46º Edição Dos Jogos Vorazes - Interativa escrita por Suzi


Capítulo 8
Colheita do D7 - Os frios e sanguinários


Notas iniciais do capítulo

Podem me matar, ok? Eu sei que eu mereço auhauhahuaauhauh'
Eu fui uma big bitch ficando esse tempo todo sem postar, mas a partir de agora eu vou tentar postar todos os dias, porque agora eu estou de férias u.u aaahuahuauhauh'
Isso significa que talvez eu termine a fic agora em julho mesmo, mas não prometo nada, ok?
E obrigada por mandarem a ficha do D8, salvaram a minha vida u.u kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Good reading *-*



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“Madeira” Distrito 7 é um dos distritos de Panem. Ele fornece madeira para a Capital, e os tributos do Distrito 7 são conhecidos por ser bons com machados. O D7 é aparentemente coberto de grandes áreas de floresta de pinheiros

Hanna Hansen (http://24.media.tumblr.com/014f795a24e285d8e8c71340aace886c/tumblr_mgza6lNlA21r9imi1o1_r3_500.png)

A garota acordou tremendo e suando frio, pois é, parece que mais uma vez os pesadelos estavam tomando conta do sono de Hanna.

Em seus pesadelos, sua mãe morria em seu parto, seu pai era morto por um tributo do 4, seu tio Mark abusava dela, ela era mandada para o orfanato, Seu irmão mais velho era morto por um tributo do 2, ela era sorteada, sua irmã Jennifer se voluntariava e era morta por um tributo do 11, sempre essas lembranças a atormentavam durante a noite.

Levantou-se bruscamente enquanto procurava o interruptor e acendia a luz.

Morava em uma pequena cabana abandonada, uma vez que não podia mais ficar no orfanato por já ter 18 anos.

Ela gostava de morar lá, ao menos ela corria menos riscos de ser pega treinando, coisa que ela fazia desde os 12 anos junto da irmã.

Hanna era boa com facas e espadas, mas ninguém dominava o machado como ela, ela poderia ser melhor do que qualquer carreirista quando estava com ele.

Este era o seu último ano, ela mal podia acreditar, o último ano que participaria dessa carnificina, só mais um ano e estaria livre, sem ter mais medo, sem ter que se preocupar mais com os Jogos.

Encheu a banheira de lata com água morna e entrou dentro dela, permitindo-se relaxar ao menos um pouco.

Após ter feito sua higiene, vestiu uma camiseta branca, uma calça jeans velha, e os sapatos pretos que ela sempre usava na colheita, se tinha algo que Hanna não precisava forçar era sua aparência, ela era linda, qualquer lugar onde ela passasse ela chamava atenção, independente do modo como estava vestida.

Encarou-se no espelho uma última vez enquanto tentava inutilmente tirar o excesso de água do cabelo com uma toalha.

—Pois é Hanna, é agora ou nunca— disse para si mesma enquanto dava meia volta e se dirigia para o local da colheita.

Sam DeCray

—Exatamente 10 anos— suspirou enquanto sentou-se a mesa.

—Filho, se eu já consegui superar isso, porque você não consegue?— sua mãe perguntou tirando uma fornada de biscoitos de chocolate do forno.

—Eles o mataram— resmungou enquanto pegou um biscoito— quer motivo maior?

—Você ficar aí se consumindo não vai trazê-lo de volta a vida— a mãe suspirou.

—O que quer que eu faça?— perguntou tentando manter a calma.

—Nada!— exclamou —não quero que você faça nada, pois não há nada que você possa fazer para reverter a situação.

—Perdi a fome— disse se levantando.

—Parar de usar as garotas também ajudaria— sua mãe sussurrou mais para ela mesma do que para ele.

— O que disse?— perguntou virando-se em sua direção.

—Nada, por que não vai se arrumar?— perguntou claramente tentando mudar de assunto.

Após fazer sua higiene, colocou uma simples calça jeans escura, uma camiseta branca, e deixou os cabelos bagunçados como sempre.

(xxxxxxx)

Carly Moore era a mais nova das representantes, era seu terceiro ano como representante, apesar de seus vinte e poucos anos, tinha um ar muito adolescente, usava um vestido amarelo gema rodado e curtíssimo, não usava peruca, no entanto seu cabelo parecia um arco-íris, sua maquiagem era igualmente colorida, e usava um salto enorme, em um tom de vermelho sangue.

—Bem vindos, bem vindos, sejam todos bem vindos!— disse com a voz ardida— Feliz Jogos Vorazes, e que a sorte, esteja sempre ao seu favor!

O mesmo vídeo de sempre foi passado.

—Agora chegou o momento de escolher os tributos que terão a honra de representar o distrito 7 na 46ª Edição dos Jogos Vorazes!— o fato de ela ser a mais nova representante a fazia mais animada do que todos os outros— primeiro as damas, alguma voluntária?— como ninguém se pronunciou ela fez a menção de tirar um nome que estava bem no fundo do globo de cristal— Hanna Hansen!

A garota fechou as mãos em punhos, ótimo, parece que a última Hansen iria morrer também.

Mas ela não deixou perceberem o quanto ela estava apavorada, ela ergueu a cabeça, estufou o peito e deu um olhar de desdém, enquanto caminhava a passos firmes para o palco.

—Agora os garotos!— exclamou enquanto se dirigia para o outro globo de cristal— voluntários?— novamente ninguém se pronunciou então ela sorteou mais um nome— Sam DeCray!

O garoto trincou o maxilar ao ouvir seu nome ser chamado, o que seria dele agora? Teria o mesmo destino do seu irmão?

Agradeceu mentalmente por conseguir esconder as emoções, e fez uma expressão calma, como se ele já esperasse por aquilo.

—Aplausos para Hanna Hansen e Sam DeCray, os tributos que representarão o distrito 7 na 46ª Edição dos Jogos Vorazes!— exclamou fazendo-os apertarem as mãos.

(xxxxxxx)

Já era de se esperar que Hanna não fosse receber nenhuma visita, uma vez que ela era sozinha no mundo, então resolveu montar usa estratégia.

De certo modo não era completamente ruim ela ir para os Jogos, poderia finalmente vingar a sua família, iria matar brutalmente os tributos do 4, 2 e 11, isso já estava decidido.

Mataria primeiro os tributos do 11, depois teria que engolir os tributos do 2 e do 4 por um tempo, porque uma aliança com os carreiristas seria necessário para sua sobrevivência, e os mataria depois, ela não iria perder, ela iria honrar a sua família, iria ganhar por eles.

(xxxxxxx)

—Sam!— a mãe gritou quando entrou correndo na sala.

—Mãe!— exclamou abraçando-a— me ajude!

—O que quer que eu faça?— perguntou aos prantos —eu não posso fazer nada!

—Não deixe que eles me levem— disse chorando como uma criancinha — não quero morrer como o meu irmão.

—Você não vai morrer— a mãe tranquilizou-o —você é bom com o machado e a adaga, você é frio, pode matar as pessoas sem sentir tanta culpa, você tem muitas chances de ganhar!

—Obrigada— sussurrou abraçando-a mais forte.

—Tempo esgotado!

Não houveram mais visitas para Sam.


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Notas finais do capítulo

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