Tema: The Mortal Instruments

Shipper: Izzy e Alec

Angelic Love

Nova York estava um caos, carros tentando andar e pessoas correndo apressadamente. Aquilo tudo era normal para mim, aquele podia ser uma noite normal mas Izzy não parada de falar “ O que foi que eu fiz?” falando de Simon, o amigo da mundana que havia se transformado em rato. Estávamos chegando ao Instituto e quando abrirmos a porta da Igreja, Isabelle começou a chorar.

– Porque sempre sou eu que faço as coisas erradas? Sempre eu nesse inferno de lugar! – Disse Izzy chorando deitada no chão.

Coloquei meus braços em volta de seu corpo e a levantei diretamente perto de mim.

Podia enxergar seus olhos claros perto de mim, sua respiração estava ofegante e conseguia sentir seu hálito perto de mim, ela tinha gosto de pasta de hortelã que ela usava todas as manhãs.

Não sabia o que estava acontecendo comigo, estava atraído pela beleza de minha irmã. Nunca me senti assim com alguma garota.

Ela estava me fitando curiosa com meus pensamentos mais insanos mas pelo seu rosto angelical eu podia perceber que os pensamentos dela também não eram de irmão para irmão.

Nossos narizes se encostaram e meus pelos se arrepiaram com nossos lábios em conexão. Era uma sensação boa e única, passava minhas mãos em seu liso cabelo preto como a noite enquanto ela passava suas mãos em minhas costas.

Nossos beijos foram interrompidos pelos passos de Hodge que cambaleava com seu pássaro em seus ombros.

Nos separamos rapidamente e ficamos nos olhando em quando esperávamos Hodge aparecer.

– Oh garotos. Como foi a festa? Descobriram alguma coisa?- Perguntava ele olhando atentamente a mim e a Izzy.

Isabelle sem pensar no que falar saiu da sala e foi para seu quarto. Hodge entreolhou para mim e perguntou:

– O que deu nela?

– E eu vou saber? – Respondi fazendo outra pergunta, uma das minhas principais habilidades. – Vou descansar, essa festa me deixou realmente cansado.

Saí rapidamente do lugar e me dirigi a meu quarto que ficava ao lado do de minha irmã, abri a porta de meu canto e a fechei.

Olhava ao redor do lugar em que passava todas as minhas noites, olhando para as fotos da família. Minha foto preferida era eu e Izzy sorrindo um para o outro. Ficava olhando aquela foto por horas como se aquilo fosse a melhor lembranças de todas.

Nunca pensaria que beijaria minha irmã, minha irmã. Aquela palavra doía em minha cabeça, porque não poderíamos ser pessoas de outras famílias e nos apaixonar como qualquer caçadores das sombras. Nephilim nunca aprovaria nossa relação. Decidi dormir até a chegada de Jace e dos mundanos idiotas, com certeza Izzy irá pular em cima daquele nerd.

Já estava caindo no sono quando ouvi a batida na porta de meu quarto. Deveria ser importante pois as batidas eram fortes, deveria ser Jace e a ruiva magrela que haviam chegado mas na verdade me surpreendi, não era nenhum dos dois e sim Izzy.

Ela estava com suas vestes pretas sem expressão.

– Olha Izzy, o que aconteceu hoje foi..... – Comecei a me desculpar com minha irmã, como odiava aquela palavra.

Izzy não pareceu ter me ouvido pois ela começara a me beijar, sues lábios eram doces e ainda tinha gosto de hortelã.

Nosso beijo era suave e demorado, como se não quiséssemos que aquilo terminasse mas de algum jeito eu não queria.

– Desculpar pelo o que mesmo? – Disse ela me fitando.

Não respondi a pergunta de Isabelle pois estava ocupado demais tirando suas vestes, seu corpo só havia a parte de baixo. Ela era realmente bonita, dos cabelos aos pés, seu corpo era cheio de runas até em partes intímas...

– Não devemos fazer isso, é errado! – Disse quase gritando.

Izzy chegou perto de mim e começou a beijar minhas orelhas me deixando louco.

– É errado demonstrar amor pela pessoa amada? – Sussurrou ela com sua grande sensualidade.

– Não consigo mais evitar olhar para você e não deseja- ló. – Sussurrou novamente.

Me virei e fiquei fitando seus olhos claros como um mar cristalino sem fim.

– Eu também não consigo evitar – Respondi. – Eu te amo.

Izzy acabou não me respondendo pois estava muito ocupada tirando minhas roupas. Estávamos completamente sem roupa e cheio de runas por todo corpo.

Não poderia negar que estava corado pois estava envergonhado e não conseguia começar mas Izzy fez o trabalho inteiro por mim.

Aquela noite foram baseadas em sussuros, nossos corpos colados e nosso começo. Não poderia negar que aquilo fora a melhor noite de minha vida com minha amada mas não era só isso que era importante naquele momento. Aquela também foi a noite que fugimos do Instituto para ficarmos juntos.

Tiramos nossas runas e vivemos como mundanos normais. Nunca mais procuramos o mundo sobrenatural novamente e nem eles nos procuraram.

Meu passado, meu presente e especialmente meu futuro não foram os mais normais de um Nephilim mas aquilo não demonstrava que minha vida não era ao menos feliz.