Sistema Calculado escrita por Sadah


Capítulo 17
ATO 17




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Enquanto eu dormia eu tinha pesadelos com Anne.

Eu acordo e vejo ao meu lado muitos corpos de homens sem pernas, braços, enfim... Hans estava sentado na minha frente.

Eu pergunto ao Hans o que tinha acontecido comigo.

- Senhor... os nossos médicos abriram sua mão após o senhor fazer um ato horrível e recolheram isso...

Hans me mostrou um tipo de chipzinho de computador com longos fios de conexão.

- Isso estava no seu cérebro  senhor... e você o removeu com suas próprias mãos...

Eu fico muito espantado com aquilo que estava enrolado em uns esparadrapo grosso, eu digo ao Hans que aquilo deveria ser alguma loucura...

- Senhor... veja essas filmagens do ato.

Ele me mostrou em uma telona o que eu tinha feito.

No momento em que eu desmaiei e cai no chão eu me levantei de novo  e coloquei as minhas mãos na minha cabeça, bem no ferimento da bala que me atingiu de raspão e comecei a meter a minha mão lá dentro da minha cabeça e comecei a gritar enquanto retirava alguma coisa da minha cabeça. Era aquele micro chip. Em seguida desmaiei de novo no chão.

Eu digo ao Hans que aquilo era impossível e tudo mais.

-Não senhor... o senhor provou que nada é impossível, suas proezas de guerra são contadas em nossos acampamentos, o senhor foi um herói. Ainda é um, está pronto para continuar a batalha contra o sistema?

Eu comecei a lembrar de muitas coisas, lembrei0me de tudo que eu fazia.

Realmente nunca houve uma Anne... era tudo a minha imaginação... mas como eles poderiam enxerga-la? Como eles conversavam com ela enquanto eu os via conversando? Minha mente nunca se convencerá que é alucinação, Anne existe para mim, eu beijei ela, eu transei com ela, lutei com ela, como ela não pode existir?

Nada mais fazia sentido para mim...

- Senhor... o inimigo avança. O senhor se sente disposto a continuar sua batalha?

Eu parei por um tempo de falar e respondi ao Hans pegando a minha arma que estava ao lado da minha cama e disse que sim.

O dia amanhecia e toda as minhas memorias ocultas ficavam mais claras em minha mente. Tudo o que eu fazia, tudo o que Anne fazia; o ódio e a coragem de Anne nos combates, minha raiva contra o controle era o meu motor contra o sistema.

Os meus inimigos eram todos aqueles que apoiavam o sistema e seu controle, esse era o meu inimigo maior, a queda do meu inimigo era a queda do presidente de nossa nação.

Todos me seguiam no combate.

A voz de Anne ecoava na minha mente, revelando seus planos, revelando suas metas alcançadas.

O nosso inimigo estava perdendo rápido demais.

Os peões eram suas armas para nos prender em um único pensamento de que estávamos bem com tudo aquilo.

Sua torre estava sendo destruída aos poucos, eram os militares.

Seus cavalos eram os senhores das armas, diminuímos eles comprando suas armas e depois os exterminamos.

Seus bispos era a humilde igreja que retinha nossa fé.

Sua rainha eram as esposas dos políticos corruptos, matamos elas fazendo com que seus filhos se matassem através de bullyng pesado nas escolas e convencendo-os a participar de nossa revolução, muitos deles morreram e muitas mães sucumbiram a morte de seus filhos.

Só restava o rei e a torre.

Nós podíamos tudo.

 No campo de batalha que se segui por toda Filadélfia provávamos o nosso valor.

Nossos inimigo caiam aos nossos pés, choravam de dor.

Tanques eram destruídos.

Helicópteros caiam.

Militares deixavam seus postos para se juntar a nossa causa.

Cadeiras voavam de vários andares dos grandes edifícios comerciais, mesas eram arremessadas.

Tudo o que a sociedade comovida odiava era descartado pelas suas próprias mãos.

Todos se juntavam a nossa marcha em direção ao presidente em Washington.


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