Um Mês Em Um Resort escrita por LíihLoves


Capítulo 8
Capítulo 7 - Prova de amizade


Notas iniciais do capítulo

HAHAHA, antes tarde do que nunca, não, pera, dessa vez eu postei no dia. O pessoal do grupo do Face já deve saber que eu ia postar capítulo hoje e que o mesmo já estava pronto. =p
Eu até mesmo postei uns spoilers lá no grupo kkkkkkk.
Foi complicado de postar aqui no Nyah, não tava querendo aceitar o texto, primeiro tente colocar de pouquinho em pouquinho, mas depois fiquei confusa e tentei tacar tudo o texto, dai aceitou o/

Avisinho provisório: Leiam com atenção o capítulo por que ficou meio confuso algumas partes, já que eu usei uma linguajem um tanto diferente e várias vírgulas para separar o pensamento de cada um.



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– Nee, nee, Lu-chan, eu realmente pensei que aqueles dois dragon slayers eram muito diferentes. – Levy disse ao lado da amiga loira.

As duas garotas estavam retornando para a pousada. Acabaram por ter uma tarde muito divertida com os dois tigres durante aquele passeio a cavalo. Ambas prometeram para si mesmas voltar lá alguma hora para ver Josephine e Genevieve.

– Hai, eu também pensei que eles eram assim até realmente conhecê-los. – Lucy respondeu com um sorriso meigo. – Parece que é como dizem: Nunca julgue um livro pela capa.

– Mesmo quando eles fizeram tudo aquilo no Daimatou Enbu? – A azulada a olhou com curiosidade.

– Aquela época eles estavam sendo levados pelo calor da competição... eu acho. E os longos anos de vitória os tornaram muito arrogantes, acho que a derrota os fez perceber o que realmente importa. – Lucy disse, Levy só pode concordar. – Você e o Rogue-san pareceram se dar muito bem durante o passeio.

– Hai. Isso é verdade. Descobri que ele gosta do mesmo gênero de livros que eu. Então ficamos conversando sobre o famoso escritor do livro: “Magias Estrangeiras: Guia para Magos curiosos” e sobre outros livros de ficção. – A pequena azulada saltitou de felicidade, provavelmente lembrando-se das histórias que leu. – Finalmente tenho outra pessoa com quem conversar sobre livros além de você Lu-chan.

– H-hai. – Lucy concordou com uma gota. Elas estavam chegando a pousada e já entrando pela porta da recepção. – Mas eu queria saber o que o Natsu ou o Gajeel diriam caso soubessem disso...

– Saber do que, Luce?

Tanto a loira quanto a azulada pararam instantaneamente ao ouvirem a voz do rosado. Lucy girou a cabeça trancadamente até cruzar o olhar com o rapaz a sua frente. E ele estava acompanhado de Gajeel, ambos as olhando com curiosidade.

Lucy Pov’s

– Na-Natsu... Ga-Gajeel... O-ohayoo. – Falou Levy com a voz quase inaudível. Já era possível ver o nervosismo pintado na testa da azulada.

– Onde vocês estavam? – Eu desviei o olhar de Natsu quando Gajeel fez essa pergunta. Para mim, parecia que, quando meus olhares encontrassem com o de Natsu, ele conseguiria saber de tudo apenas olhando direto para mim, mesmo contra minha própria vontade.

Olhei para Levy pedindo apoio.

– N-nós... estávamos no passeio a cavalo. – Disse minha amiga. Ela pensava no mesmo que eu, ela sabia que se eles sentissem o cheiro dos dragon slayers em nós abririam um escarcéu ali mesmo no saguão. – Estamos cansadas e gostaríamos de tomar um banho, por que não voltam para a piscina, meninos?

– Luce? – A voz do rosado estalou nos meus ouvidos, infantilmente, como uma criança que não sabia o que estava acontecendo.

Olhei para ele. Um erro.

Pov’s Normal

Natsu ficou tenso, quase como se tivesse notado que algo estava de errado com as garotas a sua frente. Ele enrijeceu e tentou aguçar seus sentidos, principalmente o olfato.

Ao seu lado o dragon slayer de ferro estranhou o comportamento de seu nakama e olhou para as garotas e viu que também era-se notado um nervosismo incomum nelas. Ele olhou para o lado e viu Natsu cheirando o ar, quase como se estivesse farejando algo que estava errado.

Gajeel fez o mesmo e notou, sim, algo estava terrivelmente errado.

Lucy Pov’s

Natsu olhou-me estupefato.

– Lucy... com quem você esteve durante esse passeio? – Perguntou o rosado.

– Ela estava comigo. – Levy disse do meu lado.

– E você também, baixinha. Com quem estiveram? – Gajeel deu um passo a frente.

– Por que o cheiro de Sting e Rogue estão em vocês duas? – Natsu também deu um passo a frente, tenso.

– E-eu... eu... – Falhei ao tentar me explicar, pouco me importava o Gajeel, mas o olhar que Natsu estava me direcionando dava calafrios. Sorte que o saguão estava vazio.

– Se não responderem podemos ir lá à pousada da Saber e perguntar pessoalmente. – Disse o brutamonte com os braços cruzados, ao contrário de Natsu ele soube manter a compostura, porém o olhar não estava menos furioso.

– N-não é o que estão pensando. – Levy disse. – Eles não são cruéis ou malvados. E-eles são legais. Só... – Ela parou para pensar no que dizer. – Só conversamos.

– Quer dizer que passaram a tarde inteira com eles? Foi isso?! – O tom da voz do rosado aumentara, quase como grito, porém mais baixo. – Mas eles... eles não prestam. Lembram o que fizeram conosco nos jogos mágicos? E com você Luce, lembra o que eles fizeram com você? – Ele apontou acusadoramente para mim, como se eu tivesse feito algo terrivelmente ruim.

– Natsu, foi a Minerva que fez aquilo. – Falei.

– Mas eles riram. – Gajeel disse, além de sério, também furioso. Ambos, Natsu e Gajeel, estavam com o punho cerrado como se estivessem prontos para direcionar um soco no próximo azarado que entrasse pela porta.

– O público incentivou. Além do mais, a Saber mudou... um pouco, mas mudou. – Levy defendeu-os.

– Por que estão defendendo eles? Eles não fizeram nada de bom para nós. – O moreno olhou furioso para Levy, a mesma estremeceu por alguns segundos, mas logo se recompôs.

– Nós também não fizemos nada de bom para eles! – O tom de voz também estava aumentando, e parecia que a mesma estava prestes a chorar.

– P-parem com isso. Não há por que brigarmos. – Eu disse, com a voz falha.

Natsu olhou-me.

– Não se aproxime mais deles. – Disse o rosado, com as pupilas dilatadas, deixando claro o quanto estava furioso.

– Eh? – Fora a única coisa que consegui dizer antes de Natsu passar por mim, sem nem olhar-me nos olhos. Eu me senti terrível. Quase prestes a desabar no chão do saguão e chorar de tristeza, dor e fúria.

– Você também. – Gajeel disse ao apontar para Levy que não estava muito diferente de mim. Eu me virei para os dois que estavam prestes a sair do hotel.

– Você NÃO manda em mim Natsu. – Gritei para ele de onde estava.

Natsu parou por alguns segundos, quase como se estivesse decidindo o que dizer, mas tão rápido quanto parou ele continuou o caminho que seguia, com Gajeel logo ao seu lado.

Vir-me-ei e desatei a correr escada a cima. Sem parar para tomar fôlego. Não importava se eu estivesse no andar nº 14, eu não queria ver ninguém, por isso optei pela escada, em um hotel com elevador, absolutamente NINGUÉM usa a escada.

Lágrimas quentes e salgadas caíram de meus olhos. Eu havia brigado com Natsu. Não! ELE havia brigado comigo! Por uma coisa MUITO idiota, estúpida e imatura que apenas dragon slayers poderiam levar a sério. Desde quando é ruim se ter amigos?

Invadi meu quarto do hotel, tranquei a porta atrás de mim e me atirei no beliche de cima, que era onde eu dormia, abaixo de mim ficava Levy que agora sabe-se lá onde estaria. Enterrei minha cabeça no travesseiro para abafar o grito raivoso que soltei.

– Lu-chan? – Retirei o travesseiro de meu rosto e fitei a azulada que estava a minha frente.

Levy.

Ela estava com os olhos um pouco vermelhos, talvez já tenha chorado ou, simplesmente, engolido o choro. Eu era amiga dela e sabia como a mesma se sentia em relação ao Gajeel (mesmo ela não admitindo), e eu poderia dizer que ela não queria ter brigado daquele jeito com ele, assim como eu com o Natsu.

Levy sentou ao meu lado no beliche de cima e me abraçou de lado, continuei chorando até que não havia mais do porque chorar.

Já eram provavelmente umas sete da tarde no momento, mas resolvemos não sair do quarto pelo resto do dia, nem para jantar. Continuamos lá, sofrendo em silêncio pelas idiotices feitas pelos nossos próprios nakamas. E assim adormecemos, na mesma cama.

Essa era a parte boa de ter Levy como uma amiga, ela sabia provar sua amizade da melhor forma que conseguisse, mesmo em silêncio.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Hehehehehe.
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