Hold On escrita por Meredith Kik


Capítulo 33
Amor do Löhnhoff


Notas iniciais do capítulo

Boa noiteeeeeeeeeee! Estou aqui postando um capítulo pequeno hahahahaa Comentem pra eu postar logo o próximo. Se tudo der certo posto semana que vem mesmo! Ou amanhã ainda. Vamos ver!



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Sarah Montini não tinha coração, se é isso que você está se perguntando. Além de ter tirado o emprego de Meredith, havia tirado dela o direito de morar no pequeno quartinho dos fundos da mansão, no qual vivia há vinte anos. A mulher estava sem ter pra onde ir, e Sarah sabia disso.

− Meredith. – Sophie chamou a mulher com um fio de voz.

A empregada, que arrumava as suas coisas numa mala, olhou para trás e avistou Sophie encostada na porta. Os olhos verdes estavam vermelhos, e debaixo deles algumas lágrimas ainda insistiam em cair.

− Você tem pra onde ir? – Ela perguntou, deixando que ainda mais lágrimas escapassem.

A mulher fez um sinal negativo com a cabeça.

− Me desculpe. Eu não sabia que minha mãe faria isso, eu nunca imaginei que ela seria capaz de alguma coisa assim. Eu vou te ajudar, está bem? – Sophie falou. – Eu vou arrumar um lugar temporário pra você só por hoje, e amanhã na hora da faculdade eu vou te ajudar a resolver esse problema.

− Não querida, pode deixar. Eu vou me virar, não quero arrumar problemas pra você com sua mãe.

− Não teria como você causar um problema maior ao que eu te causei. – Sophie disse, deixando que mais lágrimas escapassem. – Me desculpe!

Meredith deixou de lado a mala e foi até Sophie. Deu na garota um abraço forte, abraço que naquele momento significava muito para as duas. Consolo, apoio, cumplicidade, força, amizade, confiança, enfim... Era um abraço necessário tanto para uma quanto para outra, para sinalizar que pelo menos naquele momento não estavam sozinhas.

Sophie explicou para Meredith qual seria o esquema: A mulher teria que esperá-la na praça e de lá as duas rapidamente achariam um lugar onde ela pudesse dormir, para no dia seguinte, durante a faculdade, elas saíssem à busca de algum lugar fixo para a ex-empregada morar.

Foi assim que foi feito. A garota não teve dificuldade alguma para sair da mansão sem ser notada pela mãe, a mulher havia se trancado no quarto da mesma forma que sempre fazia.

A cidade onde viviam nossos personagens era pequena, sem muitas opções de hotel, pousada e afins. Além do mais, Meredith não tinha dinheiro suficiente para esses luxos, e Sophie não poderia simplesmente passar o cartão que seu pai havia lhe dado, por motivos óbvios.

Sophie já havia pensado nisso tudo, aliás. Quando saiu de casa já tinha em mente exatamente o que faria. A primeira coisa seria engolir o orgulho, a segunda... Se humilhar um pouco, talvez.

Acertou quem chutou mentalmente que a morena recorreria a Thomas Löhnhoff, porque era exatamente isso que ela faria.

Lembrava bem onde ele morava, havia o deixado em casa na vez em que foram juntos ao shopping. O difícil seria achar o número em que ele morava, porque eram muitos.

– Querida, o que está pensando em fazer? – Meredith perguntou assim que Sophie parou na frente do portão da vila.

– Um amigo meu mora aqui, só que eu não faço ideia da casa. Ele pode ajudar a gente, eu tenho certeza.

– Por que não liga pra ele? – Meredith sugeriu.

– Ele está sem celular. – Sophie respondeu. – Mas também não acho que ele me atenderia. – Ela disse.

– Qual é o nome dele?

– Löhnhoff. Thomas Löhnhoff. – Ela respondeu.

Meredith apertou em qualquer número do interfone que havia ao lado do grande portão verde que dava acesso à vila.

– Quem é? – Uma voz fina atendeu.

– Boa noite, moça. Você sabe qual é o número da casa de Thomas Löhnhoff? – Meredith perguntou.

– Olha, não lembro bem se é a vinte e cinco ou vinte e seis, mas com certeza é uma dessas. – A mulher informou.

– Muito obrigada!

A chamada foi desligada, e Meredith clicou no botão de número vinte e cinco.

– Oi! – Uma voz masculina atendeu, fazendo com que Sophie estremecesse um pouco. Ela tinha certeza, aquela era a voz dele, a voz inconfundível de Thomas.

– É da casa dos Löhnhoff’s? – Ela perguntou.

– Opa, já vou abrir!

A chamada foi desligada, e o portão foi aberto alguns instantes depois. Sophie estranhou o fato de Thomas ter aberto sem ao menos perguntar quem era. Aquilo não era lá muito normal.

Sophie tocou a campainha com um pouco de receio. Ela tinha certeza que Thomas ficaria surpreso ao vê-la, e talvez ele nem se desse ao trabalho de falar com ela. Era o mais provável.

A porta foi aberta, e atrás dela estava uma garota que tinha provavelmente a mesma idade que Sophie. Os cabelos eram ruivos naturais e lisos. Ela tinha sardas e usava na frente dos olhos verdes óculos daqueles de armação bem moderna. Estava com um vestido estampado e uma sapatilha. Era bem bonita, na verdade. Poderia ser... irmã do Thomas, talvez. Sophie não tinha porque pensar que ela tinha algo mais com ele, e também não queria isso.

– Amor, acho que é pra você! – A garota falou em voz alta olhando para trás.

Amor. Amor. Amor. Amor. Amor. Era apenas essa a palavra que se repetia na cabeça de Sophie, era apenas aquela simples palavra que ela não conseguia processar. Thomas estava... namorando?

Um frio invadiu sua barriga, um nó ficou preso em sua garganta e as mãos involuntariamente começaram a tremer. E vou te falar amigo, Sophie Montini teve que fazer um esforço enorme para não começar a chorar ali, na frente do “Amor do Löhnhoff”.


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Notas finais do capítulo

Sejam legais, comentem! Se eu tiver bastante comentários vou ficar com mais vontade de postar, e não vou demorar muito! COMENTEMMM!