The Auror escrita por Heitor


Capítulo 16
Capítulo 16 - A Profecia


Notas iniciais do capítulo

Para entenderem melhor a ''trama'' resolvi mudar um pouco a narração, e colocá-la em um lugar onde Adam não está.
Diferente dos outros capítulos, onde era narrado sempre os locais onde Adam participava, resolvi mudar um pouco aqui.
Espero que entendam!



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O céu estava negro. Coberto de nuvens escuras.

Lá, todo dia era assim, mas a chuva nunca vinha.

A penumbra preta pousou no chão sólido e se desmaterializou em pessoa. Oris Braeden estava ali parado, em frente ao grande portão de ferro do enorme castelo.

Tal castelo fora construído em cima de um outro penhasco, separado da cidade pela extensa quantidade de água.

Com um aceno de varinha, Sr. Braeden abriu o portão, fazendo-o bater no muro e causar um estrondo. Caminhou pelo corredor em passos rápidos.

Um homem alto de cabelos castanhos despenteados, trajando uma veste negra esperava em pé ao lado da porta do castelo.

– Bem vindo novamente, Senhor.

– Bom vê-lo, Ristow.

Oris Braeden entrou no grande hall, acompanhado pelo homem. O interior era tão grande e assustador quanto o hall da casa dos Braeden.

– Já estão todos na sala de reunião? – Perguntou ele.

– Sim. – Respondeu o homem. Chamava-se Oliver Ristow, um dos mais fieis ajudantes do Braeden.

Subiram as escadas e logo se viram num comprido corredor. Dirigiram-se a última porta. Oliver abriu-a para que Oris entrasse primeiro. E logo entrou também, tornando a fechar a porta.

A sala era grande. Uma imensa mesa retangular se localizava no centro. Do lado direito e esquerdo havia uma lareira que mantinha o local num clima agradável. Nem frio, nem quente.

Oris se sentou na primeira e maior cadeira que havia. Os outros lugares estavam preenchidos por outras pessoas: homens, mulheres, velhos, jovens. Todos com duas coisas comuns: o fato de usarem vestes negras, e o olhar maldoso.

– Espero que o fato de mandarem o Henrich ir atrás de mim em minha própria casa seja para uma causa importante. – Oris passou os olhos por todos os membros que estavam sentados. – Saibam que isso causou muitas suspeitas, principalmente aos camponeses caipiras! – Ele bateu o punho na mesa. Todos abaixaram a cabeça, envergonhados.

– Senhor. – Chamou um homem, de aparência jovem.

– Diga, Albert.

– É sobre a profecia.

– Uma profecia? – Perguntou Oris, lançando-o um olhar curioso.

– Sim. – O homem confirmou. – Vasculhamos alguns itens que foram pegos do Ministério, e encontramos algumas profecias. O seu nome está escrito em uma delas.

– Uma profecia envolvendo o meu nome? – O homem se levantou. – Ristow, leve-me até a sala onde está a profecia. Imediatamente.


+ + +


O lugar era frio. Havia várias caixas empilhadas uma na outra.

A cada passo que Oris e Oliver davam, ecoava pela sala. Caminharam até o fim da sala, onde estava uma pequena prateleira. Uma única bola redonda de cristal brilhava num tom azulado, em meio a outras profecias empoeiradas.

– É esse, senhor. – Disse Ristow, apontando para a que brilhava.

– Eu já percebi, seu tolo. – Oris esticou o pescoço para ver o nome que estava gravado no metal que segurava a profecia.

No metal estava escrito o seguinte:


ORIS BRAEDEN.

KAILENE BRAEDEN E (?)


O homem ficou curioso. Pegou a bola na mão. Observou a figura sinistra que se mexia lá dentro. De repente, algo fez o homem se espantar. Letras foram surgindo no metal que sustentava a profecia, pouco a pouco, formando um novo nome:


ADAM WERKHAIZER


A mão de Oris tremia. Ele estava ardendo de raiva.

– Senhor? – Chamou Ristow.

– Saia. – Ordenou. – Verei essa profecia. Sozinho.

Oliver não tardou a obedecer: retirou-se da sala imediatamente, deixando apenas Oris ouvir o rápido batimento de seu coração.

O homem segurou a profecia com firmeza, e de repente, a figura azulada saiu de dentro da bola e se projetou no ar como fumaça. Dizia:


Chegará o momento que o mal se instalará.

Um novo herói surgirá.

Junto com seus amigos irá lutar.

Não tardará a acabar.

Eis que uma nova alma corajosa irá surgir,

O mal irá fugir.

Não se limite a se esconder,

Seu medo irá vencer.

E quem menos esperar,

O mal há de derrotar.


O rosto do homem ficou vermelho. De repente, jogou a bola com força no chão, e a mesma se despedaçou em pequenos pedaços. A fumaça azulada evaporou.

Oris retornou a sala de reunião. Todos discutiam, e após se sentar, os membros se calaram.

– Eu vi a profecia. – O homem respirou fundo. – Eu ouvi a profecia.

– E então, Senhor? – Perguntou Oliver, parado a porta.

– O garoto novo que chegou na cidade é uma ameaça. – Disse Oris.

– O que irá fazer com ele? – Perguntou uma mulher ruiva.

– Adam Werkhaizer terá de sair do meu caminho.



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Notas finais do capítulo

Bom, ficou pequeno, mas o meu foco foi a profecia.
Não se preocupem, os próximos capítulos serão do tamanho ''padrão''.
Enquanto a narração, na maior parte, será onde Adam estará presenciando.



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