Novos Tempos Em Hogwarts 3 escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 5
O Acampamento Búlgaro


Notas iniciais do capítulo

Não demorei tanto quanto da ultima vez. Espero que gostem deste capitulo, pois eu adorei escreve-lo e acredito que está bem dinâmico.
Nos vemos lá embaixo.



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Albus acordou aquela manhã com o ruído de algo batendo contra a janela, ele se contorcera revirando na cama numa tentativa de ignorar o que achou que pudesse se tratar das gotas de uma possível chuva que poderia estar caindo. Quando o som da leve batida se repetiu o garoto franziu as sobrancelhas e mesmo a contra gosto abrira os olhos para encarar uma coruja na beirada da janela que dava leves cabeçadas contra o vidro.


Se apoiando nos cotovelos, o moreno esticou um dos braços e destrancou a tranca da janela a abrindo. A ave então voara para dentro do quarto sem cerimônia passando raspando uma das asas contra os cabelos do sonserino. Ao olhar o trajeto que o animal havia feito, viu-o pousando com um pouco de dificuldade contra o criado mudo derrubando um porta-retrato e fazendo o aquário onde repousava o sapo de Lorcan tilintar e o anfíbio em seu interior soltar um coaxo indignado.


Olhando mais atentamente, o rapaz viu que não era o único acordado. Lorcan estava sentado na sua cama terminando de vestir as calças jeans e quando a fez se aproximara para pegar a carta que a coruja havia trazido para ele, em seguida fez um carinho na ave de penugem cinza-azulada e face achatada que pareceu achar agradável o gesto do garoto já que fechara os olhos repetidas vezes enquanto Andy Jr. em seu aquário parecia se inflar de ciúmes.


_ desculpe, acho que o Éolo te acordou – disse Lorcan se voltando para o moreno que simplesmente tentou lançar ao amigo um sorriso amigável que não pareceu muito convincente àquela hora da manhã, mas o gêmeo parecia não ter se importado com a resposta facial dele já que seus olhos estavam presos no destinatário da carta.


Albus então dirigiu seus olhos para os outros companheiros de quarto. Scorpius lhe acenava sonolento tento tido seu bom dia sido bloqueado por um bocejo. O loiro permanecia envolto nas cobertas no beliche de cima enquanto o debaixo era ocupado por Lysander que parecia quase totalmente arrumado somente amarrando os cadarços dos tênis quando lançou um sorriso ao moreno que lhe encarava com os olhos miúdos ainda.


_ bom dia – disse Lysander ao amigo enquanto se levantava após ter terminado o que fazia, a coruja dos Scamanders levantara vôo novamente quase atingido o gêmeo que estava de pé e saindo pela janela quase acertando o moreno novamente.


_ dia – disse Albus empurrando as cobertas e colocando os pés no chão.


_ íamos chamar vocês de qualquer forma, a sua mãe veio aqui a alguns minutos para dizer para nos apressarmos pois temos que pegar nossa carona para a copa mundial de quadribol – disse Lysander – ainda me pergunto como vamos chegar a Bulgária a tempo.


_ a magia ira cuidar disso – disse a voz sonolenta de Scorpius abafada pelo cobertor – que horas são? – o loiro descobrira a cabeça para encarar os amigos.


_ 4h: 30 min – disse Lysander fazendo o amigo reprimir uma careta.


_ corta essa, o sol nem nasceu ainda – disse Scorpius se revirando novamente na cama ficando de costas para os outros três, todos sabiam que o humor do rapaz não era o dos melhores de manhã.


_ não teve sorte desta vez? – disse Lysander se aproximando do irmão ao ver sua face de desapontamento – não se preocupe logo as férias acabam e vocês tornam a se encontrar em Hogwarts.


Albus sabia sobre o que os gêmeos conversavam. Não era segredo entre eles o fato de que desde que haviam entrado de férias aquele verão, a comunicação entre Lorcan e Chloe havia sido bloqueada pelas intervenções de sua tia Rita Skeeter que havia proibido a sobrinha de escrever para o namorado ou qualquer um dos amigos assim como também impedia que cartas do rapaz ou de qualquer outra pessoa chegassem às mãos da loirinha.


_ eu não consigo entender, como alguém pode ser tão má ao ponto de impedir a sobrinha de receber cartas – disse Lorcan enquanto recolhia o envelope intacto e abrindo seu malão depositara lá dentro junto com um bolo de outros pacotes iguais ou parecidos – minhas cartas tem retornado durante todo o verão.


Uma das principais preocupações de Lorcan era o que aquela velha peçonhenta fizera com a garota durante aquele ultimo mês. Algo lhe dizia que não fora um dos mais agradáveis para Chloe, já que a irmã da garota fugira de casa após uma das discussões com a tia só deveria ter piorado o tratamento que a grifinoria recebia em casa.


Albus sabia daquilo, apesar de evitarem tocar no assunto perto de Lorcan, os amigos às vezes conversavam sobre aquilo entre eles e em como poderiam ajudar a menina mesmo que um pouco apenas. Nenhuma idéia realmente eficiente aparecera a eles, afinal o que poderiam fazer sendo que a garota tinha uma megera como tutora e até o julgamento que determinaria com quem ficaria com sua guarda nada poderia ser feito contra.


_ ah, ai estão vocês – disse a voz de alguém que reapareceram na porta, à face de Ginny aparecera com um sorriso animado – ainda bem que estão de pé, terminem de se aprontar e desçam para o café da manhã.


_ café da madrugada você quer dizer – disse Scorpius enquanto chutava as cobertas para longe fazendo os amigos rirem de seu mau-humor quando a face da mãe de seu amigo já havia desaparecido da porta.


_ quer que esperemos vocês se arrumarem para descermos todos juntos? – disse Lorcan parecendo ainda um pouco chateado com a carta sua que retornara, Albus deu de ombros enquanto o loiro terminava de saltar os últimos degraus do beliche.


_ podem ir, nos não vamos demorar – disse Scorpius e o moreno assentiu concordando.


_ vamos nessa então, hei Lorcan melhora essa cara – disse Lysander para o irmão que parecia um pouco triste ainda – aposto que a vovó Weasley fez geléia de amora silvestre.


_ será que tem panquecas? Nada melhor com panquecas do que geléia e mel – disse Lorcan forçando um sorriso enquanto saiam do quarto e a porta se fechava atrás deles.


Albus e Scorpius não demoraram em se trocar, o fizeram em silencio e ainda sonolentos com o loiro ainda resmungando sobre como detestava acordar cedo terminaram de descer os degraus e adentraram a cozinha. Lá sentaram a mesa ao lado dos gêmeos e Hugo, logo começaram a se servir de suco de abóbora ou no caso do loiro que preferira uma xícara de café para ver se aquilo afastava seu sono.


_ comam enquanto as panquecas ainda estão quentes – disse vovó Molly enquanto a filha depositava um prato com algumas que inalavam uma fragrância de canela em sua massa – onde estão as garotas?


_ eu já as chamei mamãe, não sei o porquê de ainda não terem descido – disse Ginny sentando ao lado do marido e do pai.


_ vou chamá-las, não se preocupe – disse Hermione desaparecendo pela passagem da cozinha.


Albus se servia das panquecas enquanto Lorcan despejava mel sobre suas panquecas cobertas já de geléia e o outro gêmeo pedia para que o moreno passasse o leite que ao pegar despejara um pouco sobre seu café ainda com o Profeta Vespertino aberto a sua frente.


Harry conversava com o sogro e o cunhado enquanto ao lado de seu prato vazio se encontravam depositados o envelope já aberto e um grosso volume de ingressos que surgia pela passagem da borda.


_ tem certeza de que você e a mamãe não querem ir? – disse Ron novamente para o pai que simplesmente maneara a cabeça negativamente – o James mandou os ingressos para vocês, iremos deixar aqui caso mudem de idéia.


_ não temos mais idade para viagens deste tipo Ron – disse vovô Arthur – mas iremos acompanhar tudo pelo radio, não se preocupem.


_ são os ingressos? – disse Albus ao pai que assentiu e passou o envelope para que o filho visse, eram feitos de pergaminhos e as palavras surgiam magicamente se alternando e formando palavras que por sua vez faziam frases completas contento a data do jogo, local e os times que competiriam.


_ são ótimos lugares – disse Scorpius olhando por cima do ombro.


_ fica ao lado do camarote ministerial – disse Harry – ficaremos ao lado de outros familiares de jogadores da Inglaterra.



Hermione retornava do andar de cima sendo seguida de perto por quatro garotas realmente sonolentas. Lucy inclusive dera um tropicão antes de se sentar ao lado de Alice que reprimia um bocejo com uma das mãos. Ron dera um beijo de bom dia na filha enquanto Lily abraçava o pai pelas costas e depositava um beijo em sua bochecha.

_ por que tivemos que acordar tão cedo? – disse Lucy enquanto se servia.


_ para podermos partir, é uma longa caminhada sabem? – disse Ron.


_ caminhada? – disse Alice estranhando – qual é, não vamos pegar uma chave de portal? Ou alguma coisa deste gênero?


_ o Ron está se referindo uma longa caminhada até a vila – disse Hermione – lá pegaremos uma carona até a Bulgária.


_ e está carona, seria? – disse Lysander curioso.


_ Nôitibus Andante – disse Hermione ignorando as caretas que alguns dos adolescentes fizeram se lembrando de como o ônibus roxo berrante fazia suas viagens de um modo brusco – foi a idéia mais acessível que o pessoal ministério da magia teve sabem? O Departamento de Transportes Mágicos em vez de disponibilizar chaves de portal até porque o novo regulamento determina que não se possa utilizar esse tipo de recurso para viagens internacionais então os serviços da Frota Andante foi oferecido para os bruxos britânicos chegarem mais rapidamente, não é a viagem das mais confortáveis, mas certamente a mais rápida – ela dera um pequeno gole em seu café – eu não aprovei a idéia, no entanto, não esta em meu poder criticar as ações do Stan e o modo como ele dirige o departamento dele até porque Kingsley aprovou a idéia.


_ saudade daquela vez que a copa foi aqui – disse vovô Arthur saudoso – simplesmente tínhamos que aparatar no local do jogo sem tantos transtornos, mas claro que não se pode fazer isso, a extensão territorial é muito grande.


_ claro que ainda terá os idiotas que pensam que podem aparatar de um país para o outro ou para dentro do notibus em movimento – disse Ron – lembra-se daquele cara que perdeu as passagens e o cobrador não o deixou subir?


_ o idiota simplesmente achou que poderia aparatar para dentro do veiculo quando ele estava em movimento, conclusão simplesmente estruchou – disse Harry – ele conseguiu entrar no notibus, mas apenas da cintura para baixo – aquilo fez Hugo rir quase se engasgando com seu suco enquanto os outros reprimiam caretas com a imagem.


_ certo, mudando um pouco de assunto... Onde estão os outros? O Louis, Charlotte, Roxanne e Molly? – disse Rose sentindo a falta dos primos a mesa.


_ bem, eles vão pegar o nôitibus mais tarde que vocês – disse vovó Molly – então podemos supor que eles possam acordar um pouco mais tarde.


_ como assim mais tarde? – disse Lucy indignada – pensei que fossemos todos juntos.


_ eles vão dar uma passada em Londres, para poderem ir juntos com os pais – disse vovó Molly – desaparataram daqui lá pelas oito, e pegaram o notibus na frente do caldeirão furado com George e Angelina.


_ todos irão? – disse Hugo – todos da família, digo.


_ sua tia Fleur foi convidada para oferecer assistência junto com a equipe de medibruxos na base de emergência – disse Ginny – mas irá participar tanto que foi direto para lá na noite passada, acredito que todos irão incluindo o seu tio Charlie que mandou uma carta avisando que já está lá a nossa espera.


_ para ele foi fácil, teve só que voar de vassoura até a Bulgária – disse Ron resmungando, mas ao que parecia havia um ponto de inveja em sua voz.


_ ele voou de um país para o outro? – disse Alice impressionada.


_ é, voou – disse vovó Molly com uma careta então dirigindo um olhar para os dois filhos presentes – digam a ele que o que fez foi perigoso e imprudente, e que deveria pensar mais antes de fazer uma loucura destas.


_ como se ele fosse ouvir algum de nos dois digamos – disse Ginny – deveria falar ao Bill para dizer isso, sabe como ele sempre teve influencia sobre o Charlie, ou pelo menos é a pessoa com quem ele é mais próximo.


_ mesmo assim... - disse vovó Molly.


_ não esquenta com isso mamãe, é apenas a crise da meia idade chegando para o Charlie – disse Ron rindo – ele só não está aceitando ainda que esteja ficando velho apenas isso.


O clima foi agradável na medida do possível, quando as garotas finalmente terminaram de tomar o café o grande grupo estava pronto para partir. Todos se despediram de Molly e Arthur enquanto saiam pela porta da frente, o céu lá fora ainda se encontrava escuro, mas de uma coloração que mais lembrava chumbo e sem estrelas brilhando no céu apenas uma lua ainda residia no alto.


O casal idoso ficou então no jardim acenando para os netos que partiam a frente na estrada. Albus e Rose ainda olhavam para trás até que perderam a casa de sete andares meio torta de vista. Um vento frio cortava o ar, fazendo com que Alice esfregasse os cotovelos em arrepio até que o namorado se aproximou dela a abraçando com ele a fim de protegê-la e aquece-la, ambos então caminharam assim ao lado dos outros.


O grupo seguiu pela estrada de terra batida que cortava algumas colinas tradicionais daquele lugar, durante o trajeto Scorpius travava uma conversa sobre quadribol com Lily e os gêmeos, sendo que o moreno pode ver o rosto de certo ruivo se retorcer em uma careta ao ver a prima segurar discretamente a mão de Lysander.


Ottery St. Catchpole logo apareceu quando a estrada revelou-se em uma elevação e o grupo teve que descer rumo ao povoado trouxa podendo ser notado que o sol já estava surgindo no horizonte conforme o céu se acendia em uma coloração alaranjada e vermelha.


O povoado era formado por prédios antigos apesar de existirem construções novas, na rua central por onde o grupo caminhava naquele momento se encontrava deserta. A rua principal possuía algumas lojas comerciais além de uma escola, havia também uma praça em que se encontrava uma igreja localizada no centro exato da vila que parecia ter crescido ao seu redor também dividindo espaço com um pequeno parquinho infantil.


_ chegamos, e bem na hora – disse Harry ao olhar para a torre da igreja em que havia um grande relógio, marcando cinco e meia, antes que Albus pudesse voltar os olhos para encarar o ponto que o pai olhava, o som de uma buzina soou e um par de faróis saltou das arvores que simplesmente pularam e se curvaram para dar caminho ao veiculo mágico que vinha.


O escorregador se voltou em uma curva enquanto o trepa-trepa se contorceu em uma verdadeira obra prima impressionista e o gira-gira se achatou como uma panqueca. Mais do que depressa, Lysander puxara Lorcan para fora do caminho do ônibus do contrario seu irmão gêmeo teria sido pego, pois certamente a magia do veiculo não se estendia em afastar pessoas de seu caminho como era com objetos.


Os gêmeos assim como Scorpius se aproximaram de Albus e os quatro olhavam atentos para o veiculo a frente deles. Era um ônibus de turismo como o dos trouxas se não fosse por um terceiro andar e ser de um roxo berrante a lataria. Na lataria do ônibus se lia: Nôitibus Andante em letras douradas.


_ continua o mesmo desde nossa época de escola – disse Harry para Ron que acenou positivamente – bons tempos, apesar de tudo.


A porta do ônibus se abriu com um estampido e o condutor saltou do veiculo com o tradicional uniforme roxo com detalhes dourados da Frota Andante. O homem era alto de ombros largos e cabelos negros crespos escondidos por debaixo do cape, possuía uma barba que lhe dava um aspecto sujo além de um bigode denso que trazia ainda mais destaque para seus dentes enormes, tortos e amarelados. O homem nem sequer os encarara, simplesmente pigarreara e olhando em um pergaminho começou a ler.


— Bem-vindo ao ônibus Nôitibus Andante, o transporte de emergência para bruxos e bruxas perdidos. Durante esse período de eventos relacionados a copa do mundo de quadribol, nossa frota irá oferecer-lhes o transporte necessário até a Bulgária. Lembrando que podem sempre contar com os nossos serviços, em circunstâncias normais basta esticar a mão da varinha, subir a bordo e podemos levá-lo aonde quiser. Meu nome é Marcus Flint e serei seu condutor por hoj... – ao olhar para quem estava ali, o homem interrompera a fala – ah... São vocês – eles usara um tom frio ao dirigir um olhar para os aurores – vamos logo, entrem estão nos atrasando – entrou novamente.


O grupo começara a subir para o ônibus, seguindo o condutor até os lugares vagos. O Nôitibus estava com as poltronas de viagem, ambos os lados possuíam cerca de três assentos como se fosse um avião deixando apenas um estreito caminho por onde os adolescentes e os adultos caminhavam aos fundos se encontrava a escada em caracol que levava ao andar superior.


_ tem alguns lugares aqui embaixo como vêem, vocês podem tomar-los para vocês – disse Flint em tom bruto indicando com a cabeça algumas poltronas – também há alguns lá em cima.


Hermione, Hugo, Rose e Lucy ocuparam os lugares indicados por Flint sendo que o condutor já tinha desaparecido nas escadas sendo seguido pelos outros


_ não esperava ver novamente Flint – disse Harry um sussurro enquanto se dirigia aos lugares vagos indicados pelo homem que encarava o moreno com sua carranca parecendo realmente querer atacar o auror com sua arcada de tubarão.


_ quem é esse cara? – disse Albus num sussurro enquanto o grupo andava em fila indiana atrás do ponto indicado pelo condutor.


_ uma antiga desavença minha e do Harry – disse Ron – foi da mesma época que nos em Hogwarts apenas alguns anos a frente e membro da casa da sonserina, foi capitão do time de quadribol...


_ ah, sim agora sei onde vi o nome dele – disse Albus se lembrando do nome dele nos prêmios que o time de quadribol da sonserina tinha recebido no século passado.


_ ele pareceu um pouco nervoso em vê-los – disse Lily.


_ normal, se tratando que eu e o pai de vocês fomos o responsável por uma investigação ministerial sobre ele – disse Ron fazendo os irmãos olharem com caras de ponto de interrogação – digamos que Flint é meio que partidário da magia negra. Ainda não foi provado nada, mas estávamos com suspeitas de que ele é responsável por alguns desaparecimentos de nascidos-trouxas em Londres.


_ vocês não conseguiram provar nada, pelo que parece – disse Alice.


_ não, mas destruímos a carreira dele no ministério com isso, ele possuía um cargo bom no departamento de Esportes e Jogos Mágicos – disse Harry parando abruptamente quando percebeu que estava muito próximo e podia ser que Flint os ouvisse.


_ tomem seus lugares, vamos... – disse Flint indicando as poltronas, mais que rapidamente os rapazes já estavam devidamente sentados.


_ olhe, chocolate – disse Lorcan puxando uma barra debaixo de seu assento.


_ eu não comeria isso se fosse você – disse Flint passando próximo dos rapazes – deve estar ai a algumas semanas, mas vai lá dá uma dentada...só devo avisa-lo que é uma viagem direto sem paradas para o St. Mungus – o condutor lançara um sorriso medonho, e tornara a andar pelo corredor a única cena que se viu a seguir foi do gêmeo largando a barra que havia encontrado no chão.


_ muito bem, todos me escutem agora – disse Flint tentando chamar atenção das pessoas que estavam animadas conversando que sua voz saiu abafada pelas outras, ele bufou em seguida pegou a varinha e apontou para a garganta – sonorus – e uma pequena onda elétrica saiu do objeto – todos devem permanecer em seus devidos lugares para sua proteção durante a viagem, está foi nossa ultima parada antes de nos dirigirmos ao acampamento da copa mundial de quadribol nas Cordilheiras Bálcãs da Bulgária, mantenham suas mãos e cabeças longe das janelas para sua segurança e de seus membros, caso deixem alguma parte de vocês escaparem, sinto muito, mas não voltaremos para recolher-los.


_ está piada foi péssima – disse Scorpius num sussurro para o moreno e a namorada sentados a sua frente.


_ lembrando que é proibido aparatar para fora do Nôitibus Andante em movimento – continuou Flint – mantenham objetos de valor consigo o tempo todo, a companhia não se responsabiliza por varinhas e outros itens perdidos... Evitem ir ao banheiro quando estivermos em movimento, a menos que seja uma emergência muito grande, como podem ver os toaletes ficam na parte traseira do veiculo – falou fazendo um tradicional movimento de comissário de vôo trouxa apontando para o fundo – em caso de acidentes existe duas saídas de emergência que automaticamente se abriram e lançaram suas poltronas para fora e seus corpos se chocaram com a estrada a uma velocidade de três mil quilômetros por hora – as pessoas ficaram tensas – ok... Isso foi uma piada.


_ pior que a ultima – disse Lorcan e os outros concordaram.


_ de toda a forma, aproveitem a viagem – disse Flint andando de costas até a frente do ônibus - apertem bem os cintos, pois estaremos partindo em menos de um minuto – pode se ouvir o som de varias pessoas afivelando os cintos, mas infelizmente o de Albus estava com o fecho quebrado – obrigarem por escolherem o Nôitibus Andante – foram suas ultimas palavras antes dele agarrar um cano daqueles que os bombeiros usam que até aquele momento nenhum dos marotos havia notado e simplesmente escorregar por um buraco no chão.


As luzes começaram a piscar. Mas voltaram ao normal antes do som de um arranque se escutado pelos passageiros, as imagens pela janela corriam como vultos na noite. O garoto fincara seus dedos nos braços da poltrona quando sentira seu corpo afundar no estofamento pela pressão que sofrera para trás pela força. Algumas árvores se vergaram para trás como de borracha para dar passagem para o ônibus roxo e a torre da igreja simplesmente afinou feito sanfona quando o veiculo ameaçou de chocar-se com ela.


_ alguns de vocês sabem quanto tempo vai ser essa viagem? – disse Lorcan para os amigos que deram de ombros.


_ imagino que seja rápido – disse Lysander – não tanto quanto uma chave de portal, mas eficiente do mesmo jeito, enquanto isso aproveite a viagem – ele abrira algum livro qualquer e encaixara os óculos de leitura.


_ ah, certo que você vai conseguir ler com esse treco andando – disse Scorpius rindo antes de afundar no acento do ônibus.


_ cada um faz o que quiser, por que não tenta recuperar suas horas de sono? Não estava reclamando que não dormiu suficiente? – disse Lysander sem tirar os olhos do livro.


_ como se eu fosse conseguir dormir – disse Scorpius reprimindo um bocejo em seguida – mas não custa tentar, não é mesmo? – o loiro já havia se virado de lado.


Albus sorrira para os gêmeos antes perceber que o seu melhor amigo já havia apagado ao seu lado. O Nôitibus seguiu pela estrada de terra da saída do povo antes que um clack fosse escutado e Albus sentisse um rodopio no estomago antes de perceber que a imagem do lado de fora era outra. Agora estavam correndo diretamente por um trafego movimentado de alguma cidade que ele não soube identificar se era na Inglaterra ou em outro país.


Albus sentiu o teto achatando quando tiveram de atravessar um túnel, e involuntariamente talvez com medo que seu rosto fosse atingido, mas logo a tudo retornou ao normal quando eles não estavam mais numa zona urbana e sim em algum lugar diferente com pastos de ovelhas e carneiros que simplesmente saíram correndo em debandada antes de bater em um celeiro de fazenda o veiculo aparatara novamente.


Eles passaram por rochedos, praias e por bairros de cidades completamente estranhas para qualquer um deles e em momento algum qualquer trouxa pareceu ver o ônibus de três andares. O Nôitibus se esticara para cruzar uma ponte levadiça que se levantava, e passara na frente de uma locomotiva que avançava por uns trilhos em algum lugar que certamente não era mais a Grã-bretanha.


Eles atravessavam uma estrada brusca entre algumas arvores quando escutaram um ruído que mais parecia o de uma criatura assustadora. Àquela hora já havia amanhecido e os rapazes puderem ver pela janela uma vaca malhada sendo agarrada por um dragão e erguida em pleno vôo, o réptil quase bateu contra o ônibus e as pessoas olharam para aquela cena com faces impressionadas. Alguns ainda fotografavam mais outros espécimes que puderam ver bebendo água em uma nascente ou levantando vôo, até puderam ver dois machos brigando por território.


_ ah, merlin acho que estamos cruzando a reserva dos dragões – disse Lorcan maravilhado ficando ajoelhado em seu banco e pressionando as mãos e o rosto contra a janela como se quisesse ficar mais perto – olha que criaturas incríveis.


_ realmente extraordinários – disse Alice tirando algumas fotos com sua câmera – esse lugar é lindo, ninguém imaginaria que criaturas assim vivam aqui.


_ estamos na Romênia, mais precisamente um dos vários lugares que são considerados a reserva natural de dragões – disse Lysander em um tom de voz baixo e Albus olhara para o outro lado do corredor para poder encará-lo, o loiro ainda lia, mas agora havia outra diferença que era Lily deitada em seu ombro adormecida ali.


_ parece que Scorpius não foi o único que foi dormir, não é mesmo? – disse Albus num sussurro fazendo o gêmeo rir e a ruiva em seu colo resmungar qualquer coisa no sono antes de se aconchegar mais e abraçar o braço do garoto.


_ é, é o que parece – disse Lysander sorrindo discretamente – só vou acordá-la antes de chegarmos, não quero que seu pai... Bem, veja ela e eu assim – um flash atingiu o rapaz, e o moreno nem precisou encarar para saber que sua namorada havia acabado de fotografar o momento de sua irmã com o gêmeo.


_ quando vão contar? – disse Alice interessada e o rapaz deu de ombros.


_ quando estivermos preparados acho – disse Lysander – eu contaria, mas sabe como é. Não se pode jogar a noticia na cara deles e espera que aceitem.


_ não deveria estar preocupado, vai por mim – disse Albus rindo levemente – é mais fácil do que espera sabe? Até porque tem o meu apoio e benção para o relacionamento de vocês.


_ obrigado – disse Lysander sorrindo discretamente em seguida dirigindo um olhar para o irmão – Lorcan, será que dá para sentar no banco e tirar as mãos e o rosto da janela ou é pedir demais?


_ desculpe Andy – disse Lorcan enquanto acatava as ordens do irmão.


_ é ótimo ser o irmão mais velho, mesmo que por apenas quatro minutos – disse Lysander fazendo o amigo rir enquanto tornava a ler seu livro.


Eles percorriam mais algumas florestas, sendo mais especifico a costa de um riacho onde algumas cachoeiras simplesmente lavaram a lateral do ônibus, em seguida num piscar de olhos estavam em campos de trigo e ruínas velhas de castelos. Uma descida ingrime em algumas montanhas fez o veiculo sacolejar antes de caírem em um penhasco ato que fez com que o moreno sentisse seu coração ir a boca pelo pânico de estar em queda livre e pelos gritos agudos de todos antes que um novo clack os calasse e eles sentissem as rodas do ônibus chocando-se com o solo firme de modo que ainda estava sem fôlego quando a voz do condutor soou novamente amplificada.


_ queridos passageiros, acabamos de chegar ao acampamento e sede da copa mundial de quadribol nas Cordilheiras Bálcãs, da Bulgária – disse a voz de Flint – desçam calmamente, e obrigado mais uma vez por preferirem nossos serviços.


_ preferirem? Acha mesmo que usaríamos essa droga se houvesse outra escolha – disse Scorpius levantando se espreguiçando.


_ é, eu sei – disse Alice – aquela queda foi assustadora.


_ queda? Estava me referindo a poltrona, é péssima para se cochilar – disse Scorpius esfregando o pescoço – então, como foi a viagem?


_ você perdeu os dragões, eles foram incríveis – disse Lorcan maravilhado – não foram pessoal? A Lice até tirou algumas fotos.


_ pessoal, se apressem vamos – disse Harry enquanto pegava suas malas, ele parecia estar bem enquanto o ruivo ao seu lado possuía uma estranha coloração verde.


_ espero que a viagem de volta seja mais tranqüila – disse Albus ainda suspirando tentando fazer suas batidas cardíacas voltarem no ritmo normal.


_ coitadinho, ficou assustado é? – disse Alice brincalhona enquanto dava um selinho no rapaz que sorriu.


_ é, mas quem sabe uns beijos não me deixem mais tranqüilo? – disse Albus sorrindo maroto enquanto se colocava sentado corretamente na poltrona.


_ hei, os dois é melhor acompanharem o bando se não vão acabar voltando no ônibus de volta para a Inglaterra – disse Scorpius enquanto acertava a alça da mochila sobre o ombro e começava a descer a escada em caracol.


_ vem, vamos – disse Alice soltando o sinto e começando a empurrar o moreno para fora da poltrona, sendo que o sonserino ainda esperava mais um beijo o que fez a lufana rir e simplesmente saltar por cima dele.


Albus seguiu a namorada escada abaixo, ele foi o ultimo a sair do ônibus e do lado de fora puderam ver o grupo formado pela sua família e amigos próximo a um dos fiscais. O homem era indiscutivelmente búlgaro, seu sotaque era bastante acentuado que não deu muito para qualquer um dos adolescentes entenderem o que ele dissera para Harry e Ron quando eles perguntaram o lugar em que estavam.


_ Boran diarr, sejõn berrên vindûs – disse o búlgaro entregando os mapas a cada um dos membros do grupo até mesmo os adolescentes.


_ com licença, você não deveria dizer para onde devemos ir? – disse Ron quando pegou seu mapa das mãos do homem que pareceu confuso.


_ Borran diarr, sejõn berrên vindûs – disse o búlgaro novamente, praticamente deveria ser o máximo de inglês que conseguia pronunciar.


_ fala serio – disse Ron mal-humorado.


_ pelo que entendi – disse Hermione tentando evitar uma discussão entre seu marido e o homem responsável por recebe-los - nossos lugares para armar as barracas fica naquela direção, não conheço muito bem a língua deles, mas consigo entender o mapa que ele nos entregou – mostrou o pedaço de pergaminho em suas mãos.


_ e acredito, que devemos procurar sozinhos sem a ajuda dele – disse Hugo indicando o búlgaro – ele parece não compreender uma palavra que falamos.


_ serio senhor obvio? – disse Scorpius em um falso tom de surpresa.


_ bom dia, desculpem existe algum problema? – disse uma jovem bastante simpática se aproximando deles.


_ sim, claro – disse Harry olhando o crachá a jovem usava – bem Sofia, nos gostaríamos de saber onde é o acampamento, pois pelo visto não é aqui – o auror indicava o lugar completamente deserto em que eles se encontravam.


_ claro, pois bem – disse Sofia – se puderem se unir ao grupo, nos estaremos partindo em breve rumo aos acampamentos.


Logo eles começaram a caminhar junto da trilha sinuosa, de terreno acidentado não muito distante do grupo de turistas que haviam desembarcado junto com eles. O ar ali era seco e quente, o sol reinava atrás de algumas montanhas próximas fazendo uma sombra sobre o vale abaixo deles, era uma visão estonteante realmente. Albus pode ver conforme eles haviam atravessado um ponto às barracas começaram a surgir numa planície que teria passado despercebida se olhasse duas vezes, o que fez com que não apenas ele como outros sorrissem abobados.


_ feitiços foram usados na proteção do acampamento – disse Sofia – incluindo um encanto desilusório potente tal qual existe cobrindo o Instituto de Durmstrang, a área também foi escolhida com bastante cuidado e por mais que a escolha deste lugar montanhoso pode parecer estranho foi o melhor escolha pois dificilmente um trouxa poderia alcançar esta altura com facilidade e mesmo que o faça se manterá afastado desta zona pois simplesmente se lembrara de algo ou decidira tomar outra trilha que o afastara daqui.


_ impressionante – disse Hugo sorrindo, ele não tirava os olhos da guia.


Eles começaram a andar por entre as barracas quando a guia simplesmente se despedira e aparatara na frente deles. Havia varias tendas, cada qual com uma peculiaridade que certamente indicava que se tratava de bruxos e que deixaria em pânico qualquer trouxa que viesse a parar ali o que fez com que Albus tivesse que concordar que realmente ali era um lugar seguro e que tantos bruxos juntos era impossível haver algo que fosse normal pelo menos nos padrões não-mágicos.


Bruxos não cansam de se exibir quando estão juntos em alguma comemoração festiva, não cansava de dizer o seu avô Arthur e agora o moreno compreendia que era realmente verdade. Aquilo tudo era tão incrível que certamente não havia como manter um olhar em um único lugar.


Eles puderam ver uma chamativa tenda rosa bastante chamativa que parecia uma grande casa de bonecas que ainda continua um filhote de unicórnio amarrado a sua porta. Mais adiante havia uma barraca de três andares com uma serie de chaminés e lanternas flutuantes. Ainda havia algumas carruagens ali, certamente encantadas por dentro como as da academia francesa eram. Um navio bruxo flutuava não muito longe dali e seus tripulantes desciam, com as ordens que o capitão berrava com seu forte sotaque escocês.


Lysander quase pisara em uma serie de amassos que correra de uma cabana xadrez onde a porta duas bruxas idosas tomavam chá e comiam bolinhos. Podia-se se ver a esquerda um pequeno zoológico mágico onde crianças faziam fila para cavalgar alguns hipogrifos bebês ou simplesmente alimenta-los.


Albus e Alice teriam quase dado de cara com uma barraca invisível se o dono, um homem bigodudo e baixinho não tivesse saído poucos segundos antes dando a oportunidade do casal desviar do obstáculo. Havia ainda uma que se assemelhava a uma torre com bandeiras, e outra flutuante de um jeito fantasmagórico e outra que simplesmente parecia feita completamente de metal como um cofre forte e ardia em chamas verdes que lembravam flu.


_ são tantos modelos – disse Lily impressionada – é surpreendente.


_ um bando de exibidos isso sim, aposto que o cara da barraca incendiaria está morrendo de calor lá dentro – disse Ron sorrindo de canto.


_ ali, é o nosso lugar – disse Hermione apontando para um pouco vago não muito longe de onde estavam – e não é tão distante do estádio vêem? Está logo ali de frente para nos.


Os adolescentes encararam o estádio, ele estava a cerca de vinte metros do local onde se encontravam, mas mesmo assim era bem próximo se julgando a distancia que haviam percorrido até ali. Era uma estrutura enorme muito semelhante a uma arena moderna feito de rocha cinzenta e bronze com algumas torres e janelas de vidro que o fazia parecer à coroa de algum rei. Os garotos pararam de fitar o lugar quando ouviram uma voz conhecida saúda-los.


_ até que enfim hein, vocês demoraram a chegar mais do que pensei – disse um homem saindo de uma das cabanas próximas e as pessoas ali abriram sorriso quando ele começou a se aproximar deles.


_ Charlie – disse Ginny abraçando o irmão.


_ também estava com saudades de você caçulinha – disse Charlie sorrindo então se dirigindo ao irmão e lhe apertando a mão firmemente – tudo bem com você Ron?


_ sempre irmão – disse Ron rindo, ele cumprimentou o cunhado com um aceno enquanto abraçava a cunhada com um abraço forte.


Os garotos sorriram ao ver a grande figura que era o diretor da Reserva de Dragões da Romênia se dirigindo a eles. Ele caminhou até os sobrinhos para saudar-los e aos amigos, apesar da idade que possuía o segundo Weasley permanecia com a mesma aparência que conservava há anos.


Era indiscutível o fato de ele ter puxado mais a família materna, pois não se assemelhava muito aos irmãos em porte. Baixo e atarracado, ombros e peito largos além de braços musculosos com cicatrizes e queimaduras bastante antigas com mãos enormes e ásperas por conta dos calos e trabalho duro de sua época de tratador de dragões. Possuía olhos cor de chocolate, e seus cabelos ruivos eram curtos quase raspados além de possuir uma bela barba que lhe cobria o rosto.


Ele cumprimentara cada um dos adolescentes com entusiasmo, eram muito poucas as vezes que o tio Charlie tinha com a família devido a morar em outro país de modo que eram sempre ótimos os momentos em que isso acontecia.


_ eu falei que eles estariam aqui mais cedo ou tarde – disse uma outra voz conhecida e ao olharem mais adiante viram mais alguém que os saudava – como estão crianças?


_ papai – disse Alice correndo a seu encontro e o abraçando.


O professor de Herbologia de Hogwarts terminava de dar seus últimos ajustes na barraca, ela possuía uma camuflagem de folhas e plantas do lado de fora e algumas jardineiras e plantas na porta que ele com a ajuda da filha caçula Augusta estava dando os últimos retoques.


_ não consegue se separar delas, não é mesmo? – disse Alice olhando para alguns espécimes pendurados na saída da barraca.

_ não pude abandoná-las sozinhas, até porque são objetos de trabalho do próximo ano para os terceiristas – disse Neville dando de ombros – sabe como gosto de adiantar trabalho nas férias.


_ como sei – disse Alice agachando-se para dar uma olhada em uma das plantas que possuía uma estranha folhagem roxa.


_ teve uma boa noite n’A Toca? – disse Neville para a filha.


_ como não ter – disse Alice ainda sorridente.


_ como está Al? – disse Neville cumprimentando o moreno com um aperto de mão.


_ muito bem professor Longbottom – disse Albus fazendo o diretor da grifinoria erguer a sobrancelha.


_ sem formalismos, ainda não estamos em Hogwarts – disse Neville se aproximando dos outros adolescentes e dos adultos para cumprimentar o mesmo fazia sua filha caçula que finalmente chegara no moreno da sonserina para saúda-lo.


_ professor Longbottom?! quando é que vai começar a chamá-lo de papai hein cunhadinho? Somos todos, uma grande família agora, não se esqueça disso – disse Augusta se aproximando de Albus para cumprimentá-lo ao que parecia ela havia recuperado seu mesmo humor de sempre.


_ está melhor Guta? Aquele dia você... – disse Albus, mas foi interrompido por alguém.


_ Augusta, eu gostaria de falar com você – disse Hugo hesitante se aproximando da garota que o encarou seria.


_ não tem nada que você possa falar para mim que não possa dizer na frente deles – disse Augusta cruzando os braços.


_ a sós, eu acho que seria melhor – disse Hugo e a morena rira secamente enquanto o moreno se afastava para os deixar sozinhos.


_ a sós? – disse Augusta – francamente, fale de uma vez e acabe logo com toda essa cena Weasley.


_ me desculpe – disse Hugo – por tudo, não quis dizer aquelas coisas para você – ele coçou a nuca com suas orelhas começando a ficar vermelhas - eu fui um idiota e...


_ ótimo, já falou tudo que precisava ouvir – disse Augusta - e sabe de uma coisa? Você realmente é um idiota, mas deveria estar acostumada depois de tantos anos era natural já ter percebido como você era.


_ não precisa ser grossa comigo também – disse Hugo ofendido – você não é a única que tem sentimentos sabia?


_ mas é dos meus que você sempre se esquece, não olha para nada além do seu próprio umbigo não é? – disse Augusta saindo andando em direção aos outros.


_ vamos, venham – disse Charlie convidando o grupo para se aproximar da barraca – sentem-se, deixem as coisas ai devem estar cansados, depois montamos as barracas de vocês – ele se acomodou em uma cadeira e tornara a pegar sua caneca de alguma bebida fumegante que havia depositado no chão para poder recebê-los.


_ quanto tempo faz que você chegou tio? – disse Hugo tomando um lugar no gramado assim como os outros adolescentes fizerem deixando os adultos em pé.


_ a aproximadamente umas cinco ou sete horas – disse Charlie – mas minha viagem durou pelo menos umas seis ou sete horas de vôo – aquilo espantou os sobrinhos e os irmãos.


_ achei que mamãe estivesse exagerando, ou que fosse alguma brincadeira – disse Ginny espantada – mas você realmente voou de um país para o outro de vassoura.


_ eu não fui o único a fazer isso, viemos em bando eu e outros tratadores de dragões da reserva – disse Charlie – estão espalhados por ai, teríamos vindo mais cedo se querem saber, acabamos fazendo hora e enrolando um pouco quando sobrevoávamos – ele dera um gole em sua bebida - não precisei ter pressa, sabem como é não? Romênia é logo ali, faz fronteira direta com a Bulgária e fazia tanto tempo que não dava um belo passeio que meio que quis curtir a paisagem.


_ curtir a paisagem? – disse Ron rindo levemente – mas saiba que esse seu passeio meio que assustou a mamãe, não é? Da próxima vez que você for fazer alguma loucura destas não mande uma carta contando tudo aos nossos pais.


_ foi mal, quando percebi que tinha feito a coruja já estava a caminho e até porque não entendo porque de mamãe se preocupar tanto – disse Charlie – certamente que ela deve ter mandado algum de vocês aqui, falar comigo não?


_ sim, mandou – disse Ron – mas não acho que devo fazer isso, você é mais velho que sabe o que faz afinal até porque você já lidou com coisas mais perigosas em seu trabalho.


_ é bom um pouco de adrenalina de vez enquanto, nos faz sentirem vivos e cair fora de ficar naquela rotina de tédio – disse Charlie revirando os olhos – vocês me entendem, são aurores e as coisas que fazia durante seus anos em hogwarts sempre punha vocês em perigo.


_ não tínhamos intenção de nos meter em perigo – disse Harry seriamente – éramos crianças que mal compreendiam a seriedade do que estavam fazendo, simplesmente fazíamos aquilo porque devia ser feito e não pelos nossos caprichos.


_ eu sei disso Harry, me desculpe se eu me expressei de maneira errada – disse Charlie parecendo incomodado e um tanto envergonhado talvez do que acabara de dizer, pois suas mãos deslizavam pelos cabelos curtos.


_ então, o senhor trabalha com dragões não é mesmo? – disse Lorcan cortando a tensão que se instalou anteriormente a alguns segundos.


_ sim, eu trabalho e você é... Lorcan, se não me engano – disse Charlie sorrindo para o gêmeo que assentira – seu pai me contou sobre seu interesse em criaturas mágicas quando esteve na Romênia – ele olhou para o outro loiro sentado ao lado de sua sobrinha – e de você também ele falou Lysander, ele gosta muito dos filhos que tem... Tem muito orgulho.


_ vocês são amigos não? – disse Lorcan ao perceber que Lysander parecia desconfortável e não diria nada sobre aquele comentário do ruivo.


_ oh, sim – disse Charlie – viemos nos conhecer depois de Hogwarts, sabem? Por conta da minha profissão e a de Rolf meio que se chocam às vezes, ele como magiozoologista e eu como diretor da reserva de dragões. O engraçado é que nós dividimos a mesma época na escola, mesmo ano, mas por conta da rivalidade das casas em que estávamos meio que não tivemos muito contato.


_ deve vê-lo mais do que a gente pelo que parece – disse Lysander argamente recebendo uma cotovelada de Lily e o loiro simplesmente desviara os olhos.


_ ele já chegou aqui? Mandou uma carta dizendo que viria – disse Lorcan ignorando o comentário do irmão – mas ainda não o vimos, em momento algum desde que estávamos vindo para cá.


_ o acampamento é muito grande, mas eu o vi quando cheguei – disse Charlie – estava naquela direção – apontou para o leste – parecia bastante interessado em falar com os times que vão jogar sobre suas mascotes.


_ típico dele, se interessar mais por criaturas mágicas do que pelos filhos – disse Lysander num sussurro recebendo apenas um olhar serio da namorada.


_ dá para parar? – disse Lily seriamente – é época de festa, você não pode deixar todo esse rancor que tem do seu pai guardado – ele a encarou sem dizer nada – por favor, por mim...nada de discussões com ele enquanto estivermos por aqui.


_ por você, apenas por você – disse Lysander tornando a voltar sua atenção para a conversa.


_ nos passamos em frente à reserva quando vínhamos para cá, tinha espécimes belíssimos de dragões por lá – disse Lorcan empolgado – acho que vimos alguns Barrigas de Ferro Ucranianos, Olhos-de-Opala e Focinhos Curtos Suecos... Pelo menos foram as espécies que consegui identificar.


Logo se iniciou uma conversa entre os adolescentes e Charlie sobre a reserva de dragões e seus animais sendo que de vez enquanto ocorria de algum dos adultos se meterem para fazer algum comentário. Após algum tempo que não foi determinado, começaram a chegar ao acampamento os outros membros da família e amigos.


George chegara acompanhado dos filhos que correram para cumprimentar o tio que a tempos não viam. O dono das Gemialidades Weasley cumprimentara o irmão e quando questionado sobre a ausência de sua esposa ele simplesmente sorriu marotamente.


_ ela foi chamada para narrar o jogo ao lado do Lee, ao que parece o outro locutor que ia fazer a narração na parte dos ingleses acabou ficando sem voz e como souberam que ela estaria aqui a chamaram para narrar – disse George – vai ser algo interessante de se ver, nunca vi Angelina narrando uma partida de quadribol antes.


Percy viera logo depois com a esposa e Molly acompanhada de Frank. Bill chegara com a sua família, Fleur vinha ao lado do marido sendo que mais atrás vinham os filhos e seus devidos pares com exceção de Dominique que tomara a frente para alcançar o grupo e Fred que já esperava a namorada. Louis e Charlotte se aproximaram e saudaram todos, e mais atrás vinham Victoire e Teddy que haviam parado para cumprimentarem alguns ex-colegas da época de Hogwarts.


_ Scorpius, acabamos de encontrar com seus pais – disse Bill para o garoto assim que chegaram – eles mandaram que fosse procurá-los assim que possível.


_ pensei que não viessem – disse Scorpius estranhando o fato.


_ sua mãe assim como a minha esposa foi chamada para prestar assistência na enfermaria, estão na área próxima das tendas verdes do St. Mungus – disse Bill apontando para tendas verdes enormes ao leste do estádio – foi um recrutamento de emergência pelo que parece.


_ legal, mas se eu quiser ficar e dormir na barraca dos Potters – disse Scorpius olhando para os pais de seu melhor amigo – eu posso, não é?


_ claro que pode – disse Ginny sorrindo para o loiro – acho que os seus pais não vão se importar, até porque era esse o plano inicial mesmo de que tanto você quanto os gêmeos ficariam com a gente.


_ obrigado – disse Scorpius sorrindo levemente, pelo menos ele não teria que ficar afastado dos amigos e da namorada durante a noite.


_ devemos começar a montar a nossas barracas – disse Harry se levantado e espanando a grama para longe de suas vestes – Pode me ajudar com isso Al? Ou você e seus amigos querem dar uma volta pelo acampamento?


Albus encarou os amigos, era notório em cada uma das faces deles que não havia qualquer vontade de ficar ali e ajudar a montar as barracas. Os seus pais poderiam muito bem utilizar de magia para montá-las, mas sempre as faziam de modo trouxa por algum estranho motivo desconhecido.


_ você espera realmente que ele fique aqui e te ajude depois de dar uma opção destas para ele? – disse Dominique rindo marotamente – por que não o libera e os outros para darem um passeio pelo acampamento de uma vez?



_ tem razão, bem se quiserem ir – disse Harry – se sintam a vontade, mas lembre-se de voltar antes do por do sol para podemos nos preparar para os jogos que vão ocorrer esta noite.


_ pode deixar pai – disse Albus se levantando – nos só vamos até próximo do estádio para o Scorpius ver os pais deles e voltamos logo.


_ eu e a Alice podemos ir também? – disse Rose se voltando para o pai ao seu lado.


_ bem, não vejo porque não – disse Ron dando de ombros.


_ concordo com o Ron, mas não se separe em hipótese alguma do grupo ouviu bem? – disse Neville a filha que assentiu – cuide dela para mim Albus.


_ sempre professor Longbottom – disse Albus fazendo o homem sorrir levemente.


_ não falem com estranhos – disse Hermione aos garotos quando começavam a caminhar – tem muitos bruxos por ai que não são confiáveis.


E foi assim que os garotos começaram a andarem pelo acampamento, eles puderam ver algumas barracas inusitadas e seus bruxos respectivos nas frentes. Era uma porção de línguas estrangeiras e bruxos de aparência tão exótica vestidos em trajes completamente diferentes dos usados pelos adolescentes que fazia com que pensassem que se tratasse de vindos dos vários cantos do mundo.


Eles puderam ver, sentado a porta de uma tenda um bruxo de pele parda e barba bifurcada encantando uma serpente para o entretenimento dos filhos e de algumas pessoas que haviam parado para assistir. Mais adiante alguns bruxos grandes e barbudos vestindo peles bebiam canecas gigantescas de alguma bebida alcoólica em frente a uma barraca com um crânio de dragão enfeitando a entrada. Os bruxos vikings mexeram com as garotas em sua determinada língua estrangeira.


Dois bruxos, aparente irmãos de tão parecidos que eram, se divertiam jogando algum jogo que eles desconheciam do lado de fora de casa. Um arremessava uma bola enquanto outro batia nela com uma espécie de bastão de quadribol só que muito maior. O mais novo acabara de bater na bola, comemorou seu estilo de falar denunciava sua origem americana.


Rose acabara por encontrar algumas colegas de Beauxbatons que a cumprimentaram e passou alguns minutos conversando com elas em francês o que deixou os outros um tanto incomodados por não entender nada do que estava sendo dito.


Eles viram mais adiante, um grande grupo de bruxos africanos de cerca de doze pessoas sentados ao redor de uma fogueira roxa berrante. O mais velho da família fazia figuras de fogo para alegrar os mais novos certamente seus netos. Mais adiante um grupo de bruxos asiáticos soltava pipas no ar, passando correndo e quase trombando com Lorcan.


Alguns bruxos mais velhos que eles aparentando terem acabado de terminar os estudos estavam reunidos ao lado de uma serie de barracas que ostentavam o nome Corporação Forccinari*, um deles com uma espécie de instrumento com cordas muito semelhante a um violão só que menor tocava ao lado de outros que pareciam rir e gargalhar enquanto bebiam algo transparente, mas que certamente não era água. Lysander murmurou algo sobre aquela musica se chamar bossa-nova e vendo o olhar confuso no rosto do moreno se apressou em dizer que se tratava de um estilo natural do Brasil.


Eles haviam após mais alguns minutos chegado próximos das tendas das equipes organizadoras, eles passaram pelos seguranças que guardavam a entrada graças a Draco que avisara o filho e fora recepcionar-lo e a seus amigos ali.


_ onde está a mamãe? – disse Scorpius ao pai enquanto eles caminhavam pelo lugar, parecia tudo muito calmo por enquanto ali.


_ está lá dentro – disse Draco – terminando de acertar as coisas na nossa barraca, a sua irmã está por ai com o namorado dela, mas logo vira para a hora do almoço.


Draco havia aceitado o namoro de sua filha Narcisa com James, ainda podia ser estranha a idéia de uma Malfoy e um Potter estarem em alguma espécie de relacionamento amoroso, no entanto tudo parecia estar bem e que o pai da garota até mesmo gostava bastante do genro apesar de não admitir isso a ninguém. Os garotos puderam ver as tendas verdes dos medibruxos ocupavam boa parte do local, as outras menores certamente eram aonde os membros da equipe poderiam descansar ao lado de sua família.


Além dos medibruxos, havia outras tendas com as equipes da impressa mágica. Podiam se ver repórteres e fotógrafos de revistas e jornais da Europa sentados em frente a tendas com o símbolo da organização que representavam. Os olhos dos rapazes focalizaram em símbolos conhecidos, havia pessoas ali que representavam alguns nomes bastante populares na Grã-Bretanha como “Qual é a vassoura?” ou “Balaços Errantes” e outros internacionais de nomes imponentes, mas certamente entre tantas barracas a que mais se destacava era uma amarela gema de ovo que se destacava entre todo aquele mar cinza e outras cores neutras e o nome que havia em sua estampa fez todos olharem para os gêmeos Scamanders.


_ O Pasquim? – disse Lorcan olhando para o irmão que parecia aturdido.


_ desde quando vovô cobre partidas de quadribol? – disse Lysander enquanto o grupo se dirigia para a tenda com os amigos.


Na porta da tenda, uma mulher conversa com um homem que estava voltado de costas para eles. Ao se aproximarem puderam reconhecê-la, a mulher era de estatura mediano-baixa com cabelos loiros densos amarrados em um coque com a varinha os prendendo deixando a mostra as orelhas onde havia brincos com rabanetes pendurados, ela vestia vestes leves com florais meio psicodélicos que não dava para olhar por muito tempo diretamente.


_ sabia que estariam aqui logo – disse Luna encarando os filhos com seus grandes olhos azuis sonhadores e sorrindo para eles, sua voz era sempre a mesma naquele tom casual de alguém com a mente em um lugar distante.


Luna Scamander certamente quebrava o padrão de repórter colunista que estavam acostumados a ver, mas era normal quando se parava para pensar que era n’O Pasquim que ela trabalhava e publicava suas matérias. Luna sorrira para os filhos interrompendo a conversa que estava tendo com o marido naquele momento para saúdá-los e abraça-los assim como fizera com os amigos deles em seguida.


_ como estão filhos? – disse Rolf sorrindo enquanto se dirigia para próximo dos garotos, apenas Lorcan, no entanto sorrira e cumprimentara o pai enquanto seu irmão apenas o ignorou.


_ não sabia que viriam – disse Lysander para a mãe.


_ seu avô me deu a noticia de ultima hora, não pude avisa-los – disse Luna.


Todos entraram em uma conversa quando a loira chamara os adolescentes para entrarem para tomar um chá com eles. O interior da barraca certamente era ainda mais chocante que seu exterior, havia uma serie de pinturas na lona que representavam à floresta e animais bizarros que se mexiam e os adolescentes tiveram de ignorar apesar de que era difícil não se sentir intimidado com a serie de olhos dos animais os encarando.


Após o chá e uma serie de conversas que se seguiu, o grupo decidiu que era hora de partirem afinal faltava menos de uma hora para o por do sol e Luna tinha que participar da comitiva com os jogadores que vinha antes do jogo ao lado dos outros membros da impressa. Ela se despediu dos filhos e dos amigos deles enquanto seguia, Rolf se despediu de todos e quando chegou à vez de Lysander foi com muito custo que o loiro aceitara apertar a mão do pai.


Quando se encaminhavam de volta para longe da linha dos colaboradores, eles foram parados ao escutar alguém os chamando. Uma voz conhecida chamava por um nome e ao voltarem os olhos para trás todos olharam surpresos para a garota que vinha em sua direção. Foi mais do que se pode pensar, na cena que se seguiu com Lorcan correndo na direção da garota e a abraçando fortemente sendo correspondido na mesma intensidade.


_ Chloe – disse Lorcan sorrindo e a garota retribuiu apesar de mais discretamente enquanto o garoto se afastava para encará-la melhor.


_ Lorcan – disse Chloe - finalmente, depois de tanto tempo... - mas ela não completara sua fala, pois foi surpreendida por um beijo surpresa do loiro recuperado os primeiros segundos a grifinoria começou a corresponder-lo.


Todos ali ficaram olhando para o casal, sabiam que não deveriam interromper o momento deles que há tanto tempo esperavam por se encontrar desde que as férias haviam começado. Lorcan sabia que não podia ser um sonho, que ela realmente estava ali a sua frente e mais uma vez podia sentir a felicidade lhe atingir era como se algo o estivesse completando afinal e esse algo era alguém. E esse alguém atendia pelo nome de Chloe Skeeter.


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Notas finais do capítulo

LEIA O CAPITULO PRIMEIRO, TEMOS UM POUCO DE SPOILER AQUI.
*A Escola bruxa que eu citei aqui é uma homenagem para um dos meus autores favoritos daqui que a criou.
Quem estava com saudade da Chloe hein? Acho que era um dos casais que estava faltando aparecer juntos.
Proximo capitulo acho que teremos a partida afinal.
Deixem seus reviews.
Até a proxima.



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