Meu Chefe escrita por The princess, Tete Lima


Capítulo 19
Dois Meses II


Notas iniciais do capítulo

Oii meus amores...
Senti a falta de vocês!
Continuem comentando, por que leio todos os comentários de vocês e embora não responda alguns eu os amo e rio muito com eles!
Vocês são ótimos leitores!
Beijos e Boa Leitura
Tete Lima



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– Você não pode fugir de novo Bella! - choramingou Alice.

Estava arrumando minhas malas, eu iria embora daqui e não voltaria mais.

– Pare de dramas Alice, não estou fugindo... Só vou deixar Edward viver a vida dele, você pode me visitar a hora que quiser a qualquer dia. - disse sorrindo.

Alice ainda chorava mais concordou acenando com a cabeça. Ela havia contado a todos sobre o incidente na boate e meu desmaio. Menos a Edward, que não sabia que eu o havia visto e desmaiado de surpresa ou desgosto sei la. Ele também não sabia que eu tinha uma gravidez de risco, que eu podia perder meus filhos caso tivesse um ataque como aquele.

Eu não podia ariscar mais. Meus filhos eram agora o que eu tinha de mais importante da minha vida. Dois meses carregando essas pequenas bolotinhas vez de mim alguém mais madura, eu faria de tudo por eles. Desistiria até de Edward.

Peguei a enorme mala e sorri para Alice.

– Aonde você vai mesmo? - perguntou Alice. Soltei algumas lagrimas.

Era aqui que me despediria de uma grande amiga. Uma irmã.

– Vou para o Rio. - sussurrei.

– Ótimo! Praias e sol... Você vai se dar bem amiga e eu vou te visitar todos os dias você vai enjoar de mim. - tagarelou ela vindo me abraçar.

Agarrei Alice o mais forte que pude. Tentando guardar qualquer coisa dela em minha memoria, para que meus filhos também se lembrassem dela.

– Calma garota. - disse Alice. Mas ela também não se conteve e chorou. Parecíamos duas crianças chorando abraçadas, ela por se despedir de mim por um tempo e eu para sempre.

Nos soltamos e pegamos minhas malas. Fomos descendo as escadas quando encontro os Cullens parados me esperando.

– A Bella. - sussurrou Esme. Ela me abraçou afagando meus cabelos. Pude ouvir seu choro sufocado.

– Ora Esme por que esta chorando? - sussurrei. A ouvi dar uma risadinha.

– Sei o que ira fazer meu bem. Saiba que sempre terá a mim quando voltar, você pode desistir a qualquer momento. - disse ela. Sorri em meio as lagrimas.

Esme só podia ser um anjo.

– Sinto muito. - sussurrei. Ela me soltou e encarou meus olhos. Seus olhos esmeralda brilhavam mais intensamente devido as lagrimas.

– Eu entendo. - disse ela.

Todos os outros me abraçaram. Carlisle, Rose, Emmett, Charley(que chorava desolada), Alice, Jasper, Caius(que concordou em me deixar ir por um tempo, mas logo me seguiria até o fim do mundo) e Ang.

Ela foi a ultima que abracei e com certeza depois de mim e Alice ela estava em pior estado.

– O que eu faço sem você? - choramingou Ang. Chorei em seu ombro.

– Tente seguir em frente irmã. - disse. Ela soluçou.

– Não posso deixar você fazer isso... Sua mãe... - começou ela. Encarei seu rosto.

– O que tem ela? - perguntei.

– Pediu para que cuidasse de você, foi a ultima coisa que ela me disse "Cuide da nossa princesa Ângela, ela é teimosa e vai querer lutar da sua forma, mostre a ela que existe um outro jeito"... Por favor não faça isso, olhe em volta Bells, todas essas pessoas que estão chorando, eles te amam. Precisamos de você aqui. - disse ela.

Solucei em seu ombro.

– Não posso Ang... Você sabe disso. - disse. Ela assentiu contrariada. Sorriu travessa.

– Você ainda vai me causar muitos problemas. - disse ela. Rimos.

– Para que mais eu viveria? - murmurei. A abracei novamente e me afastei.

Olhei os Cullens e meus amigos abraçados. Consolando uns aos outros.

Derramei somente mais uma lagrima e me virei. Deixando para trás tudo que amava.

Um mês depois...

O mês havia passado rápido. Eu consegui arrumar um emprego de garçonete em uma lanchonete de quinta, mas pelo menos pagavam algo. Não o que eu merecia já que estava sendo explorada tendo de limpar até o canto de baratas. Isso não era junto mais o que eu poderia fazer?

Estava morando em um apartamento pequeno em Seattle com uma adolescente chamada Raissa, ela havia sido legal comigo até agora. Me ajudava nos enjoos noturnos, nos matinais e nos tardios... Em todos na verdade. As vezes ela fazia algo para comermos e etc.

Minha barriga já estava crescida e meus lindos bebes estavam indo bem, as vezes eu ficava ansiosa para saber o sexo deles logo. Mais lembrava que havia prometido a Edward que saberia junto com ele. Acho que essa promessa já não me valia de nada agora.

Suspirei.

– Isabella! - gritou meu chefe. Um carinha chato pra dedéu, baixinho e gordinho(ELE ERA NANICO E PARECIA UMA AlMÔNDEGA).

– Sim chefinho! - disse e bati continência. Ele revirou as bolas de gude(leia-se olhos) e me encarou.

– A mesa nove e cinco querem ser atendidas. - disse ele impaciente.

Poxa! To gravida calma! Sai de la e fui em direção a mesa cinco.

Um cara com bigode alá faro oeste me encarou maliciosamente.

– Olá me amore. - disse ele galanteador. Revirei os olhos.

– Posso ajudar? - perguntei com falsa cortesia.

– Sim. Um café com creme e dois pão de queijo. -disse ele.

Anotei e me virei indo em direção a mesa nove. Uma velhinha sorria entusiasmada.

– Posso ajudar? - perguntei sorrindo. A velhinha continuo sorrindo e nada disse.

Repeti uma pouco mais alto.

– O QUE NÂO ENTENDI FILHA? -gritou a velhinha me deixando surda também.

–O QUE A SENHORA VAI PEDIR? - gritei. Alguns clientes se viraram para nos encarar. Que é? Bando de enxeridos, a velhinha que é surda.

– SOPA MINHA FILHA. - gritou a velhinha para mim. Tudo bem acho que fiquei surda de vez.

– A SENHORA QUER ALGUM ACOMPANHAMENTO? - gritei.

– ACAMPAMENTO DE QUE? - gritou ela.

– PÃO E VEGEITAIS! A SENHORA QUER JUNTO COM A SOPA? - gritei.

– MAS EU JA DISSE QUE QUERO SOPA! - gritou.

– ORA MAIS QUE MERDA! - gritei.

Todos os clientes me encararam surpresos. Logo meu chefe veio marchando com suas perninha de anão.

– O que você esta fazendo Isabella? - gritou ele.

A mais eu ia falar umas poucas e boas pra ele é agora!

– SEU BAIXINHO DE MERDA! TO CANSADA DESSA ESPELUNCA, VOCÊS ME FAZEM TRABALHAR QUE NEM UM CAMELO E ME PAGAM UMA MIXARIA, NO COMEÇO EU ACHAVA NORMAL, MAS AGORA! VAI PRO RAIO QUE O PARTA SEU PÃO DURO E VOCÊ SUA VELHINHA SURDA MEUS FILHOS VÃO TER PROBLEMA POR SUA CULPA E VOCÊ SEU GALANTEADOR BARATO VÁ OLHAR DESSE JEITO PRA SUA VÓ! EU ME DEMITO DESSA DROGA! VÃO TODOS PRO OLHO DO... - parei. Pois meus filhos não ouviriam palavrões.

– ISABELLA! - gritou meu ex-chefe.

– Quer saber mais eu cuspi na comida de todos! OUVIRAM DE TODOS! Enfrentem a raiva dessa mulher gravida. - gritei. Peguei uma cadeira e arremessei em cima do balcão.

– Pare com isso. - disse meu ex-chefe irritado.

– Não vou parar droga nenhuma, vocês me impediram de comer as rosquinhas aquele dia, me fizeram varrer cada centímetro dessa droga, lavar os pratos, servir mesas e receber uma droga de salario? Eu não vou parar até que você arda de remorso! - gritei. E arremessei mais uma cadeira.

***

Acho que eu não estava em meu estado normal aquela hora. Resultado estou na delegacia o maldito do nanico me denunciou. Dá pra acreditar? Mais eu viro esse jogo.

A delegada estava parada a minha frente. Belisquei meu braço e lagrimas brotaram em meus olhos.

– Não posso ter meus filhos aqui nessa prisão... Eu trabalhei naquele lugar durante um mês, mesmo estando gravida e toda dolorida, por que queria dar um futuro bom aos meus filhos e tals, mas aquele homem explorou meu trabalho. Isso não é crime? Cadê o direito da mulher e do trabalhador, o Maria da penha? Cadê? Eu sou uma mulher injustiçada pela lei dos homens... Se for por isso que serei presa me recuso a viver nesse mundo. - dramatizei. A delegada estava até chorando de tão comovida.

– Você não será presa minha jovem, fique calma seus filhos ficarão bem. Farei aquele homem pagar por isso. - disse ela.

Sorri.

Afinal sai da delegacia com cinco vezes o meus salario e o meu chefe pão duro teve que tirar a queixa contra mim, já que eu fui inocentada já que alegaram que eu estava sob "efeito de hormônios de gravidez", dá pra acreditar que existe isso?

O nanico teve que servir um centro cheio de gravidas durante um ano e eu aqui sai desfilando com minha barriga grandinha, um vestido soltinho com flores e meu cabelo solto ao vento (N/A não tinha vento nenhum mais ela gosta de fazer um teatrinho então, fingi que tinha vento pessoal).

Fui andando tranquilamente quando encontro a Raissa parada de frente ao nosso prédio toda nervosa.

– O que aconteceu/ - perguntei preocupada.

– Desculpa Bells, ele disse que queria falar com você e eu não pude negar... Ele disse que vocês tem um relacionamento e você vive fugindo dele. - disse ela. Suspirei.

Edward não desistia.

– Onde ele esta? - perguntei.

– Lá em cima. - disse ela. Assenti e comecei a subir pelo elevador com Raissa ao meu lado nervosa.

Abri a porta do apartamento e encontrei algo que realmente me fez me surpreender.

– Jake? - sussurrei.

Ele se virou e me encarou de cima a baixo. Parou seus olhos na minha barriga e depois suspirou.

– Não são meus não é mesmo? Por que fez isso Bella? Eu te amava... - disse ele.

Não consegui responder.


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