My Heart Belongs To You escrita por ElizaWest


Capítulo 19
Revelations.


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridos leitores! Como estão? Sei que prometi postar antes, mas estive super ocupada por esses dias, mas enfim... Espero que não me abandonem D: haha Ah, e não tive muito tempo pra revisar, então se tiver algum erro... Perdão >.

Boa leitura!



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Alguns minutos depois, chegaram à casa da Prefeita, cada uma em seu carro. Henry estava na porta com os olhos inchados e vermelhos. Assim que viu Emma, correu ao seu encontro... E bateu com toda sua força no braço da loira.

– Henry! – Regina o puxou pelo braço para longe de Emma. – O que pensa que está fazendo?!

– Ela ia me deixar! – Henry gritou, secando as lágrimas com as costas da mão direita. Seu olhar carregado de raiva estava assustadoramente igual ao de Regina. – E ela nem se preocupou em se despedir de mim, só deixou essa carta!

Ele jogou um papel amassado no chão aos pés da Xerife que se abaixou para juntá-lo.

– Henry... – Emma começou se aproximando do menino que deu alguns passos para trás, indo para longe dela. – Henry, por favor, me escuta – ela se agachou até ficar da altura do seu filho, que foi encorajado por Regina a se aproximar dela. – Eu sei que você tá chateado comigo... Eu também estaria, acredite. Mas eu não vou embora, Henry.

– Não? – ele perguntou baixinho, seus olhos brilhando de felicidade.

– Não – Emma sorriu. – Vou ficar por você... – ela olhou de canto para Regina, como quem pede permissão para falar algo. A morena se abaixou ao lado dela e segurou sua mão. Emma entendeu que tinha conseguido o que pedira. – Por vocês, Henry. Por você e pela sua mãe.

– Mas vocês se odeiam! – o garoto estava confuso. – Vocês viraram amigas? Porque estão de mãos dadas?

Regina sorriu para Emma, suspirou e se levantou, puxando a loira junto consigo.

– Vamos lá pra dentro, aí poderemos te explicar com calma – ela disse, guiando o garoto que insistia em virar e fitar as mãos das duas que ainda se seguravam.

Entraram em casa e foram direto para a sala de jantar, onde Henry se sentou ainda resmungando, exigindo uma explicação.

– Precisamos que você entenda isso, Henry – Regina começou. – Precisamos que nos ouça, sem interrupções, e depois você deve dizer como se sente em relação a isso, ok? Leve o tempo que precisar para absorver as informações e...

– Fala logo, mãe! – o menino estava quase pulando na cadeira, ansioso, o que fez Emma rir. Ela era exatamente assim quando criança. As duas se olharam e silenciosamente decidiram quem falaria.

– Bom, garoto, eu e sua mãe... – Emma respirou fundo, sem tirar os olhos do menino. Ambas estavam sentadas de frente pra ele. – Eu e sua mãe estamos juntas – ela disse finalmente, segurando a mão de Regina sobre a mesa.

Henry estreitou os olhos, pulando seu olhar das mãos para os rostos em expectativa de suas mães. Regina, que antes apertava a mão de sua amada, começou a afrouxar o toque, até que Henry abriu um largo sorriso.

– Vocês estão juntas tipo... Juntas mesmo? – seus lábios curvaram-se em um sorriso que quase ia de orelha a orelha.

– Sim – Regina sorriu. – Você não acha estranho, querido?

– Estranho? – ele quase gritou. – Minhas duas mães estão juntas. JUNTAS! É tudo que eu poderia querer mãe! – ele correu para abraçar as duas. – Agora seremos uma família? – as lágrimas voltaram a escorrer de seus olhos, mas dessa vez eram lágrimas de felicidade. Não havia apenas feito sua mãe biológica ficar, como agora teria uma família de verdade.

– Sim, Henry, seremos uma família – Regina acariciou os cabelos castanhos do garoto. – Agora que temos sua aprovação...

– Nada mais importa – Emma completou com lágrimas nos olhos.

– Eu preciso contar pra Grace! – Henry pulou no lugar em que estava. – Posso?

– Claro querido – Regina sorriu. – Mas vá com calma e peça para que ela guarde segredo por enquanto, ok?

Ele assentiu.

– Volte antes do anoitecer – Emma disse com um tom autoritário.

– Às quatro horas, para ser mais exata – Regina ordenou.

– Argh, agora terei que aguentar isso das duas? – ele brincou fazendo uma leve cara de nojo.

As mulheres riram, deram um beijo no garoto e ele foi saltitando para fora de casa. Emma chegou de mansinho e abraçou a cintura de Regina que estava parada na porta. Elas ficaram ali até Henry desaparecer na rua, e então Regina fechou a porta.

– Mal posso acreditar – Emma suspirou no ouvido de Regina, fazendo um arrepio gostoso percorrer seu corpo. A morena girou no abraço de modo que ficasse de frente para a outra, envolvendo o pescoço dela com seus braços.

– Temos o consentimento do nosso filho – Regina sussurrou com sua testa colada à de Emma. – Podemos ser uma família.

– E seremos – Emma também sussurrou apertando mais os seus braços ao redor da cintura da outra. Quando aproximou seus lábios para beijá-la, Regina virou o rosto.

– O que foi? – a loira estreitou os olhos.

– Você estava certa quando disse que precisava saber o que aconteceu em mim e o Gold naquela manhã – Regina suspirou se afastando. – É uma longa história, e...

– Shh – Emma a puxou de volta para si. – Não precisamos falar disso, meu amor. Não agora. Estamos em clima de comemoração, lembra? – a morena assentiu. – Sei de algo mais interessante que podemos fazer.

Regina sorriu maliciosamente e Emma roçou seus lábios nos da Prefeita.

– Tipo o que? – Regina sussurrou.

– Pensei em irmos para o seu quarto – a loira disse entre os beijos e mordidas que dava no pescoço da outra. – Ou podemos ficar por aqui mesmo...

– As duas ideias me agradam – a morena gemeu baixinho. – Certas mulheres, como você, me levam sempre onde querem...

Emma a puxou para cima, fazendo Regina envolver sua cintura com as pernas, e deslizou as mãos pelas coxas grossas e nuas da morena – ela usava um vestido preto básico – até chegar à sua bunda, que Emma fez questão de apertar forte. Deu alguns passos e prensou Regina contra a parede.

– Eu senti tanta falta do seu toque... – Regina sussurrou no ouvido da loira que, ao ouvir aquilo, sentiu um calor conhecido subir por seu corpo. Sem hesitar, calou Regina com um beijo ardente; seus lábios, assim como todo seu corpo, estavam em chamas, ardendo pelo desejo latente que sentia pela morena. Apertava um de seus seios com vontade enquanto pressionava o centro da outra por cima da calcinha, ouvindo a respiração pesada e sentindo a excitação da morena. Soltou-a, fazendo-a ficar em pé à sua frente e começou a guiá-la para a sala, tirando as roupas dela e as suas no caminho. Blazer. Jaqueta. Vestido, meia-calça, sapatos. Calças e botas. Quando Emma jogou Regina no sofá e se colocou em cima dela, estavam vestindo apenas roupas íntimas.

Correu a mão direita pelas costas da morena e abriu seu sutiã, jogando-o no canto e alcançando os fartos seios de Regina com a boca. Brincou um pouco ali e logo em seguida roçou seus lábios pelo abdômen da Prefeita até chegar ao seu sexo já preparado para ela. Tirou a calcinha de Regina e começou a sugá-la enquanto deslizava facilmente dois dedos para dentro e para fora dela. Não demorou muito para que o orgasmo a atingisse. Depois de se recuperar, empurrou Emma para o chão e se colocou em cima dela, beijando-a vorazmente. Encaixou seu sexo ao de Emma e começou a rebolar, mantendo um ritmo gostoso até que ambas chegaram ao ápice. Depois de se encararem por alguns segundos, correram juntas até o quarto de Regina. Nunca parecia ser o suficiente.


***


Já estava anoitecendo quando Regina deixou seu corpo cair pesadamente ao lado de Emma na cama. Henry havia ligado algumas horas antes e os pais de Grace convenceram as duas a deixarem o garoto ficar lá para o jantar. Emma sorriu ao se dar conta de que teriam mais algumas horas para se amar de novo e de novo.

– Emma – após alguns minutos abraçadas em silêncio, Regina se manifestou. Sua voz estava carregada de medo, porém soava determinada. – Tem algo que eu preciso te contar.

– Sobre o Gold? – a loira se virou na cama para encará-la.

– Também – Regina disse e se sentou. – Você vai me odiar depois de ouvir o que tenho a dizer, então quero pedir desculpas desde já.

Emma sentou-se na cama também, olhando confusa para a morena que tinha o olhar fixo na janela. O quarto era iluminado apenas pela luz da lua cheia que brilhava alta no céu.

– Regina, é claro que...

– Não me interrompa – a outra disse. – Muito menos se for para dizer que não vai me odiar – a loira assentiu. – Não tem um jeito fácil de falar isso, então vou direto ao ponto. Lembra-se das histórias de contos de fadas que Henry insiste em dizer que são reais?

Emma sussurrou “sim”, olhando atentamente para Regina que levantou a cabeça para encará-la.

– Ele está falando a verdade.

Uma expressão confusa e surpresa tomou conta do rosto da loira.

– Regina, o que você tá dizendo... – ela disse e parou subitamente, arregalando os olhos. Se levantou e caminhou até a janela.

– Vamos, diga tudo o que quiser – a morena pediu de cabeça baixa. – Eu mereço...

De repente, sentiu as mãos fortes da loira em seus joelhos.

– Porque fez isso? – perguntou, ajoelhada em frente à Regina, que fez uma cara um tanto quanto confusa. Emma tratou de esclarecer a pergunta. – O que te levou a tirar os finais felizes de todos?

– Snow White – ela falou cabisbaixa. – Ela me traiu da pior maneira que uma amiga pode ser traída. Ela tirou de mim o amor da minha vida.

Os olhos verdes encaravam Regina. A morena pigarreou.

– Henry disse que você é a Salvadora – disse. – Eu não tinha certeza, afinal não achava que a Salvadora tivesse se salvado da maldição... Mas Gold veio me confirmar isso naquela manhã.

Os olhos de Emma estavam fixos nos de Regina, que falava tudo calmamente, mas visivelmente envergonhada. A mente da loira estava um caos; ela nunca gostara de contos de fadas e essa baboseira toda, nem mesmo em finais felizes. Agora saber que a mulher por quem estava apaixonada era algum tipo de Rainha Má – madrasta da Branca de Neve! – e tinha lançado uma maldição em todos os famosos “personagens” era surreal demais. A princípio ela pensou ser uma brincadeira da morena, mas não era. Regina estava séria. Ela realmente falava a verdade. Os olhos da loira encheram-se de lágrimas.

– Se isso tudo é verdade, então... – ela sorriu, o que Regina estranhou por um momento, mas então sentiu-se mais culpada ainda ao ouvir a outra terminar a frase. – Meus pais não me abandonaram. Eu... Eles me amavam, Regina. Eles me amavam, não é?

A Prefeita assentiu de cabeça baixa. Não tinha parado para pensar que o fato de que a mulher que amava crescera sem família e teve uma vida infeliz era parcialmente – ou inteiramente? – culpa dela.

– Me desculpe – ela sussurrou, e só então Emma percebeu em sua expressão toda a culpa que sentia. Antes que pudesse dizer qualquer coisa ouviram batidas fortes na porta. Regina e Emma se olharam por uma fração de segundo antes de se levantarem e se vestirem rapidamente. Regina vestiu sua camisola e Emma sua cueca feminina e uma regata branca. Regina desceu até a porta enquanto a loira esperou no começo da escada. A surpresa foi grande quando a Prefeita viu boa parte da cidade – senão Storybrooke inteira – no seu jardim.

– O que diabos estão fazendo aqui?! – ela perguntou incrédula.

– Queremos voltar, Regina – foi Whale quem disse.

– Do que está falando, Whale? – a morena estreitou os olhos.

– Queremos voltar para o nosso Reino – Granny se juntou a ele. O queixo de Regina caiu. – Queremos nossas vidas de volta.

Os olhares de todos ali demonstravam raiva, dor, ódio... Regina sentiu suas pernas estremecerem. Só havia um motivo para que soubessem de tudo: a maldição fora quebrada. Mas como? Rapidamente a resposta veio em sua cabeça. Emma. O beijo de amor verdadeiro. O beijo que Emma lhe deu quando decidiu ficar em Storybrooke. Foi tirada de seus pensamentos quando Leroy – ou Zangado, que seja -, que também fazia parte da multidão, ameaçou entrar em sua casa. O sonho que tivera há alguns dias estava se realizando. Mas, diferentemente do sonho, Emma não os liderava. Quando Regina deu um passo para trás, foi a loira quem a amparou em seus braços, colocou-a atrás de seu corpo e decidiu protegê-la.



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Notas finais do capítulo

E aí, curtiram? Já sabem: se sim ou se não, reviews please! hahaha E o título não é de nenhuma música pelo simples fato de que minha criatividade ultimamente está escassa... E isso vocês podem perceber pelos capítulos, né? haha Enfim, kisses!