Mil E Uma fics Law X Nami escrita por Estressada Além da Conta


Capítulo 30
Olá, Pai (II)


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! XD



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Olá, Pai

- Sim... Oito anos desde que você foi embora...

- Mãe, você conhece o Law? – Rudy questionou curioso – Ele tem quase o mesmo sobrenome que eu! Só que eu tenho o "D" do tio Luffy.

- NAMI! – Usopp, surgido de Roger sabe lá onde, chama a navegadora e corre até eles – Ah, você encontrou o Rudy! Que bom e... TRAFALGAR?! – Exclamou só então notando a presença do capitão pirata.

- Não, Usopp, o Papai Joel. – Nami revirou os olhos – Pode levar Rudy para o Sunny?

- Aaaaaaaaaaaaaah, mamãe! Deixa-me ficar aqui mais um pouco! – O pequeno Trafalgar pediu fazendo bico.

- Não, meu filho. Mamãe vai conversar com Law e você vai voltar para o Sunny, okay? – Agachou-se para ficar do tamanho dele – Faça isso por mim, sim? Além do mais, que vai cuidar para que o Luffy não arrombe a porta da cozinha? Sanji-kun não dá conta dele sozinho. – Era uma bela mentira, mas o menino sabia que a mãe queria ficar um tempo sozinha com seu novo amigo. Tinha oito anos, mas não era burro. A verdade, se orgulhava em ter puxado a esperteza da mãe.

- Hai, mas eu quero sair de novo mais tarde! – Disse e foi até o tio assim que recebeu um aceno de cabeça como confirmação – Vamos, tio Usopp! O Sunny-kun deve estar sentindo minha falta.

- Nami, você tem certeza? – O atirador perguntou preocupado. Ele via a mulher como uma irmã e não queria vê-la triste... De novo. Não por causa de Trafalgar Law.

- Quando que eu tenho? – Brincou e sorriu para tentar confortar tanto a ele quanto a si própria – Não é nenhum bicho de sete cabeças.

- Primeiro: É algo pior. Segundo: Você iria me ouvir se eu discordasse? Não. Terceiro: Você socou um lobo e o próprio Rei dos Piratas. Um bicho de sete cabeças não chaga nem perto.

- Você está falando isso para a mulher que quase desmaiou de medo de uma aranha.

- Ela tinha uns dois metros, no mínimo! – Usopp replicou e pegou a mão de Rudy – Vamos, Rudy. Cuide-se, Nami. E tente não sofrer.

- Posso tentar. – Observou o nakama e o filho andando por um tempo, até voltar-se para o médico – Você começa ou começo eu?

- Não aqui. – Pegou o pulso dela e a puxou. Nami se deixou levar, sentindo a mão grande e calorosa em volta de seu pulso. Era bom sentir o moreno perto de si novamente. Law a levou até um parque deserto, e só parou de segurar a mulher quando se sentou debaixo de uma árvore.

- Belo lugar. – Comentou se sentando do lado dele – Quem começa?

- Por que não me contou que estava grávida de mim? E não tente negar nessa altura do campeonato, Rudy é uma cópia minha em miniatura.

- Okay, você começa. – Retrucou irônica – Quando descobri, você já tinha ido embora.

- E por que não me contou quando descobriu? Por que guardou isso por oito anos?

- Você estava longe... E foi embora sem dizer uma palavra sequer... Fiquei com medo...

- Medo? – Ela se encolheu e abraçou os joelhos.

- Medo de sua reação. Medo de como trataria Rudy... Afinal, isso te prenderia a mim e a minha tripulação... E também... Fui egoísta... Queria que você me procurasse por livre e espontânea vontade, não por causa de um filho.

-...

- Pensei muitas vezes em entrar em contato, mas... Tive medo do que aconteceria comigo e com meu filho... Aborto também me passou pela cabeça, porém eu nunca poderia fazer tal crueldade, ainda mais com meu próprio filho, um ser gerado dentro de mim... E também... Rudy foi a única coisa que você me deu... – Escondeu o rosto.

- Nami-ya...

- Eu sei que não sou correspondida. Sei que você não queria ter um filho, ainda mais de uma mulher da tripulação rival. Sei que isso te atrapalharia... Mas, por favor, não o odeie, Law... Rudy é meu anjinho... E minha única família de sangue... Eu o amo tanto... Então, por favor, não o odeie... – A esse ponto, Nami chorava baixinho, no entanto, sua voz lhe entregava.

- Eu nunca poderia odiá-lo, Nami. – A ladra ergueu os olhos chorosos – Ele é meu filho. O filho da mulher que eu amo. Eu não posso odiar ele, muito menos você... Na verdade, eu deveria me odiar. Abandonei você quando mais precisou, tudo por causa do maldito One Piece.

- Não, você correu atrás de seus sonhos, assim como eu e todos os outros.

- Mas parece que consegui ter meu próprio One Piece. Uma mulher e um filho! – Se levantou, levantou a mulher de cabelo laranja, abraçou-a apertado, levantando-a do chão e girando – Uma família só minha!

- Law! Vou ficar tonta! – Nami exclamou sorrindo. Lágrimas grossas caíam de seus olhos, mas um grande sorriso as contradizia – Então está tudo bem?

- Está tudo ótimo, Nami-ya. Melhor impossível.

- Agora vamos ter que explicar umas coisinhas para os outros...

- Tem que ser agora?

- Por quê? Tem outros planos?

- Sim. E a maioria inclui nós dois e uma cama de Motel. – Respondeu e tomou os lábios macios para si. Aquela mulher era sua. E agora, tinha um garotinho para provar.


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Notas finais do capítulo

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