The Invisible escrita por Agrstonn


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Obrigado por estarem acompanhando.
atualizarei 1 vez por dia.



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A confusão está instalada na cabeça das duas, e ameaça ficar por muito tempo. Quinn pega a bebida que está no balcão e dá um grande gole. Ela massageia as têmporas, e encosta sua cabeça na parede. Ela tira a touca que prende seu cabelo e joga perto de Beth. Ela não quer passar por isso... não, já basta.

Rachel está parada. Ela observa a cena, e quase se perde no tempo com a atenção grande que dá a cada mínimo detalhe daquele lugar. Ela se pergunta como alguém poderá viver lá, mas, se lembra porque estava ali, e que deveria fazer perguntas, e já.

- E então, vamos começar as perguntas... - ela morde o seu lábio inferior, e tenta uma abordagem direta. - Por que você me matou, Ice...

- Não me chama dese jeito. Não na minha casa, não. - a outra retruca com um pouco de ódio.

Ela tentou uma vez. Rachel percebe que será difícil fazer ela falar, e então tenta ir de um jeito menos direto. - Você sabe de Kurt? 

Quinn se desencosta da parede e vai até o sofá, onde Beth está assistindo televisão, sem nem mesmo prestar atenção na conversa das duas. Ela estica suas pernas até a mesa. - Não, eu não sei do gayzinho. 

Rachel suspira. - E então, porque você me matou?

Quinn dá uma risada debochada. - Eu quero assistir televisão. Pode parar com o questionário por um instante? Mais tarde... mais tarde, eu respondo.

xx---;

A casa de Hiram e Shelby nunca esteve tão vazia, e ao mesmo tempo, agitada. Eles cogitam em ligar para a polícia, mas não sabem se ela dará conta do recado de acharem sua filha. HIram tem a ideia. Talvez ligar pra um detetive policial, um dos melhores da cidade. É isso que ele faz. Ele tem dinheiro suficiente para pagar.

- E então, vocês podem passar aqui mais tarde? É importante. - Ele coloca a mão na testa e tira os respingos de suor nela. 

A voz do telefone afirma, e ele o coloca de volta no gancho. 

Nas horas que seguem, ele está na impaciência. 

- Você tem certeza que não quer comer nada? - sua mulher pergunta novamente, o que leva a resposta fria do marido novamente.

- Não, obrigado.

A campainha, as 7 da noite, finalmente toca, pro alívio dos dois presentes naquela hora. 

Ele vai caminhando rapidamente até a porta, e quando a abre, vê um garoto, ou não, aparentando 19 anos. - Olá. Detetive em treinamento, Sam Evans. Eu vim cuidar do caso de sua filha. - Sam estende a mão para Hiram, mas ele não recebe um cumprimento de volta.

"Era só o que me faltava, um detetive em treinamento"... Hiram murmura para si mesmo. 

Um homem alto e barbudo chega atrás de Sam. Ele cumprimenta o pai de Rachel, e os dois vão para um lugar mais afastado conversar, enquanto Shelby serve um café para Sam. - Você me manda um criança pra cuidar de achar minha filha?! - ele exclama num tom alto. 

Jack suspira com calma. - Ele é um dos melhores detetives daqui de Lima, Hiram. Ele pode ser novo, mas sua habilidade... é uma das maiores. E falanod nisso, quem vocês suspeitam que pode ter sido isso?

- Eu não sei de nada.

- E quem você pode ter ideia de saber algo? - pergunta Jack apreensivo.

- Ela tem um amigo... Kurt. É o melhor amigo dela. Ele deve saber tudo.

- Então, me passe o endereço desse Kurt. 

xx---

Elas estavam na mesma posição, desde a tarde. A cada vez que Rachel insiste em começar um assunto, ela é interrompida pela garota. Ela não aguenta, e pensa em desistir. E quando vai saindo de fininho, finalmente consegue o que quer.

- Senta aqui, que eu conto o que você precisar. O mais rápido pra não ter você perto de mim. 

O corpo dela responde feliz, e um sorriso se forma nos lábios dela, e ela, por mais que desconfortável que seja, chega perto de Ice Queen. Seu corpo tem calafrios ao percebes que ela a olha de uma maneira totalmente estranha. Rachel começa o seu questionário.

- Por que você atacou me atacou, e também atacou Kurt?

- Nós só batemos em você. Isso é a mesma coisa que atacar mas, vocês nos dedaram. 

A expressão de indignação no rosto de Rachel foi clara. - Nós não dedamos ninguém...

- Vai dizer outra perguntinha estúpida ou não? - Quinn fecha a cara. 

- Não.

- Então saí.

- Não.

- Não?

- Não.

- Então tá.

Rachel em sua própria mente começa rir da discussão idiota. Pelo menos uma coisa ela não perdeu ainda. O senso de humor infalível. 

xx---

- Então, Kurt Hummel... - Sam continua seu interrogatório para o garoto, mas não é tão possível, pois ele olha fixamente para seu rosto sem dar nenhuma resposta. - Kurt Hummel? - ele faz gestos na cara do garoto, e ele acorda de seu transe.

- Ah, sim...

- Então, quem foi a última pessoa que você lembra que esteve com Rachel?

Ele pensa um pouquinho. Ele tem estado muito lerdo, devido tantas pancadas que recebeu. Dizem que é uma amnésia, mas Kurt deve achar que é só porque está com um bonitão na sua frente. - Quinn Fabray.

Os olhos de Sam se arregalam, e ele desvia o olhar de Kurt. O  coração de Sam acelera, e ele precisa de uma confirmação, precisa saber se essa é mesmo a pessoa que pensa. - Poderia dizer esse nome novamentx-e? Descrever quem é essa...

Kurt para de brincar com suas mãos. - Quinn Fabray. Ela é da minha escola. Ela é meio que perigosa, - Sam murmura para si mesmo "isso não," "isso não", - ela anda com dois amigos sempre, ela tem cabelo rosa.

Sam perde a cor nesse instante. - Por acaso esses amigos que ela anda são Santana Lopez e Noah Puckerman?

Kurt vibra em felicidade. - Então! Você a conhece! Será mais fácil de pega-lá ainda!

- É... conheço...

Mas o que Sam sente é recíproco. Ele não está feliz. Não podia ser ela... não podia.

xx---

Rachel sente que deve atormentar Quinn mais um pouco, mas não pode. Ela tem alguma coisa que a faz parar, que não quer magoa-lá. Mas essa é a coisa mais sem sentido que ela já sentiu. Se uma pessoa te mata, o certo, é você odia-lá, não é  mesmo?

Talvez. Ela não a odeia. Ela quer descobrir mais um pouco daquela mente confusa. Ela precisa de respostas. Precisa de respostas até pra si mesma. Elas voltam ao ponto anterior.

- Por que você consegue agora me ver, e me escutar?

- Eu não sei. Deve ser por que eu te espanquei? Espera. Era pra você estar morta agora. 

- Não, eu não estou morta. Eles provavelmente começarão uma investigação em busca do meu corpo, mas eu devo ficar aqui pra assistir tudo isso... , - e vou ficar aqui com você, porque não tenho lugar pra ir.

Depois de um tempo, outra pergunta surge. - Essa garota, é filha daquele homem que veio aqui?

Quinn fecha seus olhos diante dessa pergunta. - Eu não gosto de falar muito disso. Mas eu falei que você poderia perguntar qualquer coisa, e você é uma morta. Mortos são legais, tipo os de The Walking Dead...

- Você está levando isso pro lado fictício.  - Rachel reclama e dá uma risadinha.

A expressão séria de Quinn volta. -  Ele se chama Adam. Ele não é bom. Eu não sei, mas eu me envolvi com ele. Ele era tudo que meu pai não desejava pra mim, e então depois disso, meus pais morreram num acidente de carro e... - ela para um pouco pra respirar, - Adam tinha um filho. Eu me envolvi depois seriamente com ele.

" O filho dele disse que a relação não seria boa pra nós, e é verdade. O garoto dele tem quase minha idade. Ele é velho demais pra mim, eu sei, mas agora que temos Beth... eles não vai me deixar mais em paz. Só espero que um dia ele entenda que quero criá-la sozinha. Eu não tenho notícias daquele garoto mais, o Sam, ele fugiu da casa dos pais depois que Beth nasceu... agora, pronto"

- Sem perguntas por hoje, certo? - agora Quinn se cansa.

 - Conta eu ainda querer saber por que você tem que me ouvir e me enxergar?

- Não.

xx---

A expressão pálida e chocada do garoto Sam Evans ao sair da casa dos Berry ainda é contínua, e ele percebe que precisa de muito tempo para pensar no que deve fazer em relação a isso. Ele vê que é mesmo a pessoa que pensa.

Ele vai até ao apartamento que ganhou de Jack, abre a porta com dificuldade, e se senta na poltrona. Ele liga as luzes, ele liga o rádio. Ele precisa que algo ocupe o som  barulhento de sua mente agora. Mas não.

Ele se lembra da promessa que foi feita a ele. Ele pensara que tinha a quebrado no momento... mas ele talvez isso deve ter sido uma segunda chance.  Ele não entende porquê foi confiado isso. 

Agora ele tinha aceitado. Seu pai estava em jogo, a garota quem estava destinado a proteger em jogo, e ele só não sabia o que fazer.

Sam adomerce em sua poltrona, desejando agora não ter sido escalado para o trabalho de encontrar Rachel Berry.


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Notas finais do capítulo

Mais coisas e um capitulo maior no proximo ok? Hoje estava sem inspiração ):
Mais coisas sobre Sam no próximo capitulo



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