– Thalia! Eu não acredito que você apagou ele! - Annabeth disse, e eu olhei para a barra de ferro em minhas mãos. Tudo tinha acontecido tão rápido!

– Eu não tive culpa, se é o que quer saber! Ele me assustou, eu odeio sustos, você sabe disso! - Eu tentei me defender. - Na verdade, a culpa de tudo é dele! Se ELE não tivesse implicado comigo, se ELE não tivesse pulado em mim, nós ainda teríamos o mapa! - Eu terminei, e Annabeth parecia calma.

– Calme gente, eu vou ligar pra Palmer, se vocês quiserem eu até mando mensagem no WhatsApp que é mais rápido e... - Annabeth disse, e eu a cortei.

– Claro que não, sua anta! Aqui não tem sinal e muito menos internet! - Eu disse, levantando meu novo bicho de estimação. Ainda não conseguia acreditar que achei a a bendita barra de ferro justo no meio do mato!

– Nossa, que grossa... - Annabeth disse, e eu bufei.

– Meninas, parem de brigar, precisamos ajudar o P... - Nico começou.

– CALA A BOCA! - Eu e Annabeth dissemos ao mesmo tempo.

Ótimo. Agora somos um grupo de jovens sem mapa, sujos de lama, e com um cara apagado. E a única coisa útil que temos é uma barra de ferro!

Você deve estar boiando, né? Calma. Eu vou explicar. Vamos voltar para onde tudo começou...

​TERÇA FEIRA - DUAS HORAS ANTES

​Quando eu disse disse aquilo pra Palmer, não pensei que fosse realmente acontecer. Eu só queria descontar a minha raiva em alguma cara idiota. Mas como eu já disse, eu tenho uma sorte do caralho... 

Eu tentei escapar dessa. Juro que tentei. Mas veja, eles não facilitaram. Eu tentei usar a desculpa do gesso, dizendo qie a floresta não é lugar pra uma estudanta com o pulso quebrado... e sabe o que eles fizeram? Os filhos da puta foderam com a minha vida! Me levaram até a enfermaria, onde um puta médico feio ( n/a a/ ai cara agora bateu uma saudade do Dr. Jackson né?) Veio me atender, e ao invés d  contribuir, adivinha o que ele fez? Ele tirou meu gesso! E ainda nem haviam se passado dois meses! Saí da enfermaria emputecida. Com o mundo inteiro! Meu pulso estava dormente. Corri atrás de Palmer e o resto do grupo, e me sentei ao lado de Percy, que abriu um largo sorriso ao me ver chegar. Claro que ele estava feliz.  Agora eu não teria como me proteger quando ele tentasse me agarrar. Ele pegou meu cabelo pra fazer uma coisa, e eu nem me liguei o que era. Quando eu fui prestar atenção, ela tarde. Meu cabelo estava todo preso em um coque ao estilo Barbie, e cheio de elásticos rosa. Percy e Nico começaram a rir. Ah, quer dizer que os dois se odeiam mas trabalham juntos pra foder com a minha vida? Bom saber. Começei a passar o indicador no meio do pescoço, fazendo ameaças de morte para Nico e Percy. Cobri minha cabeça com o capuz do casaco, eu é que não iria andar por aí parecendo a Barbie versão rockeira. Fiquei uns quinze minutos ameaçando eles de morte, até que notei uma sombra atrás de mim. 

- O que a senhorita pensa que está fazendo, senhorita Grace? - Ela disse.

- Nossa Palmer, o que é que tem d  errado, só estou ameaçando esses dois jovens de morte! - Eu ironizei, e a turma riu. Mas Palmer não estava rindo. Nem um pouco. Observei a figura figura que mais parecia um duende bravo.

- Já que a senhora sabe tanto das coisas, o que acha de o seu grupo ser o primeiro? - Palmer disse, e eu gelei.

- Tá de sacanagem, né? - Eu disse, e ela sorriu.

- De jeito nenhum. Podem me acompanhar você e o seu grupo, nós iremos agora inclusive. - Ela terminou, e eu ia continuar a discussão, mas Nico veio e me acalmou. Fomos seguindo Palmer, em uma sequencia engraçada. Nico abraçado comigo, Percy estranhamente irritado e bufando, e Vacabeth olhando pra pra Nico e eu como s  desejasse que seu namorado fosse assim. Em algins minutos, nós já estavamos na entrada da trilha. Palmer nos deu os últimos avisos.

- Aqui está o mapa da floresta. Guardem ele com cuidado, assim nunca se perderão. - Ela disse entregando o mapa para Percy. O que foi uma péssima ideia. - Eu realmente acho que vocês não vão se perder, só um bando de jegues sem cérebro se perderia aqui. Mas caso se percam... Palmer começou, mas Annabeth a cortou.

- Eu ssei, eu sei! - Annabeth levantou a mão, os olhinhos brilhando.

- Nos diga, Annabeth. - Palmer disse, e Annabeth deu gritinhos de alegria.

- Sempre que se perder, abraçe uma árvore! - Annabeth disse.

- Mas claro que não, sua idio... - Começei, mas fui interompida.

- É isso aí, Annabeth! Sempre que estive  perdido, fique no lugar e abraçe uma árvore! - Palmer  cantarolou, Me deixando com vontade de colocar o café da manhã pra fora.

- Idiotas... - Sussurrei baixinho, e Nico riu. Percy continuava puto no canto dele, e eu já tinha minhas suspeitas. Annabeth pulava de alegria, e Palmer... Ué, pra onde tinha ido a Palmer? Olhei em volta. Aquela tremenda filha de uma puta havia aproveitado a distração pra vazar! Mas nós ainda não chegamos ao ponto que eu quero. Veja bem, agor  eu vou contar, detalhe por detalhe, como nós conseguimos nos perder, e bem no meio do mato.