Lie escrita por amanda c
Notas iniciais do capítulo
Galerinha linda do meu coração, lembram que eu tinha um tumblr de avisos? Então ele foi deletado - pela outra dona da conta - e eu fiz outro que agora é só meu...
Alem de avisos lá você também pode falar com o personagem, mesmo que você não queira falar com ninguém me siga ira ficar sabendo sobre o que acontece com as historias que você acompanha...
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Boa leitura
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Link do tumblr: http://pa-nds.tumblr.com/
Louis estacionou o carro na vaga aonde estava escrito "Senhor Maia" e desligou o carro segundos depois. Sam desceu do automóvel sem abrir a boca e seguiu os passos do pai que cumprimentava todos que apareciam a sua frente pelo caminho até o elevador do edifício.
Ao entrar no elevador, Samanta cruzou os braços e se encostou na parede espelhada. Louis apertou o décimo nono andar e fez o mesmo que a filha se encostando na parede espelhada.
– De um sorriso filha. - pediu o homem falando assim que viu as portas do elevador se abrirem.
Sam deu um sorriso forçado e saiu do elevador antes que o pai que bufou triste, mas logo recompôs sua postura e cumprimentou Lucy a secretaria morena que mexia no computador sem ao menos levantar os olhos para falar com quem passava.
Louis abriu uma das portas duplas que haviam atrás da mesa de Lucy e permitiu a entrada de Sam que permaneceu de cara fechada.
Assim que Sam entrou na sala havistou dois homens velhos sentados à uma mesa central muito grande de tampo espelhado, do lado direito havia uma mesa menor que a central, mas nela havia muitos alimentos como frutas, sucos, pães, tortas entre outras coisas, à frente daquela mesa haviam mais pessoas, dois homens adultos, uma mulher negra e cinco garotos muito bem apessoados.
Sam encarou todos ali sem entender o que iria acontecer e se sentou em uma cadeira qualquer da mesa maior.
Louis se aproximou de todos cumprimentando cada um e encarou a mesa menor com saliva na boca. As coisas ali pareciam estar deliciosas.
– Quer algo, minha filha? - perguntou Louis olhando para Sam que agora estava sentada de costas para ele.
– Não. Já tomamos café pai. - resmungou fazendo o pai bufar decepcionado, mas rapidamente sorriu e disse:
–Vamos começar a reunião?
Todos assentiram e se sentaram ao redor da mesa maior. Um loiro, integrante da boyband, estava com um lanche enorme metade dentro de sua boca metade fora o que fazia Sam sentir vontade de pegar um pedaço, por pressa não havia comido direito.
Os homens mais velhos começaram a falar e Samanta continuou sem entender uma palavra se quer do que eles estavam falando. Falavam de novos CDs, novas musicas, novas entrevistas, mas foram interrompidos com a chegada de uma garota loira da mesma idade que Samanta.
Ela pediu perdão e se sentou ao lado de Samanta que estava com o cenho franzido observando toda a conversa atentamente, por alegria de Louis - que pensou que a menina iria estar olhando para o passarinho azul que voava fora da janela.
– Chamamos vocês por uma causa bem maior do que o novo CD e as novas musicas, garotos e garotas. - disse um velho gordo olhando para os garotos da boyband.
– Para o bem da banda todos os integrantes da mesma devera estar namorando, para espantar rumores.
Os meninos começaram a falar todos ao mesmo tempo se entreolhando e olhando para as meninas e para os empresários. Cada homem ali era responsável por algo na banda.
Louis era responsável pela divulgação da banda pelo mundo.
– Não se arranja uma namorada no dia para a noite! - disse o loiro ainda com o cenho franzido e já sem nenhum resido do lanche na boca.
– Sabemos disso. - disse outro homem velho. Louis era o mais novo entre os empresários.
Samanta e Alison, a loira que havia chegado atrasada na reunião, não estavam entendendo absolutamente nada do que estava acontecendo.
– O que eu tenho haver com toda essa historia? - perguntou Sam olhando diretamente para o pai que não sabia o que fazer.
– Você será uma das namoradas... Será um namoro falso, claro, mas usaremos a sua imagem para a boa imagem da banda. - disse o gordo velho sentado ao lado de seu pai.
– Um namoro falso? - questionou o garoto de olhos esmeralda e cabelos cacheados irritado.
– Ira conhecer direito Samanta... Não será tão falso assim. - disse Louis tentando não olhar para Sam.
A garota já estava chorando, em seus momentos de raiva ela ficava tão vermelha quando um pimentão e seus olhos se enchiam de lagrimas.
Samanta se levantou saindo correndo da sala de reuniões e indo em direção ao banheiro sem saber se realmente era aquele caminho.
Ao ver o simbolo do banheiro feminino em uma porta. Entrou sem pensar muito e se sentou no chão do banheiro abraçando os próprios joelhos e deixando as lagrimas de raiva escorrerem de seus olhos.
Não muito tempo depois ouviu-se a porta do banheiro se abrir e o barulho do tilintar de salto alto soou pelo banheiro. Cada vez mais alto, mas assim que a pessoa estava próxima o bastante de Sam o barulho de salto alto parou. Samanta levantou os olhos inchados para encarar a mulher que havia chegado e viu uma loira de cabelos curtos e olhos tão azuis quanto os seus.
– Não fique assim. - alisou o rosto de Samanta que desejou abraçar a estranha e o fez.
Puxou a loira em um abraço, que a mesma permitiu o contato se sentando igualmente no chão.
– Vai ficar tudo bem... - disse a mulher deixando Sam molhar a blusa breta e branca que ela usava. - Vamos? - sorriu ela se levantando e puxando Sam que levantou contra gosto.
– Sou Samanta. - disse a de cabelos castanhos claro e olhos azuis, que agora estavam vermelhos de tanto chorar.
– Pamela. - sorriu a loira beijando o rosto da menina e puxando-a para fora do banheiro e levando-a para a sala de reuniões novamente.
Sam assim que entrou ouviu um homem velho cochichar para seu pai um "precisa controlar mais sua filha, Maia"
– Iremos deixar vocês sozinhos para se conhecerem um pouco melhor. - disse Louis com dor na voz. Ele sabia que havia magoado a filha mais uma vez.
Os quatro homens saíram da sala de reuniões deixando os dez jovens ali sentados.
Meninos de um lado e meninas do outro. Cada casal um de frente para o outro.
– Até parece um enterro. - sussurrou uma morena de cabelos enrolados encarando o namorado. Ela namorava Lourenço, o mais velho de toda a boyband. O garoto tinha os cabelos penteados para cima, mas ao mesmo tempo para baixo, eles eram castanhos e os olhos do garoto eram verdes azulados, os mais lindos que Sam havia visto.
Pamela estava namorando Zach, o de cabelos negros e os olhos castanhos, sua barba estava por fazer, mas aquilo era o charme do garoto.
Samanta queria chorar um pouco mais, mas engoliu-o e permaneceu a observar todos ali sentados à mesa.
– Vocês estragaram a minha vida! - Samanta conseguiu falar finalmente afundando o rosto nas mãos pequenas e delicadas.
– Nós? Você está namorando um dos caras mais desejados do Reino Unido! - a ironia transbordava dos lábios de Harold, o dono dos olhos esmeralda.
Samanta não aguentou e começou a chorar ali mesmo, chorava de raiva, de ódio daqueles cinco rapazes por terem roubado a vida do pai dela e consequentemente a dela.
Ela se levantou da mesa, mas dessa vez se sentou no parapeito da grande janela aos fundos da sala abraçando novamente os joelhos contra o peito.
Ficou ali durante pouco tempo até que novamente alguém veio atrapalhar seus pensamentos.
– Por que está tão triste? - o loiro que no começo da reunião estava com a boca cheia de comida estava sentado de frente para Sam. - Alison terá que ser minha namorada e não está tão abalada como você... - disse ele tentando entender a tristeza de Samanta.
– Por causa de vocês eu não posso ir para a escola normalmente, não tenho amigos, não tenho pai e agora terei que fingir ser namorada dele. - disse a menina engolindo o nó de saliva.
– Nossa causa? - perguntou ele franzindo o cenho.
– Sim, por causa de vocês meus pais acham que não posso sair porque pode acontecer algo comigo para atingir eles para atingir a vocês. Meus amigos se afastaram de mim porque meus pais acham que são todos interesseiros por causa de vocês. Minha vida é uma droga! - disse ela quase aos gritos.
Só ai ela reparou que toda a sala estava calada, todos estavam prestando atenção na conversa de Samanta e Noah. E pareciam estar tocados com a historia dela.
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espero ter agradado >