Renegada Marca Negra escrita por Levine Crowns


Capítulo 6
Milord


Notas iniciais do capítulo

Olá, desculpe a demora. Enfim, eu só queria agradecer para aqueles que elogiam minha história ><'
E estamos em clima de revolução. Adoro isso. Então se puderem, protestem também o/ Enfim, vou deixar vocês lerem.



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Coloquei a mão sobre o rosto que ainda queimava por causa do tapa.

– Mas...oque? – Eu perguntava para o garoto incrédula. 

– Traidora! Você é uma comensal e busca abrigo com Harry Potter!

E eu me lembrei, da verdade. Eu era uma traidora? Não sabia se gostaria de ser uma comensal, uma coisa que sempre me neguei a ser, ou ser uma aliada a Harry e...Teddy.

Quem eu era? Sempre neguei minha verdadeira identidade. Mas eu sempre fui Katerine Lestrange, mesmo que nunca tivesse admitido.

Eu era filha de Bellatrix Lestrange. Fui criada por Comensais. Via uma cobra como animal de estimação, mesmo que essa cobra sempre quisesse me matar. Fui salva por Lord Voldemort. Mesmo não sabendo o real porque.

Quem sou eu?

O garoto levantou a mão novamente para me dar outro tapa, e eu acordei dos meus devaneios e segurei sua mão antes que me acertasse.

– Como ousa encostar sua mão imunda da herdeira da família Lestrange! – Eu disse sem pensar, no começo achei que iria ser morta. Mas o cara simplesmente deu um sorriso seco.

– Hum.

Eu soltei sua mão, e ele se afastou. Apontou então a varinha para mim e começou a pronunciar um feitiço, e eu fui novamente mais rápida, peguei minha varinha, e disse rapidamente , o primeiro feitiço que veio na minha cabeça:

– Crucio!

O garoto caiu no chão e se contorcia aos berros. Repeti novamente o feitiço algumas vezes. Depois parei , e simplesmente o encarrei.

E ri.

Ri escandalosamente ao ver a dor dele. Ri de prazer por vê-lo sofrer. Ri porque ele estava aos meus pés, e eu era superior.

Todos me olharam, e Vitoria assobiou silenciosamente, com um frouxo riso.

– Ela é mesmo filha de Bellatrix.

– Alguém poderia me dizer oque esta acontecendo agora?! – Eu dizia de um jeito bastante grosso, mas não me importava – Não existe Comensais jovens! Oque são vocês?!

– Que preconceito é esse por Comensais jovens? Pelo oque eu sei Comensais são pessoas leais ao Lord Voldemort, não há idade para isso. – Caçoou de mim o garoto de cabelos lisos e mecha branca.

– Você entendeu oque eu quis dizer, ele...ele se foi! Quem é o seu líder agora?! – Eu gritei de raiva.

Será que ninguém podia me responder. Mas que merda! Será que ninguém podia me explicar algo uma vez na vida, e responder uma de minhas perguntas?!

– Eu sou. – Aquele cara, que sempre eu via dando ordens em minhas visões apareceu. – Eu sou o líder agora.

Eu estremeci quando o vi. Prendi minha respiração rapidamente. Medo, era medo oque ele transmitia. Pelo menos para mim. Não entendi oque ele queria dizer, ao falar que era o líder. Mas minha maior pergunta, era...quem é ele?

Todos se curvaram quando ele passou, e veio andando ate mim.

– Prazer em conhece-la Katerine, estamos te procurando a um bom tempo...- Ele me rodeava, e dizia lentamente. Parou então na minha frente, olhando nos meus olhos. – Então, precisamos saber...de qual lado você esta?

– Me expliquem tudo. E eu confirmarei se estou ou não do lado de vocês.

Respirei fundo, e tentei pensar em um plano. Oque eu realmente queria ser. Queria ser igual minha mãe. Ou servir aqueles que sempre admirei, os reais heróis. Com essa confusão toda, mal lembrei da Marca Negra em meu braço. Ela queimava insuportavelmente agora. Raciocinei que ela queimava quando eu estava mais próxima deles. Observei que poucos do que estavam ali tinham a Marca Negra. Na verdade, apenas eu tinha. Me perguntei o porque, sendo que eles eram comensais, bom, depois perguntaria isso, ou arrancaria deles.

– Bom criança – O tal líder falou diretamente comigo – Me chame de Milord. Vou responder todas as suas perguntas, e aproveite meu bom humor, oque geralmente não tenho. Não me faça perguntas idiotas, pois não tenho paciência para isso. Então , comece a falar, meu tempo é precioso.

Pensei bem no que iria perguntar. Milord , como pediu para ser chamado, me dava arrepios. Não gostaria de ver o tipo de castigo que ele usa.

– Me explique tudo. Porque há comensais jovens? Porque vocês estão atrás de mim? Porque Voldemort me salvou quando menor, claro se você souber.

– Lord Voldemort tinha um plano reserva. Sendo que ele nunca achara que iria ser derrotado. Mesmo se fosse derrotado, seus planos não deveriam parar. Ele não confiava na maioria de seus seguidores, imaginara que todos iriam ser capturados facilmente. Então você nasceu, no começo ele quis te matar, você era apenas uma criança insignificante, mas então veio o plano, se os filhos dos comensais fossem educados desde pequenos, no futuro, eles seriam mais poderosos, espertos, ágeis e leias. Oque seria bem proveitoso. Todos aqui, ou pelo menos a maioria foi criada assim, ou é filho de comensais. E você , foi a primeira.

Engoli em seco, absorvendo toda aquela informação. Mesmo morto, ele ainda era bastante esperto. Dei um sorriso frouxo. Encostei então na minha Marca Negra, sentindo-a queimar em minha pele.

– Porque sou a única daqui que tem a Marca Negra?

– Como a primeira, você foi presentada com ela. – Ele chegou mais perto, e tocou a marca em meu braço. Eu cai de joelho no chão, com a imensa dor em que sentia – Devia estar orgulhosa disso.

Meus olhos encheram de lagrimas. Nunca havia sentido dor maior. Ainda estava caída no chão. Levantei lentamente a cabeça, e olhei para ele.

– Quem...quem é você?

– Como já disse, sou Milord , o líder. Sou o único herdeiro de Voldemort. Seu único filho.

Arregalei os olhos. Não podia ser. Ele estava mentindo, com certeza. Voldemort não podia ter filhos...podia? Não claro que não, óbvio que não.

– Voldemort não podia ter filhos. – Eu disse em um sussurro mais para mim, do que para ele.

– Eu sei. Mas ele era poderoso o suficiente, para me criar de um antigo feitiço. Sangue do Sangue.

Me levantei do chão. Ele não podia estar falando a verdade. Estava blefando, como todos...

Peguei rapidamente minha varinha, e apontei para ele.

– EU QUERO A VERDADE! – Gritei sem pensar duas vezes.

– Como ousa apontar sua varinha, para o Milord!

Dessa vez, eu que havia sido acertada por um Crucio. Novamente. Cai no chão. Ainda podia sentir a dor, a sensação de uma faca me perfurando lentamente. Mas a dor não era tanta. Não sei porque.

Fui amarrada em uma corrente na parede. Um pouco desacordada pela tortura.

– Vamos brincar? - Disse o garoto de cabelos loiros, dando seu melhor sorriso macabro.

– Isso será para você aprender, que deve me servir , e não tentar me atacar. – Milord dizia calmamente, dando um ar ainda mais sombrio em sua voz. – Sectumsempra!








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