Casais Improváveis escrita por Valerie Grace, Lady Salvatore, Hiccup Mason, Bess, Sherlock Hastings


Capítulo 36
Bonnie Bennett & Damon Salvatore


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, quem fala é a Natty ~le me escondendo das pedras e paus que vão me jogar~ não, eu não morri! Porém, tive um problema de saúde que afetou diretamente a minha escrita. Bom, não vou encher as notas iniciais de tragedia, portanto se alguém quiser saber o que aconteceu me manda uma MP ou pelo review, Ok??
E pros fãs de TVD, espero que aproveitem!!



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Tema: The Vampire Diaries

Shipper: Bonnie Bennett & Damon Salvatore

O ódio caminha ao lado do amor

Eu acredito em amor e ódio á primeira vista. Nunca tive a sorte de ter um ter um amor, mas, infelizmente não posso falar o mesmo do outro sentimento. Desde o primeiro momento que o vi, senti ódio. Ele era completamente diferente do irmão, Stefan era doce, calmo, escutava as pessoas e nem um pouco arrogante, agora ele com seus cabelos negros bagunçados, seus olhos azuis e seu ar arrogante e prepotente, se achava no direito de mandar em tudo e em todos, inclusive em mim, o que me deixava mais irritada ainda. Eu definitivamente odiava Damon Salvatore.

Eu admito, sempre invejei a relação de Elena com Stefan, eles eram perfeitos juntos. Mas, claro, que o Damon não podia se contentar com qualquer outra garota da cidade, ele precisava se apaixonar por Elena. Ele tinha uma felicidade em destruir a vida do caçula, de roubar tudo que ele tinha isso me deixou mais irada.

Porém, como diz minha avó “tudo pode evoluir”, foi isso que aconteceu comigo. Eu comecei a entender melhor Damon, comecei á prestar mais atenção em seus olhos, no jeito que ele se preocupava com o irmão, eu me apaixonei por ele. Mas, eu sabia que ele só tinha olhos pra a Elena, ele nunca olharia pra mim como algo mais do que um objeto para satisfazer seus desejos de magia. E ele não fazia a menor força pra esconder o fato de não ligar a mínima pra mim e estar sempre preparado para fazer o que fosse que Elena quisesse. Aquilo me magoava e ia me corroendo dia após dias. Ai, como amar doí...

–Hey Bonnie! - Caroline estalou os dedos na minha frente.

–Oi? Que foi? - Eu perguntei atrapalhada.

–Você me ouviu ou ficou passeando pelas nuvens? - Ela perguntou desconfiada

Claro, que eu não tinha contado á ninguém sobre essa minha paixonite, pois ia acabar chegando ao ouvido de Damon e isso era a última coisa que eu gostaria, no momento. Mas, antes que eu pudesse responder, Elena e Stefan se juntaram á nós.

–Oi. - Cumprimentou Elena e se sentou ao meu lado. Stefan se sentou ao lado de Caroline, na frente de Elena.

–E aí, meninas?

Nós ficamos conversando um bom tempo, mas eu não deixei de perceber o semblante preocupado de Stefan e a falta de Damon.

–Mas... Seu irmão se encontra aonde? - Caroline perguntou á Stefan, verbalizando meus pensamentos.

–Boa pergunta! Aliás, ótima pergunta, porque eu não sei. Nós brigamos ontem á noite, ele saiu e não voltou ainda. - Ele respondeu

Eu olhei de relance para o relógio, já eram duas e meia da tarde! Onde é que ele tinha se metido Meu Deus do Céu? Os três voltaram á conversar, mas minha atenção estava voltada para o moreno dono de um par de olhos azuis perfeitos, desaparecido. Já eram três e meia e nada dele. Quando, de repente, meu celular tocou, indicando “Damon” no bino.

–Hum, é o meu pai, eu tenho que atender. - Eu menti e me levantei

Eu praticamente corri até o banheiro feminino e me tranquei no box para ter mais privacidade.

–Onde é que você está? - Eu perguntei assim que atendi o telefone

–Bonnie? Eu preciso de você! Eu estou perdido, não me resta mais ninguém, só você. - Ele choramingou e eu pude perceber que ele estava bêbado pela sua fala enrolada.

–Damon, onde você está? - Eu perguntei de novo

–Hã… Hum… Eu não sei. – Ele respondeu por fim

–Ok. – Eu bufei. – Não saia daí, que eu to chegando. - Eu ordenei e desliguei o telefone

Ativei o GPS do meu celular e rastreei o de Damon, e o encontrei em beco afastado do centro de Mystic Falls. Dei uma desculpa qualquer á Caroline e Elena e dirigi rapidamente até onde Damon se encontrava. Assim que cheguei lá, o avistei sentado no meio da rua, abraçado á uma garrafa de uísque vagabundo, cantando uma música dos anos 70. Eu me aproximei cautelosamente e assim que ele me viu, tentou se levantar, porém a bebida havia prejudicado seu equilíbrio, portanto ele caiu. Eu o ajudei á levantar, passando um de seus braços pelos meus ombros e o levando até o carro, o sentei e quando me debrucei por cima dele para colocar o cinto, ele deu um tapa na minha bunda.

–Damon! - Eu o repreendi brava

– O que? Vai me dizer que você não gostaria de ter uma noite inteirinha comigo, baby? - Ele pergunta.

–Não! - Eu respondi irritada, mesmo que a minha mente falasse “sim”.

Eu dirigi aceleradamente até a pensão com Damon cantando músicas velhas. Assim que chegamos, eu o ajudei a subir as escadas e, definitivamente, ele precisava de um banho. O problema era que ele não tinha condição nem de falar, imagina de se sustentar em um piso de azulejos molhados. Eu não vi outra escolha, senão eu lhe dar um banho; peguei uma toalha e separei roupas para ele.

–É o seguinte: você necessita de um banho, mas, como você não vai conseguir, eu vou te dar banho. – Eu disse assim que entrei no quarto dele.

–Tudo bem. Agora você vai ver o que é um homem de verdade. – Ele deu de ombros e eu revirei os olhos, irritada.

Com a minha ajuda, ele foi até o banheiro e chegando, eu liguei o chuveiro bem frio e retirei toda a sua roupa, o deixando apenas de cueca boxer. Assim que a água entrou em contato com o seu corpo, ele deu um berro.

–BONNIE! Essa água está MUITO gelada!

–Água fria serve pra curar porre. – Eu respondi, sem dar importância.

Confesso que ver a água escorrendo pelo peitoral definido, me fez morder meu lábio inferior várias vezes, me deixando com mais vontade de tê-lo. Ele ficou quinze minutos debaixo da água e quando julguei que estava melhor, desliguei o chuveiro e o levei para seu quarto, onde esperei do lado de fora ele se trocar. Quando eu entrei, Damon estava sentado na cama, sem camisa e fitando seus pés.

–Tudo bem? – Eu perguntei, me sentando ao seu lado.

Ele respirou fundo três vezes antes de me lançar um olhar pelo canto do olho.

–Me desculpe. – Ele sussurrou.

–Exatamente pelo quê? – Eu perguntei.

–Por ser um babaca com você e quando eu preciso de alguém pra me ajudar é você que está do meu lado. Eu te trato como um objeto e você nunca falta do meu lado. Isso me faz ficar envergonhado, me sentir um lixo. – Ele respondeu

Eu afaguei seus cabelos úmidos e me aproximei ainda mais. Ele me lançou um olhar confuso e eu ri.

–Eu nunca conseguiria deixar de ter ajudar. – Eu disse lhe dirigindo um sorriso

–E é exatamente por isso que eu vou te pedir para não se afastar agora. – Ele aproximou seu rosto ainda mais e eu pude sentir sua respiração batendo em meu rosto.

Ele colou seus lábios nos meus e eu abracei seu pescoço. Sua língua pediu brecha e eu cedi, então começando uma lenta e harmoniosa dança com a minha, nossas línguas se tocavam e brincavam uma com a outra. Era uma experiência única, ter pelo menos uma vez o carinho e a atenção do meu moreno. Ele se afastou ligeiramente de mim e colou nossas testas, um sorriso se desenhou em meus lábios.

–Você não imagina como eu esperei esse dia. – Eu falei.

–Imagino, tanto imagino que decidi por um fim no seu sofrimento. – Ele respondeu e eu ri.

Aquela noite se resumiu em nós dois juntos, sussurros e juras de amor proferidas por nós dois. Na manhã seguinte, ele fez um café da manhã na cama pra mim. Como em todo relacionamento, tivemos que fazer certos sacrifícios. Eu abandonei minha natureza bruxa e me tornei uma vampira para ficar com Damon. Ele abriu mão de toda sua vida devassa e de ficar perto de Elena. Até que a morte nos separe.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Próxima vai ser Draco & Gina.
Beijinhos e prometo não sumir de novo :)



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