No cap. Anterior...

—Katherine? –chamei, ela apenas apertou meus ombros com força, ainda gemendo.

—Vai nascer Damon. –resmungou Katherine com a voz entrecortada pela dor.

—O quê?

Agora...

—Vai nascer, me leve pro hotel seu imbecil. –gritou Katherine para um Damon sem reação no meio da rua em Londres. Stefan raciocinou mais rápido e a levou para o hotel, já que não poderiam leva-la a um hospital de jeito nenhum. Damon e Elena os seguiram.

—Segure a mão dela. –disse Stefan ao irmão. Damon o fez e logo se arrependeu, ela o segurava com muita força.

E agora... Se quiserem saber o que aconteceu com nossa querida Caroline, eu irei contar.

A loira localizou a mansão de Klaus e rumou para lá na esperança de achar Katherine. Mas, ao chegar lá não viu sinal nenhum da vampira, foi quando vozes irritadas explodiram no segundo andar da mansão e Rebekah apareceu:

—Ela não está aqui.

—Como assim? –perguntou Caroline

—Elijah a levou para um hotel e deu liberdade a ela, não que eu me importe, por mim ela pode morrer que eu não ligo. –respondeu a Original. – E agora eles estão brigando por causa dela... De novo.

E então, Elijah e Klaus entraram num rompante pela sala, embolados e acertando socos um no outro, Rebekah os separou e eu tentei ajuda-la da melhor forma que pude, mais não era uma vampira velha o suficiente para que minhas ações sobre eles sequer, fizessem algum efeito.

—Caroline. –disse Klaus, pela primeira vez notando minha presença e se esquecendo do irmão que lhe acertou um cruzado de direita bem em cheio no rosto. Klaus apenas caminhou ate mim e disse:

—O que está fazendo aqui? Como achou esse lugar?

—Procurando Katherine, fui ate uma imobiliária. –ele me fez sinal que o acompanhasse ate seu escritório, fiz como ele pedia e após ele fechar a porta e eu me sentar iniciamos uma conversa.

—E eles lhe deram meu endereço em Londres?

—Usei hipnose. –respondi simplesmente. –Por que sequestrou Katherine? Por que estava brigando com Elijah?

—Por que... Esqueça. –respondeu ele que apenas atiçou minha curiosidade.

—Fala, me deixou curiosa.

—Há 500 anos, trouxe Katerina para morar comigo aqui. Ia sacrifica-la num altar de sangue e toda a história que você conhece. -assenti – Mas, aconteceu algo que eu não previra. Tanto Elijah como eu, nos apaixonamos por ela. E como pode imaginar, tive uma crise de fúria quando ela fugiu, eu ia dar sangue de vampiro a ela para que se salvasse do ritual. E Elijah iria dar-lhe um elixir, mas ela preferiu fazer as coisas do jeito dela... Comecei a caça-la por raiva e quando vi, não pude mais parar.

—Por que se não ia perder o respeito e medo dos outros vampiros? –adivinhei e ele assentiu.

—Exato, mas não quer dizer que deixei de ama-la. –respondeu ele e senti uma pontada de inveja e ciúmes no coração. –E já que estamos falando de sentimentos, eu também não esperava acabar me apaixonando por você também.

—O que? –perguntei engasgando um pouco. Ele me olhou divertido.

—Vai dizer que não sente essa... Ligação que temos? –perguntou ele

—Não temos nenhuma ligação. –respondi nervosamente

—Admita. –pausa. –Depois a deixo em az pra sempre.

—Sério? –ele concordou com a cabeça. –Mas, ainda assim não tenho nenhuma ligação com você. –respondi indo na direção da porta. Ele me puxou pelo braço, me fazendo parar e me arrepiar.

—Admita. –disse ele novamente

—O que? Que me sinto atraída por você, mesmo que você seja total e completamente errado pra mim? Eu estou na faculdade, tenho uma vida e você, não está nos meus planos. –respondi sem pensar num folego só.

—Como é? –perguntou ele rindo maliciosamente com um tom divertido e foi somente ai, que percebi que eu havia falado demais. Ele estava tão perto... E então, que se dane!! Eu o agarrei mesmo. Ele me imprensou contra a parede e logo nossas roupas se foram, nos entregamos a aquela paixão ali mesmo, na escrivaninha de Klaus.

Quando terminamos, olhamos bem nos olhos um do outro e não pude evitar admitir, aquilo que eu viera escondendo de mim mesma:

—Eu te amo. –ele pareceu surpreso.

—Eu também amo você. –respondeu ele

Quarto do hotel, enquanto Klaroline acontece...

Damon Narrando:

Katherine gritava muito alto, apertava minha mão com toda a força e posso dizer que não era pouca coisa não. Stefan estava tentando fazer um parto com a ajuda de um dos gerentes hotel e finalmente, conseguiram. Pude ouvir o choro de meu filho e os gritos de Katherine finalmente cessaram, Stefan deu um pequeno banho em Andrew e o trouxe para nós. Era um bebe humano, tinha meus olhos e os cabelos de Katherine, assim como tinha a pele bem clarinha como a nossa. (Andrew [Essa foi a única foto que consegui achar, nela ele já tá maiorzinho] http://www.frasesparafacebook.info/imagens/bebe-8.jpg )

—Ele é tão lindo. –suspirou Katherine, sentei-me com ela na cama.

—Bem-vindo ao mundo e a essa família louca, Andrew. –disse admirando meu filho que nos olhava atentamente, os olhos azuis expressavam curiosidade. Katherine riu e beijou a testa do nosso bebe.

—Acho que a melhor coisa que podia nos acontecer, foi o feitiço de Emily. –disse ela, concordei com a cabeça.

—Com toda a certeza. –Nada mais ia nos separar, nem o hibrido original louco do Klaus. Ninguém mais ia tirar minha chance de ser feliz com a mulher que sempre amei.