Shipper: Chapeleiro Maluco e Rainha Branca.

Tema: Alice no País das Maravilhas

Queen and King

Todos estavam livres da brutalidade e da fúria da Rainha Vermelha depois que Alice venceu Jaguardarte no famoso e insano " Glorian Day".

Soldados da guarda vermelha foram aprisionados e os prisioneiros da grande rainha cabeçuda foram libertos para viver calmamente no reino da Rainha Branca, uma mulher doce como um bolinho do chá da tarde e calma como o vento da manhã. A própria rainha surpresa com o números de inocentes que morariam em seu palácio decidiu fazer uma tradicional festa, pensando no futuro do " País das Maravilhas".

Dias se passaram e várias pessoas se manifestaram para ajudar na decoração e as comidas que seriam servidas durante o jantar mas a rainha gostaria que todos relaxassem e apenas trouxessem sua presença para a festa. A senhorita havia ficado horas no salão, organizando tudo, menos as comidas que serião servidas pelos gêmeos Tweedledee e Tweedledum.

A festa logo havia chegado aos portões do reino, o que animou todos os novos e antigos moradores do lugar. Ambas pessoas haviam combinado de usar vestes brancas, homenagiando a bondade e hospitalidade da nova rainha, e realmente todos estavam vestindo as mesmas roupas, permitindo que o salão tivesse a cor branca no ar.

A festa estava sendo um sucesso: Pessoas dançando ao som do violino e das palmas calorosas dos convidados, a comida estava um pouco salgada mais dava para o gasto e todos pareciam estar se divertindo com o evento histórico que no futuro se chamaria " Feriado do Reino Puro", o nome dado ao local em que as pessoas do país viviam.

Tudo estava tão branco até que os portões se abriram novamente e todos viram enormes vestes brancas, um chapéu com o formato do "Reino Puro" e cabelos desgrenhados vermelhos que chamavam a maior atenção a todos.

O Chapeleiro Maluco abaixou o seu chapéu a todos que estavam no salão mas quando encontrou a Rainha se curvou e beijou sua mão. Logo, todos fitaram aquela atitude do homem mais insano da festa.

– Festa maravilhosa, minha rainha. - disse o homem, sorrindo.

A mulher retribuiu a afeição e logo disse:

– Você sabe que pode me chamar apenas de Mirana.

O chapeleiro riu e logo fez uma cara de perdão e a rainha pareceu desculpar, achando a situação engraçada.

O homem olhou para os lados e viu todos os casais dançando no grande salão, e logo teve uma ideia. Se aproximou aos ouvidos da mulher e sussurrou em seu ouvido:

– Me consede essa dança?

Branca olhou aos olhos intensamente azuis do chapeleiro e concordou, um pouco nervosa e ressentida do que iria fazer.

O senhor maluco conduziu ela ao meio do salão, onde havia sido aberto pelos convidados. Ambos se juntaram para perto do outro e começaram a se movimentar, dançando.

– Fazia tempo que não a via dançar, Mirana. - afirmou ele, abraçando a rainha de costas, como todos estavam fazendo em suas parceiras.

– Fazia tempo que você não me convida a dançar.

Chapeleiro rodou-a e logo a pulou, sem erros no passo.

– Não sabia que sentia saudades dos velhos tempos, dos nossos planos...

A rainha tirou as mãos de seu parceiro de seu tronco e logo falou, bem baixo:

– Sempre senti falta de você, Chapeleiro.

O senhor maluco acariciou os fios brancos do cabelo da mulher e logo a puxou para perto dele.

– Deixe-me ser seu.

Mirana envolveu seus braços no pescoço do chapeleiro e estava prestes a beijá-lo até sentir seu ombro ser envolvido por uma pequeno ratinho com um terno branco e uma mini espada em seu bolso.

– Eu serei padrinho de casamento, né? - perguntou Dormindongo, curioso mas logo o Chapeleiro o tirou do ombro de sua amada e o jogou para uma mesa. Ambos riram com aquela situação e de repente se beijaram.

Ambos não sabem explicar que tipo de beijo foi aquele. Se foi de saudades ou de paixão mas só sabem que isso produziu uma nova cadeira ao lado da nobre rainha que ganhou um rei e um país mais colorido, graças a ele.