Love Hurts escrita por Rileid


Capítulo 30
Charme e Stalkear


Notas iniciais do capítulo

Priwmiramente, não me matem.
MENTIRA, MATEM SIM.
MAS TENHAM PIEDADE kdnaknxkanz
Eu sei que ainda não respondi os reviews de Hello Thata!, mas jiro que logo vou responder. Ai gente. Essa fic ta no fim. Eu to com dó de terminar velho :/
Capitulo unicamente dedicado a fofada Alice. Obrigada pela recomendação diva.



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– HA-HA! Eu sabia! Não tem como resistir a essa minha carinha linda. - Ele se levantou de súbito, me dando um baita de um susto.

– Ai meu Deus, você não ouviu. Por favor, diz que não. - senti minhas bochechas queimarem. Eu praticamente havia me declarado ali. Não conseguiria repetir aquilo sabendo que ele estava a escuta. Quero dizer, não sem pegar fogo de tanta vergonha.

– Cada palavra. Inclusive o "Eu te amo". Ah, aquilo foi como música pra mim - ele sorriu bobo.

– Que merda. Era tudo mentira. Eu só queria que você PARASSE DE UMA VEZ de escutar minhas conversas, ou talvez largar do meu pé fosse uma boa idéia, seu super stalker. - eu disse, entre bocejos.

– Stalker? O que seria um stalker? - ele me olhou confuso.

– Stalker, seu lerdo. É alguém que stalkeia outra pessoa, oras. - eu expliquei.

– Ah, mas é claro. Lógica da Thalia: se eu não sei o que é stalker, com certeza tenho idéia do que seja stalkear.

– Ah, me desculpa, eu esqueci que você é um lerdo que não sabe de nada - eu disse, rolando os olhos.

– Pelo que eu ouvi mais cedo, você gama na minha lerdeza - ele me deu um sorriso cafajeste, e eu bati na cabeça dele.

– Você tinha MESMO que ter ouvido tudo - bufei - Agora não vai mais largar do meu pé.

– Eu nunca vou largar do seu pé, sua tonta. - ele apertou minhas bochechas, e eu bati na mão dele.

– Larga a mão de ser chato, stalker - eu disse.

– Eu ainda não sei o que fazer com o significado de stalker que você me deu - ele cantarolou.

– Enfia na bunda, otário. Eu to com sono. - bocejei.

– Cade a Thalia fofa e carinhosa que disse que me ama? - ele perguntou.

Eu virei para o outro lado.

– Tenha uma péssima noite - grunhi.

– Ah, que amor! Boa Noite pra você também, docinho - ele soltou uma gargalhada ensolarada, e parou um pouco.

Por alguns minutos, só podiam se ouvir nossas respirações. Ele se aproximou ligeiro, mas ao menos tempo com cautela, passando o braço por cima de mim.

Ele estava rígido, o braço. Relaxei durante alguns segundos, e, ao perceber isso, ele também relaxou o braço.

"Não", pensei. Não podia deixar ele tão a vontade. Até porque convenhamos. Se eu o fizesse, não seria nem um pouco... eu.

– Não pense que eu não percebi isso - eu disse.

– Ah cara, mas que droga! - ele fingiu um falso desapontamento, e não pude deixar escapar uma risada. Tirou o braço - Por favor... - ele aproximou novamente o braço, e eu disse, ainda sem me virar.

– Cara, se eu tocar naquela barra de ferro de novo, te garanto que dessa vez você não acordar. - ameacei. Ele estreitou os olhos.

– Eu sei me defender - ele disse, o rosto sério.

– Ah, sabe? Como? - prendi o riso - Se me lembro bem, eu é que costumo dar as surras por aqui.

– Eu uso o meu charme pra distrair os inimigos - ele jogou o cabelo pro lado.

– Tenho uma péssima notícia pra te dar - murmurei.

– O que é? - ele me olhou.

– Seu modo de defesa... não está funcionando bem. - eu disse, prendendo o riso.

– Ai, meu Deus. Eu não acredito nisso. Você por acaso está insinuando que eu sou um cara desprovido de charme? - ele fingiu estar indignado, e enterrou as mãos na cara.

– Ah cara, sei lá. Talvez - soltei uma gargalhada sonora pra ele.

– Você feriu meu sentimental, Grace. Não fala mais comigo - ele cruzou os braços como uma criança, e virou para o outro lado da barraca.

– Eu tenho culpa se você não é nada charmoso, amigão - eu disse.

​Esperei a resposta, mas nada.

– Ei cara. Você ficou bolado? - perguntei, ainda rindo um pouco da coisa toda.

– Meu orgulho está ferido - ele choramingou de modo falso.

– Cara, trate de colocar um band-aid nele então, amanhã o dia vai ser cheio - eu disse.

– Puxa, beleza. Somos praticamente namorados meu presente de boa noite é alguém duvidando do meu charme excessivo.

– Espera, eu não disse nada e... Nós não somos praticamente namorados! - senti minhas bochechas pegarem fogo de vergonha.

– Você já me beijou - ele me deu um selinho - Já sentiu ciúmes de mim - ele apertou minhas bochechas - Já disse que me ama... - ele começou a rir, tipo, muito nessa última parte.

– Cala essa boca fedida! - tirei a mão dele no meu rosto, e a torci.

– Você me ama. Só não sabe demonstrar o sentimento da forma mais carinhosa e correta - ele afirmou.

– Verdade. Eu te amo, mas demostro meu amor de forma extremamente violenta. Espere até amanhã. Eu vou jogar todo o meu amor, bem no meio da sua cara. - rosnei.

– Awn, isso foi muito fofo. - ele disse.

– Cara, você é bipolar - me virei também.

– Vai dormir, docinho. Seu humor já está alterado. Aliás, quando ele não está alterado. - ele zombou de mim.

– Talvez você altere meu humor. - grunhi.

– Acaba de admitir que eu mexo com seus sentimentos. - enterrei minhas mãos nos meus cabelos.

– Você me deixa louca! - murmurei.

– Eu sei disso, acontece com todas. Um dia você supera. - ele disse, se gabando.

– Não seria má idéia você fechar os olhos e nunca mais acordar - disse eu.

– Não seria má idéia a gente namorar.




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Notas finais do capítulo

Comentem, conversem comigo, expressem suas opiniões, me xinguem por demorar tanto.
Ah, e recomendar também não seria má idéia.