iDon't Want To Marry escrita por Éwilla Nunes


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Paciência pra ler as notas agora por que vai ser grande.
Quero agradecer a I Wanna Be A Unicorn, iGabriela Nocera, stark why, iFlávia Seddie, Sam Benson, Babi Oliveira, Dinossaura Roxa, Camila Cullen, Iris Ricci, Samanttahyuuga, Mrs Valdez, Bee Weasley, CuteCupcake, MaryyHistory, iPearPhone, Seddieshipper239, itswendy,pétala, Saphira Potter, Gabriela Mello, Daya s2 ICarly.
Vocês tem sido meu suporte e força pra continuar escrevendo a fic. Sempre leio e releio os seus reviews com muito carinho, mal acreditando que realmente existem pessoas que gostam da minha história.
Também quero dizer um grande thank you a Camila Cullen, iPear Phone e a Shappira Potter que me deu a enorme honra de receber sua primeira e incrivelmente bem escrita recomendação.
E por ultimo, mas não menos importante, meus agradecimentos a mainha, que se tornou a minha mais velha nova leitora e painho, que mesmo não lendo, me dá forças.
Enfim, vamos ao que interessa.




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Sam estava cansada.

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 A festa sugara-lhe todas as forças e tinha bolhas em todos os locais imagináveis nos pés. Estava com sono, e a raiva que tinha por Freddie foi substituída pela fome.  As bochechas doíam de tanto sorrir e não aguentava mais ouvir “Parabéns” de nenhum convidado. Tudo o que queria agora era ir pra casa, dormir e só se acordar dois dias depois. Queria ter Luca pulando na sua cama pela manhã, tentando acorda-la, para depois cair na gargalhada enquanto ela lhe fazia cócegas. Queria as guerras de travesseiro com Melanie e Carly. Queria acompanhar Spencer e vê-lo esculpir as mais loucas obras desenhadas exclusivamente para o seu quarto. Queria viajar o mundo e retratá-lo em seus quadros.

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Mas não podia.

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Estava oficialmente casada com um rei, tornando-se assim, uma rainha. E como rainha tinha novos deveres agora e entre eles, gerar um herdeiro para o trono. Diante de tanta agitação, Sam esquecera-se de que ainda precisaria passar a sua noite de núpcias com o rei.

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Droga.

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Sam viera construindo uma barreira de ódio contra Freddie, mas se ele apenas a tocasse, toda a muralha de insensibilidade que havia construído ruiria. O odiava sim, mas acima de tudo o amava. E por Deus, como o desejava!

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Fora impossível não perceber os olhares que Freddie lançava a Sam. E toda vez que ela o encarava de volta, ele sorria e desviava o olhar. Freddie estava apaixonado por ela, e isso era mais que perceptível. O que quer que acontecera no passado, não existiria naquela noite. Tudo que queria era, pelo menos uma vez, era não se sentir machucada de novo. Família, amigos, um longo histórico de dor seriam esquecidos. Bem, ao menos era o que ela pensava, pois ao que parecia, ninguém ao menos se importava. E ela também não se importaria. Não nesta noite.

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Bem, depois de tudo isso, Sam decidiu dar-se ao luxo de aproveitar seu marido.

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Freddie era só alegria.

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Sam estava mais linda do que ele imaginaria, por que em sua cabeça sua mulher, já era perfeita. E ele lembra-se do beijo.

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Ele lembrara-se!

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Ainda sentia o formigamento nos lábios, mas eram apenas em sua memória.

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Aceitou todos os cumprimentos com um sorriso que ia de um canto a outro. Assistiu o seu pai falar um discurso emocionado enquanto sua mãe e sogra acabavam-se em lágrimas. Não pode de deixar de sorrir ao ver a cena. Mulheres, resmungou para si. E durante toda a cerimônia, não conseguiu deixar de olhar para Sam. Como ela estava linda. Quando deu por si, a festa tinha acabado.

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Estavam entrando na carruagem.

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O espaço era pequeno demais e dotado de apenas um banco traseiro. Sam mudara o vestido para algo mais, ou melhor, menos espaçoso, o que era novidade para Freddie. Carly explicara-lhe que era uma nova moda. Freddie achou melhor não questionar.

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Fora uma longa viagem, com poucas palavras. Os recém-casados mal trocaram palavras entre si, respondendo uma ou outra pergunta por vezes, e mergulhando novamente naquele silêncio estranho e constrangedor.

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Fora uma viagem longa. Três dias viajando sem interrupções. Tiveram que dormir desconfortavelmente na carruagem e comer as sobras da festa. Claro, Sam não se importou com nada disso. Dormir nos ombros de Freddie era mil vezes melhor do que dormir em arvores, disto ela estava certa e, bem, estava alimentando-se e era isso que importava.

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Chegaram ao castelo de Freddie...  Seu novo castelo, exaustos. A noite estava nublada e a lua aparecia timidamente por trás das nuvens, deixando a estrada mais escura que o habitual. Freddie conduziu Sam pelo castelo até o quarto do casal. Chegaram a uma enorme porta com a madeira escura  e com suas maçanetas de ouro pendendo em cada lado. Freddie dispensara o criado que vinha acompanhando e abrira a porta. Um breve relance de tudo bastara para que Sam ficasse boquiaberta. Era duas vezes maior do que qualquer quarto que tinham em seu antigo castelo, com três colunas em cada lado do quarto, banhadas a ouro queimado. Tinha uma grande cama coberta com veludo vermelho no centro e almofadas coloridas como as suas ornamentando-a. Sam dera por si, estática, na frente da porta. Freddie sorrira e com uma força surpreendente pusera Sam em seus braços.

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 Claro. Ele iria carrega-la para dentro do quarto.

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-Não tinha necessidade disso- disse, cruzando as mãos atrás da nuca de Freddie e encarando-o diretamente nos olhos.

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-Minha esposa. – falou diretamente. Saboreou as palavras por alguns segundos, sentindo o efeito que elas causaram em Sam. Fora a primeira vez que ele a chamou assim e com certeza a pegara desprevenida .

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- Sua esposa sabe andar – retrucou, mesmo sabendo que não soara tão sarcasticamente como deviam. Ainda estava surpresa com as palavras “minha” e “esposa” ressoando ruidosamente nas paredes de seu consciente.

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-Se eu pudesse, você andaria apenas sobre plumas – Freddie parou por um momento e encarou Sam. Ela quebrara o olha e focalizara na cama. Depois voltara-se para Freddie com um sorriso sapeca no rosto.

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- Plumas fazem cócegas. – falou simples e deu de ombros, arrancando uma gargalhada sincera de Freddie.

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Ele estava com o olhar cansado, com os cabelos desgrenhados e os fios da nova barba castanha aparecendo no queixo alvo o deixavam com um ar mais velho do que aparentava ter, entretanto, Sam nunca o vira mais lindo.

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Freddie dirigiu-se rumo a enorme cama e depositou o corpo de Sam gentilmente perto às almofadas. Sam deixou-se deliciar-se com o veludo macio como nuvens, alisando-o com as costas das mãos, como se estivesse desenhando um anjo.

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Freddie admirou a cena. Sam vinha se portando de uma maneira inesperada por ele, todavia, o dever de contar-lhe a verdade latejava inconstantemente em sua cabeça.  

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Seria este o momento certo? Ou deveria esperar mais um pouco? E se a antiga Sam voltasse? E se não precisasse mais contar a verdade e Sam continuasse assim para sempre?

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Tornou-se mais uma vez para sua esposa. Ela estava de olhos fechados, com um pequeno sorriso nos lábios, acariciando levemente o tecido. Freddie sorriu também e com um golpe só arrancou um de cada vez, os sapatos que há muitos dias vinham atormentando seus pés. Esticou os dedos meio atrofiados pela viagem até que eles voltassem ao formato normal e depois pôs-se a desatar o cinto. Sam , terminado sua pequena apreciação, erguera-se em um dos cotovelos, pronta para dizer algo a Freddie quando reparara o que estava se passando.

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-O que você está fazendo?!– perguntou alarmada.

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Notas finais do capítulo

Ah, esqueci de mencionar, obrigada Bee Weasley por ter tido a consideração e trabalho de comentar em todos os capitulos :)
E aê?