The Lost Demigod - Fic Interativa escrita por Bia Valdez, Nicky Somerhalder


Capítulo 13
A melhor amiga da Corallyn


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora minhas rosquinhaaaaas!!!! Eu comprei e já terminei de ler "A Casa de Hades" e estou começando "Cidade dos Ossos", sem falar que viajei e não tinha internet e etc. Espero que gostem do cap! E, n posso esquecer, dia 24/10 é o meu aniversario! Yupiiiiiiiii! Quero presenteeeees!
Angelina e Narcysa: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_77/set?id=100574624&lid=2731122

Corallyn e Felícia: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_76/set?id=100572467&lid=2731122

Giovanna: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_74/set?id=99569341&lid=2731122

Alana: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_73/set?id=99567169&lid=2731122

Milene: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_72/set?id=96839255&lid=2731122

Sophia: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=81234697&.locale=pt-br

Arielle: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=89484848&.locale=pt-br

Se eu tiver esquecio alguém, me avisem!



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Pov. Corallyn

Acabei cochilando encostada na janela, mas no fundo, eu já sabia que aquilo fora um péssima ideia.

Eu estava em uma praça, meus pés andavam com passos silenciosos no chão de pedra, sinos de vento flutuavam e tilintavam em volta de mim fazendo uma linda sinfonia feita pela leve brisa noturna. A praça tinha um formato circular e no chão haviam desenhos há muito desgastados pelo tempo.

Caminhei lentamente me desviando dos sinos de vento que flutuavam ao meu redor, no centro da praça havia uma figura ajoelhada, era um garoto.

O reconheci pela expressão que fez ao me ver.

– Danniel! - corri para abraçar meu irmão, este se levantou com um pulo e me envolveu com seus braços agora magros. Antes mesmo de perceber eu estava chorando.

– Corallyn... Eu não falei nada Corallyn! Vou guardar o segredo! Ele vai comigo para o túmulo! - pude ver lágrimas se formando nos olhos de meu irmão.

Só então eu percebi, seu olho esquerdo estava tão inchado quanto o meu e sua camisa estava rasgada mostrando uma longa cicatriz que parecia bem recente. Me afastei com a mão na boca para evitar um grito.

– O quê aconteceu com você!? - perguntei

– Ele tenta ser muito persuasivo... - Rapidamente rasguei a manga de minha blusa e esfreguei o dorso de minha mão no rosto, revelando o meu olho roxo e minha cicatriz - Mas o que...

– Meu braço começou a se cortar do nada há uns dias atrás e acordei ontem de manhã com o meu olho latejando. Você acha que...

– Eu não sei Corallyn, eu realmente não sei...

– Daniel, você sabe o que isso pode significar!? Eu já percebi a um tempo que a conexão está ficando mais forte...

Meu irmão olhou em volta como se não quisesse ser ouvido e respondeu:

– Cora, não tenho muito tempo, fuja, fuja para o mais longe que puder! Volte para o acampamento, peça ajuda, eu não sei... Só não venha me buscar!

– Não! Dan, eu não posso te ver sofrer assim! Você é meu irmão! Lembra? Gêmeos para a vida toda! Foi você mesmo que disse! Você me trata como se eu fosse muito mais nova que você! Eu tenho o direito de fazer minhas escolhas!

– Cadi, eu não posso deixar você...

– Salvar sua vida? - o cortei - Eu também salvaria a minha própria!

Daniel olhou para o chão, pensativo, então olhou para mim e deu um pequeno sorriso, daqueles que ele sempre dava antes dele sequestrá-lo.

Daí aconteceu o pior, Daniel olhou para o horizonte e com um pulo saltou sobre mim e me abraçou. Uma nuvem negra nos engoliu e eu e Daniel ficamos na completa escuridão. Por alguma razão o peso de meu irmão sobre meus ombros foi diminuindo até deixar de existir.

Levantei-me e tive a infeliz surpresa de estar completamente sozinha na completa escuridão. Daniel se fora.

Quando a nuvem se dissipou eu me vi em frente a um depósito abandonado, atrás de mim, alguém ria.

– Acho que você devia ouvir seu irmão, vai ser bom para a sua saúde, para a dele, nem tanto...

– Você perdeu uma vez e vai perder de novo. – reconheci aquela voz repugnante no mesmo segundo

– Duvido muito minha querida, dessa vez eu tenho mais amigos do que aquela simples criança inútil. E também tenho poderes que superam até daquele maldito filho de Hades.

Me virei e encarei seus olhos de um dourado doentio. Diferentemente do encontro anterior, quando ele tinha cabelos ruivos e aparentava uns 20 anos, ele agora tinha uma aparência familiar demais ...

– Não! - ataquei, mas assim que arranhei seu braço com minhas unhas um arranhão igual surgiu no meu.

– Menina tola. Sua mãe conectou seu irmão e você assim que nasceram, era um tipo de "proteção". Com o tempo ela ficou mais forte , agora posso usá-la contra você - tudo ficou nebuloso e eu acordei com a ameaça ainda pairando no ar.

Acordei suando frio, minha cabeça latejava e todos no carro, com exceção de Alexei, que dirigia, estavam me encarando.

– O que foi? – Colin parecia um pouco preocupado

– Nada, só um sonho. – respondi

– Vamos Corallyn, vocês não parou quieta desde que encostou na janela... – Harry revirou os olhos

– Tá, eu sonhei com meu irmão... – expliquei – ... e acho que descobri quem é o rei destronado...

Pov. Felícia

– Tem certeza que ele disse FILHO DE HADES!? – perguntei para Corallyn pela quinta vez

– Tenho, absoluta. – ela respondeu, revirando os olhos – Ele disse que tinha “mais amigos do que aquela simples criança inútil” e que tem “poderes que superam até daquele maldito filho de Hades”. O que isso pode significar exatamente?

Eu não culpava Corallyn, ela nunca havia ouvido as histórias, nunca soubera nada sobre a Batalha no Labirinto ou sequer o que a causou, mas o que mais me preocupava era o fato dela simplesmente ter sonhado com ele. Como, mesmo ela sendo irmã do Danniel, ele só havia conversado cara-a-cara comigo!?

– Certo agora tá óbvio demais. O que faremos? – Mary perguntou e todos olharam para Giovanna ao mesmo tempo, havíamos chegado a Los Angeles havia somente alguns minutos e estávamos conversando em um beco entre dois prédios altos.

– Não me perguntem! Eu nunca fui no Mundo Inferior, esqueceram!? – a filha de Hades se explicou

– Mas seu irmão já. – Rachel cruzou os braços

– Acho que vocês também esqueceram que EU NUNCA CONHECI O MEU IRMÃO! – Giovanna estava começando a ficar impaciente

– Mensagem de Íris então? – Milene perguntou para ninguém em especial

– Aqui, pode pegar o meu dracma. – Corallyn lhe entregou a moeda

– Harry? – Milene sorriu – Pode me dar uma ajuda?

O filho de Poseidon fechou os olhos e um cano d’água próximo estourou, formando um leque e espalhando um cheiro que nem dava para descrever.

– Podia ter estourado um cano de água limpa cérebro de peixe... – Corallyn revirou os olhos

– Okay, desculpa. – Harry deu de ombros enquanto Milene fazia um pequeno raio de luz e fabricava o arco-íris.

– Ó, deusa do arco-íris, mostre-me Quíron no Acampamento Meio-Sangue! – a filha de Zeus lançou o dracma no recém-formado arco-íris e a imagem do centauro jogando pinoche com o senhor D. apareceu na tela.

– Ei! Olha só o cara do vinho! – Harry riu

– Mas o quê...? – o senhor D. notou nossa presença e fez uma cara feia – Dorga, pensei que eu tivesse me livrado desses aí... – murmurou logo em seguida

– Crianças! – Quíron sorriu e soltou as cartas

– Olá Fernanda, Mirley, Mariah, Raquel...

– Senhor... É Felícia, Milene, Mary e Rachel. – Giovanna estava prestes a começar a rir

– Tanto faz.

– Meus deuses, como já faz tempo desde a última vez que falei com vocês! – Quíron exclamou – Eu já estava ficando preocupado! – então seus olhos de mil anos encararam cada um de nós e sua expressão de fechou – Onde está Samantha?

– Ah... Sobre isso... – Mary e Rachel contaram a história toda, desde o último contato em Salem até o sonho de Corallyn, o centauro parecia prestar muita atenção, despois ele chamou um campista de Hermes (provavelmente Travis Stoll) e pediu para que chamasse Ashley, Rachel Camilla e Milena, tenho que admitir que fiquei feliz ao ouvir o nome da minha única irmã que não agia como uma jogadora de pôquer a maior parte do tempo.

– Ah, Milene! – a expressão do centauro ficou um pouco melhor ao olhar para a filha de Zeus – Tem alguém aqui que gostaria de te conhecer.

– Posso saber quem senhor? – Milene perguntou, confusa

Pov. Milene

Era uma garota, parecia ser um pouco mais velha do que eu, mas algo me dizia que meu pensamento estava errado. Tinha cabelos pretos e repicados, pele clara e olhos azuis-elétricos, muito parecidos com os de Ethan.

– Prazer Milene, sou Thalia Grace. – ela disse, e me deu um sorriso antes de continuar – E pelo jeito, sou sua irmã.

Eu quase saltei para trás. Eu tenho uma IRMÃ!?

– UHUUULLLL!! – eu gritei o mais alto que pude e todos começaram a me encarar enquanto eu fazia uma dancinha da vitória

– Milene, você tá bem? – perguntou Felícia

– EU NÃO ACREDITO! THALIA GRACE, EU TE ABRAÇARIA SE VOCÊ NÃO ESTIVESSE NUMA MENSAGEM DE ÍRIS!

– Acho que isso é um não. – respondeu Charlotte para Felícia

– EU TENHO UM IRMÃÃ! LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ LÁ!

– Fico feliz que esteja tão contente em saber... – Thalia ergueu uma sobrancelha

– VOCÊ NÃO FAZ A MÍNIMA IDEIA! – finalmente eu parei de dançar e me acalmei, ofegante – Eu já sabia que tinha um IRMÃO além do Ethan aqui – apontei para o Ethan – mas uma irmã? Tem ideia de como é difícil conviver com esse CARA!? Por que ninguém me contou antes!?

Todos deram de ombros e Thalia começou a contar sua história, desde que se transformara em um pinheiro até agora, eu prestei o máximo de atenção possível.

– Certo, mas por que você só veio me conhecer agora? – perguntei assim que ela terminou de falar

– Eu estava muito ocupada com os afazeres de caçadora... – então minha IRMÃ (como eu fico feliz quando digo isso) se virou para o lado e sua expressão mudou ligeiramente – Agora eu tenho que ir, tem duas garotas aqui que estão quase se matando para falar com vocês. – assim que Thalia saiu do meu campo de visão, Ashley, a irmã de Josh e uma outra garota entraram quase que se empurrando.

– Cadê o meu irmão!? – gritou Ashley

Pov. Josh

Depois de darmos os detalhes da missão para Ashley e Rachel Camilla, a filha de Atena (Rachel C.) nos explicou como chegar aos estúdios M.A.C. e nós pegamos um taxi para a Valência Boulevard.

– É, pelo jeito é aqui. – Angelia apontava para o letreiro em mármore negro que dizia, em letra douradas: “ESTÚDIOS DE GRAVAÇÃO M.A.C.”

– É, com certeza. – Harry confirmou, olhando para as portas de vidro onde se lia: “PROIBIDA A ENTRADA DE ADVOGADOS, VAGABUNDOS E VIVENTES”

– Isso vai ser divertido. – Narcysa sorriu e ajeitou o cabelo para trás da orelha.

Diferente do ocorrido com o irmão do Harry, era dia, mas o salão estava igualmente cheio. Atrás do balcão da segurança estava sentado um guarda de aparência agressiva, com óculos escuros e um fone de ouvidos.

– E agora, o que fazemos? – perguntou Giovanna, engolindo em seco

– Podemos fazer que nem o Percy. – Harry deu de ombros

– Não acha que ELE – Charlotte indicou o guarda – vai desconfiar?

– Temos uma filha de Hades conosco, isso pode significar passe livre para o Mundo Inferior. – tentei parecer confiante

– Ou para a morte nele. – Corallyn revirou os olhos e nós seguimos até o balcão, mas antes que nos aproximarmos o bastante para o guarda notar nossa presença, Mary parou.

– Mas nós não temos as pérolas. – disse, pensativa – Como vamos sair de lá?

– Diferente de meu irmão, da Annabeth e do Grover, não temos um filha de Hades conosco, se precisar, ela nos leva nas sombras. – Harry deu de ombros

– Dá para vocês pararem de esperar as coisas de mim!? – Giovanna gritou – Eu estou cheia disso!

– Mas você sabe viajar nas sombras Gih. – Narcysa sorriu

– É mas... – a filha de Hades silenciou e nós passamos pelas portas de vidro.

Pov. Corallyn

O carpete e as paredes eram cinza-chumbo. Cactos cresciam nos cantos como mãos de esqueletos. Os móveis eram de couro preto, e todos os assentos estavam ocupados. Havia gente sentada em sofás, gente em pé, gente olhando pela janela ou aguardando o elevador. Ninguém se mexia, nem falava, não faziam nada.Eu conseguia vê-los direito, mas suas imagens tremulavam um pouco quando eu tentava me focar em um deles em especial, era como se eu pudesse ver através deles.

– Quem são vocês? – perguntou o guarda, tirando os fones de ouvido e olhando fixamente para Giovanna – Não deviam estar aqui.

– Bem, nós somos mortos e... – Jenna começou, mas, de repente, uma voz a cortou, era suave a aveludada, mas parecia séria.

– Não minta para Caronte filha de Afrodite. Agora ele tem alguém como eu para... digamos... revelar as verdades. – a voz parecia pairar no ar, as pessoas na sala pareceram ficar rapidamente nervosas, mas então se acalmaram quando um tipo de névoa negra começou a sair dos buracos do ar-condicionado.

– Mas o quê...? – Jenna deu alguns passos para trás enquanto a névoa se juntava em um redemoinho a poucos metros dela, a fumaça escura parecia estar formando um tipo de forma, braços, pernas, cabelo... Em poucos segundos, ela já formara o corpo de uma garota ajoelhada no chão e com os olhos cor-de-pérola brilhando.

– Quem é você? – empunhei minha adaga e todos os outros fizeram o mesmo, apontando para a estranha figura.

– Sou Marina Death. – com aquelas duas palavras a fumaça se dissipou e me vi encarando uma garota, tinha mais o menos o meu porte físico, porém mais magra, e devia ser pouco mais alta quando de pé, tinha cabelos loiros ondulados até os ombros, num corte reto e possuía olhos tão escuros que parecia não possuírem pupilas. Aquela garota parecia extremamente familiar, mas eu não conseguia me lembrar do por quê.

– Me desculpe Marina, mas seus esforços não são necessários nesse momento, eu já percebi que aquela ali é viva. – Caronte apontou para Giovanna enquanto Marina ficava de pé

Querido, – a garota usava aquela palavra com um quê de sarcásticidade – se você acha que eu e ela somos as únicas vivas no recinto, você está extremamente enganado. Vejo que isso se trata de uma missão, provavelmente liderada pelo semideuses de Zeus ali – ela indicou Ethan – que tem um sério problema de ciúmes quanto a irmãzinha dele ali – apontou para Milene – e seu absolutamente nem tão secreto relacionamento com o filho de Poseidon ali. – Marina falava da vida das pessoas com uma calma assustadora e Ethan começou a lançar raios pelas mãos.

Então eu lembrei. O rosto de Marina finalmente foi pescado da mais profunda das minhas memórias de Denver. Uma garota loira com um sorriso sarcástico e divertido que gostava de atazanar meu irmão e dar em cima dele ao mesmo tempo que desapareceu depois da volta para Denver. Ela lembrou da garota loira com quem ela passava as tardes conversando sobre coisas idiotas de garotas e tacando frutas nos garotos metidos.

– Marina! – gritei e a abracei – Meus deuses! É você!

– Corallyn? – ela parecia confusa, mas depois abriu um sorriso – Di immortales! Você é semideusa! Filha de quem!?

– Nyx! E você!?

– Macária! Caramba, eu não acredito! Como vai sua mãe lá no Tártaro? Minha mãe vive perguntando de você...

– Ela vai bem, meio doida, mas bem... – dei de ombros, e percebi que todos os outros me encaravam – Ai gente, que isso? Só você podem ter amigas de infância?

– Desculpa aí cara-de-morta, é que não é muito comum eu te ver sorrindo... – Colin sorriu, e eu corei ficando tão vermelha quanto o cabelo de Felícia.

– Mas o que vocês estão fazendo no M.A.C? – Marina perguntou, mesmo parecendo já saber a resposta

– Missão, precisamos encontrar um reizinho que vive nos atazanando... – Mary revirou os olhos

– Reizinho? Ah... Posso levar vocês até lá se quiserem.

– Mesmo!? – os olhos de Charlotte brilharam

– Aham, venham comigo. – Marina pegou um maço de chaves do bolso de seu vestido de seda preto e balançou, Caronte fez cara feia

– Você não pode levar os mortos para o mundo inferior. – ele rosnou

– Calma aí leãozinho, eu te dou dez dracmas cada um depois para você comprar mais de seus ternos de araque. – a filha de Macária revirou os olhos e eu arrisquei um sorriso.

– Meus ternos não são de araque! – Caronte pareceu ofendido – São italianos!

– Aham, senta aí Cláudia. – Marina indicou o elevador e abriu caminho entre os mortos – Vamos?

Entramos todos e o elevador começou a descer.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenho gostado!