O clima com a Kate estava perfeito. Havíamos nos entendidos perfeitamente e eu até já havia comentando com ela sobre o caso com a Trisha. Ela ficou braba, muito braba, mas acabou me perdoando depois que contei que só fiz aquilo porque havia visto ela com o Drake. Não que ela tenha m perdoado, mas ela entendeu, disse até que imaginava que eu iria contar algo parecido pra ela..

Depois que terminamos de almoçar no Burnin, eu levei ela até sua casa. Era maravilhoso ter ela comigo. Eu estava com meu braço envolveu todo o seu corpo. Ela era pequena demais, cabia no meu abraço de um jeito tão certinho. Parece obra de Deus mesmo.

- Vem, vamos. - ela falou assim que chegamos na portaria do seu prédio.

- Ah Kate.. - resmunguei. - Sabe como eu fico em subir até seu apartamento.

Ela se aproximou de mim, me deu um selinho e sussurrou no meu ouvido:

- Se eu te contar que não tem ninguém em casa, você sobe mais rápido? - depois me olhou com um sorriso malicioso.

Apenas sorri e segui junto dela até seu apartamento. Era tudo bem organizado e cheiroso. Diferente do meu apartamento com o Arthur. Muito diferente. Todas as coisas em seus devidos lugares, a cozinha limpinha, a sala não cheirava a fumaça de cigarro. Aconchegante até.

Sentei no sofá da sala e fiquei esperando Kate voltar do seu quarto. Mas ela estava demorando, então eu resolvi ir atrás dela. O apartamento não era muito grande, então não foi difícil de achar o quarto dela. E cheguei numa hora maravilhosa.

- Sabia que se eu viesse atrás teria um bom resultado. - falei, olhando aquelas costas nuas de Kate.

- Nathan! - exclamou. - Eu preciso trocar de roupa, pode dar licença? - falou meio envergonhada. Cobriu os seios com os braços e se virou pra mim. Me aproximei lentamente dela.

- Sabe que não precisa ter vergonha de mim, não é? - tirei alguns fios de cabelos e coloquei atrás de sua orelha. Ela estava dura, paralisada. - Kate! - gargalhei.

- Eu tenho vergonha. - me olhou. - É sério Nathan. - tentou dar um sorriso, mas saiu muito forçado. Gargalhei novamente.

Passei minhas mãos delicadamente por seus braços e observava cada milímetro daquele corpo. Subi uma de minhas mãos até seu queixo e o ergui, dando-lhe um selinho em seguida.

- Tudo bem, vou deixar você se trocar. - sussurrei e logo saí.

Voltei pra sala imaginando como seria aquela morena nua. Mas também fiquei me perguntando o motivo de Kate sentir tanta vergonha de mim. Ela era linda e tinha um corpo fenomenal, não tinha porquê ter vergonha.

Ela voltou até a sala e ficou me olhando, qualquer um percebi que ela ainda estava vergonha. Ela foi até a cozinha preparar alguma coisa ou sei lá o que, mas segui atrás dela. Ela estava virada de costas pra mim e então cheguei abraçando-a. Ela dei um pulo, mas logo sorriu. Movimentei nossos corpos como se houvesse alguma música tocando e nos movimentássemos no ritmo da mesma. Ela riu.

- Nathan, o que é isso?

- Nada, ué. Estamos curtindo só. - falei, alisando seus braços. Logo fui levando minhas mãos até sua cintura, indo até sua barriga, indo até seu quadril e alisei levemente seu bumbum. Ela então se virou pra mim.

- Tá legal, já chega disso. - riu, me olhando. - Pára de me alisar, moleque. - riu novamente.

Eu prensei, com a cintura, o meu corpo no dela, deixando-a sem escapatória. Olhei em seus olhos e ri de um jeito malicioso. Aproximei meu rosto do dela e a beijei. A beijei com vontade mesmo. Eu não sei o que estava acontecendo, mas eu estava com desejo da Kate, eu tinha sede por ela. É complicado, mas eu a queria.

- Nathan.. - falou, com a respiração meio ofegante.

- Shhh.. Não fala nada não. Deixa comigo. - sussurrei.

Peguei-a no colo e a coloquei sentada em cima da mesa que havia na cozinha. Continuei a beijando com toda aquela vontade que eu tinha. Alisava seu corpo, milímetro por milímetro, da forma mais delicada que eu podia.

Eu acho que hoje, finalmente, aquela morena ia ser completamente minha.

Nós já estávamos exaltados. Eu pressionava o meu corpo contra o dela, mesmo com ela sentada em cima daquela mesa. Peguei-a no colo novamente, sem parar de beijar aquela boca carnuda e segui até seu quarto. Me deitei na cama calmamente, deixando ela vir pra cima de mim. Depois de um tempo, Kate era quem fazia a maioria das coisas e eu apenas “aceitava”

Com ela por cima de mim, foi a vez dela então de pressionar o seu corpo contra o meu. Aquilo estava me deixando louco. Ainda nos beijando, ela foi levantando minha camisa e paramos de nos beijar por pouco tempo, até eu conseguir tirá-la.

- Kate.. - chamei-a. Ela me olhou. - Não quero que faça nada que não queria. Sabe, não quero te forçar à nada.

- Você não esta me forçando Nate, percebi que quero fazer isso. - sorriu. - E bem, você vai ser o primeiro. - arregalei meus olhos e por alguma razão o meu coração acelerou.

- Primeiro? Tipo, você nunca fez nada assim com alguém antes? - ela negou. Eu sorri, me sentindo lisonjeado daquilo. Beijei-a novamente, fazendo-a se deitar na cama e ficando por cima dela.

Agarrei suas pernas como se necessitasse daquilo. E é, eu acho que necessitava mesmo daquilo. Daquele corpo, daquela morena, fazer ela ser minha bem do jeito que ela havia me pedido, fazê-la sentir vontade de ser somente minha.

Subi minhas mãos alisando seu corpo, levou comigo sua camiseta, levantando-a lentamente. Em seguida a retirei. E sem pressa alguma fui retirando sua calça. Observei aquele corpo atentamente. Era único. Nenhum corpo que eu já tive colado dessa maneira no meu, era tão perfeito quanto o de Kate.

- Morena, você é perfeita. - sussurrei, a beijando de novo. Ela sorriu e retribuiu o beijo.

Sem pressa e sem muito exaltação eu fui tirando a minha calça e em seguida, lentamente, fui retirando sua roupa íntima. Confesso que estava um pouco nervoso e isso nunca havia acontecido. Talvez por ser a Kate e eu querer que aquilo fosse perfeito pra ela. Como dizem, a primeira vez a gente nunca esquece. Ainda mais as garotas.

Depois de beija-lhe a boca, fui descendo meus beijos por seu corpo. Beijei e dei leves mordidas em seu pescoço. Fui descendo até encontrar seus seios, passei por sua barriga, beijei-lhe as pernas de ponta a ponta. Depois resolvi mostrar o que minha língua era capaz de fazer. Se é que você me entende, né.

Ela se contorcia na cama, gemia um pouco alto e aquilo me instigava de uma maneira maravilhosa. E o melhor, era ouvir ela chamando meu nome e pedindo pra que eu não parasse. E quando ela pedia, aí sim que eu fazia com mais vontade. Era maravilhoso ser o motivo do prazer de Kate. Não sei como pude esperar tanto tempo por isso.

Depois de dar-lhe prazer, subi meus beijos até encontrar sua boca novamente. Beijei-a, me preparando para a próxima etapa. Pedi de um jeito carinhoso se ela estava preparada, e ela mais que depressa assentiu. Com calma, eu penetrei nela. No começo ela falava que doía, mas avisei que logo isso não seria problema. Com os meus movimentos, ela foi desfazendo aquela cara de medo por uma cara de quem estava gostando. E bem, não posso reclamar, aquilo estava excelente. Ironicamente, eu me senti até mais homem, me deu uma autoestima gratificante. Enquanto fazia meus movimentos eu a olhava. Ela me olhava também, sempre sorrindo.

- Estava doendo.. - ela falou, pausadamente. - Mas Nathan.. Está maravilhoso.

Aquilo mexeu comigo de uma maneira.. Olha, não dá nem pra explicar direito que sensação eu tive. Me arrepiei cada pelo no corpo que eu tinha. Meu estômago remexeu, mas não de uma maneira ruim. E o meu coração, bem, não sei como ele suportou.

Fui aumentando a velocidade de meus movimentos, recebendo em troca os gemidos dela. Eu não resistia e em alguns momentos, meus gemidos escapavam da minha boca. O fato era que eu já não estava mais aguentando, estava com a sensação que eu iria explodir. Talvez fosse algo bom, um bom sinal.. E pela cara que Kate fazia, ela iria chegar em seu êxtase pela primeira vez.

E cara, eu iria fazer isso com ela. Eu seria responsável por isso. E continuando os movimentos, não demorou muito pra me gratificar aquela cena. E mexendo comigo dessa maneira, em seguida eu cheguei ao meu êxtase também. Meu corpo inteiro era pura adrenalina. E eu queria mais, não queria que parasse, mas como era a primeira vez da Kate, eu apenas deitei em seu lado e ela acabou deitando em meu peito.

Foi maravilhoso, inexplicável. Foi único. O melhor momento da minha vida foi esse, não há dúvidas. É inacreditável que isso aconteceu mesmo. Eu me sinto meio.. Realizado.