Amor De Irmãos escrita por Minori Rose


Capítulo 8
Que se dane


Notas iniciais do capítulo

Tive um bloqueio terrível pra escrever esse capitulo, espero que tenha ficado com aos olhos de vocês.Boa leitura ♥



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Apesar de minha boca vazia

As palavras estão em minha cabeça

Por favor use a face

Aquela em que você sorri

Porque você

Ilumina meu coração

Quando eu começo a chorar



Ponto de vista – Violetta

Eu nunca tive medo de Adam e eu temperamento difícil; ele sempre foi assim e é assim que eu o amo... Mas, as coisas andam mudando ultimamente, tenho a Thomas agora e sei que ele se incomoda quando parece que Adam está me controlando. Mas a verdade está ai, Adam não me controla, ele não é controlador, só exagera às vezes com o seu senso de proteção e as pessoas que vêem tudo isso de fora, ou seja, que não sou ele e ele o chama de possessivo, controlador, e por ai vai.

Assim como Adam sempre se enciumou quanto a mim, eu sempre fiz birra para saber de seus passos – era mais frequente antigamente –. Ele só namorou seriamente três meninas, nunca foi de se apegar a ninguém. Por isso lembro-me de cada umas delas. Tatiane a intelectual, Karin a exibida, e claro a atual Celina a simpática. (Venhamos e convenhamos que não gosto deveras de nenhum delas).

Tatiane me odiava porque Adam “brincava” mais comigo do que com ela – a palavra brincar passa a ter outro significado quando crescemos, quando mais nova nunca tendi muito bem - eles só ficaram juntos por uns dois meses, depois Adam enjoou dela, chata demais. Karin gritava para chamar atenção... São realmente odiosas pessoas que fazem isso para aparecer, mas são tão apreciadas aquelas que chamam atenção por qualidades próprias sem nenhum esforço; pena que ela ta na frase um e por ser chiliquenta fez o maior escândalo no dia em que derramei suco na roupa dela – não foi de propósito acreditem – e por fim acabou gritando comigo... Bem, Adam desaprovou, foi pra linha dos descartes.

Quanto a Celina, bem digamos que... Eu não tenho muito a dizer sobre ela. Só a vi uma vez, e nesse dia ela estava muito bonita e simpática – como eu disse – combinava com ele. Pena que não posso dizer que: “eu espero que eles fiquem juntos...” seria falsidade. A temática aqui é que, se alguém quisesse namorar com Adam teria que me agradar primeiramente, e isso quase me transformou em uma criança terrível. Infelizmente esse meu poder esvaeceu, pena...

Narração

Qualquer tipo de tentativa de evitar aquele momento tenso foi desfeito assim que Thomas ultrapassou o portão do Adventus. Ele caminhou até Violetta que se mantinha um pouco distante de Adam que a olhava conversando com Meiko; Ao ver Thomas o irmão e seu “senso protetor” ficam alarmados, em desfalque talvez.

– Violetta, pensei que me esperaria... – Thomas disse tocando o ombro de Violetta que encarava-o com um sorriso nervoso.

Adam desapoiou-se da grade, indo até os três. A menina realmente não sabia o que fazer pelo que conhecia do irmão ele faria algo, algo não muito gentil; na verdade ao contrario disso. Mas ela se equivocou. Adam havia dito a si mesmo que agiria diferente. Pela primeira vez em sua vida, pensou primeiramente em outra pessoa que não fosse ele mesmo. Deixou os seus desejos incompreensíveis de lado e antes de tudo priorizou a sua amada menininha.

Pensou em como Violetta poderia estar sendo feliz com Thomas. Em como ele poderia estar atrapalhando, e em como ficar ao lado dela estava a acabar com o seu raciocínio lógico. A amava tanto... Não tinha razão – não uma explicável – para o que sentia, por sentir aquela insegurança de que as circunstancias, a vida levava Violetta dele. Naquela manhã ele avaliou a sua vida, e que bela vida; uma vida de repressão, e desejos inconcebíveis.

“Era só um namorado”, não, não é só um namorado. Aos olhos de Adam ele era um ladrão, talvez o primeiro de alguns que pudessem vir, afinal ela só tinha quatorze anos e Thomas não seria seu único namorado. Essas indagações todas eram apenas um flashback, não era a primeira vez e muito menos a ultima vez que se sentiria daquela forma. Mas acima de tudo ele não queria receber o ódio, medo e muito menos o desprezo dela. Se ela fosse feliz com ele, que se dane essa vontade – de tê-la – crescente que o sufocava.

– Então, vai demorar? –Adam perguntou passando a mão no cabelo.

– Ah, Adam. Não nós já vamos. Hmm, esse aqui é o Thomas, ele mora lá no condomínio lembra? – Disse hesitante.

– Eu sei. – Foi tudo o que conseguiu dizer enquanto Thomas balançava a cabeça.

Silêncio. Ah, desalmado silêncio. O jogo era esse, agir como gente na frente de Violetta depois era tudo consequência.

– Nós poderíamos ir juntos, sabe vamos para o mesmo lugar não? – perguntou Thomas, sendo o mais simpático possível.

– Pode ser. Você quer ir lá pra casa Meiko? – Violetta perguntou quase que suplicando. Se ela fosse, iria ajudar e muito.

– Desculpa Vi, minha mãe está me esperando. – fdp.

– Tudo bem. – “Não ta tudo bem me ajuda” pensou.

Acabaram indo Violetta, Adam e Thomas caminhando, por que era perto. A coisa foi das mais tensas, ninguém falou n-a-d-a. Se já estava ruim, podia ficar pior. Quando Thomas se despediu de Violetta – Adam preferiu entrar para casa depressa – Agnes fez o favor de convidar Thomas para entrar. Violetta se viu agradecendo a Deus quando ele negou o convite.

Agnes fez um escândalo com Adam e os dois falaram o tempo inteiro. No entanto ele parecia estranho com Violetta, e a mesma reavaliava o que havia feito para receber esse tratamento arredio. Adam sentiu lembranças invadiram sua mente ao ver aquela sala de estar, ao subir cima e encontrar seu velho quarto intacto, e aquela sala de piano onde ele ensinou Violetta a tocar sua primeira musica. Ela agora estava melhor do que ele.

Ele não era rude, e sim de poucas palavras, isto quando ela tinha o que falar já que Agnes a cortava. Violetta sabia que Adam só permaneceria ali até, ou antes das cinco – horário que Richard chegava – mas Adam acabou indo embora antes, sem dizer muita coisa. Antes que saísse a menina e seguiu até o lado de fora; desejava conversar com ele antes de ir ensaiar com Janaina.

– Adam, de toda forma obrigada por ter me buscado... A tarde foi até divertida.

– Disponha. – ele disse com as mãos nos bolsos.

– Se bem que é muito ruim quando você aparece na frente daquelas meninas, não não, é terrível. – ela disse dando uma risadinha de socialização.

– Terrível como?

– Elas... elas te chamam de lindo, deus grego... – balançava a cabeça negativamente.

Adam arqueou as sobrancelhas e gargalhou; ciúmes, o ciúme era evidente.

– Digamos que elas não disseram mentiras não é?

– Ah, não se ache mr. Brasil! – ela disse sorrindo, mas esse sorriso foi se desfazendo gradativamente.

Era tão estranho, o “clima”, a situação. E os dois sabiam disso. Violetta gostava de Thomas, gostava mesmo. Gostava de estar com ele, de beijá-lo, no entanto... ela, ela sentia como se quisesse experimentar aquelas sensações, com Adam. Amava a Adam e muito; que Deus a perdoasse, mas ela não o amava de um jeito certo.

Os dois odiavam a cima de tudo o fato de serem irmãos, aquela porcaria que laços sanguíneos. Adam se achava um pervertido louco por se sentir daquela forma, Violetta tentava entender o que sentia, só sabia que queria a ajuda dele para descobrir, só isso.


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Notas finais do capítulo

Ta treta rçrçrçBom, comentem preciso saber da opinião de vocês, beijos :3obs.: O capitulo ficou menor recompenso no próximo.



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