O som do riacho as minhas costas parecia extremamente alto em meio ao silêncio que se estendeu.

Meu coração batia descontrolado contra meu peito, e de repente percebi que estava prendendo a respiração. Respirei fundo, tentando acalmar os batimentos.

- O que? – minha voz saiu fraca, pigarreei – O que?

- Eu acho que te amo – ele disse novamente, como se fosse a coisa mais normal do mundo – Quero dizer, nos livros de literatura que líamos na biblioteca, o herói dizia que amava a donzela, que tudo nela o atraía, que ele não conseguia viver longe dela, que ela era perfeita do jeito que era para ele. – ele fez uma pausa – Bom, eu meio que sinto isso quando estou perto de você... Então conclui que te amo. – ele disse me olhando

- Natsu, eu... eu não sei  que dizer... – estava me sentindo confusa, a definição dele de amor era a mesma que a minha, porém havia uma diferença que eu não conseguia saber o que era. – Você tem certeza do que está dizendo? Não está confundindo as coisas? Quero dizer, eu te amo também, mas não esse tipo de amor entre o herói e a donzela, seria mais um tipo de amor entre mim e minha mãe, entende?

Sua expressão mudou, ficou sério, pensativo. Ele ficou quieto por uns minutos, sem me olhar, até que ele levantou o olhar para mim. Não sabia decifrar o que seus olhos transmitiam.

- Não, é exatamente o amor entre o herói e a donzela o que sinto por você. – ele disse convicto – Aqui, ouça como meu coração se comporta quando estou ao seu lado. – ele disse se aproximando e me puxando delicadamente de encontro com seu peito.

Encostada em seu peito escamoso, percebi o quanto era aquecida aquela região, para um réptil não era comum isso, e sob a superfície quente ouvi um coração grande batendo forte e descompassado, exatamente como o meu no momento. Outra coisa que percebi quando estava encostada ao seu peito estranhamente quente, sentia-me segura ali, tão próxima dele.

Afastei-me dele lentamente, e o olhei nos olhos. E de repente a compreensão me atingiu de uma forma violenta demais. Eu o amava da mesma forma.

- Você compreende – ele disse sustentando meu olhar, e em seguida sorriu. Minha voz sumiu, meus pensamentos estavam uma desordem. Quando foi que isso aconteceu? Quando comecei a ama-lo?

- Natsu, eu... Eu... – não conseguia pensar direito, meu coração parecia que ia sair pela boca a qualquer momento, e por incrível que pareça eu corei. Esse foi o golpe fatal na minha desordem mental. Eu sempre o amei, só que como crescemos juntos nunca percebi esse amor, pensava que era fraternal, mas agora mostra-se que estava errada esse tempo todo. Ele sempre esteve lá, me dando apoio, me protegendo, me fazendo amá-lo todo dia, somente eu nunca havia percebido esse sentimento. – Natsu... E-eu acho que também te amo.

Ele me encarava, seus olhos transpassavam um turbilhão de emoções, até que ele sorriu.

- Você tem certeza do que está dizendo? – ele disse com a voz divertida

- Sim, e-eu não consigo imaginar uma vida sem você nela... É como se o mundo não fosse o mesmo, como se as flores não se abrissem na primavera, como se o sol não esquentasse meu rosto numa manhã fria de inverno, como se... – o olhei e ele tinha uma expressão séria – como se eu não fosse feliz. – disse baixo somente para ele ouvir, e eu sabia que ele ouviria.

- Luce... – seus olhos ônix estavam intensos contra os meus.

Me aproximei dele novamente, sem quebrar o contato visual.

- Eu te amo Natsu – sussurrei quando o abracei, e senti uma coisa quente escorrer pela minha mão, o olhei e vi uma lágrima correr por sobre suas escamas rubras.

- Eu te amo Lucy – ele disse fechando os olhos e outra lágrima caindo.

E de repente, ainda abraçada a ele, o senti ficando cada vez mais quente, me afastei rapidamente e o vi brilhar em chamas douradas e escarlates, seus olhos fechados ainda. Em choque, vi as chamas o consumirem lentamente, minha voz havia sumido mais uma vez e eu não conseguia tirar os olhos da cena a minha frente.

Após alguns segundos, as chamas pareciam ter diminuído de intensidade, mas já havia perdido Natsu de vista no meio do brilho. E mais uma vez fui surpreendida quando as chamas diminuíram de tamanho e brilho e pude ver que Natsu havia diminuído também.

Então, bem enfrente aos meus olhos, as chamas desapareceram e no lugar onde Natsu havia sumido, estava um corpo encolhido de um homem nu. Olhei para todos os lados procurando por Natsu, mas não o encontrei, meu coração deu uma batida dolorida. Voltei minha atenção para o homem encolhido a minha frente, ele parecia inconsciente.

Me aproximei lentamente para ver se ele estava vivo, me ajoelhei ao seu lado e comecei a observa-lo. Ele tinha exóticos cabelos róseos, seu rosto tinha um formato angular, másculo eu diria, seu nariz era reto e sua boca era média, com lábios incrivelmente carnudos, dando um ar sexy para seu rosto quadrado. Como ele estava de olhos fechados eu não pude ver a cor de seus orbes, me decepcionando um pouco.

Com cautela cutuquei seu ombro e ele se remexeu, grunhindo.

- Ahn... Olá...? – disse o vendo se sentar e colocar a mão na cabeça. Ele se virou para mim de súbito, me assustando. Encarou-me, e finalmente pude ver seus olhos. Eram de um ônix exatamente igual aos do Natsu, espantei-me. – N-natsu?

- Luce o que aconteceu? Minha cabeça está doendo e tudo gira... – ele voltou a colocar a mão na cabeça – E o que é essa cara de surpresa? Até parece que viu uma assombração. – ele franziu o cenho quando percebeu que eu ainda o olhava – O que foi?

- N-natsu é você mesmo? – não consegui conter o sorriso e nem as lágrimas

- Sim, sou eu, quem mais seria? – então ele olhou para baixo e viu suas mãos humanas, arregalou os olhos – O que aconteceu comigo?? – ele começou a se tocar, sentindo que não era mais um dragão – Luce, o que aconteceu comigo? – ele disse me olhando sério, enquanto eu ainda sorria bobamente.

- Eu não sei Natsu, eu disse que te amava e você disse que me amava, e então você começou a brilhar e chamas te envolveram totalmente e de repente você apareceu assim do meio do fogo. – eu estava surpresa ainda, ele era humano...

- C-como isso aconteceu? Então eu não sou um dragão? Mas eu tenho lembranças do meu pai como dragão... O que isso significa Luce?

- E-eu não sei, tudo é ainda mais confuso pra mim. – eu falei balançando a cabeça, tentando clareá-la

- Luce, você está bem? – ele disse se acalmando um pouco e se aproximando. Ele levantou a mão para tocar meu rosto, mas afastou-a, eu peguei sua mão delicadamente e a coloquei sobre minha bochecha, senti sua mão quente contra minha pele fria por conta das lágrimas que escorriam sem parar. – Luce... Eu posso te tocar...

- Sim – eu disse sorrindo, e pela primeira vez vi seu sorriso de verdade, grande e aconchegante. Estiquei meus braços e o puxei para um abraço muito apertado, sentindo sua pele contra a minha, um choque percorreu meu corpo, e o senti estremecer em meus braços. – Você também sentiu isso? – sussurrei no seu ouvido, ainda abraçada a ele.

- Sim, foi como se meu corpo tivesse reconhecido o seu – ele disse sussurrando também.

Nos afastamos um pouco, o suficiente para nos encararmos. Seus olhos estavam intensos, e me perdi no seu ônix profundo. E como se fossemos imãs nos aproximamos lentamente, ainda sem tirar os olhos um do outro, quando já podia sentir sua respiração contra meu rosto, meus olhos se fecharam involuntariamente e nossos lábios se tocaram, um choque completamente diferente do anterior desceu pela minha coluna.

Seus braços envolveram minha cintura e me puxaram contra ele, fazendo nossos lábios se colarem em um beijo apaixonado. Nosso primeiro beijo.

(...)                                     

Já fazia quase um ano desde que Natsu havia se transformado em humano, e ainda não havíamos descoberto nem como e nem por que. Mas no momento não estávamos muito preocupados com isso.

Nesse um ano descobrimos uma mina de prata nas nossas terras e a família Heartphilia estava mais prospera que nunca, e assim eu não precisava mais me casar com Sir Gray nem com nenhum outro herdeiro de um reino rico. É claro que isso me deixava extremamente feliz, afinal agora eu estou livre para fazer o que quiser com a minha vida. Começando por Natsu.

Nossa relação havia avançado de uma forma incrível, nosso amor estava cada dia mais forte e ele finalmente foi aceito pelo meu pai, claro que com a promessa de casamento o mais rápido possível. Se meu pai soubesse em que nível estávamos, ele com toda certeza iria enfiar um vestido de noiva em mim e me casaria no mesmo instante com Natsu.

Eu tinha acabado de sair do banho e estava entrando em meu quarto ainda de toalha, como de costume, afinal era meu quarto. Porém fui surpreendida com um ser deitado na minha cama, como se fosse o dono dali.

- Natsu quantas vezes eu tenho que te dizer para não invadir meu quarto e deitar na minha cama? – disse cruzando os braços, ele apenas me olhou com uma sobrancelha levantada.

- Ah Luce não seja tão inocente, eu sei o quanto você adora quando eu invado seu quarto... – ele disse com um olhar malicioso e senti meu rosto ficar quente

- Que seja, mas pelo menos se anuncie antes, para não me pegar de surpresa – eu disse tentando disfarçar meu rosto vermelho.

- Mas eu sei que você gosta ainda mais quando é de surpresa... – ele disse se levantando e andando na minha direção – Não concorda Luce? – ele disse me puxando pela cintura e colando nossos corpos

- É, talvez... – eu disse me fazendo de difícil, sabia que isso o deixava louco. Ele grunhiu e atacou minha boca num beijo faminto. O correspondi da mesma forma, dando uma leve mordida no seu lábio inferior e puxando – Hum hoje não estou no clima – falei me afastando dele e indo na direção do meu guarda-roupa.

- O que? – ele disse desconsertado – Como assim não está no clima? – ele disse vindo atrás de mim

- Não estou no clima – falei dando de ombros e ficando de costas pra ele, sorria com essa brincadeira, ele deveria estar ficando louco com isso. – Você poderia pegar pra mim aquela escova encima da penteadeira? – falei como se tivesse terminado o assunto anterior

- Então você não está no clima? – ele disse uma voz ameaçadora – Sendo assim vou fazer você ficar no clima – ele disse rouco perto do meu ouvido, nem tinha percebido que ele estava tão próximo assim, me arrepiei.

Ele começou uma trilha de beijos pelo meu ombro e foi subindo até meu pescoço, ele puxou meu cabelo para trás, deixando minha garganta exposta para seus lábios quentes percorrerem. Soltei um gemido baixinho ao sentir uma coisa úmida se arrastar da base do meu pescoço até minha orelha, enquanto ele ainda puxava meu cabelo. E de repente me virou de frente para ele, me olhou nos olhos e me beijou de forma calorosa. Lentamente ele foi me guiando até a cama, onde ele me deitou cuidadosamente, sem desfazer o beijo.

De repente, Natsu se afastou, olhando-me intensamente com uma pergunta silenciosa em seus olhos e aquele maldito sorriso em seu rosto. Eu respondi praticamente me jogando pra cima dele. Ele correspondeu fazendo com que sua boca ávida e faminta devorasse meus lábios e sua mão ficasse mais firme em meu tronco.

Sua língua quente contornou completamente meus lábios, e então eu abri a boca imediatamente, permitindo que ele escorregasse para dentro e entrelaçasse sua língua com a minha.

Minhas mãos retorciam seus cabelos puxando-o para ainda mais perto. Ele entreabriu minhas pernas e se acomodou entre elas de modo que seu corpo ficou pairando em cima do meu. Em momento algum ele quebrou o contato com a minha boca. O peso do seu corpo pressionado contra o meu, enviou ondas de calor em algum lugar dentro de mim.

Abaixei minhas mãos até sua cintura, puxando levemente a barra de sua camisa. Natsu se afastou o suficiente para me ajudar a passá-la por sua cabeça, antes de reanexar seus lábios aos meus. Escorreguei meus dedos em toda a pele do seu peitoral perfeito, até levá-los mais para baixo, delineando as linhas bem definidas de seu abdômen.

Seus músculos se contraíram com o meu toque, e ele gemeu em minha boca para depois puxar entre dentes meu lábio inferior, deslizando pro meu maxilar, meu pescoço e minha garganta. Quando sua boca chegou a minha clavícula, ele ergueu cabeça, de modo que eu pudesse ver sua expressão de divertimento e excitação. E num piscar de olhos a toalha já estava voando pelos ares.

Seus lábios entreabriram-se, e sua respiração ficou mais pesada quando ele trouxe vagarosamente suas mãos até o meus seios. Seu toque foi suave, até mesmo tímido no começo. Mas quando minhas costas arquearam involuntariamente, e ele percebeu que eu não ia quebrar, suas mãos ficaram firmes contra a minha pele, e com seus polegares provocando os meus mamilos túrgidos.

Ele ficou ainda mais ousado e abaixou seu rosto, colocando a sua boca e língua quente no lugar onde suas mãos estavam antes. Eu grunhi de prazer e enrosquei ainda mais minhas mãos pelo seu cabelo, e sentindo arrepios da raiz de meus cabelos até a ponta dos pés.

Enquanto ele continuava a explorar meus seios com seus lábios, suas mãos desceram serpenteando minha cintura, meus quadris, minhas coxas. Ele afastou sua cabeça e continuou a explorar o meu corpo com as mãos, vendo cada reação que ele causava a mim, sem deixar nenhuma parte minha intocada. Isso fez com que suspiros e gemidos saíssem por meus lábios enquanto meu corpo se contorcia freneticamente em cima da cama. Apesar do quarto estar frio, meu corpo parecia estar em brasas.

A maioria dessas sensações eram relativamente novas para mim. Natsu estava inspirado hoje, simplesmente porque eu havia o provocado um pouco. Eu nunca tinha sido tocada dessa forma antes. Mas o jeito que seus dedos se moviam e exploravam meu centro, parecia mais com que ele fosse um músico habilidoso e meu corpo fosse seu próprio instrumento.

Ele deitou de volta sobre o meu tronco, capturando meus lábios mais uma vez com os seus. Seu quadril se encostou ao meu, e desta vez, ambos gememos de prazer ao notar a excitação um do outro. Minhas pernas instintivamente se acondicionaram ao redor de suas coxas, e eu lentamente desci minhas mãos para o último obstáculo que se encontrava entre nós.

- Nós pertencemos um ao outro. – disse sorrindo

- Para sempre - ele confirmou e me deu um leve beijo.

Ele me ajudou a deslizar suas calças para baixo. Eu arfava loucamente abaixo dele, sentindo seu corpo nu conectado a cada parte do meu. Cada pedacinho de pele, cada músculo - músculos esses perfeitos, torneados e duros como rocha. Durante todo esse tempo eu rezei pra que meu coração não desse um treco antes de chegarmos até o final disso. E ele estava pronto. Seu corpo estremeceu quando ele abaixou seu rosto, apertando sua bochecha contra a minha.

- Eu te amo Luce.

- Eu sei - respondi, porque era tudo que eu podia pensar em dizer, estava em êxtase – Eu também te amo Natsu.

O senti acenar a cabeça contra a minha bochecha, se posicionando em minha entrada. E antes mesmo que eu me desse conta do que estava acontecendo, ele me penetrou fortemente, me arrancando um gemido alto de puro prazer, finquei minhas unhas nas suas costas e ombros.

- Eu te amo - ele murmurou mais uma vez antes de acariciar seus lábios contra os meus. Eu me perguntei se ele ia parar de dizer isso algum dia, mas ao mesmo tempo, eu podia ouvir ele dizer isso um milhão de vezes, e nunca ficaria cansada de ouvir. Nunca.

Empurrei meu quadril pra cima e ele logo percebeu que eu já estava pronta. Então nossos corpos se deslocaram em conjunto, começando devagar e suavemente. A sensação de ter Natsu em cima mim, contra minha pele e dentro de mim foi quase arrebatadora. Quase.

Não demorou muito pra que nossos movimentos se tornassem mais e mais ritmados. Sua pele contra minha; seu gemido rouco em meu ouvido; seus cabelos acariciando o vão do meu pescoço; nossos corpos entrelaçados e escorregadios pelo suor se chocando. Tudo isso fez com que aumentássemos a velocidade e a intensidade de nossas investidas. Parecia até que nunca teríamos o suficiente do corpo do outro.

Eu gemia. Ele grunhia. Eu arfava. Ele rosnava. E essa harmonia que nós dois criamos era o mais belo som do mundo para mim. O som de nossas almas se tornado uma só. Nós não parávamos de sussurrar nosso amor um pelo outro, entre nossas respirações desiguais, fazendo com que nosso prazer atingisse limites cada vez mais altos.

Seus olhos nunca deixaram os meus até perto do fim. Em certo ponto da noite não conseguimos mais nos olhar, porque sensações inebriantes passavam por nossos corpos, e simplesmente se tornou difícil demais para se controlar.

Fechei meus olhos com força quando senti cada músculo do meu corpo simultaneamente se contrair. Eu gritei o nome de Natsu, enquanto meus músculos liberavam ondas e ondas de um prazer imensurável. Algumas investidas depois, senti o corpo de Natsu completamente rígido enquanto ouvia meu nome deixar a sua boca com um som gutural. Logo depois ele desabou em cima de mim, mas o seu peso não me incomodou, eu podia até dizer que era reconfortante.

Eu não pude deixar que um sorriso aparecesse em meus lábios enquanto ficamos ali arquejando e buscando loucamente por ar.

- Minha nossa! - ele sussurrou ao meu ouvido enquanto tentava fazer com que sua respiração voltasse ao normal. – Você precisa fazer isso mais vezes – e deu uma risada rouca

- Isso o que? – disse sem entender

- Se fazer de difícil, é um jogo muito excitante – ele disse me beijando novamente.

Seu corpo ainda estava tremendo quando eu tirei uma pequena mecha úmida cor de rosa de cima de seus olhos. Ele lançou meu sorriso favorito e abaixou a cabeça para colocar milhares e milhares de beijos em qualquer lugar que seus lábios pudessem atingir.

Cedo demais pro meu gosto, ele rolou saindo de cima de mim, mas rapidamente me puxou pro seu lado para que pudesse descansar minha cabeça em cima de seu peito. Sua mão alisava a pele das minhas costas, e eu joguei meu braço ao redor de sua cintura.

- Eu te amo, Natsu – sussurrei, fechando os olhos, extasiada, e pressionei minha boca contra a sua pele, logo acima seu coração.

- Luce? – ele sussurrou

- Mm – eu respondi com um grunhido

- Aceita se casar comigo? – ele disse, me surpreendendo. Levantei minha cabeça para olha-lo nos olhos, sentindo os meus se encherem de lágrimas. Ele sorriu.

- Sim! Claro que sim!! – falei sorrindo e com lágrimas de alegria escorrendo pela minha face. O sorriso que ele me deu foi o mais lindo de todos. Me estiquei e o beijei como nunca havia feito, um beijo de puro amor.