O Coração Jamais Esquece escrita por Novacullen


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Eu disse que postaria só dia 29, mas devido uma viagem de trabalho estou antecipando a postagem, achei mais justo com vocês antecipar do que atrasar a postagem do capitulo, o próximo sai no sábado (dia 6).Eu gostaria de agradecer a LANA SAVALTORE pela 3° recomendação, muito obrigada e quem quiser recomendar e começar a comentar é bom fazer logo, eu ainda não terminei de escrever essa short, mas ela terá cerca de 8 a 10 capítulos apenas , como eu já havia dito desde o inicio essa ideia surgiu em um período que estou com pouco tempo para escrever então eu preferi fazer algo pequeno, mas de qualidade do que me arriscar a fazer algo grande mas não tão bom assim.Boa leitura!



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PV EDWARD

Terminei de dar banho em Ellen que estava toda suja de terra, ela teimou em querer ajudar sua avó com o jardim. Mas com apenas seus oito meses de idade, a única coisa que conseguiu fazer foi muita bagunça e a vovó coruja como é, achou tudo lindo o que a sua neta aprontou em seu jardim.

Coloquei um vestidinho amarelo com detalhes de florzinhas rosa nela e  ficou uma fofura.

Céus! Minha pequena ficava cada dia mais linda! Pensei a admirando.

Desci as escadas com Ellen nos braços. E me juntei a Bella que estava dando o lanche a Matt na cozinha.

— Oh! Mas você está tão linda filhota. - diz Bella pegando a Ellen nos braços e dando um beijinho na bochecha dela.

— Aaa... – diz Ellen apontando para o lanche de Matthew.

— Quer lanchar também maninha? 

E Ellen assentiu.

— Eu vou pegar um pedaço de bolo para você pequena. - mas minha filha apontou paro o pedaço de bolo do irmão.

— Não, esse é do seu irmão, vou pegar um pedaço para você.

Quero aquele. — fala a mim por pensamento.

— Nada de teimosia Ellen. -e ela fez uma carinha triste.

— Coloca mais um pedaço aqui no meu prato pai que eu como com ela. – Matthew se derrete pela cara triste da irmã.

— Assim ela fica mal acostumada filho.

— Só dessa vez pai.

— Está bem. – cedo indo pegar o bolo no balcão para cortar mais uma fatia.

Bella colocou nossa filha sentada sobre a mesa próxima a Matt e foi buscar suco para a Ellen.

— Ellen não faça isso! – advertiu Matthew, mas já era tarde, Ellen já havia enfiado a mão no bolo pegando um pedaço e colocou na boca labuzando um pouco o rosto de bolo no processo.

— Filha a gente não pode se desligar um segundo de você, que você apronta das suas. – e Matt, Bella e até a sapeca da Ellen riram do que eu falei.

Coloquei mais uma fatia de bolo no prato de Matthew e Bella pegou um lenço e limpou nossa filha. Matt voltou a comer o bolo ao mesmo tempo em que dava bolo para a irmã também.

Meu garoto já estava com quatro anos.

Agora eu sei que é verdade quando dizem que os filhos crescem rápido.

Assim que meus filhos terminaram de lanchar, dois carros da família Denali que é um clã de vampiros que são como uma extensão de nossa família, estacionaram em frente da casa dos meus pais, eu considerava a Carmem como minha tia e suas filhas Irina, Tania e Kate como minhas primas, eles vieram nos visitar, porque Tia Carmem havia encontrado seu companheiro há algum tempo e agora veio nos apresentá-lo.

Bella pegou Ellen nos braços e eu segurei a mão de Matthew e fomos para a entrada de casa se juntar a meus pais e irmãos para recebermos os Denali.

Arfo surpreso ao ver quem era o companheiro da Tia Carmem.

Não pode ser! Isso só pode ser um pesadelo!

 Híbrido, olhos verdes esmeralda, cor de cabelo acobreado, os mesmos traços do rosto de Elizabeth... — pensou Eleazar o companheiro da tia Carmem ao olhar para mim.

— Filho eu não acredito que finalmente te encontrei! – Eleazar fala feliz e eu apenas conseguia sentir raiva dele. E os demais estavam surpresos demais para esboçar alguma reação.

— Filho? Eu não sou mais o monstro que matou sua mulher. – digo irônico.

— Falei isso num momento em que eu estava transtornado pela morte de Elizabeth.

— Transtornado? Eu lembro bem e você me parecia bem lúcido quando me disse isso ao me largar no chão daquela floresta para morrer assim que eu nasci, não era nem para estarmos tendo essa conversa. – digo odiando, por híbridos ter boa memória desde quando nascem, isso não era algo que eu gostaria de ter registrado em minha mente para sempre. Eu daria qualquer coisa para esquecer.

— Filho...

— Você me olhou com ódio, dizendo que eu era um monstro que havia matado a própria mãe. Você chegou a apertar meu pescoço para me sufocar.- quase me sinto sufocar, essa memória era viva demais em minha mente era quase real- Mas não conseguiu me matar por que você viu Elizabeth em mim, eu sou muito parecido com ela, não é? Os mesmos olhos verdes esmeralda, o mesmo tom de cabelo acobreado, a maior parte dos traços do meu rosto. A única coisa boa que fez por mim naquele dia foi me dar o privilégio de saber como era minha mãe.

Ele tem o dom de ler mentes!— pensou Eleazar surpreso- Como eu não percebi isso com meu dom de identificar dons quando ele nasceu?

Por que você estava ocupado de mais tentando me matar. Pensei irônico.

— Filho eu me arrependi meses depois e voltei lá onde te deixei...

— E achou o quê? Que ia me encontrar lá no mesmo lugar vivo esperando você voltar? Se não fosse por Esme e Carlisle terem me encontrado lá durante uma caçada eu estaria morto por inanição, você só iria encontrar meu corpo sem vida lá, ou talvez nem meu corpo, algum animal podia ter me atacado.

— Claro que não pensei que ia encontrá-lo lá, lá seria apenas meu ponto de partida para as minhas buscas, eu tinha a esperança que alguém pudesse ter te encontrado, e vejo que estava certo em ter esperanças. Carlisle e Esme te encontraram e você está  vivo. Agora que te encontrei não quero me separar nunca mais de você.

— Agora é tarde para querer bancar o pai para mim, eu já tenho um pai e ele se chama Carlisle que me ama como se eu fosse realmente seu filho ao contrário de você que não sabe o que é amor de pai para um filho.

— Está enganado filho, eu sei sim.

— Não sabe. Eu sou pai e jamais pensaria em matar um filho meu.

— É fácil para você falar isso quando a mãe de seus filhos está viva, e tendo a certeza que você a terá para sempre ao seu lado. – fala olhando para Bella que era uma híbrida agora, eu havia a transformado há dois meses.

— Isso não justifica o que fez. Eu não tenho culpa da mamãe ter tido complicações durante o parto.

— Desculpa filho, hoje eu sei disso e me arrependo do que fiz, mas quero reparar esse erro.

— Já reparou, mesmo não sendo essa a intenção. Você ao me largar na lá naquela floresta, acabou me dando um pai de verdade, uma mãe quando eu havia perdido a minha e irmãos, você me deu uma família que cuidou de mim, e assim pude crescer e tornar o homem que sou hoje, e pude conhecer a mulher da minha vida e que me deu meus dois filhos que os amo incondicionalmente.

— Eu não tiro o mérito de Carlisle e Esme, acho justo que sejam seus pais também e até os agradeço por terem cuidado tão bem de você, mas você é meu filho isso não vai mudar por que você tem outra família.

— Eu não te considero como meu pai. – e ele me olhou com dor.

E pouco me lixei para a sua dor, ela não era maior que a minha.

— Edward ele está arrependido, eu venho o ajudando a encontrá-lo há dois anos, mas eu não tinha a menor ideia de que era você quem ele procurava, se eu soubesse tínhamos vindo aqui antes. – Carmen intervém por Eleazar – Céus! Como eu fu idiota, as características batiam perfeitamente, me desculpa Eleazar eu devia ter te trazido aqui antes.

— Tudo bem querida.- diz Eleazar compreensivo.

— Eu preferiria que a senhora nunca o tivesse trazido aqui tia Carmem.

— Não diga isso ele é seu pai, ele naquele momento estava perdido com a dor de perder Elizabeth.

— Tia Carmem o que ele fez não tem defesa.

— Mas Edward...

— Ele tem razão Carmem.- interviu Eleazar na nossa discussão- Mas deve ter algo que eu possa fazer para que você me perdoe filho.

— Se quer fazer algo por mim finja que não me encontrou.

— Não dá para fazer isso, peça outra coisa.

— Isso é tudo o que quero de você.

— Isso não é possível, filho, pense em outra coisa, mas por hora me deixa ao menos te dar um abraço, por favor.

— Não dê mais nenhum passo para perto de mim. 

— Eu não vou desistir de você filho. 

Eu tenho todo o tempo e paciência do mundo para fazê-lo me aceitar em sua vida.— completou Eleazar em pensamento.

Eu só lhe dei as costas e fui direto para o meu antigo quarto na casa dos meus pais. Peguei um vaso o atirei contra a parede. Tentando extravasar minha raiva. Mas era muita se eu continuasse aqui quebraria a casa toda, saltei a janela e sai correndo para longe dali quando estava longe o suficiente descontei minha raiva nas árvores. Quando minutos depois ouvi o barulho de alguém se aproximando, como eu não consegui ouvir a mente, então só podia ser Bella.

— Eu quero ficar sozinho. – me sento apoiando minhas costas em uma das árvores.

— Não me peça o impossível.- Bella fica de joelhos a minha frente- Eu não conseguirei te deixar aqui sofrendo sozinho. – me abraça e desabei no choro.

— Porque ele tinha de aparecer? Minha vida estava perfeita.

Bella me apertou mais em seus braços.

— Ele me culpou pela morte da minha mãe ao me dar a luz, mas me diz que culpa eu poderia ter? Eu era só um bebê que não pediu para nascer.

— Você não tem culpa alguma meu amor, foi uma fatalidade o que aconteceu, infelizmente nem todos os partos acabam bem.

— Eu sei, mas ele não parece saber disso.

— Eleazar se te tocou disso, só que tarde demais. E Carlisle falou com ele. Ele vai te dar um tempo.

— Eu queria mesmo era que ele desistisse de se aproximar de mim, mas vi na mente dele que infelizmente não vai.

— Vamos voltar, estão todos preocupados com você.

— Pode ir na frente, e dizer que estou bem, prometo que não demoro, só quero alguns minutos sozinho.

— Os outros podem entender, mas nossos filhos não vão se conformar apenas com as minhas palavras, eles vão insistir em querer ver você.

— Ok, mas vamos para nossa casa. Eu não quero falar do que aconteceu com eles agora.

— Como desejar. – Bella diz me dando um selinho e fomos pegar nossos filhos para irmos para nossa casa.


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Notas finais do capítulo

ate dia 6.