O Escolhido escrita por woozifer


Capítulo 23
♕ 23


Notas iniciais do capítulo

Gente, esse é o ultimo capitulo que eu tenho pronto, e dependendo de uns negócios que vão ou não acontecer hoje acho que só vou postar no fim de semana, e só acho porque talvez nem assim de as vezes, ou pode ser que eu poste todas as noites e também pode ser que não, as coisas vão ficar corridas eu acho,m enfim.

Desculpe se houver erros.



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Eu havia pedido a Will para termos uma conversa, ele aceitou e então nos encontramos no jardim, o mais afastado de tudo possível.

- Fiz algo de errado, Isabella?- perguntou ele hesitante quando nos sentamos num banco.

- Hã... Não, acho que não – falei segurando o riso.

- Porque fui chamado então? - O coitado estava praticamente chorando já – Eu vou ser dispensado não vou? Eu sabia que eu seria dispensado...

- Não, não é isso – falei rindo.

- Não? – ele ficou confuso – O que é então? Quer dizer, você nunca pede os encontros, sempre são os homens e tudo o mais...

- Hum, ok Will, serei direta. – falei suspirando, ele assentiu com os olhos castanhos pregados em mim – A princesa Norueguesa, ela te quer.

- Ela... Como é que é? – ele estava até assustado.

Eu também estaria se aquela encarnação loira de matadora de filme de terror estivesse atrás de mim.

- É, ela me disse hoje que queria te queria como esposo e tudo o mais...

- Ela não me falou nada... Quer dizer, ela se insinua pra mim e tudo o mais, mas eu ignoro, juro!

- Garoto esperto você – comentei pegando uma mecha do meu cabelo e olhando a ponta dele.

- Você só queria saber se eu gosto dela, Isabella? – perguntou ele com um tom sugestivo na vê, voz, o olhei, ele tinha um sorrisinho malicioso no rosto.

- Sim, só isso, é que... Sei que os dois protótipos de megeras made in Noruega podem fazer de tudo para terem o que querem, e eu tenho quase certeza de que ela vai tentar te agarrar num lugar publico para que eu seja obrigada a te dispensar para que você possa ficar com ela. Mas eu queria saber se você gosta dela antes dela fazer isso, porque se você nutrisse algum sentimento amoroso por ela eu te dispensava antes desse teatro todo – falei gesticulando, ele assentiu

- Droga, ela podia falar mais alto – ouvi um sussurro alto a minha esquerda e olhei naquela direção.

Três seres estavam “escondidos” atrás de uma arvore. Harry, Louis e Otávio.

Assim que viram que tínhamos olhados naquela direção eles tentaram se esconder atrás da arvore fina que tinha ali, mas eu ainda podia ver a bunda de Louis, o cabelo de Harry e o nariz de Otávio.

- Saiam daí, já – falei irritada. Eles não saíram – Saiam antes que eu dispense todos vocês, se eu quiser posso julgar isso como sabotagem.

Eles saíram imediatamente, todos cabisbaixos e corados.

- O que é que estão fazendo aqui? – perguntei brava.

- Estávamos passeando, e passamos por aqui sem querer... – disse Otávio.

- Sem querer? E porque se esconderam quando eu os vi?

- Porque... Porque... Oras porque... – Otávio se embasbacou com as palavras.

- Porque você poderia pensar que estávamos espiando – Harry terminou a frase.

Me levantei brava e os fuzilei com o olhar.

- Vocês sabem que eu realmente posso expulsar os três por isso não é?

- Mas não íamos fazer nada, Isabella – disse Louis com expressão de cão sem dono.

- Mas não podiam fazer isso caramba!

- O que vocês escutaram afinal? – perguntou William se levantando.

- Na verdade, nada, vocês estavam falando baixo demais – disse Russeu fazendo careta.

- Ótimo – dissemos eu e Will em coro.

- É ele não é? – disse Louis me olhando magoado, e eu sabia a que ele se referia.

Suspirei e não respondi.

Como vou te explicar que sim, e que não ao mesmo tempo?

- Com licença – pediu Louis e saiu marchando em direção ao palácio, cabisbaixo.

Ai caramba, volta aqui Louis, vem cá, deixa eu te morder, não chora, fica forte.

- O que vai acontecer conosco? – perguntou Harry receoso.

- Vou pensar no que vocês fizeram – falei para eles e lhes mandei um olhar severo, então dei a William meu olhar solidário, porque realmente, ter que agüentar aquele bicho loiro não deve ser uma tarefa fácil – Com licença.

Saí andando rápido em direção a Louis, mas ele entrou no palácio antes de mim e se distanciou ainda mais, fui andando mais rápido, só que então me pararam.

- Bella, seus pais estão te chamando – Amanda me interceptou num corredor.

- O que eles querem? – perguntei irritada, ela me olhou confusa – Desculpa.

- Não sei o que eles querem. O que aconteceu?

- Nada de importante, Amanda – falei e inspirei fundo para me acalmar.

Cuido de você mais tarde, francês, então pre-pa-ra. Ok, parei.

- Tudo bem, vovcê vai me contar depois – disse ela dando de ombros, ergui uma sobrancelha – seus pais estão te esperando no escritório do rei.

- Ok, obrigada – sorri um pouco pra ela e fui andando calmamente em direção as escadas.

Subi as escadas correndo e olhei para os lados no segundo corredor a procura de Louis, nem sinal do menino.

Subi as escadas do terceiro andar e após tocar na porta do Escirtório do Rei entrei na sala.

Os reis convidados estavam lá, meus pais estavam lá e os conselheiros também.

Ai que lindo, reunião de família, só que não somos uma família. Estrangeiros invasores, ralem peito do meu país.

- Isabella, que bom que chegou – disse meu pai.

- Hum, oi, o que foi? – perguntei ainda com a porta entreaberta, dependendo do assunto eu desceria as escadas correndo e me enfiaria na minha Casa de Arvore até tudo isso acabar, porque né.

Não sei porque, mas nessa hora me lembrei de quando eu era criança e meus pais não me deixavam fazer algo, então eu enchia uma mochila de doces, dizia que iria embora de casa e ficava no portão por medo de sair da propriedade. Virei best friend forever dos guardas da noite por causa disso.

- Entre querida – pediu minha mãe no seu tom doce.

Fodeu. Tudo. Minha mãe usando tom doce comigo é porque algo ruim vai acontecer.

- Tá... – falei e encostei mais a porta, mas não deixei que fechasse completamente a porta, pro caso de ser algo ruim e eu poder realmente sair correndo escada abaixo.

- Pode fechar, Isabella – disse a rainha irlandesa.

Suspirei e fechei de vez a porta.

Estou ferrada.

- Então querida, já conversamos com as outras princesas e elas disseram que gostaram tanto de Illéa que não querem ir embora – começou minha mãe.

Não querem ir embora? O que? Quem deu maconha pra elas? Cadê? Quero nomes, me dê nomes, quem andou dando maconha pras princesas estrangeiras?

- Então elas vão ficar morando conosco por um mês! – disse meu pai empolgado.

Não, espera... Uma loira só nesse palácio está mais do que bom, pelo amor de tudo o que é sagrado, pelo amor do meu piano, pelo amor dos Milkshakes de cookie, pelo amor dos cupcakes de cookie, pelo amor dos cookies, não façam isso. Não deixem aqueles demônios comigo. Ok que a Amanda é legal, mas só, acaba aí, as outras duas são a encarnação dos rebeldes sulistas de tão más que são. Manda embora pai, joga no mar, pede pra Poseidon carregar isso pro fundo do mar, vamos trazer Cronos de volta do fundo do Tártaro e deixamos ele morando comigo, o que acham? Acho uma idéia melhor do que essa aí, parem com isso todos vocês, saiam das drogas caras, isso é sério, acaba com vocês, parem de fumar. Estou falando que tem gente com maconha nesse palácio, to falando...

- Isso... É sério? – falei de olhos arregalados.

- Sim, e depois, se você já tiver terminado a Seleção, você vai passar um mês na Noruega! – disse o rei Norueguês de nome impronunciável.

Ir pro inferno? What? Quanto ódio é esse nos coraçãozinhos de vocês hein Maxon e America? Aposto que foram vocês que proporão isso, pois estou dizendo que parem de fazer porpostar idiotas, é sério gente, quem sofre com isso sou eu. Seus maus.

- O que acha da ideia? – perguntou a rainha Irlandesa.

O fim dos tempos, porque olha tia...

- Não sei se vai dar certo – confessei e fiz cara de culpada por “desmanchar” as ilusões (causadas pela maconha, só pode) deles.

- Porque não? – perguntou um dos conselheiros.

Opa, com licença, princesa herdeira de Illéa falando, velhos escrotos só falam depois, vadios, vão arranjar um trabalho onde façam algo de útil.

- Acho que todo povo precisa de um símbolo no qual se espelhar, e aposto que nos países de vocês suas princesas são tão importantes para o povo quanto vocês mesmos são, o povo sentiria falta de suas princesas... – falei para os reis e rainhas inventando uma resposta qualquer na hora.

- Isso é verdade... – disse a rainha Norueguesa pensativa.

- Tá vendo? Ela concorda comigo, nada de intercambio de princesas então, quem vota a favor? – falei empolgada e ergui a mão, ninguém me acompanhou.

Abaixei a mão brava.

- Ainda acho que isso vai ser bom pras meninas – comentou o rei Irlandes.

Cala. Boca. Tio.

- Também acho. Elas ficarão então – disse o rei norueguês sorridente.

Vamos lá produção me põe com eco por todo o mundo: NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO!

♔ O Escolhido ♕

- Você já sabia! – falei apontando um dedo para Amanda, ela me olhou sem mudar a expressão.

- Sabia o que? – ela me olhou inocentemente.

- Que vocês vieram pra cá pra isso! – falei gesticulando em volta, ela pareceu entender.

- O negócio de intercambio de princesas? Eu sabia – disse ela se encolhendo.

- E não me contou porque, irlandesa? – falei irritada enquanto andava de um lado pro outro.

- Pensei que seria legal. E foram seus pais que propuseram isso – disse ela acanhada.

Bufei e bati o pé.

- Não quero isso! – falei brava.

- Desculpa – disse ela fazendo careta.

A olhei, Amanda me olhava como se sentisse culpada.

- Não por você, Amanda, na verdade eu gosto de você, e acho que é só por isso que talvez eu vá suportar essa temporada aí, mas aquelas duas... Cara, odeio elas – falei irritada me referindo as Norueguesas.

- Eu não sabia que elas eram tão insuportáveis – disse Amanda, suspiramos em coro.

Ouvi batidas na porta e então a porta foi escancarada e as diabas loiras entraram.

- Olá, queridas – disse a mais velha.

- Não te deixei entrar – falei de sobrancelhas erguidas.

- Eu sei, mas somos princesas – disse a mais velha apontando para si e sua irmã – e soubemos que a realeza dorme no terceiro andar, vamos dormir aqui, no seu quarto, você pode ir dormir no meu.

Soltei uma risada sarcástica.

- Sonha, queridinha.

- Estamos falando sério – disse a mais nova num tom inocente.

- Cala a boca que eu estou falando com a cobra mãe – falei pra mais nova.

Quase pulei no pescoço dela, e ela quase fez o mesmo comigo, só não fizemos isso porque Amanda me segurou e a cobra mais velha segurou a mais nova.

- Chega, Artistes, vamos descer – disse a mais velha.

E assim a cobra mais nova ganhou nome.

- Você se muda daqui amanhã, Bellinha- disse a mais velha provocativa.

Me desvencilhei de Amanda e soquei a parede.

- Esse intercambio não vai acabar bem – falei brava.

- Estou vendo – disse Amanda fazendo careta.

- Machuquei você? – perguntei preocupada quando a vi esfregar o punho direito.

- Não, é só que você é bem forte – disse ela fazendo careta.

- Quer ir a ala hospitalar? Podemos ir lá se você quiser – falei me sentindo mal por ter machucado-a.

- Não, estou bem Bella, só está dolorido – disse ela suspirando, assenti ainda preocupada – Estou bem Isabella!

- Ok – eu ri e ela me acompanhou.

- Senhoritas? – disse Rose entrando no meu quarto.

Eu estava sem minhas criadas porque as dispensara porque queria conversar com Amanda.

- Podemos entrar? – ela gesticulou para a porta.

- Podem.

As meninas entraram quietas e voltaram a fazer seu trabalho.

- Hey, Rose, hoje você está dispensada novamente, Amanda vai dormir aqui comigo de novo – falei e ela assentiu.

Então a luz caiu e voltou a reascender um pouco mais fraca, o alarme soou, minha amiga me olhou confusa, Rose já corria em direção ao painel oculto no guarda-roupas que ela acionou e a escada apareceu.

- O que foi, Isabella? – perguntou Amanda assustada.

- Me segue – falei puxando-a pela mão e entramos correndo no guarda-roupa.


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Notas finais do capítulo

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