Hook In Love escrita por Dizis Jones


Capítulo 5
4- Rumo ao desconhecido


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa
Como sempre eu demorei
bem espero que ainda tenha leitoras
Um grande abraço e agradecimento a Break Up
por mais uma recomendação
e a todas que estão comentando, e as fantasminhas também.
beijos e para vocês Emma o/



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Musica inspiração





Hook in Love - Capítulo 4







Rumo ao Desconhecido






POV Emma





Nem tudo que nos consome em nossa vida é de todo mal, durantes anos eu fui atormentada por pesadelos, sim pesadelos aos quais me consumiam.




Eles levaram parte de minha infância, levaram parte de minha juventude. E agora que eu achava estar livre de tudo, essa merda volta em minha vida feito um bumerangue.


Eu queria que tudo não passasse de uma brincadeira, mas assim que cheguei em casa ao jogar minha bolsa no sofá, percebi que se fosse uma brincadeira mesmo, agora Neal estaria aqui para rir de minha cara.

Não era uma piada, eu não queria, não podia acreditar, que todos meus pesadelos poderiam ser reais.

Fui até meu quarto e depois de me despir, eu deitei a cabeça no travesseiro.

O fogo se alastrava por todo local, eu somente via a movimentação ao meu redor, sim uma correria imensa, tudo ao meu redor estava quente e quando eu tentei falar, saia somente um choro estridente , sim eu era apenas um bebê, ao qual estava indefeso em meio ao fogo...”

Era sempre o mesmo final de sonho, realmente eles voltaram, olhei na cabeceira meus remédios, eu podia os tomar, mas algo em mim, dizia que o ara que se dia o tal capitão gancho era a resposta a tudo que me questionei, por toda minha vida.

Assim que vi a luz entrar em meu quarto, um alivio percorreu , poderia ter sido somente sonho?

Mas assim que a consciência me tomou, eu distingui o que era sonho da realidade.

Aquilo não podia me atormentar mais, tudo que eu passei, uma alternativa era ir mais fundo que fosse possível, mas outra seria esquecer, ele podia ser um louco e ir embora.

Assim que levantei fui tomada pelo choque de realidade, respirei fundo ao tocar o chão com meus pés.

Assim que vesti minha roupa, lembrei-me que hoje tinha uma entrevista marcada.

— Emma, e ai como foi sua noite?

Neal olhava para mim, novamente com aquele olhar de irmão mais velho, de um pai, eu odiava isso.

— Bem agradável.

— Bom. – Ele baixou sua cabeça e continuou seu café, eu estranhei em qualquer dia ele estaria tagarela.

Dei somente de ombros e fui me servir do café, enquanto Neal estava em seu voto de silêncio, aproveitei para pensar muito sobre tudo, olhei para ele que estava ali sabia se remoendo em perguntar mais coisas, no entanto ele se mantinha calado.

— Neal isso está me irritando.

— O que foi Emma?

— Não veio me perguntar nada sobre a noite?

— Você disse que foi boa.

— Não me refiro a isso, se refero se vai me perguntar sobre se eu bebi, se me diverti, se fiquei com alguém? - fiz uma voz grossa e uma imitação grotesca de sua modo de mexer as mãos.

— Sua idiota, olha eu te disse vou deixar ter sua vida

Ele era acima de tudo meu amigo, e por mais que desde morarmos juntos as brigas eram constantes, agora entendo casamentos que não certo

Neal e eu somente dividíamos o apartamento, mas éramos família

— Neal, eu preciso contar algo, é importante.

O olhar temeroso de Neal ao meu tom de voz, se alargou, ele sabia que quando eu dizia que iria falar sério. Eu o faria.

— Pode falar, estou todo a ouvidos.

Engoli a saliva , sentindo que o medo estava em mim, mas ao mesmo tempo eu necessitava da ajuda dele, Nela poderia ser chato e turrão, no entanto era o melhor amigo desde sempre, dês de nossa casa de adoção.

— Ontem encontrei um homem no bar onde estávamos.

Primeiro espanto, depois incredulidade, e por último uma leve raiva, foram essas expressões que Neal transpareceu.

— Como, um bar? Emma, já te disse quando sair tome cuidado onde Alicia for, ela tem cada ideia.

—Neal, pode me esccutar, eu não quero sermão de onde eu fui ou deixei de ir, eu quero somente que me escute.

Ele somente fez um sinal de se render.

— A vida é sua, eu só queria avisar.

— Obrigado por sua preocupação, mas não necessito, eu so quero te contar , mas se não puder...

— Desculpe-me, vamos conte.

— Esse homem era diferente, ele veio contando uma historia, de que eu não vim deste mundo, e que meus pesadelos ...

— Espere— ele me interrompeu ficando em pé_ ele sabia de seu s pesadelos? Emma como pode ser tão estúpida, é uma brincadeira de muito mal gosto...

— Pode calar a boca e me escutar— foi minha vez de interromper, Neal podia ser muito chato as vezes.— Eu pensei que pudesse ser uma brincadeira , acha que sou tão burra, mas o pior é que algo esta em mim, sabe que esses sonhos sempre foram mais que reais.

— Você foi a vários médicos e nunca tratou...

— Isso não é uma doença! — gritei, eu não aguentava méis ser tratada como louca.— Dá para entender que isso é parte de mim, eu somente sei o que se passa aqui dentro Neal, eu sei o que sentir o fogo queimando, sentir a dor da dor da mulher que me abandonava, e tudo real, e mesmo um pingo de esperança há neste desconhecido, eu buscarei.

Levantei-me nervosa, Neal era meu amigo, mas eu não iria mudar minha ideia, eu desvendaria meu passado.

Aquela conversa não iria dar em lugar nenhum, peguei minhas coisas e sai sem rumo, fui em direção ao porto, eu não saberia mais como encontrar o tal Kiler, pior eu nem sabia ser real, e se realmente estivesse ficando louca, e se esse fosse o meu mais alto grau e agora eu realmente eu não soubesse mais o que era realidade dos meus sonhos.

Assim que cheguei ao porto, eu o vi, estava sentado observando o mar, o porto estava praticamente vazio daquele lado, e o tal capitão estava distraído, mas assim que percebeu minha aproximação virou-se, eu podia jurar que vi um sorriso brotar em seus lábios.

— A minha senhorita voltou.

Minha, quem ele pensa que é para usar um tom de possessão , não gostava desta atitude em alguns homens.

—Chega de gracinha, eu vim aqui atrás de respostas, eu quero saber o que preciso fazer.

O sorriso dele alargou-se, poderia jurar que ele maliciou o tom de minhas palavras, o que não era um bom sinal.

A medida que me aproximei, algumas coisas que deixei desapercebidas eu pude reparar.

Os olhos dele eram claros, e intensos, ele usava ate o que arrisco a dizer um tipo de maquiagem gótica, aquilo me fez dar um certo sorriso, pois por mais que fosse estranho eu ate que podia admitir que realçava os seus olhos.

Fui encarando os seus olhos ate chegar em sua frente ele, era alto, outro fato que não reparei na noite passada.

Ele era meio rústico, seu cavanhaque era delineado, e uma barba rala descia de suas costeletas, eu poderia arriscar que ele tinha um porte charmoso.

— Estou todo as ordens minha senhorita.

Ele se inclinou em referência.

— Não quero palhaçadas, eu quero que vamos direto ao ponto.

— Selvagem ela, também gosto de ir direto ao ponto.

Ele aproximou-se de mim e passou sua mão em meu rosto, afastando meus cabelos.

— Me conte tudo. - Olhei diretamente em seus olhos e usei o mais severo tom em minha voz.

— Você é muito linda, assim como sua mãe.

— Minha mãe? O que sabe sobre ela?

— Muito pouco, eu sou um homem do mar, não a vi de perto, mas as historias dele, realmente ela é mais bela de todos os reinos.

Gargalhei intensamente só faltava me dizer que ela era a branca de neve como em alguns dos meus sonhos.

— Bem, me diga então o que precisamos fazer para obter mais respostas.

Ele suspirou, afagou mais meu rosto, e virou-se, ele era teatral, fazia um jogo com suas mãos ao explicar.

— Vejamos minha cara senhorita, eu estou lhe oferecendo a busca por seu passado, saber sua origem.

— Mas por quê?

Eu tinha essa duvida, o porque ele estava atrás de mim.

Ao virar-se em minha direção vi as rugas se formarem em sua testa, ele estava relutando, mas logo se iniciou em seu teatro de mãos ao falar.

Ele chegou próximo a mim, encarou meus olhos e novamente a sua mãos passou em meu rosto, mas logo em seguida um arrepio passou por minha espinha, quando seu gancho agora foi passado em meu rosto, sentia o gelado do aço.

Suspirei encarando os olhos lascivos, Killian Jones era um homem sedutor isso era visível, mas eu tinha que saber separar as coisas, eu mal o conhecia, mas algo me dizia para confiar nele, ao mesmo tempo que outra parte de mim, me dava um certo receio

— Você é especial Emma. - Ao falar meu nome, ele sussurrou, eu podia sentir o bafo quente dele, soprando em meu rosto, seu halito estava cheirando a rum, forte, mas ao mesmo tempo ele não parecia bêbado.

— Especial? Como?

A curiosidade era uma de minhas características.

— Você é chave de algo grande, por isso foi mandada para longe, para ser protegida, e é minha função leva-la para seu lugar.

Nada fazia sentido, mas ao mesmo tempo fazia todo sentido.

Meio redundante, mas era isso, pois a minha vida foi voltada para essa duvida, eu estava atualmente trabalhando de free-lance, nada que fosse me atrapalhar, a minha vida não era ligada a nada e nem a ninguém, anão ser meus dois amigos, eu era sozinha, meu caminho era sozinha , minha vida se resumia a tentar entender o que acontecia comigo e se Killer tinha as respostas, eu as teria.


Alguns dias depois:




–Emma tem certeza que é o certo?




Neal me encarava terminado de fazer as malas, ele estava encostado no batente da porta.


–Não tenho certeza de mais nada, mas eu sei que naquele barco é onde estão as respostas, e onde ele for eu irei.

–Mas e aquele homem? É de confiança? Nome estranho gancho?

–Neal, não se preocupe, estarei bem e ele tem nome Killian Jones, gancho é só por conta...

–Daquele gancho enorme em sua mão, que arrepio, e pior nome de historias infantil.

Durante alguns dias, eu mantive contato com Killer, sim ele me explicou que teria de viajar, eu zerei minha conta, deixei parte do aluguel para Neal, e tudo em seu devido lugar, a única que não dei detalhes foi a Alicia, ela não compreenderia e pior daria um certo “Piti”

–Neal eu já te expliquei tudo, agora eu tenho explicação para meus sonhos, agora sei que não sou completamente louca.

–E sair em um barco em direção ao desconhecido com a promessa que vai encontrar sua origem em meio a mundos desconhecidos aos quais só sabemos que são contos de fada. Isso não é ser louca

–Por isso eu disse, não completamente.

Terminava as malas, Neal fora meu amigo durante anos, ele estava com medo por mim, esta viajem era a busca por meu passado, eu necessitava disso, sabia que sempre fora diferente, apesar de as historias deste viajante serem muito fantasiosas, eu já vira muitas delas em meus sonhos, sabendo que eles eram revelações de algo maior algo verdadeiro.

Cheguei ao ancoradouro do porto de nova York, observei que a nevoa estava densa.

–Esta certa disso? - Perguntou Hook observando meu nervosismo.

–Sim estou, onde está seu barco?

–Bem a sua frente.

Eu não via nada em minha frente só havia o mar.

–Não o vejo?

–Olhe com o coração, você vem de uma terra de magia não é tão difícil enxergar por trás de um véu mágico feito para camuflar, você é poderosa Emma só temos que saber o quanto.

Olhei atentamente acreditando que fosse verdade que em minha frente sim havia um barco, e aos poucos a nevoa se espalhou, e como se acendesse o barco começou a aparecer era imponente um típico barco de pirata, digno de filmes.

–Vamos.

Eu fui subindo na prancha, e ao colocar os pés no chão dentro do barco, eu sabia que agora estaria em uma nova vida.

–Bem vinda abordo do Jolly Roger.- Hook Falou sorrindo.

Pisei na madeira rígida, sentindo o cheiro de rum misturado ao cheiro de mar, era uma mistura de sensações.

Eu sentia medo, pressão e algo me deixava completamente alma ao mesmo tempo, como se ali fosse o lugar certo que eu deveria estar, como se meu destino estivesse traçado.

Pisei lentamente, pareia que estava em um mundo diferente, e sim eu estava verei e vi um homem baixo sorridente de gorro vermelho me encarando.

— Boa tarde senhorita, permita-me.

Ele pegou minhas malas e as carregou eu o acompanhei pelo convés “ Não é tão ruim “ pensei suspirando para que não me arrependesse desta decisão.

— Como se chama? — perguntei ao homem baixo quando já estávamos adentrando o convés, e descendo uma escada.

—Smee — ele se retirou, e assim que eu sentei na cama do pequeno aposento, sim, era pequeno, em vista a meu quarto, mas para um barco estava aconchegante.

Logo Smee voltou com uma bandeja de frutas. Ele não era má companhia, por si só, mas ele também não era agradável ao geral, usava um gorro vermelho engraçado . Ele também não tinha parado de falar por mais de um minuto desde que entrou com o alimento, eu sorria enquanto desfazia minhas malas, então ele começou a falar do gancho.

—O capitão não é tão ruim quando você começa a conhecê-lo.

—Ele é um bom homem? - Perguntei, Smee empalideceu, e virou-se para mim.

— Sim, mas não diga a ele que eu disse isso. Ele gosta de manter uma pinta de mal.

—Claro que não! - sorri.

—Smee!— a voz grossa de gancho ecoou.— Vamos içar velas, levantar ancora, o Jolie Rogers vai voltar ao mar.

Smee sorriu e saiu correndo, eu queria ver, precisava ter certeza que isso era real, então subi ate a proa, e senti o barco se mover, o impressionante que se movia tão rapidamente, e eu mal sentia, Killer estava no timão, eu olhei para aquela cena era impressionante.

— Novos mundos ai vamos nós!

Ele gritou encarando diretamente meus olhos, deixou o Timão e foi ate a ponta do barco, o vi retirar de sua bolso um pequeno objeto.

— Senhorita, é melhor se segurar firme, ou descer a seus aposentos.— Smee veio em minha direção alertando.

— Não eu quero ver, vou me segurar, prometo.

Olhei a primeira corda que tinha e segurei firme, Kiler encarou minha segurança e logo lançou o pequeno grão no mar.

Smee estava ao meu lado.

— É um feijão mágico.

— O quê?

Antes que pudesse se explicar, eu vi o mar se abrindo, era como um redemoinho, o barco começou a tremer e ir em direção ao buraco que se abriu.

Agora eu tinha certeza plena que não era sonho, que realmente eu estava rumo a uma aventura e em busca de minha origem.


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Notas finais do capítulo

Emma enfim rumo a seu passado, e a partir do próximo capítulo teremos muitas emoções.
Espero a opinião de vocês,
Uma perguntinha:
vocês gostam destes POVS de cada um? se sim , me falem em quem deve ser os povs de maior detaque daqui por diante?
se não gostam, quem gostaria de narração?
me digam para poder seguir uma linha aqui, pois os dois vão estar sempre juntos de agora em diante, por um longo tempo de aventuras em vários mundos, lembram que antes de chegar a Floresta encantada, eles devem percorrer vários mundos.
beijos