My Daddy Is Zeus escrita por Rookie


Capítulo 6
VI – Uma múmia fala comigo


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna! Estou chegando com mais um capitulo novinho em folha!! Amei os comentários *-* Vou responder a todos. Sem querer ser mendiga, mas estou merecendo recomendações??? ein ein ein? *-* brincadeira gente.

Boa leitura :3



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– Capítulo Seis 

Uma múmia fala comigo.

Sonhei que estava em um galpão cheio de máquinas de lavar roupa. Tudo estava escuro, exceto pelo letreiro do lado de fora que piscava verde e amarelo de modo que as letras refletiam no chão de cabeça para baixo. Lia-se: Lavagem Fatal! Apesar de o letreiro estar ligado, o lugar parecia inativo há anos. As máquinas de lavar enfileiradas em longas linhas retas estavam tão cheias de pó que alguém com alto índice de alergia poderiam morrer.

No fundo, uma forma grande se mexeu vindo na direção dos portões as minhas costas, eu tentei me esconder em um canto qualquer, mas os portões atrás de mim se abriram em um baque, e um homem gigante, grande, gordo e feio surgiu segurando um saco de batatas na mão. Ele parou em cima do letreiro pisca-pisca e a luz clareou suas feições. Um grande olho amarelo no centro, um nariz que poderia ser uma das batatas dentro do saco e uma boca tão grande e cheia de dentes que fiquei com pena da escova de dente dele. Tinha um sorriso exuberante no rosto, mas isso só o deixava mais feio.

Ele passou no meu lado, parando um pouco mais a frente do balcão que antes deveria ter sido a recepção. O grandão não podia me ver, era como se eu estivesse invisível. Foi aí que a coisa veio. A forma que tinha visto antes apareceu na luz. Era três vezes maior do que o outro e conseqüentemente bem mais feia. Tinha cabelos laranja que caiam em uma franja rala em frente ao seu único olhos amarelado. Na boca, tinha dentes tão afiados que me perguntei se ele não os afiava no ferro. Entre uma gengiva e outra era possível ver pedaços de carne em decomposição, e aquilo embrulhou meu estômago.

Os dois eram gêmeos. Ciclopes gêmeos de tamanhos desproporcionais e não-idênticos.

– Castor, trouxe a encomenda? – A voz soou alta e grave, e ecoou pelo galpão.

– Sim. Ta aqui dentro. – Disse o menor, apontando para o saco de batatas. – A mamãe ia ficar tão orgulhosa da gente!

– Não se esqueça de quem fez aquilo com ela. – Relembrou o maior.

– Sim, Pólux. Não esquecer. Anotei! – Castor gritou animado. – Hã... Onde guardaremos essa coisa?

– No ninho, lá atrás. – Pólux apontou para a escuridão. – Eles vão adorar nossa surpresinha...

– Mas o mestre falou...

Castor começou, mas foi brutalmente interrompido com um urro altíssimo.

– Ele não é nosso mestre, seu estúpido! Ande logo com isso antes que te mate.

Então o sonho mudou. Uma linda mulher de longos cabelos loiros cacheados de maquiagem exagerada e roupas brancas e volumosas estava sentada em uma mesinha dessas de cafés da cidade, como a Starbucks, por exemplo. Ela bebericava um chá e acenava para os homens que passava a cumprimentando. Tão delicada como uma boneca de porcelana.

Ela chamou-me com o dedo indicador e percebi que desta vez eu estava visível. Meu corpo se materializou ao lado da mulher sem eu ter feito nenhum tipo de movimento. A princípio assustou-me, mas ela deu um sorriso tão bonito que acabei por me perder nos dentes brancos dela.

– Ah minha querida, você está tão acabada. – Ela olhava para mim como se fosse um inseto pegajoso. Então, ela estalou os dedos e minhas roupas transformaram-se em túnicas gregas. – Assim está melhor. Podemos agora ter uma conversa agradável.

– Quem é você? – Perguntei.

–Sou Afrodite, mas isso não importa agora. – Sorriu. – Vim lhe dar um pequeno aviso. Logo você irá acordar, e achei que poderia acabar aquele pesadelo com ciclopes do Brooklyn com uma bela noticia.

– Que bela noticia? – Perguntei novamente.

– Você irá se apaixonar, e será um amor proibido e cheio de mistérios... Excepcional! Adorável! – Disse animada. – Eu, é claro, movimentei as estrelas para que isso fosse possível.

– Está me dizendo que manipulou minha vida amorosa?

– Não, não não! Eu só manipulei o tempo para que este por si próprio manipulasse sua vida. Entenda, se você fosse proclamada aos trezes, provavelmente Sasuke ainda estaria na fase rebelde dele e nem daria bola pra você, alem do mais Naruto ainda seria só o filho sem um pai e não o capitão gato do time perdedor. – Ela deu de ombros. – Só atrasei sua chegada ao acampamento.

– Não acredito... Você... Você... – Eu tentei dizer, mas as palavras não saiam.

Afrodite olhou para seu relógio de pulso gracioso e esboçou um sorriso tão bonito que tive vontade de dar um soco divino dela. Então se voltou para mim.

– Nosso tempo terminou. Foi ótimo conversar com você, Sakura.

A imagem da deusa aos poucos começou a perder o foco. O café onde estava sentada transformou-se em um borrão preto junto com os homens que passavam acenando descontrolados para ela. Tudo se fechou em um branco glacial, e então a voz dela soou límpida e melodiosa: Você é o espírito de Helena... Honre-a.

Um TOC-TOC-TOC persistente me arrancou do sonho. Meus olhos se abriram de súbito. Meu maxilar estava trancado de raiva, e nada melhorou ao notar que a estátua de Zeus olhava para mim com seus olhos de pedra. Não quis dormir no beliche, mas a noite, depois que a comemoração havia encerrado, Naruto tinha me obrigado a dormir ali alegando que se eu ficasse do lado de fora as Harpias de Limpeza me comeriam viva.

Levantei relutante cambaleando sonolenta até a porta. Meu rosto deveria estar todo vermelho e amassado, porque quando abri a porta, Suigetsu fez uma careta de reprovação. Ele carregava uma sacola branca de alguma loja de roupas, na cintura, sua espada estava na bainha. Parecia ter muito bem o controle de suas ações, e isso me intrigou afinal ele era uma bússola descontrolada como Naruto dizia.

– Trouxe isso pra você. – Ele estendeu a sacola para mim. Peguei. – São roupas do dia a dia. Eu vi as que você jogou no lixo, então tentei comprar algo a seu gosto.

– Sério? Nossa Suigetsu, muito obrigada! – Sorri verificando dentro das bolsas. Calça skinning. Blusas de bandas de rock. Jaquetas de couro e... Uau... Maquiagem! – Onde conseguiu isso tudo?

– Tem uma loja a uns quilômetros daqui. Eu sou o cara que contrabandeia coisas aqui dentro. – Sussurrou

– Você quis dizer que roubar, não é? Não comprou nada disso. – Falei.

– Filhos de Hermes... Acostume-se!

– Seu senso de direção parece bem. – Comentei. Ele sorriu e andou de um lado para o outro se exibindo.

– Parece que aquele velhote se cansou da brincadeira. – Riu. – Agora voltei a ser o poderoso Suigetsu, o incontrolável e bonitão.

– Muito bem senhor incontrolável e bonitão, acho que vou me arrumar. – Disse dando risadas abafadas.

Suigetsu fez uma reverencia respeitosa para mim dizendo que precisava ser muito cordial com as damas de primeira classe gregas, pois não queria ser incinerado por Zeus. Ele virou-se e saiu marchando em sentindo da praia, fiquei rindo no batente da porta até ele sumir de vista. Após isso tomei um banho quente relaxante no pequeno banheiro do chalé. Para minha sorte tinha toalhas, shampoo e condicionar a vontade em um pequeno estoque no canto. Usei uma tolha para enrolar os cabelos e outra para me enrolar.

Corri para o lado de fora para buscar a sacola com minhas roupas, e rapidamente recrescei para dentro do banheiro. Não iria me trocar de frente para uma estatua gigante do meu pai. Aquilo soava então estranho quanto a possibilidade. Descobri que a sacola era mágica e que Suigetsu era o melhor ladrão do mundo. Ali dentro deveria ter mais de cinqüenta peças de roupa, sem contar em pequenos acessórios como mochilas, canivete, chicletes, barra de cereais e até um UNO. Meu rosto corou violentamente quando notei cinco parecer de roupas intima. Ele tinha mesmo pensado em tudo!

Peguei uma blusa preta com o smiley do Nivana na versão rosa, uma calça skinning preta e uma bota de couro também preta. Não estava frio, mas era de lei que eu usasse aquelas roupas independente da estação do ano. Puxei o pequeno estojo de maquiagem pegando o lápis de olho preto e delineando todo o contorno dos meus olhos. Eu me sentia rebelde. E eu adorava me sentir assim. Penteei meus cabelos e os prendi em um rabo de cavalo alto com um elástico que tinha achado no canto da pia. Escovei meus dentes e passei um batom bege para abafar a cor.

Do lado de fora, os campistas se movimentavam em direção ao refeitório. Eram nove horas da manha, mas pela intensidade do sol – que dava para fritar a sua cabeça – pareciam ser quase duas horas da tarde. Espreitei a janela do chalé do Naruto, mas estava vazio, ele já deveria estava no refeitório. Coloquei as mãos dentro do bolso da calça e caminhei pouco apressada até o refeitório. Eu não estava esperando por uma recepção calorosa, mas com certeza também não pelo silencio mortal. Tentei parecer o mais confiante possível, imaginando que todos eram ex-psicólogos que tentavam a todo custo me fazer falar alguma coisa, dei um sorrisinho de canto meio sínico e me dirigi até a minha mesa. Sasuke e Naruto estavam sentados em suas respectivas mesas. Sasuke com a testa colada na madeira da mesa e Naruto comendo tudo que lhe era servido. Levantei o copo que logo se encheu com coca cola, joguei um pedaço de panquecas com mel no resto de fogueira e comi o que sobrou. Depois que escutei todo o discurso de Quiron sobre uma excursão que nós faríamos no Olimpo no solstício de inferno, decidi que era hora de me juntar ao loiro hiperativo antes que eu cometesse outra invocação de raio em cima de alguém.

Naruto não estava com um humor muito bom aquela manhã. Notei isso quando ele começou a rir de piadas totalmente sem graças que saiam da boca de Suigetsu. Eu não conhecia Naruto nem há uma semana, mas conseguia muito bem verificar que ele tinha uma variação de humor incrível. Ele piscava constantemente se estava nervoso, tossia se estava com vergonha e soltava risos desenfreados quando estava de mau humor só para disfarçar. Ele afirmou que estava ótimo, muito bem com a vida, que só tinha tido uma péssima noite de sono – o que eu entendi muito bem. Depois que Suigetsu se distraiu com uma das filhas de Apolo que tocava uma lira, Naruto me contou que estava em uma pequena missão fazia alguns segundos. Quiron pediu para que ele fosse até o senhor D. e pedisse que este comparecesse a enfermaria para poder dar uma olhada em Karin. Franzi meu nariz com esse nome, e ele sorriu de canto contando que Karin aparentemente tinha surtado depois que acordou incapaz de acreditar que tinha perdido e alegando veemente que o raio tinha afetado todo seu sistema imunológico a fazendoela ter visões alucinantes. Senti culpa de principio, mas Naruto me assegurou que era só frescura aguda que Karin sofria. Ele também me contou que não tinha uma boa relação com o diretor do acampamento e que esse era um dos motivos do seu péssimo estado.

Resolvi o acompanhar até a Casa Grande prometendo que faria o possível para que ele ficasse sã enquanto pedia o favor ao senhor D. A casa tinha dois andares. Coberto por madeira, a casa parecia àquelas construções de campo. Parecia com a casa de avós dos filmes da Disney. Na varanda que dava para um pequeno lago, um homem gorducho jogava xadrez com um sátiro. Chegamos perto, e eu o cutuquei com o dedo.

– O que é? Estou ocupado! - Gritou Dionisio bebendo sua coca, e fazendo um xeque-mate no tabuleiro, enquanto o sátiro ao seu lado revirava os olhos. - Xeque-mate, Poluver!

– Oh não! Isso é tão horrível senhor D. - Fingiu temor. - Acho que vou chorar!

– Deveria mesmo. - Ele virou-se para nós. - Então?

– Temos um problema. - Eu disse antes de Naruto.

– Foi mal garota, não atendo a problemas. Esse trabalho é de Quiron. Só atendo a festas.

– Você é bom com distúrbios. - Lembrou Naruto. - Karin ficou louca depois que Sakura derrotou ela!

– Quem diabos é Saluca? - Dioniso perguntou confuso.

– Sakura. - Corrigi. - E sou eu!

– Naturo Mark, sua namorada é bem esquisita. Não podia arrumar alguem... normal? Sabe, aquela Renata é bem bonitinha.

– Meu nome é Naruto Uzumaki e é Hinata, não Renata. - Suspirou parecendo não ligar por o senhor D. ter dito que eu era namorada dele. - Pelos Deuses, por quanto tempo vai trocar os nomes?

– Você não negou... Então ela é mesmo sua namorada! - Dionisio coçou a barba, e logo apos caiu na gargalhada. - Tenho pena de você garota. Esse Maruto é um idiota!

– Naruto! - Gritou.

– Que seja!

– Na verdade, nós não viemos aqui pedir um favor seu. - Começei e ele pareceu se interessar. - Em parte sim, pois sabemos da sua incrível habilidade com loucos. No entanto, sou novata aqui e insisti que Naruto me trouxesse pra conhecer o diretor desse incrível Acampamento!

– Você é muito boa com as palavras Satura Hakuno. Só que odeio ser o diretor dessa espelunca. 50 anos condenado a viver com semideuses idiotas sem meu precioso vinho! - Ele sorriu desdenhoso. - Filha de Afrodite?

– Filha de Zeus. - Sorri da mesma forma.

Ele inclinou-se sobre a cadeira de balanço rindo, deixando a amostra sua barriga flácida. Ele olhava para o céu, provavelmente caçoando de Zeus por ter tido uma aberração cor de rosa como eu. Ele esperava que fosse uma brincadeira, pois olhou para nós como se quisesse um motivo de nos transformar em bichinhos de pelúcia fofos e gordos por rir de uma piada que aparentemente era interna. Só que isso não aconteceu e meio constrangido, Dionisio ficou sério e ajeitou-se em sua cadeira de balanço.

– Já avisei milhões de vezes ao papai: "Quando tiver diversão, quero ser o primeiro a saber." Mas ele parece ser surto, não é possível!

– Papai?! - Perguntei assustada.

– Ora garota, acha que é a única filha de Zeus? Você tem o egocentrismo dele! Esse é o espírito! – Ele ergueu a sobrancelha. – Eu era um semideus muito poderoso por sinal querida. Todos os filhos do Rei dos Deuses são. Hercules é um exemplo disso! Mas fui eu quem criou o vinho e papai me concedeu um trono direto para o Olimpo. Sou imortal agora! – Tornou a rir. – Relaxe garota, você pode ser uma deusa menor quando estiver em seu leito de morte. Mas não ache que serei um meio-irmão legal, ainda posso te transformar em um boto cor de rosa. Têm muitos desses na America do Sul!

Os olhos azuis celestes do deus na minha frente me fitaram intensamente. Eu fiquei me perguntando por que é que não tinha herdado aqueles olhos já que nós éramos meio-irmãos. Hércules também tinha olhos assim pelo que eu sabia. Eles eram lindos! Iguais ao céu azul de um dia de verão. Diferentes dos de Naruto que pareciam as ondas do mar e o quebras das ondas no cais. Eu tinha puxado tudo da minha mãe – exceto a descendência grega –, meus olhos eram de um verde claro diferente, iguais a pedras de esmeraldas. Continuei a questionar internamente se meu pai realmente era Zeus, mas naquele momento parei. Eu tinha alguma conectividade com Dionisio, exatamente como irmãos normais têm. Aquela vontade de abraçar e ao mesmo tempo enforcar. Não nessa mesma ordem, quem sabe. Parecia loucura, mas eu era mesmo uma semideusa. Eu era mesmo diferente!

– Você é o irmão da Sakura-chan?! Acho que vou vomitar! - Naruto disse tapando as mãos com a boca. Mas eu tinha certeza que ele tinha usado a frase na sentença errada. Ele iria vomitar por conta dos tacos que comeu de manha, e não por ele ser meu irmão mais velho. Porem Dionisio não sabia daquilo e suas narinas se abriram de ódio.

– Moleque insolente. Eu vou te transformar em um golfinho e te mandar para o palácio do seu pai com um chute só!

Naruto olhou para os lados buscando alguma moita por perto. Atrás da mesa de xadrez, arbustos cresciam desenfreados. Só deu tempo do sátiro que estava sentado ali o tempo todo calado jogar-se no chão enquanto Naruto colocava toda a nojeira que comeu para fora. Dionisio feio uma careta que quase indicou pena. Quase. Depois de alguns minutos de: “Que nojo! Você comeu isso aí? Credo!” o loiro voltou a postar-se ao meu lado com o rosto ligeiramente pálido.

– Charuto, a leve até o Oráculo antes que ela coloque fogo em todo o acampamento.

– O Oráculo? – Naruto perguntou limpando o canto de sua boca com a barra da blusa laranja.

– Sim, cara de peixe. O de Delfos. Oráculo de Delfos. Francamente, um ciclope comeu seu cérebro quando pequeno, não foi?

– Colocar fogo? Como assim?

– Aqueles pestinhas fizeram disso aqui o novo Mundo Inferior. Só faltava as almas e Hades. - Ele olhou para Naruto e depois para mim. - Rápido! Leve sua namorada até o Oráculo e suma com ela daqui até hoje a noite. Anda!

Naruto ainda meio confuso – e juro que não estava mais que eu – me puxou pelo braço para dentro da casa. Não pude captar muitos detalhes, exceto um grande leão que se mexia na parede, uma lareira e um grande sofá de couro preto. Depois disso fui arrastada até uma escada e após subir certa de vinte degraus, o garoto a minha frente sorriu um pouco tenso.

Ele disse que ao fundo do corredor tinha uma porta que dava para o porão. Ele também falou que gostaria muito de me acompanhar até lá, mas tinha certo medo desde a última vez que esteve lá. Eu percebi de cara que não tinha sido uma boa experiência. Falou que ficaria ali parado me esperando. Era só eu entrar lá, chegar perto da janela e a mágica aconteceria. Torci para que tudo fosse indolor e que eu não precisasse usar minha moeda-espada, pois a tinha deixado lá no chalé.

Andei em passos decididos até o fim do corredor tentando parecer incrivelmente corajosa na frente dele. Nunca tinha me exibido para um garoto, só que aquela parecia uma boa oportunidade, afinal, ele temia o que estava atrás daquela porta. Abri sem muita delonga a porta branca envernizada. Bom, o porão, era o porão. Nada diferente dos outros porões. Cheio de poeira, coisas velhas e mais poeiras. A única de diferença era que as coisas velhas eram artefatos mágicos colecionáveis, e no fundo da sala, lá perto da janela, um caixão horrível estava de pé.

Um frio percorreu a minha espinha. Entendi o que Naruto tanto temia. Algo lá dentro se mexeu, e uma fumaça esverdeada começou a sair de lá de dentro. Tentei dar um passo para trás, mas acabei dando um passo para frente como se a maldição de Suigetsu tivesse me possuído. Uma forma oculta por faixas brancas se formou a minha frente. Tão feia que meus olhos deveriam ter queimado.

Tentei falar alguma coisa, mas a voz rouca e adormecida da múmia a minha frente começou a falar, embora ela não tivesse boca para isso.

– “Ao sul, um inimigo distinto desperta

Na escuridão, a morte quase certa

O filho de um dos grandes o destino deve decidir

E a arma perdida encontrar enfim

Uma visita inesperada aponta

E no fim perderas aquele que mais te conforta”

CONTINUA....


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Notas finais do capítulo

O final foi bem rapido pq minha mae queria usar o computador e ja estava me irritando ela vindo toda hora me pertubar. No proximo farei uma discrição melhor do oráculo.

Espero q gostem
Essa foi nossa profecia *-*