Renegada Marca Negra escrita por Levine Crowns


Capítulo 5
Revelação




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/373662/chapter/5

Três semanas. Havia se passado três semanas que eu me hospedava na casa dos Potter. Ted me ensinava novos feitiços todos os dias e me treinava. Já podia me proteger sozinha, mas mesmo assim ele sempre dizia que nunca era o bastante.

Harry Potter me levou para casa um dia , e conversou com os meus pais. Sinceramente eu achei que eles iriam se assustar. Mas já sabiam que eu era bruxa , sempre souberam...

Harry perguntou sobre minha mãe para eles, minha verdadeira mãe, mas eles não sabiam. Eu sabia, claro.

Fiquei surpresa ao perceber que tinha se passado três semanas e ninguém tinha suspeitado da Marca Negra que havia em meu braço.

Falando na Marca Negra, cada dia mais ela só piorava, e eu me surpreendia ao saber que era tão boa atriz ao disfarçar a dor.

Mesmo que em alguns momentos, não conseguia conter as lagrimas que vinham junto com a dor.

Ted muitas vezes me perguntava porque eu chorava, e eu respondia que não era de sua conta, porque realmente não era.

As visões não tinham parado. Cada vez mais , eu sentia que fazia parte do grupo. Mesmo que eles estivessem me procurando para talvez me matar, e mesmo que eu fosse contra eles.

Todas as vezes que as visões aconteciam, e eu dormia ao som dos gritos da minha mãe, logo a imagem de Ted vinha na minha cabeça, oque me tranquilizava.

Logo após isso, eu sentia vontade de vomitar, já que nunca pensaria em me relacionar com aquele garoto.

Dias após eu ter ido visitar meus pais, Ted me levou para um local mais afastado da casa dos Potter.

Conversamos ate anoitecer. E ele me mostrou uma coisa que realmente me encantou, seu patrono.

– Porque seu patrono é um lobo...? – Perguntei encantada com a imagem do lobo prateado uivando para a lua.

– Meu pai era um lobisomem. Acho que meu patrono é uma homenagem a ele, esse patrono demonstra o orgulho que sinto  dos meus pais...- Ele suspirou, enquanto olhava para seu patrono se dissolvendo no ar. – E o seu...?

– Não sei.

– Bom, é simples, pense em uma lembrança feliz, e em seguida diga, Expecto Patronum.

Mas eu não conseguia lembrar de nada. Apenas o riso eloquente da minha mãe, preenchia minhas lembranças.

– Outra hora...eu tento isso. – Sorri sem graça.

Logo ele me contou mais sobre seus pais. Também me falou que sua mãe era uma ninfa, e podia mudar de aparência, ele mudou de aparência algumas vezes, transformando seu cabelo em tons de laranja e verde, se transformando em um velho e até transformando partes do rosto igual a de animais, me arrancando varias risadas.

Depois disso tudo, havia acabado o assunto, e ficamos um bom tempo em silencio.

– Hum, Kate...posso te fazer uma pergunta?

– Claro.

Ele olhou para mim duvidoso, respirou fundo e perguntou rapidamente

–Porque nunca me contou...que você tem a Marca negra ?

Depois que a raciocinei direito a pergunta. Arregalei os olhos, apertei fortemente a Marca Negra em meu braço , e me levantei.

– É...oque?! - Perguntei em um sussurro, respirando com dificuldade.

– Você acha mesmo, que eu nunca perceberia que você tem a Marca Negra em seu braço! Você acha mesmo que nunca estranharia todos os comensais da morte te procurando de uma hora para outra ! Quem é você por acaso?

– Não te interessa ! – Eu  respondi gritando.

Não esperei para ver a reação dele, apenas peguei a varinha em meu bolso, e sai correndo.

Ele me gritava, mas eu não olhei para trás. Continuei correndo, virei a rua, e trombei em alguém.

Eram eles. Os três que estavam me procurando.

Estranhamente eu sorri ao vê-los. Sentia como se eles fossem velhos amigos, que eu não via a algum tempo.

Ted parou atrás de mim e gritou :

– Quem é você? – Sua voz soava com decepção.

– Eu sou Katerine Lestrange.

Ele arregalou os olhos com a revelação. Me virei para os três Comensais da Morte ali em pé, todos estavam extremamente sérios, não posso negar que senti medo, um deles deu um disfarçado sorriso vitorioso.

A garota segurou meu braço, e logo nos transportamos.

Aquela era minha quarta viajem em que fui transportada. Já havia me acostumado.

Chegamos ao local que sempre aparecia em minhas visões.

Um lugar caído, com paredes rachadas e cinzas. Havia estantes com objetos desconhecidos, mas de aparência clássica .

Todos olharam para nós quando chegamos.

A garota de cabelos castanhos se apresentou Vitoria.

Mas só ela foi capaz de se apresentar, pois logo depois, o rapaz de cabelos grandes e loiros me deu um forte tapa na cara.

– Traidora. – Ele dizia com expressão feroz.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!