Renegada Marca Negra escrita por Levine Crowns


Capítulo 9
Engano.


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, tava enrolando, e sem ideia (lê-se estava dormindo o dia todo, e facebookiando , sem tempo pra escrever cof cof )
Então ai esta. Eu queria agradecer os reviws , fiquei emocionada sério. Vocês são os comensais do meu coração ><' ( sentido , cade você?)
E eu demorei pra escrever, porque estava querendo a voltar a escrever minhas antigas histórias, ( alguem já leu elas? são legais u-u )
Vou deixar vocês lerem kk'
P.S : Ficou horrível.



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Eu poderia ter mil reações com a imagem que via. Eu poderia gritar, começar a chorar, ou ter um ataque e tentar matar a todos. Mas me mantive séria, apenas olhei com desdém o corpo de Teddy ali.

Eu não acreditava, que ele veio ate mim para me salvar, e acabou ali. Eu não sabia se ele estava vivo ou não.

Havia um rastro de lagrima saindo de seus olhos, oque quase me fez perder o controle e desabar ali mesmo. Chorar de raiva por tê-lo machucado, era tudo culpa minha, eu tinha que admitir.

O sangue em seu pescoço ainda escorria, pingando  e formando uma pequena poça do liquido vermelho na mesa.

Meu coração vacilava, só de olhar para ele. Eu precisava de um plano urgente. Eu precisava salva-lo. Se ele estivesse vivo, mas ele tinha que estar vivo! Tinha que estar...

Olhei para a mesa, e avistei uma cadeira vazia ao lado de Vitoria.

Quando fui andando ate a cadeira, o garoto loiro, que eu não sei o nome, e pouco me importa saber, assoviou para mim, e foi preciso muito autocontrole , para que eu não avançasse nele e o mata-se com minhas próprias mãos.

Todos cochichavam com os outros Comensais ao seu lado. Quando me sentei todos se calaram e me olharam. Alguns olhavam curiosos para a Marca Negra em meu braço. Fiquei desconfortável, e a tampei disfarçadamente. Desde que fui amarrada na parede, mal me lembrava da Marca Negra. Tinha que anotar mentalmente, um lembrete para nunca chegar perto do Milord. Quando ele estava perto, a dor que eu sentia era simplesmente torturante.

Me lembrei vagamente que Milord se encontrava sentado na cadeira da ponta. E me olhava com curioso.  

Olhei para o outro lado, para fugir do seu olhar, e encarei o corpo de Teddy na minha frente. Podia sentir o cheiro forte do sangue. Percebi rapidamente que seu cabelo estava preto e não azul. Sempre gostei tanto do cabelo dele azul. Em seu rosto, continha manchas de fuligem. Mas mesmo assim dava para perceber que aquele era Teddy.

Minha garganta ardia, por eu estar segurando o choro. Mas tentei me manter estável.

Me assustei rapidamente, quando presenciei Teddy abrindo os olhos e buscando ar. Meu coração batia com tanta força, que eu não duvidaria se os outros pudessem ouvi-lo. Uma onda de alivio percorreu em mim. Agora sim eu poderia respirar aliviada. Alias, ele estava vivo.

- Bom, agora poderemos começar a reunião. – Disse Milord interrompendo o súbito silencio que estava ocorrendo. – Todos aqui dentro tem suas diferenças, cada um tem uma utilidade. Por isso foi escolhido. Somos poucos, mas em breve, seremos muitos. Agora que estamos os sete reunidos. Poderemos dar iniciação a nossa missão, e a nova vida de vocês como Comensais. Porque sinceramente, vocês não sabem de muita coisa.

Mas eu sei. Falei mentalmente. Eu sei por que cresci com eles. Porque minha mãe sussurrava sempre no meu berço, seguido por um riso escandaloso “Respeite eles que são sua família criança, e acima de tudo, seja sempre fiel”. Acho que foi a primeira coisa sensata que ela me disse.

Balancei a cabeça tentando esquecer disso. E por um breve momento, me recordei, que isso nunca acontecera. Fora apenas uma...visão?

Tentei me concentrar no que Milord dizia.

- Então é hoje. Que vocês vão poder realmente nós honrar, e honrar Lord Voldemort. Hoje vocês receberam a Marca Negra.

Todos trocaram olhares nervosos. E eu dei uma rápida olhava para o meu braço, vendo a tatuagem de uma cobra saindo de uma caveira, que ali habitava, desde quando eu era um simples bebê. 

Milord se levantou da cadeira, e chamou o garoto de cabelos negros e de mecha branca, eles foram caminhando ate uma salinha.

O garoto gritava de dor. E os outros comensais olharam horrorizados pensando que também iriam passar por isso.

E eu simplesmente ria. Se eles estavam passando por aquilo agora, imagina quando eu era um bebê. Eles não sabiam do que eu tinha passado, não tinham o direito de reclamar.

Logo o garoto voltou, mostrando sua marca negra em seu braço esquerdo. Com um sorriso frouxo de alivio.

O garoto de cabelos loiros foi chamado, antes que ele se levanta-se, eu lancei um olhar mortal para ele e disse:

- Vê se não chora muito idiota.

Ele revidou com outro olhar mortal. E eu ri dele rapidamente.

Os gritos que ele soltou, fizeram minha barriga doer de tanto rir. Eu ria escandalosamente, ele devia estar sentindo tanta dor. Pobre garoto, ainda não vira nada. Percebi pelo canto do olho, que Teddy e os outros me olhavam assustados. Me perguntei de quem minha risada me lembrava.

Quando o garoto voltou, eu ri mais um pouco, sua cara ainda apresentada expressões de dor, eu me debrucei um pouco na mesa. E sussurrei ainda rindo:

- Agora sim você pode ser considerado um “macho”. – Pisquei para ele de forma zombeira, e me sentei normalmente.

Cada Comensal foi fazer a Marca Negra em seu braço, cada um soltou gritos de dor. Pena que nenhum deles sabia, que a verdadeira dor ainda estava por vir.

Teddy já estava mais acordado, mas não tirava os olhos de mim. Me senti um pouco envergonhada por tê-lo metido nessa confusão toda.

Milord voltou, e se sentou em seu lugar. Olhou para mim, e eu logo perguntei curiosa com qual seria o destino de Teddy:

- Oque vão fazer com ele? – Perguntei com o olhar direcionado ao Teddy.

- Porque quer saber Kate? Conhece ele? – O garoto loiro me perguntou.

Olhei novamente para Teddy com desdém, para demonstrar que não o conhecia, e não colocaria ele em perigo.

- Não, não conheço. Então, vão me responder?

- Ele é um prisioneiro, vai ficar trancafiado ate segunda ordem, claro, se ele sobreviver.

Quando ele disse, que talvez Teddy fosse sobreviver, fez minha respiração acelerar, ele tem que sobreviver. Eu tenho que ajuda-lo. Mas, não devo por minha lealdade em perigo.

Me levantei da mesa, e olhei com repugnância para todos.

- Bom, acho que essa reunião já foi finalizada. Quando tiverem algo importante para comunicar, sabem onde me encontrar.

Dei uma rápida olhava para Teddy. E fui caminhando até meu quarto.

Havia se passado três horas, e eu não conseguia dormir , não estava acostumada com tais lenções de seda , e os travesseiros altamente macios de pena de ganso, ou sei lá oque aquilo era.

Me assustei quando alguém entrou no meu quarto, no começo achei que era Vitoria, mas depois percebi que o andar era pesado, então percebi que era um garoto.

- Teddy...é você? – Sussurrei esperando um sim como resposta.

Me levantei e fui em direção a figura na minha frente. E o abracei, nunca pensei que poderia fazer aquilo, nunca pensei que ele sairia vivo, e que eu tivesse a chance de abraça-lo. Então eu o beijei rapidamente, esperando sua reação. Mas a única resposta que tive foi.

-Eu não sou o Teddy.


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Notas finais do capítulo

Quem sera ele? Alguma sugestão? hein hein u-u
Reviws? ^~^
~Le eu mendigando reviws.