Complicada E Perfeitinha. escrita por Melanie


Capítulo 13
Pietro é um gato, não literalmente.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo da Mel Awwnnn'
Não sei se sou só eu, mas eu adoro quando surge a oportunidade de deixar o capitulo nas mãos dela, porque o Pietro é todo transparente, é bem mais fácil saber o que ele esta pensando ou o quanto ele gosta da chata da Mel.Já a Mel tem aquele charminho, aquela coisa meio oculta e misteriosa... Porém, nesse capitulo ela vai dizer...



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Melanie:

-TA BAGUNÇANDO MINHA VIDA. –Gritou Pietro do quarto, enquanto eu subia as escadas.

-Prefiro bagunçar sua cama. –Me encostei na porta.

 Ele ergueu o pescoço do travesseiro e me olhou de cima a baixo, colocou um travesseiro na frente do rosto.

-Isso é tão injusto. –Ele retirou o travesseiro do rosto antes de falar.

 Ri.

-E você é tão dramático. –Mostrei a língua a ele e fui em sua direção, me sentando aos seus pés.

 Ele se sentou na cama e sorriu para mim. Aquele maldito sorrisinho idiota estilo Pietro, que mexe com a gente.

-Gosto de ter você aqui.

-Mas não faz nem um dia inteiro ainda. –Contive a vontade de revirar os olhos e olhei para o espelho do guarda roupas, antes que seus olhos verdes me hipnotizassem e  me fizessem fazer algo que eu não queria.

-Só estou dizendo que você deveria morar aqui pra sempre. Nós dois, juntos. –Seu sorriso se abriu um pouco, conseguindo, se possível, ficar ainda mais irresistível.

-N:ao crie esperanças. –O alertei, encostando em seu ombro como se o confortasse de algo.

-Não criar esperanças? –Ergueu a sobrancelha. –Se você soubesse de tudo que eu já imaginei até hoje sobre nós, teria um ataque. –Informou.

-Eu teria um ataque se soubesse o que se passa nessa sua mentezinha fértil? Não acho. Dei de ombros.

-Teremos 3 filhos. –Ele me informou, como se fosse algo natural de se dizer.

 Ataquei um travesseiro nele.

-Cala a boca, gordo.

-Eu avisei.

 Ele voltou a se deitar e eu me deitei ao seu lado. Faziam poucas horas que havíamos pulado da sacada do meu quarto. Pietro foi obrigado—Por mim—a entrar e pegar a chave da casa, na velocidade da luz. Estávamos cansados.

-Não quero filhos. –Dei de ombros.

-Como não?

-Tenho medo de decepcionar eles... de magoar eles ou de estragar tudo. Sei lá, acho que estragar tudo é tão eu. –Me virei na cama pra ficar de frente pra ele e ele beijou a ponta do meu nariz.

-Você seria um ótima mãe, Melanie.

 Sorri sem os dentes. Eu não seria uma boa mãe, e achava beijos na ponta do nariz gays... mais era o Pietro, o meu Pi.

-Gosto do seus olhos. –Disse sem pensar. –Quer dizer, olhos claros. Olhos verdes são lindos.

-Gosto dos seus também. –Ele olhou tão fundo nos meus olhos que eu fiquei com medo que ele olhasse através deles e visse minha alma. Ou que por um descuido ele soubesse de todas as verdades sobre mim, sobre os meus sentimentos. –Parecem de chocolate. Ao leite... São chocolates bem claros.

 Eu ri.

-Quer comer meus olhos.

-Não, isso seria canibalismo. Isso é crime.

 Desviei os olhos dos do Pietro. Olhei para meus joelhos dobrados, encostados em suas coxas. Sua mão pegou minha cintura.

-Eu sei que você já mandou o Greg lá, e também sei que minha casa deve estar uma bagunça. Eu sei que a individua indesejada não esta mais lá. –Fui sincera. –Você foi falar com ele no telefone a noite, mas o banheiro faz eco e eu tenho insônia.

-Se Sabe de tudo isso...

-Quis ficar mais um pouco contigo, mas já estou indo. Daqui a pouco.

-Pode ficar pra sempre.

-Na sua casa? –Ri.

-Na minha vida.

-Mas pra sempre é muito tempo. –Enruguei a testa e olhei em seus olhos novamente.

-Acho pouco. –Fez cara de indignado e se aproximou.

 Juntei nossos lábios, abracei deu pescoço e ele me puxou para cima de seu peito.

-Você é tão meloso. –Revirei os olhos.

-E você é tão marrenta. –Me imitou com os olhos.

-Isso te incomoda?

 Pensou. Olhou para mim sorrindo.

-Depende. –Selinho. –Se você não for fugir pra sua casa quando isso acabar, nem um pouco.

-Prometo não fugir.

-Prometo não... –Não entendi o fim da frase, porque nesse momento Stubb pulou em cima de mim.

-E ai amigão? –Me levantei e fui fazer carinho nele, espirrei.

-Ótimo, perdi pro amigão ae?

-Não campeão, já estou voltando. –Fiz mais carinho no Stubb. –Ok, talvez eu demore um pouco. Stubb é tão fofo.

-Fica ai com ele então. –Se levantou, arrancou a camisa. Ficou só com aquela calça de moletom estúpida que marcava seu corpo. E que barriguinha definida era aquela? Como respira?

 Ele saiu do quarto e ouvi seus pulos na escada.

-Vou ter que ir atrás dele, ta Stubb? Ele é tão gato quanto você... não literalmente. Mas eu gosto dele. Ele é uma pessoa boa e me faz sentir assim também, alguém melhor. Tem muita sorte de morar com ele. –Espirrei. –E eu muito azar por ter alergia a vocês.

 Soltei Stubb e fui atrás de Pi, tropeçando no gato antes de chegar no ultimo degrau da escada. Resultando em um tombo leve do meio da escada. Cai sentada.

-Ta bem?

-To. –Levantei rapidamente. Que porre pernas. –Eu estou ótima.

-Por que desceu as escadas rolando? –Espirrei. –Entendi.

-Besta. –Mostrei a língua. –Vim atrás de você.

 Foi até onde eu estava e me abraçou.

-Mel, tenho que te dizer algo...

-Contanto que não seja extremamente meloso, diga.

 Ele deu risada.

-Seu joelho- ele se afastou um pouco pra que eu olhasse. –Você machucou quando caiu.

 Um circulo sangrento se formava em meu joelho direito.

-Droga, sangue. –Olhei para ele. –Pega um curativo logo. Quero te beijar, mas desmaio com sangue.

-Jura?

-Sim.

 Ele trouxe uma caixinha branca com os dizeres “emergência” em vermelho. Tratou do meu machucado e depois me levou no colo até a sua cama. Assim que me deitei fechei os olhos, estava tão cansada.

-Não ia me beijar?

-To com sono, boa noite Pi.

-Só isso.

 Esperei um pouco. Abri um dos meus olhos e os fechei rapidamente.

-Gosto de você.

-É o suficiente.

 Deu um beijo em minha testa e se deitou abraçado a mim. Dormimos. 


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Notas finais do capítulo

SIM! A MEL FINALMENTE ASSUMIU QUE GOSTA DO PI!!!! o/ ~comemorando~ kkkkkk'