The Last Hope escrita por Perfil Inativo


Capítulo 10
A bruxa e o menino-gato.


Notas iniciais do capítulo

Sim, tem um capítulo com o mesmo nome. Desculpa titio Chistopher!



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Ao acabo de um mês. Saphira e Eragon haviam progredido mais do que Brom ou Arya esperado. Os ataques de Urgals pararam, trazendo calma aos Varden e aos anões. Estava agora Eragon a lutar contra Brom, e não encontrava tanta dificuldade em vence-lo. Quando a noite se aproximou, Eragon estava a passear por alguns túneis, até encontrar uma porta laranja. Curioso como era, entrou nela. Era um quarto grande e alto, todo preto. Havia uma bancada e uma mesa vermelha em um canto, e no outro, estavam prateleiras com objetos curiosos e poções coloridas. Antes de começar a explorar o local, uma mulher menor que ele de cabelos loiros presos em uma trança apareceu carregando uma cesta. Passou por ele e começou a arrumar as coisas da cesta na estante. A seguindo, veio um gato grande e corpulento, de pelo castanho. Tinha olhos vermelhos que olharam atentamente para ele.

Então é você?

-Sou eu o que? – ele perguntou.

Insolente. disse o gato pulando em seu peito. Eu pensei que fosse mais inteligente. Sabe bem o que quero dizer.

-Sim, eu sou o últim...

Não! Não se fala em outra coisa em Alagaësia garoto.

Todos sabem? O Império...

Sim, eles sabem onde está, e se irritar muito o Rei, ele mesmo virá o buscar. Tem ideia do quão poderoso ele é? Ele está brincando contigo, se ele realmente quisesse, ele viria aqui e te pegaria. Estou querendo saber se será você a matá-lo.

Como vou saber?

O gato rosnou e se afastou rapidamente. A mulher o ajudou a levantar.

-Sabe, apenas três pessoas conseguiram falar com ele, com você. Deve ser importante. Quem é você?

-Ele disse que sabe quem eu sou.

-Não, não o seu nome Eragon, todos sabem disso. O último Cavaleiro, coisa e tal. Quero saber quem é você.

A pergunta rondou por muito tempo na cabeça de Eragon.

-Eu não sei.

-Venha, sente-se. Precisa de alguma erva? Visão do futuro? Equipamentos mágicos? Mapas secretos de Alagaësia?

-Espere, você disse... visões?

-Sim. Tenho meios de ver o futuro de pessoas. Gostaria?

Eragon tentou contatar seu dragão, lhe perguntar se isto seria correto. Afinal, seria realmente bom saber do futuro?

-Gostaria.

A mulher voltou com alguns ossos na mão. Eram grandes demais para serem de humanos ou elfos.

-Ossos de dragão. Eles nunca mentem. Não me pergunte como os consegui. – Ela murmurou algumas palavras e jogou os ossos na mesa. Franziu o cenho e analisou minuciosamente tudo por longos minutos. – Batalhas grandiosas se aproximam, e terá escolhas a fazer. És a última esperança, Cavaleiro. Mortes e sangue marcam seu caminho, cuidado. – Eragon estremeceu. Quem mais iria perder? – Uma confissão lhe trará a tona sentimentos passados, tenha cuidado para não se cegar. Confie em sua família, mesmo que tudo pareça perdido.

-Eu só tenho a meu primo.

-Não era a ele que eu me refiro. – continuou. – Aqui vem uma parte um pouco melhor. Um grande romance o espera, porém tenha cuidado, já que ela é de berço nobre, e por conta do que aconteceu no passado está fechada para todos. E... um dia, deixará Alagaësia. Não sei para onde irá, mas nunca mais colocará os pés aqui novamente.

-Obrigado. – ele disse se levantando. Como poderia ir embora? Seria para fugir? Quais seriam as mortes? Quem era a dama que gostaria? Estava tão confuso que saiu tropeçando em um caldeirão, e derrubou o líquido amarelo que lá tinha. Desculpou-se e chegou á porta, porém o gato lhe interceptou.

Escute garoto, e ouça o que eu lhe direi: quando chegar a hora e precisar de uma arma, procure debaixo das raízes da árvore Menoa. Depois, quando tudo parecer perdido e achar que seu poder não é suficiente, vá até a pedra de Kuthian e diga o seu nome para abrir o Cofre das Almas.

O gato se afastou deixando Eragon intrigado.

-O que ele quis dizer.

-Meninos-gatos são difíceis de serem compreendido por humanos, mas eu lhe aconselho que o ouça.

-Era um menino-gato então! – disse saindo da porta. – Ah! Eu não sei o seu nome. – disse se virando para a porta... mas nada mais havia ali. Apenas a parede de um túnel baixo. Tentou tatear a parede em busca da porta. Inútil. Voltou-se então pelo caminho que viera, e logo emergia em Farthe Dûr. Subiu ao abrigo de dragões, onde Saphira o esperava. Arya o interceptou primeiro, exigido a explicação dele. Por um lado, Eragon ficou tentado a lhe contar, mas do outro... não, isso era o destino dele. Mentiu dizendo que havia se perdido, ou coisa assim para contar tudo á Saphira.

Será que ele realmente está certo? perguntou Eragon.

Tenho a impressão de que está. Esse nome... Kuthian... é como se eu já tivesse ouvido falar sobre ele, algo de dentro... estranho. respondeu Saphira mexendo a cabeça.

Vou dormir, pensarei sobre isso amanhã.

Boa noite pequenino.


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