O Souma ficou essa semana toda perto de mim. Tinha hora que parecia que ele tinha meio que uma obsessão em me vigiar e fazia questão de me levar e me buscar na faculdade. As pessoas da faculdade comentam sobre nós e não faltou foi perguntas sobre a gente, e eu claro tentei fugir de todas. Bom, a aula tinha acabado e estou indo para frente da faculdade e como sempre ele está lá: O Souma. Sim eu estou feliz, e acho que nunca me senti assim. O mais legal é que sempre ele me recebe me enchendo de beijos, me deixando cada vez mais envergonhada, principalmente quando as pessoas olham. Hoje ele me surpreendeu me cotando que conseguiu um emprego, o que eu achei estranho, mas quando eu pressionei ele falou:

- Tá, tudo bem. – Ele mordeu os lábios – Seu pai ligou e me fez uma proposta irrecusável.  – Ele deu uma pausa me deixando mais curiosa.

- Fala! O que ele te propôs!? – Disse deixando minha ansiedade fluir pela minha voz.

- Ele perguntou se eu queria ser barmen no restaurante nos finais de semana. E... Eu aceitei – Disse mostrando muita empolgação.

-Minha nossa! Não acredito – Falei pulando de alegria e o abraçando e o enchendo de beijos. – Tomara que dê certo. Eu tô tão feliz.

- Eu também. Você não sabe como isso é bom. – Ele disse com a gente ainda abraçados.

Depois disto fomos comemorar jantando na lanchonete perto da minha faculdade. A gente se divertiu muito. Na saída o Souma parecia um pouco preocupado, mas não me importei tanto até que apareceu um certo alguém no nosso caminho. Era o cavaleiro que o Souma tinha lutado no dia em que eu o encontrei. Ele tem a armadura na cor negra o que o faz parecer ainda mais sombrio. No desespero eu não sabia o que fazer. O souma gritou pedindo para que eu fugisse, mas parecia que o me corpo não respondia aos meus comandos.

- Foge! – falou gritando e tentando me proteger – Por que você ainda não saiu daqui? – Ele me deu uma breve olhada.

- Não dá, parece que.....eu.....travei – Falei a verdade, mas parece que ele não acreditou.

- Vai! Antes que ele faça algo a você, e se ele fizer isso eu não vou me perdoar.

Nesse instante parece que o cavaleiro negro me viu e foi para perto de mim, mas o Souma é muito rápido e o parou.

- Vai embora Alice! Saia daqui agora! – Eu o obedeci. – Agora é só entre nós dois. – Eu ouvi ele dizer isso.

Eu não fui muito longe até porque eu queria está lá com ele, então corri até um prédio próximo e fiquei lá olhando a batalha. Eu estava entrando em desespero total, que por poucos instantes não fui lá para ficar ao seu lado, mas continuei a onde estava. Entre chutes e socos super rápidos que quase não pude ver direito, ele deu seu maior ataque, o Lionet Bomber. Mas não demorou muito para acontecer o que eu temia, o Souma ficar ferido. Esse cavaleiro negro, pelo que o Souma me disse uma vez, ele era bem forte, e é mesmo, até porque a última vez que eles lutaram o Souma ficou descordado por três dias seguidos. Por um minuto senti que o Souma estava perdendo pelo fato de está ferido, ele não iria conseguir derrota-lo, mas logo ele deu a volta por cima e o derrotou. O Cavaleiro misterioso sumiu num piscar de olhos. Depois disto eu sai correndo e fui para sua direção. Eu o abracei mais forte que podia.

- Souma, você esta bem? – Disse já o observando para me certificar que ele estava bem.

- Sim estou – falou confiante. – Ai! – Deu um breve grito depois que eu passei a mão sobre seu peito.

- Você não me disse que você estava bem? Então o que é esse machucado aqui? – Falei apontando para o corte que parecia ser um pouco profundo.

-Não é nada. – Passou a mão por cima da ferida.

- Sério?! Vou fingi que não escutei isso – Fiz uma careta.

Eu passei seu baço pelo meu pescoço e fui guiando o para o meu carro que estava próximo. Quando cheguei em casa deixei o Souma sentando no sofá em quanto isso fui pagar a minha maleta de primeiros socorros para limpar a ferida e fazer um curativo. Assim que cheguei na sala ele já estava sem camisa que por sinal estava ensanguentada. Me aproximei dele e abri a maleta. Quando comecei a limpar a ferida ele começou a fazer um monte de careta me fazendo rir.

- Ei, por que você tá rindo?

- Não é por nada não, mas suas caretas são hilárias.

Continuei a limpar a ferida em seu peito, mas cada vez mais que eu me aproximava dele uma coisa dentro de mim dizia algo, me dando uma sensação estranha que eu devia beija-lo. Tentei me distrair limpando seu ferimento que já estava quase todo limpo. Por um instante nossas cabeças se encostaram e eu não resistir e o beijei deixando cair a caixa de algodão no chão. Um beijo quente que me fez querer me entregar por completo àquela paixão. Eu passei a minha mão em sua nuca e a deslizei sobre seu peito. Tudo o que eu sentia por ele parecia ter aumentado ainda mais, e o desejo absoluto me envolveu. Cada toque, cada beijo foi o suficiente para me fazer perceber que eu o queria por inteiro. Logo percebemos que o sofá não era o melhor lugar, então ele me pegou e me levou até meu quarto em seus braços sem nenhum momento parar de me beijar. Chegamos ao meu quarto e sem parar ele deu um leve chute na porta fazendo ela se fechar.  Os carinhos aumentavam e eles eram intercalados com fortes abraços que tinha um toque forte e preciso. Ele me pegou pela coxa e me levou para a cama de um jeito que quando nós encostamo-nos à beirada da cama nós caímos sobre ela. Ele com agilidade tirou a minha blusa e começou a descer os beijos do meu pescoço até perto do meu busto quando ele tirou meu sutiã. Depois ele voltou a me beijar. Confesso que me senti refém dele naquele momento. Na real eu queria isso. Tudo o que eu queria naquele momento estava acontecendo, e eu estava ali com ele e ninguém podia nos separar.