As Mãos Negras escrita por Flandre Scarlet


Capítulo 9
Capítulo 9 - Assasina


Notas iniciais do capítulo

Demorou um pouco minha beta estava viajando e demorou para ela betar, esta ai o capítulo 9



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Fiquei observando Lupus assistindo televisão na espera dele ir dormir, estava meio zonza, ficar com os olhos fechados e deitada em uma cama dá sono, então me levantei, escorei na parede e fechei os olhos. Já estava dando meia-noite e ele ainda não havia ido dormir, será que isso aí é um clone dele? Não aguentei e pedi para que uma outra mão negra levasse uma filmadora para gravar o momento e fui dormir. Ao acordar às sete da manhã lembrei que hoje era sábado. nem precisava acordar tão cedo assim, mas tinha várias coisas à fazer. Fiquei chamando minhas mãos negras pela mente então as três apareceram.

   - Mestra, a missão foi um sucesso. – Disse a mão negra falante, manchada por sangue.

   - Quero o meu sangue e a gravação.  – Ordenei.

   - Como queira, mestra. - Disse as três mãos negras me entregando a câmera, a faca e um pote de vidro com sangue.

 Fiquei vendo o vídeo já que meus pais ainda devem estar fazendo o café da manhã, vi que elas esfaquearam ele quatro vezes e cortaram o seu pulso, fiquei com um sorriso malicioso no rosto, como se eu gostasse de ver mortes, não acreditava que estava realmente gostando daquilo. Então, quando terminei de ver o vídeo, peguei o pode com sangue, o abri e cheirei.

   - Vou beber este sangue, vai ser tão bom. – Gargalhei vendo o pote de sangue e comecei a beber.

 O gosto era tão bom, sangue era a única coisa que estava pensando neste exato momento, só queria mais sangue para beber, o pote deve ter tido, no máximo, um litro de sangue. Mesmo enchendo minha barriga eu queria mais e mais, até que minha barriga explodisse, foi quando minhas mãos negras desapareceram e minha mãe entrou no quarto, escondi o pote que ainda estava com vestígios de sangue debaixo do cobertor.

   - Filha, o café da manhã está pronto, desça quando pentear esse cabelo de bruxa entendeu? – Disse minha mãe.

   - Está bem, mamãe. – Respondi.

 Ela fechou a porta e desceu as escadas, chamei as mãos negras novamente e elas vieram, elas pediram o pote para guardar, então tirei o pote das cobertas e dei para elas, apenas disse que logo logo teremos nossa próxima vitima e com certeza ela terá uma morte lenta e dolorosa. Desci as escadas correndo e vejo um banquete de café da manhã sobre a mesa, quando me lembro que nem penteei o cabelo, nem liguei e fui logo comer as panquecas que estavam em um prato no centro da mesa.

   - Kanade, o que eu te pedi quando fui ate seu quarto? – Perguntou minha mãe.

   - Que coisa mãe, me deixa em paz, quero comer. – Respondi pegando panquecas.

   - Caramba, come e depois escova o cabelo e os dentes, está bem?

   - Está bem, mamãe.

 Comi as panquecas e tomei meu suco de laranja, estavam com um gosto diferente, mas deve ser pelo fato que tomei sangue antes de comer. Fui logo escovar os dentes e pentear o cabelo. Depois fui até a televisão da sala ver se estava passando algo sobre o assassinato de Lupus e por sorte estava passando o jornal das oito da manhã.

   - Ouve um incidente de um assassinato hoje. – Disse o repórter. – Um menino de quatorze anos é assassinado misteriosamente em sua própria casa enquanto estava preparava-se para dormir, não há pistas de quem seja o assassino.

 Estava feliz que minhas mãos negras não deixaram rastros delas no meio da cena do crime, eles devem pensar que um humano entrou lá dentro, mas, na verdade, fui eu, ou melhor, as mãos negras né, fico feliz por ter sangue e por alguma razão eu queria ter matado ele.

 O fim de semana passou rápido, apenas fiquei jogando no computador e assistindo televisão como várias pessoas fazem, cheguei na sala de aula e todos ficaram tremendo, eles devem pensar que o assassino seja eu, e isso era irônico porque eu era a assassina.

   - Oi Kanade.  – Disse Vitoria acenando para mim de sua carteira.

   - Oi Vitoria. – Acenei de volta indo em minha carteira.

 Todos começaram a cochichar como se uma fofoca acabasse de ser contada, fiquei pensando se aquele professor que me perguntou sobre o que eu fiz com minha primeira vitima me perguntaria de novo, o pior que a aula dele é a primeira e lá vem ele.

   - Bom dia alunos. – Disse o professor chegando na sala de aula.

 Ninguém respondeu nada, um menino baixinho foi lá falar com ele, estavam cochichando algo e de repente o professor fica com a cara de bravo e vem em direção à minha carteira.

   - Mocinha, o que você fizestes nesse fim de semana? – Perguntou o professor ao lado de minha carteira.

   - Fiquei na televisão e no computador, por quê? – Perguntei.

   - Bom, é que, sabe, está rolando um boato de que você matou Lupus, e eu vou investigar isto ate o fim.

- Que coisa pode perguntar para minha mãe eu fiquei o fim de semana inteiro em casa, fazendo as mesmas coisas de sempre.

- Como assim as mesmas coisas em? por acaso você bola planos para matar todos nos?.

- Professor por que esta me fazendo estas perguntas? Voce nem sabe se fui eu.

- Pare de fazer graçinhas e obvio que e você, e ainda teve corangem de matar um pobre cidadão na quarta lembra moçinha?.

- Olha aqui. – Respondi me levantando da cadeira rapidamente. – Eu tive um motivo por ter matado ele, não me venha falando que matei o Lupus pois eu mal conheço ele e vem vocês fazendo fofoquinha que so por que eu matei uma pessoa eu matei o Lupus bando de filha da puta.

- Olha o respeito moçinha.

- Respeito e o caramba estou falando a verdade agora vai logo dar a aula caralho.

- Menina mal educada a próxima eu levo para diretoria.

Estava muito nervosa queria ter matado ele mais assim todos ficariam com mais medo de mim então me sentei na minha cadeira novamente tentando relaxar, apenas espero ter que matar alguém para salvar minha vida.


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Notas finais do capítulo

Ate a proxima. *w*



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