Hook In Love escrita por Dizis Jones


Capítulo 4
3- Cheguei a Meu destino


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas o
Demorei não é mesmo.
Um agradecimento a Ingrid Honorato, pela linda recomendação , aos comentários, e as que favoritaram.
Bem desculpa, mas essa fanfic é algo novo, e é assim demora um pouco, mas o próximo esta quase pronto e vem logo.
Quero aproveitar e pedir humildemente que vão a meu perfil e vejam que postei uma original.
Isso mesmo, a minha Original saiu do forno.
E quem gosta de originais de universo sobrenatural, corre lá veja se gosta e prestigie esse trabalho, saibam que uma original é uma alegria muito grande quando recebe comentários.
Aproveitem o capítulo que esta no ponto de vista de Hook



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Cheguei a meu destino

POV. Hook

Em meio a minha infinita viagem, em busca de algo que ao menos nem eu sabia se iria encontrar.
O Rum estava escasso, nossos suprimentos também, estávamos rumo a passar novamente pela terra do nunca. O que me preocupava muito eram as sereias, em minha última viagem por estes mares, elas acabaram com minha tripulação inteira.
—Capitão, estamos prestes a passar pelo mar das sereias.
—Então tapem seus ouvidos, não olhem para elas, tenham em mente que vão tentar enganar cada um de vocês.
Eu estava sempre preparado, raramente o canto delas me atingia, mas os marujos não e eu não tinha tempo e nem recursos de reunir mais uma tripulação.
Como sempre os mares ao redor de Neverland eram turbulentos. Segurei o timão com força, virei tudo que pude a bom bordo, mas a correnteza forte dos mares jogava o Jolie Rogers para todos os lados.
Vi quando estávamos nos mares das sereias, vi que alguns dos marujos não havia me escutado, muitos estavam pulando nas águas em busca das sereias e caindo na armadilha.
Depois de passar pelos mares perigosos, eu olhei o convés, novamente estava sozinho, somente avistei um homem deitado e sim Smee, ele resistiu.

(***)

Só restam mais 5 feijões mágicos capitão.
—E vamos torcer para só precisarmos usar mais um e já estaremos no tal reino sem magia.
—Mas se entrarmos em um reino sem magia, como voltaremos para casa?
—Os feijões foram encantados e temos magia suficiente para podermos voltar.
Joguei o feijão no lugar exato que o mapa mostrava e assim que um furacão abriu o mar, eu direcionei o barco adentro dele.
Como sempre passar por portais não era algo fácil. Mas enfim chegamos a uma terra diferente, eu sabia somente para olhar, o lugar em volta era visível a diferença do mundo que estava.
—Capitão, chegamos afinal.
—Sim Smee, chegamos. Agora temos que procurar nossa encomenda.
Sempre quando se chega à um lugar diferente temos que pesquisar, observar e foi o que fiz. Primeiro joguei no Jolie Rogers, o feitiço de camuflagem que a tal Cora me deu, ele ficou invisível aos olhos de quem não era de terras mágicas.
Peguei algumas moedas e fui em direção ao porto, era tudo tão diferente do habitual, a correria, as pessoas, o comportamento.
Eu ficava me perguntando como as pessoas podiam ser tão diferentes, avistei uma loja de vestimentas, fui até ela, era difícil ate mesmo escolher algo, optei por um longo casaco de cor cinza, retirei o meu sobretudo e coloquei o casaco que me deixou mais parecido com o pessoal que circulava pelas ruas.
Caminhei por vários locais, mas aquele reino além de estranho era confuso, pior muitas pessoas em volto das outras, mas nenhuma era quem eu procurava.
Minha busca seria mais difícil do que o normal e isso eu teria de resolver. Voltei ao porto, pensei um pouco, a calada da noite se aproximava, o que me deu vontade de tomar Rum, o barco estava seco de suprimentos, eu poderia conseguir fácil, no entanto eu não queria chamar atenção, não antes de encontrar o que buscava.
Decidi por entrar em umas destas tavernas, claro que deveriam ter outro nome, sendo que aqui neste reino tudo é diferente. Ao entrar em um dos locais que exalava o cheiro da bebida, minhas mãos estavam em meu bolso, escondendo assim meu gancho,observei em volta, eram muitos homens, rapazes e algumas moças, uma mesa de jogo estava perto de uma janela que dava para o mar, mas o lugar era meio escuro, era uma viagem pois o lugar contrastava com os demais locais deste reino.
Em meio as pessoas uma delas me chamou atenção, uma loira de olhos marcantes, olhei em sua direção firmemente sentindo que a pequena peça de bebe que estava em meu bolso esquentava.
Dei uma olhada dento de meu bolso e vi o pequeno brinquedo brilhando, sim estava perto, e a medida que me aproximava do balcão onde a garota estava sentada o brinquedo esquentava mais.
Pelas barbas do mais temível barba negra, seria ela, e eu teria essa imensa sorte de encontra-la assim de forma tão ávida. Fui me aproximando cada vez mais, ela arriscou um leve sorriso, mas infelizmente observei outro homem se levantar e ir em sua direção.
Uma parte de mim estava indignada com tal atitude, mas eu estava ali por um propósito e eu tinha que consegui-lo.
Não pelo pagamento, pois depois de tanto trabalho talvez nem compensasse as perdas que tive nessas viagens, mas algo que era mais valioso, a minha reputação.
Nunca deixei uma entrega, nunca deixei de conseguir o que eu desejava, e agora neste instante eu desejava conseguir meu objetivo.
Olhei por cima do ombro do homem que estava atrapalhando minha visão, a garota pareceu entediada com a presença dele. Sorri para ela, e olhei para atendente que me encarou, eu sabia que fazia essas garotas sentirem essa atração, mas minhas praia sempre foram as mulheres maduras, elas eram mais interessantes.
Sorri para ela e dei uma leve piscadela, vi um certo desconforto.
—O que o cavaleiro vai beber?
—Rum, muito rum.
Ela me encarou perplexa por meu pedido, que maldito lugar na face da terra as pessoas se espanta com um pedido assim.
—Sim, mas qual tipo de Rum?
E rum tem tipo? Essa é nova para mim.
—O mais forte.
Ela sorrio e saiu em direção a prateleira abarrotada de varias bebidas, e me trouxe um copo e serviu. Segurei em sua delicada mão, observei uma tatuagem e sorri para a caveira.
—Pode deixar a garrafa.
Ela obedeceu , e ali deixou a garrafa em minha frente.
Enquanto bebia, tentei focar na garota, que para meu ver era a minha procura, mas precisava saber como me aproximar dela. Sua expressão de tédio continuava, e por cima do ombro do homem ela me observava, levantei o meu copo em brinde e pisquei novamente, arrancando um tímido sorriso direcionado a minha pessoa.
Meia garrafa de rum se fora quando uma garota morena veio falar com ela, mas logo se retirou. Vi que a loira pegava sua bolsa, eu não poderia deixar passar. Fiz sinal a moça do balcão e a joguei umas moedas de ouro, a vi arregalar os olhos, a mesma expressão da garota da loja, mas ela sorriu como se soubesse que aquilo valia mais do que poderia estar devendo.
Sai em direção a porta e não avistei as garotas, mas que droga eu a tive ali ao meu lado e agora nada, mas ouvi vozes, então virei em uma das ruas.
Avistei as duas, e um outro rapaz encostado em um tipo de veiculo diferente de duas rodas. Caminhei lentamente, mas ao me aproximar pude perceber o medo das duas, e o olhar apreensivo do rapaz.
—Olá. Desculpe, mas é que não tive oportunidade de me apresentar, uma das minhas mãos, na verdade o gancho estava dento de meu bolso, não queria as assustar de cara.
—Você nos seguiu?
—Não, quer dizer, sim, eu não quis atrapalhar La dentro, mas é que...
Vi a loira me encarar e rir de minha total falta de decoro, mas aproveitei a descontração. E me apresentei. Fiz uma reverencia leve.
_Jones, Killer Jones a seu dispor .
Ela sorriu , mas acenou com sua cabeça.
Eu encarei a nos olhos.
—As garotas estavam de saída?
Uma olhou para outra.
—Bem, eu estava, mas minha miga para não ficar sozinha estava indo embora, se bem.- um olhar malicioso saiu da baixinha dos cabelos curtos, e um sorriso presunçoso.— Você poderia a fazer companhia, assim a noite não acabaria mais cedo para ela, já que a companhia dela parecia ser muito menos interessante.
—Alicia, o que eu é isso?- Ela ficou com uma cor linda e rosada em suas bochechas.
—Certamente por mim não tem problemas algum.
As duas se olharam e vi quando a loira deu de ombros e estendeu a mão para mim.
—Prazer killer, Sou a Emma Swan.
Sorri para o nome, sim estava no caminho certo, o que me restava era conseguir convencê-la.
A garota de cabelos curtos e animada se reuniu ao rapaz que estava calado ate o momento, e subiram naquele veiculo, que mais parecia um cavalo, estranho de metal.
Continuei observando a garota.
—Alguém tem que falar algo, o que te fez vir atrás de mim?
—A vi meio entediada com o rapaz loiro, e resolvi que poderia mudar isso.
—Como?
Seu sorriso meio insinuador, e seu olhar malicioso me deixou meio desconcertado, no entanto eu sabia de meu objetivo.
—Como quiser?
—Vejo que não tem muita criatividade Killer, isso é lastimável.
—Na verdade, eu tenho outro motivo para vir atrás de você.
Observei que seu olhar foi mais tenso desta vez, ela observou e me analisou, em meio a seu olhar eu pude perceber aversão, e ate mesmo medo.
—Qual seria esse motivo?
—Não tenha medo, mas eu posso te dar algumas respostas sobre seu passado.
Neste instante ela respirou fundo, enrugou sua testa e deu um paço para trás.
—Quem é você?
Neste momento retirei meu gancho de dentro do meu casaco, o que a fez arregalar os olhos, ela podia correr, mas parte de mim mostrava que ela queria alguma resposta, aproveitei essa brecha e continuei.
—Vim de um lugar diferente ao qual você conhece, precisamente de um reino, muito, mas muito distante, ao qual você pertence.
Ela começou a rir.
—Era só o que me faltava! Um maluco, já me basta minhas loucuras agora mais um, muito obrigado, de louca já basta eu e meus sonhos.
Ela se virou, eu vi ali uma brecha se ela se referiu a sonhos, ela se sentia deslocada, pois se nascera na floresta encantada ela tinha em sai a magia no seu sangue.
—Não gostaria de respostas a seus sonhos, não gostaria de saber exatamente de onde veio?
Ela parou de andar, respirou fundo, mas voltou a seu rumo.
—Eu posso te levar a seu passado.
Neste instante ela parou virou-se e me olhou.
—De onde você é? Porque essa loucura? Eu não tenho lugar a ir, eu vim de um orfanato sabe o que é isso?
—Dei sim, no entanto sua origem é a qual estou falando de onde realmente você vem.
—Como? Eu mesma pesquisei sou uma garota sem passado, e eu nem deveria estar falando com alguém que nem conheço.
—Cara Swan, você tem mais em comum comigo do que imagina, viemos de uma terra diferente desta, de um lugar onde os famosos contos e historias são realidade.
Antes de viajar a este mundo, a mulher que me mandou me alertou que aqui além de não haver magia, aqui tudo era tratado como mero conto, mera fantasia, mas eu não tinha uma forma de me expressar melhor a garota.
—Você!? ... não você so pode estar brincando isso tudo é uma piada, eu sei, quem fez? Alicia? Neal?
—Nem sei de quem esta falando?
—Me poupe, só quem sabe dessa minha aversão a contos de fada, são eles, olha chega com isso, por favor.
Ela saiu e eu fui em sua direção.
—Veja tudo se encaixa, eu nem sei do que esta falando, mas saiba que eu não estou brincando veja eu posso provar.
Retirei o brinquedo de meu bolso e a mostrei agora ele brilhava intensamente.
—O que é isso?
—Isso é o que me mostraria quem era você, veja esta brilhando.
—Isso não prova nada. Um truque barato.
Ela continuava andando.
—Mas e isso?- apontava a meu gancho, meu nome não é familiar, eu sou conhecido como Capitão Gancho.
Ela começou a gargalhar.
—Impagável quem fez isso tudo foi um gênio, mas errou em uma coisa, meus sonhos não tem muito você, mas sim o chapeleiro, ah branca de neve, porque não se disfarçou destes, me deixe em paz essa brincadeira já cansou.
—Não sei porque insiste que é uma brincadeira, olhe para mim.
Eu a puxei e encarei seus olhos.
—Eu só estou te oferecendo a oportunidade de saber de seu passado e provar que tudo o que estou falando é verdade, eu não estou brincando acredite.
Ela me encarou como se processasse o que eu disse, ela foi se aliviado.
—Mas se isso for realmente verdade...! — ela parou um tempo pensou, mas voltou a ficar arredia, tentou se desvencilhar de meus braços, mas eu a segurei firme e forte.
—Você não é daqui e sabe disso, sabe que posso te dar essas respostas, eu vou te dar um tempo, mas não temos muito, amanhã pela manhã eu vou te esperar aqui, vamos conversar e você vai acreditar em tudo que estou falando.
Ela se soltou de meus braços, e voltou a ir em direção oposta a minha.
Eu voltei ao barco, pensei em segui-la, mas eu sabia que tinha plantado uma leve duvida em sua mente, ela por sua vez teria o que pensar.
Eu estava enlouquecido queria resolver isso logo, e assim que Emma decidisse subir em meu barco eu certamente estaria mais aliviado, mas ela teria de vir de livre espontânea vontade, pois pelo contrário, eu a traria a força.


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Notas finais do capítulo

E ai, ele esta indo de leve com ela, mas será que ela vai acreditar?
será que ele vai leva-la sem usar a força para essa emocionante viagem?
ate o próximo e me deixem seu olá.