Casais Improváveis escrita por Valerie Grace, Lady Salvatore, Hiccup Mason, Bess, Sherlock Hastings


Capítulo 82
Wanda e Pietro Maximoff


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, tudo beleza? Aqui quem digita é o Hiccup :)
Que sdds que eu estava dessa fanfic, vocês não tem ideia! Juro, eu sinto muitas sdds de vocês mas está difícil de postar. Eu não tenho mais notebook, uso o da minha mãe, então só posso escrever de noite e eu sou bem preguiçoso então não madrugo muito.
PORÉM VAMOS FALAR DE COISA BOA!!!!!!!!!!!!!!!
Vamos falar dessa one fresquinha que fiz, de um tema muito baum e de um shippo meio "diferente" mas amado por muitos - inclusive por mim - fãs da franquia Vingadores. Enfim, fiz Maxincest, como vocês pediram, e eu gostei muito de escrever essa one. Está bem ownt e desculpe por isso (?) mas não consigo fazer ones hots. Sei lá, não me agrada.
Enfim, boa leitura pra vocês! Bjão do Mason!
Ps: Se vocês quiserem ouvir uma música durante essa one eu indico Mac DeMarco- My Kind of Woman porque essa música é bem apaixonante e relaxante de se ouvir mas também indico vocês procurarem alguma playlist desse casal. Não sei se existe desses dois but provavelmente sim.



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Ship: Wanda e Pietro Maximoff

Tema: The Avengers

My Kind of Woman

A gritaria dos órfãos era mais alta do que os próprios imaginavam. Nos dias de semana eles poderiam ter rostos angelicais entretanto nos domingos não. Eram quase visíveis os chifres e rabos de um diabinho nos jovens.

Mas nem todos os moradores no orfanato eram assim.

Wanda Maximoff se encontrava em seu quarto, tentando dormir. Porém o barulho do dormitório ao lado estava a impedindo.

Já era de costume a gritaria dos meninos nos finais de semana. Sempre quando o dono do orfanato saia de lá com o seu carrinho prata os garotos corriam pra sua sala e pegavam o whisky mais caro que se encontrava lá e ficavam a noite inteira bebendo e falando bobagens há luz do luar. Depois, em todas as segundas, os pentelhos do orfanato levavam um peteleco e ficavam sem dormir em suas camas por algumas noites. Essa era a punição antigamente mas ficou difícil para o dono do local dar petelecos em todos os jovens que se encontravam por lá então ele deixava de lado. De vez enquanto até deixava a porta de seu escritório aberto e com uma bebida barata em cima da mesma, como uma isca, porém nunca dava certo.

A garota nunca foi de participar das bebedeiras da madrugada, achava uma ação rude da parte dos órfãos, porém seu irmão gêmeo, Pietro, é um dos “organizadores” oficiais dos roubos; uma nomeação que o deixava mais popular no recinto, e mais desejado.

– Eu só quero dormir! – dizia uma menina no canto do dormitório. Wanda não sabia o nome dela, apenas reconhecia suas reclamações notórias sobre o barulho.

– Ah, para de ser chata! – resmungou outra garota, deitada ao lado da outra. – Não podemos viver nesse inferno! Deixa eles beberem em paz!

E pronto! Logo a discussão estava solta! Ambas se levantaram de suas camas e começaram a gritar, xingando tudo e a todos. Wanda revirou os olhos para cima e se retirou ao dormitório, puta da vida.

A garota corria pelo corredor com sua camisola branca e seus cabelos castanhos escuros soltos ao vento. Sua mão estava se coçando para bater em alguém, e esse alguém certeza seria Pietro. Não havia motivo para isso mas ela gostava de socar a cara de seu gêmeo, era uma sensação boa e indolor ao garoto.

Wanda se encontrava em frente a porta do dormitório dos garotos. Uma porta preta e grande que abafava o som alto de um rock antigo que tocava lá dentro. A jovem girou a maçaneta, e nada. Estava trancada com a chave do quarto. A Maximoff então bateu na porta, três vezes seguidas. Logo um garoto baixinho, por volta de seus doze anos, abriu a porta. O próprio estava cambaleando e sorrindo, provavelmente bêbado. Mas o que o entregou foi o bafo de whisky antigo saindo de sua boca.

– Diga-me a senha e entrará no quarto. – disse o menino, aos risos. Wanda fez uma careta e olhou diretamente aos olhos do pequeno jovem. A garota não era uma diaba como o resto dos outros órfãos mas conseguia ser a mais brava de todas quando há irritavam. – Esqueça a senha e entre, Wanda.

A mesma sorriu e entrou no dormitório – que estava mais para barraco – dos garotos. Havia colchões furados, travesseiros jogados no chão, manjas de bebida aparentes no chão e alguns meninos embriagados se pegando com algumas garotas. E Pietro estava nessa pilha de meninos.

O gêmeo de Wanda estava beijando uma garota ruiva, de cabelos curtos, e de olhos verdes. Ela poderia ser considerada “bonita” mas sua pele era coberta de espinhas vívidas e os seus dentes eram amarelados. E pela boca roxa de seu irmão, não beijava muito bem.

Wanda tossiu de mentira e logo Pietro a avistou. Logo quando viu seu rosto pálido há encarando, retirou seus lábios da pequena boca da ruiva e a empurrou para outro garoto a seu lado. Sabia que sua irmã ia reclamar por ter visto essa cena.

– Precisamos conversar, Pietro Maximoff.

Pronto. Só por Wanda ter chamado ele pelo nome inteiro representa toda a raiva interna que ela vai explodir na cara de seu irmão há alguns minutos.

– Tudo bem, mas não aqui. – insistiu Pietro, dando um sorriso torto a garota. Wanda assentiu e cruzou os braços. O garoto piscou para as garotas e disse para seus amigos que já voltava a beber com eles. Logo, o mesmo pegou a mão da irmã para irem embora de lá mas a garota soltou a mão do irmão e disse que poderia andar sozinha. Pietro realmente estava encrencado com a irmã.

Ambos saíram do dormitório e ficaram no corredor, um olhando para o outro. A Maximoff já ia dar uma bronca no irmão ali mesmo mas ele a segurou. Disse que ali todos iriam ouvir a conversa deles. Pietro então guiou a sua gêmea até o alçapão, no subsolo do orfanato. Wanda não gostava da idéia de conversarem ali. Ela queria que todos ouvissem o estralo do soco que daria em seu irmão.

Porém o local que estavam era novo aos olhos da garota. Nunca havia descido até o porão do orfanato. Na verdade, nem sabia que havia algum.

Era um alçapão amplo e empoeirado, com caixas e mais caixas espalhadas no chão. Na maioria delas havia papeladas e registros dos funcionários e órfãos que pertenciam ao lugar. Portanto havia uma diferente. Cheia de brinquedos de antigas crianças e Pietro estava procurando algo dentro dela. Logo, ele sorriu e escondeu algo e colocou em seu bolso, sem Wanda ver.

– Olha... – começou Pietro, dando um sorriso frouxo a irmã. – Sei que você está brava comigo, e eu não sei o motivo, mas antes de você me bater eu quero te mostrar uma coisa.

A garota então abriu os punhos – que se encontravam fechados, preparados para socar o rosto do Maximoff - e esperou o irmão mostrar o objeto escondido em suas vestes e logo sua vontade de bater em Pietro desapareceu.

O presente que o garoto escondia era uma caixa de música. Era simples, porém bela. Por fora havia desenhos de flores pintadas pela cor dourado, que já não estava mais viva como antes. E por dentro havia uma garota, com uma roupa de bailarina, com função de ser girada pela criança e assim começar a música.

Wanda se encantou pelo objeto apenas o olhando. Porém quando girou a corda e ouviu a melodia que tocava se apaixonou por inteiro.

– Lembro-me que você tinha uma igual. – disse Pietro, olhando para o fascino que a garota ouvia a canção. – Com a mesma música, com uma bailarina parecida...Pensei que você iria gostar.

A Maximoff sorriu ao lembrar da sua antiga caixa de música e por ter ganhado uma nova. Sentia falta da melodia, de ver a bailarina girar, de se sentir especial, de ter uma casa para morar. Porém uma coisa ela não poderia reclamar: O amor de seu irmão.

Wanda repousou o objeto em uma mesa e se atirou nos braços de Pietro. O garoto a segurava e a pressionava para chegar mais perto. Tão perto que podia sentir o cheiro de seu cabelo e respirar o mesmo ar que a mesma. A Maximoff aproveitava cada segundo daquilo, com medo que aquilo acabasse, que perdesse em qualquer instante. Não havia momento melhor para aquilo do que nesse segundo.

A garota então levantou seu rosto e olhou para os profundos olhos azuis do menino que sorria para a gêmea. Ela colocou sua mão em sua nuca e deixou que seu lábios encontrassem o dele. Não esperava que o mesmo a deixasse continuar mas ele permitiu.

Ela sentiu a sensação de amar ele em apenas um ato, de mostrar tudo o que sentia ao seu gêmeo, ao amor de verdade.

Por um instante, eles se soltaram.

Wanda continuava a olhar aos olhos do menino, com o mesmo afeto do que o beijo demonstrou, e ele a olhava do mesmo jeito.

– Eu o amo, Pietro Maximoff. – sussurrou ela, com medo de que alguém ouvisse.

Ele então posicionou seus lábios aos ouvidos da garota e sussurrou de volta:

– Eu também a amo, Wanda Maximoff. Mais do que você imaginava.

Então ambos voltaram se aos seus beijos, ao seus abraços, ao seus carinhos. E aquilo não durou apenas aquela noite. Aquele lugar se tornou o lugar deles. Se tornou o local onde poderiam trocar suas carícias, suas declarações, seus sorrisos, seus afetos um pelo outro e seu amor. E pelo resto da vida de ambos, todos os lugares se tornaram o lugar deles. Trocaram o nome de “irmãos” para “amantes” e trocaram para “namorados” e trocaram para “esposos”. Portanto, no final de toda a guerra que se enfiaram, não eram mais um plural e sim um pedaço sozinho. Wanda não era mais irmã, nem namorada e nem esposa, e sim viúva. Mas cada momento com Pietro continuará a viver em sua mente, como a melodia da caixa de música que nunca irá deixar o coração da mesma. Para onde ela for, Pietro irá segui-lá.


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Notas finais do capítulo

Oi gente, o que acharam? Está bom ou ruim? O que acha que deve ser melhorado e aproveitado? Por favor, me ajudem comentando a opinião de vocês. Ajuda muito! Bjs e até mais!
— Hiccup