O Escolhido escrita por woozifer


Capítulo 25
♕ 25


Notas iniciais do capítulo

Gente minha, desculpa a demora.

Que orgulho que eu to do meu país gente, ou melhor, das pessoas que acordaram, ai que lindo isso cara *-*

Capitulo dedicado a : IzzyL brigada pela recomendação linda ><'

Enfim né, desculpe se houver erros.



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Três dias se passaram sem que eu tivesse absolutamente nenhuma notícia de Josh.

Mas eu tentava não me preocupar tanto com isso, eu fazia perguntas a minhas criadas sobre ele todos os dias, e não contei nada para Amanda, eu confiava nela, mas não sabia se poderia contar esse segredo para ela.

Nesses três dias acabei me aproximando mais dos meninos, de todos, as loiras vadias continuavam conosco e seus pais também, até certo ponto.

Eu estava andando no jardim com os reis e rainhas dos outros países, todos conversávamos em inglês, eu não me importaria de falar as línguas deles, mas eles preferiam conversar na minha língua então tudo bem.

O fato é que estávamos todos conversando sobre assuntos políticos alheios quando chegamos ao jardim e ouvimos sons molhados e esquisitos, então arfares e por ultimo mais do barulho molhado. Acho que todos deduziram que a única pessoa que poderia estar de pegação pelos cantos aí seria eu com meus Selecionados, e como não era eu que estava fazendo isso,alguém estava, alguém que não deveria estar fazendo, então todos, muito curiosos que somos, nos aproximamos do lugar de onde vinham os sons e... Encontramos a Norueguesa mais velah de pegação com William.

E ele não poderia nem se fazer de vítima, porque ele que pressionava ela contra a parede e a beijava loucamente.

Eu realmente não sabia o que fazer, quero dizer, eu não sentia nada amoroso por William, mas de certa forma eu tinha ciúme dele, como uma criança egoísta que não quer emprestar o brinquedo que nem está usando para outra criança, então, essa era eu vendo aquela cena.

Ok, vamos brincar de teatro então, Isabella.

– William! – gritei me fazendo de espantada.

Os dois pararam, William se virou de olhos arregalados e a loira tinha um sorriso de vencedora nos lábios, mas o sorriso morreu quando ela viu que eu não era a única presente ali.

Os dois ficaram corados e boquiabertos ao notarem que todos os reis e rainhas visitantes, e eu, a princesa quase loira mais linda dessa Illéa, -só que muitos nãos- havíamos pegado-os nos flagra.

– Ah meu Deus! – falei me fazendo de histérica, então segurei um sorriso brincalhão, encarei o chão e saí correndo de lá, mas assim que passei pelas portas do palácio e andei alguns corredores dei de cara com Harry, então caí na gargalhada.

– O que foi? – perguntou ele segurando o riso.

– O... Ai – falei tentando parar de rir, mas foi só olhar pra cara dele que meu ataque de risos voltou.

Ouvi as vozes imponentes do meu pai e do rei da Noruega e acenei para Harry então segurei o riso e saí correndo de novo em direção as escadas e o deixei para trás, confuso.

Assim que entrei no meu quarto caí no riso loucamente, Amanda, que estava sentada na minha cama com um livro em mãos, ergueu os olhos verdes para mim, confusa.

– O que aconteceu? – perguntou ela confusa e com vontade de rir também.

– O William... – falei e então caí no riso de novo – Ele... A megera mais velha...

Eu não conseguia me controlar, mas ela pareceu entender.

– Ah meu Deus, você pegou eles juntos? – perguntou ela assustada, assenti e continuei gargalhando.

– O que foi, senhorita? – perguntaram minhas criadas em coro quando chegaram até mim.

– Nada, meninas- disse Amanda dispensando-as e se voltou a mim – Você está bem?

– Não – falei rindo e me joguei na cama enquanto gargalhava.

Demorei uns minutos para parar de rir, e quando parei minha barriga e minhas bochechas estavam doendo.

– Agora dá me contar? – pediu Amanda rabugenta.

– Eu tava andando com os reis e rainhas e tal, e aí nos pegamos a megera mais velha e o William se pegando no jardim – expliquei – você tinha que ver a cara deles.

Então voltei a rir, Amanda estava confusa.

– E você está de boa com isso?

Sim

, quer dizer, tenho pena do Will, mas por outro lado ele me poupou do trabalho de ter que dispensá-lo mais tarde.

– Entendi... Nossa, ele vai ser expulso da competição agora?

Não consegui respondê-la porque duas batidas soaram e então a porta foi aberta e meu pai entrou.

– Isabella, você está bem? – perguntou ele.

– Vou ficar – falei fungando.

– Ah, ótimo – disse ele suspirando pesaroso- sua sorte foi que as equipes de tevê não estavam aqui e não filmaram ele naquele momento, ou então teríamos que matá-lo... Isso é se você ainda quiser matá-lo, já que isso é traição e tudo o mais.

– Meu Deus, não! – resmunguei de olhos arregalados.

– Ah, ok – disse ele suspirando aliviado. Eu sabia que meu pai não gostava dessas regras e penas de morte que haviam sido criadas por aqui há muito tempo.

– Ele vai embora?

– Receio que sim, querida, sinto muito, sei que gostava do rapaz –disse Maxon me dando um olhar solidário.

– Está tudo bem pai, ainda tenho três pro meu harém particular – brinquei e ele fez careta- é apenas uma brincadeira, vossa enorme alteza de Illéa, rei Maxon Schreave.

Meu pai revirou os olhos e sorriu amistoso para minha amiga.

– Olá, princesa Amanda.

– Boa tarde, rei Maxon – disse ela respeitosamente, me segurei para não revirar os olhos.

– Bom trabalho meninas - disse ele para as criadas que deram risadinhas e fizeram uma reverencia – tchau querida.

– Tchau pai.

Ele sorriu e saiu.

♔ O Escolhido ♕

– Sinto tanto, Isabella – isso era William. Havíamos sido todos convocados para o Grande Salão, e eu e William estávamos num sofá mais ao canto, conversando.

– Você me disse que não sentia nada por ela, William – e isso era eu tentando ter uma conversa civilizada com ele, coisa difícil de se fazer quando há várias pessoas te encarando.

– E eu não sinto!

– Não foi o que pareceu, você estava beijando-a – falei fazendo careta. Que nojo.

– Ela que me beijou!

– E você continuou – deduzi colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha – eu te vi beijando-a, William, e você não parecia nem um pouco enojado de fazer isso.

– Ok, talvez eu tenha mesmo continuado o beijo... – disse ele suspirando e levou uma mão a nuca.

– E foi isso o que nós vimos, William.

– Eu sei, mas eu não quero ir embora, Isabella, eu gosto de você.

– Todos te viram beijando a Megera Um, William, isso é considerado traição aqui, você tem que ir embora mesmo e fique feliz ainda, porque pelas regras do meu país você poderia sofrer muito.

Ele suspirou e passou as mãos no rosto.

– Tudo bem então, eu sei que errei Isabella, por favor, me perdoe.

– Está desculpado, já superei – falei e ele fez careta.

– Certo...

– E então? – gritou o rei Norueguês.

Eu e William o olhamos, ele nos olhava com as sobrancelhas arqueadas.

– Está tudo certo, William tem o meu perdão – falei me levantando e ele também se levantou.

– Ótimo, porque não quero que meu genro fique preso- resmungou ele de mal gosto.

– Genro? – disse William de olhos arregalados.

– É claro, você beijou minha filha, agora vai ter que se casar com ela, ou acha que eu deixaria isso passar? – disse o rei sério.

– E-e-eu... – gaguejava o pobre sul-americano.

– Oba! – disse a Megera Um e veio dando pulinho ala cabrita no cio pra cima de William e o abraçou, então me deu um sorrisinho de vitoriosa.

Faça bom proveito. E boa sorte caro William, muita sorte mesmo, vou ver se consigo uns pés de coelho pra você e vou ver se a mulher lá do vilarejo ainda faz macumba, se fizer vou pedir pra ela fazer alguma pra te dar sorte colega, porque esse encosto que você vai levar agora eu não desejaria a ninguém.

– E vocês todos estão convidados para o nosso casamento! – disse a Megera Um.

William me deu um olhar de “pelo amor de Deus, Isabella me salva”. Balancei a cabeça pesarosa lhe dizendo que eu não podia fazer nada por ele, William suspirou já cansado e isso que nem casaram ainda.

– Bom, já vou anunciar agora que o nosso intecâmbio de princesas foi cancelado, pelo menos temporariamente – disse meu pai em alto e bom tom, os Selecionados ficaram confusos, já que eles nem sabiam que ia ter esse intercambio de princesas – todos entramos num consenso de que não foi uma boa idéia, por ora pelo menos. Quem sabe num futuro não é mesmo?

Sorri satisfeita em saber que não precisaria mais tolerar as loiras irritantes, mas então meu sorriso se desmanchou quando lembrei que Amanda também teria que ir embora.

Nossos olhares se encontraram, ela fazia careta e eu fiz bico.

– Todos partimos amanhã – disse o rei irlandês por fim e eu suspirei baixinho.

Que lindo, minha amiga vai embora agora, quem é que vai me atazanar querendo que eu lhe conte quem é meu príncipe preferido agora?

Assim que os monarcas nos disseram que estávamos todos dispensados Amanda veio me abraçar.

– Não quero te deixar – resmungou ela baixo e eu ri sem muita vontade.

– Nem eu, mas não fica mal, vamos nos ver sempre que eu for lá... Ou que você vier aqui... Sei lá.

– Certo – disse ela fungando e me soltou, então se afastou para me olhar nos olhos – me responde uma pergunta?

– Claro – sorri um pouco e ela continuou séria.

– Quem é o seu preferido até agora dos Selecionados?

Ponderei por um minuto pensando se devia ou não dizer a ela, por fim decidi que ela saberia guardar segredo e aproximei minha boca do seu ouvido então sussurrei um nome: Louis.

– Eu sabia! – disse ela empolgada e começou a pular no lugar, eu ri e revirei os olhos, então vi Harry, Louis e Otávio me olhando de longe.

– Não conte a ele, por favor – pedi baixo e ela assentiu sorridente.

– Eu gosto dele – disse ela se referindo ao Louis e eu sorri.

– Bom saber.

Ela sorriu e baixou a cabeça, então suas orelhas ficaram vermelhas e aí ela voltou a me olhar.

– Acho que tenho que ir arrumar as malas agora – disse ela fazendo careta.

– Acho que sim – murmurei e ela assentiu então fomos de braços dados em direção as portas do Grande Salão.

Mas quando passamos pelos meninos Otávio me segurou por um momento e sussurrou sedutoramente:

– Eu nunca faria com você o que o William fez.

Levantei uma sobrancelha mas não o olhei, apenas fui andando mais rápido até minha amiga e quando olhei por sobre o ombro alguns metros mais a frente vi Otávio com o corpo completamente virado para mim e dando um sorriso de canto, então deixei que meu cabelo caísse de volta em meus ombros e arranjei um assunto qualquer para eu e Amanda conversarmos.

Amanda pareceu não notar meu pequeno encontrão em Otávio, ou se percebeu não comentou nada enquanto arrumávamos duas malas com a ajuda das minhas criadas e das dela.

Durante a arrumação todas conversávamos nos meu quarto e então todo mundo foi se juntando lá, as criadas da minha mãe apareceram, algumas das criadas dos meninos também, e Amanda nem tinha tantas roupas assim, estávamos a grande maioria jogadas na minha cama quando houve batidas na porta e a mesma foi aberta logo em seguida e minha mãe entrou e olhou toda a cena meio assustada.

– O que... É... Isso? – disse ela pausadamente.

As criadas pularam da cama imediatamente e fizeram uma reverencia, Amanda me olhou com uma pergunta silenciosa nos olhos: “você está ferrada?”. Eu ri.

– Oi mãe – falei a olhando, ela ainda estava assimilando tudo a sua volta.

– O que está acontecendo aqui, Isabella? – perguntou séria.

– Estamos ajudando a Amanda a fazer as malas – expliquei.

– E porque não me chamaram antes? – disse ela vindo até nós – vamos lá meninas, me contem sobre as fofocas do palácio, faz tempo que não consigo por o assunto em dia com Anne, a Dill já teve bebê?

Eu ri e as criadas relaxaram visivelmente e começaram a fofocar novamente enquanto arrumavam as malas de Amanda, faziam bagunça e arrumavam meu quarto.


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Notas finais do capítulo

Quem quer matar a Jana aqui manda um "eu tenho um CD do Daniel, Jana".

Quem gostou do capitulo me manda um "eu tenho cookies, Jana"

Fale com os personagens! : asks-jana.tumblr.com

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