Lá estávamos nós, em um de nossos enormes shows. Eu estava no vocal, junto de Nami. Franky na bateria. Chopper no teclado. Robin no baixo e Zoro também. Ussop na mixagem. Brook no violino. Sanji com a Guitarra assim como eu estava.

Estávamos em mais um de nossos shows, pessoas gritando "Mugiwaras!! Mugiwaras!!". Olhando bem, pude ver meu tio Shanks, que também é o empresário da banda. Os holofotes estavam ligas,e apontados para nós. Dei uma ultima olhada em Nami, ela estava perfeita...

Aquele lindo visual de roqueira. Todos estávamos com as roupas combinando, de acordo com o tipo de música que tocávamos. Normalmente era eu que compunha as músicas da banda, mas de vez em quando Nami também tirava inspiração sei lá de onde e fazia umas músicas " românticas "

Franky bateu três vezes com as baquetas, indicando o início da música. Todos os nossos fãz loucos começaram a gritar o nome da banda. Tirei o microfone no lugar onde estava, e olhei para o pessoal, e iniciando a música. Logo comecei a cantar, uma de nossas músicas de mais sucessos.

.:::::::::. One Day .::::::::::.

Ameagari no sora wo aogu tabi

Nakimushi datta koro no boku wo omou

Dareka no senaka wo gamusharani

Oikaketa tsuyoku naritaitte

( Toda vez que eu olho para o céu depois da chuva,

Me lembro de quando era um fracote

Eu perseguia alguém sem olhar o caminho

Pensando "Eu quero ser mais forte")

Ima wa kaze ni kieta "Arigatou"

Boku wa tsuyoku nareteirunokana

Kotae wa mada desou ni nai kara sa

Yappari mada aruite ikuyo

(A palavra "obrigado" agora desapareceu no vento.

Será que eu estou ficando mais forte?

Ainda não sei a resposta,

É por isso que eu continuarei seguindo em frente.)

Saa yukou

Tachidomaru koto naku

Nagareru toki ni makenai youni

Nandoumou

Tachimukai tsuzukeyou

Taisetsu na mono ushinaitakunai kara

(Então, vamos lá

Sem parar.

Sem nos rendermos ao tempo.

Eu vou

Continuar me levantando,

Porque eu não quero perder algo que me é precioso)

Boku no

Naka ni

Nagareru koe wa

Zutto zutto

Boku wo sasaeteru

Itazura na ame ga jama suru kedo

Nigedasanai kara

(A voz

Dentro

De mim,

Está sempre

Me sustentando.

Uma chuva sem rumo ficará no meu caminho,

Mas eu não recuar.)

OHH

Saa yukou

Tachidomaru koto naku

Nagareru toki ni makenai youni

Nandoumou

Tachimukai tsuzukeyou

Taisetsu na mono ushinaitakunai kara

Shinjita sono saki e to.

( Ohh

Então, vamos,

Sem parar.

Sem deixar derrotar pelo fluxo do tempo.

Eu vou

Continuar me levantando,

Porque eu não quero perder algo que me é precioso

Para o futuro em que eu acredito...)

Após o término da música, eu já ia perguntar ao público se eles podem jogar carne pra, já que sempre há um fã, que leva carne pra mim.

Antes de eu ter a chance de gritar, Nami chegou perto de e tirou me chapéu de minha cabeça, não entendi muito bem, por que ela fez isso? Não que eu me importe, ela é minha companheira, então eu não ligo. Nami olhou bem o meu chapéu e o colocou em sua cabeça sorrindo para mim.

– O que foi Nami? - pergunto curioso. O rosto dela estava corado, será que ela estava doente? Não, ela não parece doente...

– Luffy... - ela disse me encarando. Eu continuei a olha-la curioso. - Luffy... Luffy... Luffy! Luffy!!! LUFFY!!!!!!!!!!!!!!!!

~

– LUFFY!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

– AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!! - perguntei já no chão, por ter sido atingido pelo "soco do amor" que meu coroa sempre dá. Maldito grisalho!

– Acorda vagabundo! - ele gritou. Mas não com raiva, e sim com sua pose severa de sempre. - Hoje você tem aula... As férias acabaram! Coloque logo o uniforme e desça! Todos estão te esperando pra tomar café. - ele disse antes de bater a porta com força. Eu sorri. As aulas começaram! Eu não sou aquele aluno nota dez que nem o Sabo, que é extremamente inteligente. Mas eu gosto de ir para a High School One Piece, pois lá posso passar a tarde inteira zoando com meus companheiros haha! Sem falar que eu mando naquele colégio, eu e meus amigos somos os Mugiwaras.

Deu uma olhada no meu quarto, que é enorme, já que somos ricos, então tudo que eu peço meu pai e meu avô dão. Não que eu seja mimado, pelo contrário. Sou bem simples, só peço o que eu preciso. Mangás, Guitarra, XBox, Iphone, Tablet, Carne, ok... ok... Não preciso disso tudo, mas eu gosto shishishi!

Desci as escadas e fui em direção a cozinha como meu avô mandou, esperando que o pessoal estivesse lá. Olhei e vi todos lá, meu avô Garp, meus tios Shanks e Roger, meus irmãos Sabo e Ace, e por fim, meu pai, Monkey D. Dragon. Isso mesmo. Nessa casa só tem homem. Eu até que gosto, não tem nenhuma mulher pra mandar na gente!

– Eae Luffy! Como a bela adormecida dormiu? - perguntou Ace tentando me irritar. Coisa que não deu certo.

– Dormi muito bem. Eu sonhei com um dos show que eu e o pessoal fizemos. - falei com um monte de carne na boca.

– Sua banda faz muito sucesso, isso é bom Luffy. - falou Sabo.

– Claro que faz sucesso. Afinal, eu sou o empresário haha. - disse meu tio Shanks se achando. Maldito... - Mas me fala ae Luffy, quando é que você vai pegar a Nami?

Luffy - Eu não vou pegar a Nami. - eu bufei e fiz bico. Por quê que eles vivem me perturbando com isso? Só porque eu tenho 17 anos não quer dizer que eu tenha que ter uma namorada.

– PFFFFF QUE GAY!!! - Ace gritou cuspido arroz na minha cara. Todos começaram a rir, eu fiquei vermelho de raiva e vergonha. Idiotas!

– Pessoal parem de zoar o Luffy. Coitado. - disse Roger rindo da minha cara.

– ENTÃO POR QUE VOCÊ TAMBÉM TÁ RINDO?! - pergunto arregaçando as mangas e subindo em cima da mesa. Eles continuaram a rir e eu me acalmei. Terminando de comer minha preciosa carne.

– Luffy, Ace, Sabo. Se vocês não se apressarem vão se atrasar pro primeiro dia. - falou meu pai. Foi aí que me toquei que era verdade, então eu e os meus irmãos saímos correndo pra garagem. Pegamos as nossas motos e saímos em velocidade pro colégio.

Amo pilotar minha moto... Tenho sempre que ir de capacete, por segurança, e para meus fãs não me reconhecerem. Pois seria um grande problema. Mas acho que não adianta muito... Pois sempre estou com meu chapéu. E ele muito fácil de reconhecer, mesmo que muitas das minhas fãs loucas tem um igual, e isso facilita minha vida.

Após chegar no colégio, nós três colocamos as motos na garagem. Ace e Sabo foram falar com os amigos deles, e eu disse que iria procurar o pessoal. Passei pelo jardim tentando me livrar dos alunos que vivem me cercando. Mas sendo o mais gentil possível, porque adoro meus fãs. No meio do caminho, eu achei uma flor linda no chão, pensei em tira-la de lá, seria perigoso se alguém passasse ali andando e a amassasse. Não sabia identificar que tipo de flor era, mas era me bonita... suas pétalas eram brancas. Seria talvez... uma... margarida? É acho que era isso... Nami adora esse tipo de flor...

– OE BAKA. - gritou uma voz feminina me socando por trás. - TIVE QUE ME LIVRAR DESSES SEUS FÃS PIRADOS SÓ PRA FALAR COM VOCÊ. - virei pra trás e vi minha melhor amiga, Nami. Ela estava linda... Não fazia muito tempo que nos víamos, mas se pareciam anos...

– Shishishi foi mal Nami. - disse ajeitando meu chapéu de palha. E a observando bem. - Hoje é o primeiro dia, então é normal que eles fiquem em cima de mim. Afinal, somos astros. Demo...

– Nani? O que foi Luffy? - perguntou aparentemente curiosa.

– Estava com saudades. - nisso eu peguei meu chapéu e coloquei nela. Ela ficou um pouco vermelha, eu continuei sorrindo. - pega, isso é pra você. - eu falei estendendo a flor para ela. Que a pegou delicadamente.

– Luffy... Arigatô - ela deu uns de seus sorrisos lindos. E eu senti um quente no peito. O que é isso? Será que é aquela sensação estranha do qual Ace me falou que sente quando está perto da Nojiko? Bem, depois eu pergunto pro Sanji... Porque agora, as aulas começaram, nós vamos virar essa escola de cabeça pra baixo!

To be Continued