O Escolhido escrita por woozifer


Capítulo 29
♕ 29


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi gente (: HSUAHSAU parei. Como cês tão? Eu to feliz, tipo hoje venderam os ingressos da 1D e eu não vou no show, mas to feliz por quem vai, com inveja, mas feliz SHAUHSAUSHAU Enfim, to feliz tb pq eles são sortear os M&G ao invés de vender, ainda há esperanças pra mim HSUAHUSHA (pra quem não sabe, sou Directioner ><') Mas vocês não querem saber da minha vida, querem saber da fic, então aí está.

Desculpe se houver erros.



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Uma semana se passou.

Por haver apenas dois Selecionados, a pressão em cima de mim era enorme, todos me perguntavam sempre “quem vai ser o escolhido, Isabella?” e eu não podia simplesmente dizer “Ah, é o Louis”, porque as coisas não funcionavam assim, ainda tinha o Harry por ali, mas ele havia se afastado de mim o máximo que conseguiu desde o dia da entrevista.

Não tive um encontro sequer com ele nessa ultima semana, mas em compensação eu via Louis todos os dias, e tínhamos encontros românticos e idiotas todos os dias. No ultimo deles tudo o que fizemos foi ficar olhando para o céu estrelado e falando besteiras.

E mudando um pouco o assunto, vamos falar de Josh? Não, eu não quero falar dele, mas... Bom, ele apareceu, não literalmente é claro, mas mandou uma carta para uma das minhas criadas me entregarem, lá ele dizia que sentia minha falta, e que não foi escolha dele ter ido para outra Província, e que quando acabasse o recrutamento, se eu continuasse a enrolar com os Selecionados ele viria encarar meu pai, assumir nosso

romance

e me pedir em casamento. Só que, meu pai já sabia.

Isso aí, meu pai sabia que eu tinha encontros secretos com Josh, por culpa do velho Anthony que não cumpriu sua promessa e contou tudo ao meu pai, e a reação dele foi bem mais calma do que eu podia esperar, na verdade eu esperava que ele desse um ataque histérico digno de Otávio – que realmente ficou preso por uns dias, mas depois foi libertado e prometeu se vingar de todos, estilo vilão de filme -, mas ele não fez isso, na verdade tudo o que ele fez foi conversar comigo esses dias atrás e me dizer que aquilo era errado, e que Josh nunca poderia se tornar um rei, já que não tinha o preparo para isso, e eu também nunca poderia renunciar, porque eu era a única herdeira dessa bagaça. Então tudo o que meu pai fez a respeito foi mexer seus pauzinhos para mandar Josh pra longe e então ele resolveu que eu tinha que escolher logo um Selecionado.

Na verdade, eu já poderia ter escolhido há muito tempo, praticamente desde que a Seleção começou, eu poderia ter dado um basta nisso tudo e ter dito a meio mundo que eu queria o Louis e ponto final. Na realidade, eu poderia ter dado um fim real a tudo a cinco dias atrás, quando Harry veio falar para mim que tinha desistido de mim de vez, e que “me deixava” para Louis, até me desejou boa sorte e paciência para quando nos casássemos,

sim

, ele fez isso. Mas eu ainda enrolaria por quanto tempo eu pudesse para contar a todos minha decisão, por culpa do meu pai e da sacanagem que ele fez comigo.

Entenda, a Seleção não tem um tempo limitado, tipo, ela tem que durar no mínimo uma semana e no máximo cinco meses, não tem isso, eu posso continuar enrolando com a Seleção por anos se eu quiser, posso manter os meninos aqui até o fim da minha vida se for do meu gosto, mas eu não faria isso porque sou uma pessoa certa e isso não é certo e nem um pouco legal, então não posso simplesmente dizer a eles “olha, é o seguinte, vocês vão viver comigo aqui pra sempre, farão parte da minha Seleção de Maridos, e nunca vou escolher nenhum de vocês” porque minha mãe não me deixaria fazer isso, pois é, mães e seus modos recatados... Brincadeira, eu nunca faria isso porque não posso fazer a vida dos meninos pararem para atender a mim eternamente, quer dizer, eu posso mas não devo, porque isso não é certo, e coisas não... Ai meu Deus, estou pensando demais, daqui a pouco entram os soldados aqui alarmados dizendo que sentiram cheio de fumaça...

Eu tenho que ser uma boa princesa e tomar logo minha decisão para que meus súditos vejam que sou uma pessoa decidida, e que serei uma boa Rainha num futuro –infelizmente- próximo.

Mas eu tinha mais vontade era de me esconder debaixo das cobertas e dormir o resto da vida, fingir que não sou uma princesa, que não existem pessoas que giram completamente em torno de mim, e que não esperam que eu seja a líder de algo, mas não posso isso porque tudo isso faz parte de ser uma princesa. Não que eu tenha nascido já pedindo pra ser uma princesa, na verdade acho que depois dos dez anos tudo o que eu tenho feito é desejar ser uma menina normal, mas porque a história veio focar em mim? Eu tinha que estar pensando na desculpa que eu teria que dar mais hoje para não me decidir logo e anunciar para toda Illéa quem é o escolhido, todos os dias eu tinha que inventar uma desculpa nova, acho que a de hoje pode ser... Não, estou sem idéias, que mágico.

Mas, como nada nesse palácio é silencioso, ouvi barulhos esquisitos do lado de fora da minha porta e saí do quarto confusa, apenas para encontrar um Harry frustrado no meio da escada, aparentemente os guardas não tinham deixado ele subir mais.

– Isabella! – disse ele acenando para mim.

– Deixem-no subir – falei aos guardas e eles recuaram hesitantes enquanto Harry subia e me seguia para o meu quarto.

Entrei no quarto, e pelo bem as aparências, deixei uma frestinha aberta.

Harry entrou no meu quarto e começou a inspecionar tudo com os olhos curiosos, ele olhava para todos os cantos, confuso em alguns momentos, triste em outros e até mesmo maravilhado.

Pigarreei para conseguir sua atenção e então finalmente seus olhos verdes pousaram em mim.

– E então? – falei me sentando na minha cama, ele se aproximou hesitante.

– Eu queria conversar com você -falou ele, mas apontou para uma porta no fundo do meu quarto, a direita – O que é aquilo?

– Ah... É o escritório da princesa.

– Nossa – disse ele erguendo as sobrancelhas, então apontou para a porta em frente aquela, na porta a esquerda- E aquilo? O banheiro?

– Não, é o quarto do Príncipe, algum gênio decidiu que os noivos deveriam se ver e enfiaram uma porta no fim do meu quarto que dá acesso ao outro quarto. Minha mãe me disse que está ali há muito tempo, tipo... Desde sempre, eu acho. Provavelmente o rei que construiu esse palácio era meio tarado, ou o filho dele deveria ser... Ou algo do tipo.

Harry riu e eu o acompanhei.

– Quer ver o quarto? – perguntei tentando evitar completamente conversar sobre o que quer que ele quisesse conversar.

– Claro – disse Harry sorrindo meio empolgado e meio tristonho, me levantei e fui com ele até a porta, que por ser tão pouco usada estava até difícil de abrir, mas por fim nós conseguimos abri-la e entramos no lugar.

As paredes azuis estavam descascando, ali estava meio escuro, então empurrei as cortinas pesadas e a luz invadiu o ambiente.

Ali só tinha portas nos cantos como no meu quarto, uma cama sem colchão, uma mesa grande no canto, e uma grande caixa de vidro pendurada na parede.

– O que tinha aqui? – perguntou Harry apontando para a caixa.

– Hã, se não me engano era uma coleção de armas do meu pai. Desculpe toda essa bagunça, é que esse lugar não é usado há uns vinte anos mais ou menos.

Harry assentiu e então começou a examinar tudo com os olhos cuidadosos, parecendo querer lembra-se dos detalhes, talvez para copiá-los quando fosse para casa.

– E então? Sobre o que, queria conversar? – perguntei abrindo uma das enormes janelas, mas não a empurrei para muito longe com medo de não conseguir puxá-la de volta mais tarde.

– Hã, eu sei que não posso fazer isso, mas eu... Queria te pedir pra ir embora – disse ele franzindo o cenho ao me olhar.

Suspirei pesarosa e me sentei no beiral da janela.

– Tudo bem, eu deixo você ir embora... Só poderia ficar aqui até amanhã? Vou ver se consigo arrumar tudo para O Grande Pronunciamento, até amanhã... Não quero que você saia como um perdedor, não entenda assim Harry, é só que se você for embora assim, as pessoas vão pensar que você me deu um pé da bunda, e que eu fui obrigada a escolher Louis.

– Se você não gostasse dele – disse Harry pensativo e cruzou os braços fortes – você poderia dispensá-lo também e pedir mais uma “leva” de príncipes?

– Acho que sim – falei fazendo careta – ,mas não vou dispensá-lo, e que povo levaria a sério uma princesa que pede outro grupo de principes para tentar arranjar um marido?

– Bem pensado – disse ele.

– Você está bem? Com tudo isso e tal? – falei gesticulando em volta.

– Vou me adaptar – disse Harry sorrindo um pouco e as covinhas surgiram em suas bochechas -... Mas acho que vai ser meio difícil ir embora, me acostumei com esse palácio.

Eu ri e balancei a cabeça.

– Acho que tenho que ir agora – disse ele e estendeu a mão para me ajudar a pular da janela, eu pulei e o abracei.

– Desculpe magoá-lo, Harry.

– Faz parte – brincou ele, mas eu sabia que ele estava realmente magoado – além do mais, tenho outra princesa... Em mente.

Eu ri e o olhei de sobrancelhas arqueadas, curiosa.

– Quem?

– É segredo – disse ele piscando pra mim e me soltou.

Eu ri e fui com ele até meu quarto novamente, então o levei até a porta e beijei seu rosto.

– Até amanhã então – disse ele tristonho.

– Até – falei pesarosa.

Harry acenou para mim se afastando e então desceu as escadas.

♔ O Escolhido ♕


Posso falar com você hoje, depois do jantar? Debaixo das escadas?

Louis


Era isso o que dizia o bilhete que ele pediu para minhas criadas me entregarem.

Naquela noite, desci as escadas ansiosa e nervosa.

Durante todo o jantar tentei me comunicar por olhar com Louis, mas ele não me olhava, só olhava seu prato e não tinha aquele semblante descontraído de sempre, ele parecia triste, magoado, mal.

Então depois do jantar, quando saí, e fui com meus país até o segundo andar, falei a eles que iria ficar ali embaixo por mais um tempo, e eles subiram as escadas sem me falar nada.

Depois de uns minutos esperando Harry e Louis subiram as escadas, ambos calados e tristes.

Harry me olhou por um instante e então seguiu o caminho que levava para o seu quarto.

Louis praticamente se arrastou até mim.

Fomos até a janela ao lado do pé da escada e ficamos quietos, olhando para o jardim e para a floresta lá embaixo.

– E então? – falei depois de uns minutos. Aquele silêncio não estava ajudando em nada.

– Eu... Eu... Eu sei quem você vai escolher, Isabella – começou ele triste. Ele sabia que o escolheria? Como? Arregalei os olhos para ele. Ele sabia que seria O Escolhido e não estava feliz? Como não?

– Você sabe? – falei confusa - , como?

– Eu apenas sei – disse ele dando de ombros – Acho que eu não posso fazer isso pelas regras, mas me entenda, eu não posso fazer isso, não posso... Quero ir embora, Isabella.


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Notas finais do capítulo

Fale com os personagens (ou com a autora daora aqui SHUAHS): asks-jana.tumblr.com

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