Tema: Harry Potter

Shipper: Rose Weasley e James Sirius Potter

Opostos

O natal na Toca era perfeito.

A Sra. Weasley fazia docinhos, Gina e Hermione enfeitaram a árvore de natal, Harry, Rony, James, George, Albus e Hugo jogaram Quadribol no quintal. Rose e Lilly conversavam entre si e riam perto da lareira.

Era a melhor noite para a família. Todos recebiam presentes e se animavam.

Depois de toda diversão, todos da família desmaiam em suas camas e dormem em um sono profundo.

Somente Rose Weasley continuou lendo seu livro de romance entre uma princesa que se tornaria rainha futuramente e que estava apaixonada por um simples plebeu.

A garota dês de pequena sempre gostou de romances trouxas, ela sempre alegou que os bruxos não eram românticos como os que não haviam sangue mágico . Ela queria ser um aborto, assim poderia estudar em uma escola trouxa comum e poderia viver um romance como de Romeu e Julieta mas como seu pai sempre dizia “ Nem todos os sonhos se realizam”.

A ruiva lia atentamente cada letra da escrita, que era caprichada. A cada página, ela ficava mais encantada.

Rose já havia 15 anos mas mesmo assim havia um espírito de criança em si.

A garota iria virar a página para saber se Julieta e Romeu haviam fugido mas foi interrompida por um barulho de porta rangendo.

Rose apanhou sua varinha e se levantou, assustada com o barulho.

A garota analisava atrás do armário, ela jurava ter visto uma sombra.

Ela pensou em chamar por seu pai que era auror no ministério mas logo o pequeno Henry, o gato gorducho de Rose apareceu miando.

Rose se aliviou e se sentou novamente mas ouviu outro barulho, mas agora parecia que haviam fechado a porta do quarto de vassouras.

Agora a garota segurava sua varinha com força.

– Lumus Máxima. – Pronunciou a garota.

Mesmo conseguindo ver a sala, não achou ninguém até colocarem a mão em sua boca e ela começar a gritar, mas a mão tampava o barulho.

Rose se esperneou e conseguiu chutar a pessoa, ela se virou assustada e colocou a varinha bem perto dos olhos da pessoa que a sufocara.

– Da pra tirar essa droga de varinha do meu olho? – Pronunciou uma voz masculina, que estava irritada. – Sério, você me deixara cego assim.

James esfregava seus olhos, irritado com a luz da varinha.

Rose estava vermelha da cor de seus cabelos, não estava envergonhada como sempre ficava de costume e sim com raiva.

Sempre odiará as brincadeiras de mau gosto que James fazia com ela.

– Você é idiota? – Pergunta a ruiva com raiva.

– Eu que deveria fazer essa pergunta para você. – Diz ele com o mesmo tom de voz enquanto se apoiava na antiga Shooting Star do Tio George.

James poderia ser mais velho do que Rose, só que a ruiva era bem mais madura do que ele. Todos podiam perceber, James até repetiu de ano e Rose sempre teve as melhoras notas da Grifinória.

Ambos nunca se gostaram e sempre que se viam nos corredores da escola, davam um jeito para não se falarem.

– Porque me deu um susto? – Perguntou Rose ainda com raiva.

James bufou e começou a falar.

– Eu não queria te assustar, eu ia sair para voar um pouco mas você estava acordada e acabou ouvindo o barulho da porta. – Sua voz estava com um tom teimoso, como se uma criança não havia recebido o que queria.

Como esperado, Rose começou a falar sua opinião, sem mesmo alguém ter pedido.

– Você está louco? – Diz ela gritando o que provocou que Henry pulasse, assustado. – É perigoso sair a madrugada, e ainda perto das montanhas. Você sabe que há criaturas estranhas...

James encara os olhos de Rose e percebe que eles são verdes claros, como uma perola . São olhos lindos.

– James, você me ouviu? – Perguntou a ruiva.

O garoto esfregou as mãos nos olhos, como se estivesse com sono mas na verdade estava assustado com seu pensamento.

– Sua voz é tão irritante que meu ouvido está doendo, por isso não consegui ouvir suas últimas palavras. – Respondeu James irritado.

Rose bufou e se sentou no sofá novamente, pegando seu livro e fingiu ignorar James que tagarelava e resmungava da ruiva.

– Quer voar comigo?

A garota arregalou os olhos mas fingiu que não ficou interessada.

Rose nunca apanhará uma vassoura, até mesmo na aula de voo no primeiro ano, quando a professora parou de olhar ela somente puxou a vassoura para cima e fingiu que havia conseguido levantar o objeto somente com uma palavra.

– Sim ou não? – Pergunta James que se sentara perto da ruiva.

Rose virou seu rosto para não olhar nos olhos do garoto. Ela sempre contava a verdade quando olhava para eles, o que sempre fazia James o vencedor em tudo.

– Eu vou ter que insistir? – Perguntou ele maroto com pensamentos nada agradáveis a relação a garota.

Rose se espantou com o tom de voz de James e se entregou.

– Eu não sei voar, okay? – Diz ela revoltada pois ela até que havia ficado com vontade de voar com James.

O grifinório arregalou os olhos e começou a rir tão alto que Albus acordou alguns minutos mas logo depois voltou a dormir.

Rose estendeu sua mão e bateu na cabeça de James que deu um gritinho de menina o que também produziu um riso na ruiva.

O garoto tampou a boca da garota e os dois ficaram se encarando, quietos e com pensamentos maliciosos em suas cabeças.

James tirou sua mão da boca de sua prima e os dois ficaram se encarando, sem dizer nada.

– Bom...que tal eu controlar a vassoura e você só ficar como passageira? – James indaga, um pouco vermelho.

Rose acenou com a cabeça em concordância.

Ambos estavam envergonhados pois afinal eles são primos, parentes.

James pode ser um dos maiores galanteadores de Hogwarts mas ficar pelo menos uma noite com a sua prima é estranho e para Rose é esquisito pois ela ainda não havia esquecido Scorpius que a traiu com uma garota da lufa-lufa.

Ambos saíram da Toca e foram para os fundos para ninguém ouvir o barulho da vassoura partindo com dois primos que quase acabaram de se beijar ou pelo menos chegar quase a esse ato.

Os garotos já estavam perto da garagem do senhor Weasley que aparentemente estava vazia, só havia as bugigangas que ele gostava de guardar.

James pegou a vassoura e ela ficou parada, no ar.

O garoto se sentou e segurou suas mãos na vassoura, mostrando a ruiva que havia controle.

Rose se sentou atrás de James e percebeu que estava bem desconfortável com aquela cena.

– Sabe Rose... – Começou James. – Eu sei que você quer colocar suas mãos em minhas cinturas.

– Eu não quero colocar minhas mãos em sua cintura.

James vira seu rosto e olha para Rose que está vermelha.

– Eu sei que quer.

Rose iria xingar o garoto mas a vassoura começou a subir rapidamente e voar com força.

A garota ficou assustada e estava fechando os olhos. Já James sorria como uma criança.

A vista que estavam era incrível.

Eles passavam por montanhas antigas, lagos enormes e sentiram o aroma da floresta que estava cheia de animais.

Rose suspirava ao ver aquela cena, simplesmente parecia que estava em um dos seus livros e ela era a princesa destinada há olhar para o horizonte e perceber que todo aquele reino era seu e nada poderia mudar seu destino.

James sempre fora o garoto corajoso que sempre enfrentava todos os desafios que os jovens de Hogwarts faziam a ele. Sempre foi o garoto rebelde que a cada dia, estava beijando uma loira, uma ruiva, uma morena e até uma asiática. Sempre foi assim mas quando voava esquecia tudo e se sentia um garoto normal, sem pressão e sem desafios.

James estava se sentindo seguro e tranquilo até Rose colocar suas mãos na cintura do garoto e encostar a cabeça em suas costas.

Ele parou o movimento da vassoura e ela começou a despencar por alguns segundos mas logo depois James controlou-se e disse “ Está tudo bem”.

O garoto pousou a vassoura perto de uma macieira que ficava perto da Toca.

Rose saiu suspirando e James saiu olhando para a garota.

“Como ela pode ser tão bonita?” – Pensou o garoto.

James estava cansado de olhar para os cabelos da garota e não poder toca-lós, ele não aguentava mais olhar para seus lábios e não poder beijar.

Rose parou o passo e percebeu que James estava a fitando dês de que saíram da vassoura. Ela também andará pensando nele durante o voo.

– James, o que houve?

O garoto não ouviu as perguntas da prima e ficou apenas olhando-a, sem dizer nada.

– Por algum acaso isso seria uma brincadeira? – Perguntou ela curiosa e espantada ao mesmo tempo.

James não respondeu apenas acelerou o passo e empurrou o corpo da menina contra uma árvore.

A garota estava com uma respiração ofegante e James também, aliás ambos são primos mas pareciam que eles se esqueciam a cada minuto.

Rose poderia ser sábia demais para saber que isso era errado mas ela não ligava. Realmente estava se sentindo em um livro de romance trouxa.

James poderia ser rebelde mas no fundo de seu peito sentia que aquilo era verdadeiro e que nunca teria uma chance como aquela.

Rose estava feliz mas confusa. Ela queria beijar o seu primo mesmo se fosse errado mas Scorpius sempre fora o amor de sua vida mas jurou nunca mais perdoar o Malfoy dês da traição por uma loira da casa da lufa-lufa.

Ambos estavam colados. Estavam tão próximos que suas respirações estavam no mesmo ritmo, como se fossem uma só.

James colocara suas mãos do cabelo da ruiva que era macio e tinha um aroma agradável.

Sem saber o que fazer, Rose colocou suas mãos no ombro de James.

O garoto sentia que precisava falar alguma coisa mas não queria estragar tudo.

A ruiva não aguentava mais, agarrou o garoto e o beijou.

James arregalou os olhos, ninguém nunca o beijou assim.

Os dois estavam assustados no começo, o beijo estava estranho para eles mas ainda não sabiam porque. Mas a resposta era clara: o amor.

Eles nunca amaram alguém como agora.

Rose somente gostou de Scorpius, nunca o amou de verdade.

James nunca amara alguém, somente ficava com as garotas em uma noite.

Mas nesse momento ambos se entregaram de verdade, sabendo que aquilo nunca iria acabar.

Ambos se separam, sorrindo feito bobos.

– Temos que voltar para A Toca. – Disse Rose.

– Agora?

– James eles vão desconfiar.

O garoto riu e beijou ela, um beijo doce que após o termino fez Rose suspirar.

– Só um pouquinho.

(...)

Rose e James namoraram escondidos por dois anos. Após se formarem juntos pois o garoto acabou reprovando, a família se reuniu e o casal se revelou. No começo foi um grande choque, inclusive para os pais que ficaram bem assustados, mas acabaram aceitando o amor de ambos.