Fogo da paixão escrita por Brieel


Capítulo 7
Capítulo 7 - A volta


Notas iniciais do capítulo

Eiiiii!!! Eu sei que eu demorei pra postar essa semana, mas é pq eu to super atolada(e tb com um pouco de preguiça). Eu não vou enrolar e ta ai mais um capítulo fresquinho pra vcs :)



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A semana foi uma loucura, pois os meus pais estavam aqui no meu apartamento, e ficaram de olho em mim, e isso foi um tanto desconfortante, mas superei. Eu e o Souma nos aproximamos cada vez mais e isso é muito bom, fora o fato constrangedor que nós passamos ontem: Ele estava terminando o banho quando sem querer eu entrei no banheiro e o peguei tomando banho e claro fiquei morrendo de vergonha.

O que está complicando de verdade é ele ficar aqui em casa, pois a despesa que aumentou drasticamente e os meus pais falaram muito comigo, pois a Jú ajudava na despesa e eu estava sustentando ele por completo e tava ficando bem complicado isso, então tive que falar com ele sobre isso.

Ele tinha acabado de sair do banho e só estava de bermuda que por sinal era do meu primo. Então entrei disposta a falar tudo o que eu tinha que dizer a ele.

- Ei Souma, a gente pode conversar? – Perguntei sentando na cama em que ele dorme.

- Sim, claro. – Falou sentando ao meu lado.

-Os meus pais me chamaram para conversar ontem e falaram que a despesa aumentou depois que a Jú saiu e foi embora para Nova York. – Dei uma breve suspirada - Eu vou ser bem direta. Não ta dando pra você ficar aqui. Eu sei que a ideia foi minha, eu expliquei isso a eles, mas é que a situação ta fiando complicada.

- Então eles não querem que eu fique por aqui, porque eu to gastando muito, eu sou uma despesa, e eu não faço nada, é isso? - Eu não sabia, mas os meus pais estavam escutando por atrás da porta.

- Não é bem assim. Eu quero que você fique, quero mesmo, mas bem que você podia arrumar alguma coisa pra ajudar nas despesas. – Acho que fiz uma cara engraçada. – E outra você ainda está com o braço quebrado – Olhei preocupada para ele.

- Tudo bem. Eu achei mesmo que estava demorando isso acontecer- Ele, pois o rosto entre as duas mãos e suspirou fundo. Logo eu passei a mão em seus cabelos e apoiei meu rosto em seu ombro e falei algo para acalma-lo.

- Ei, - Fiz ele olhar para mim – Eu quero que você fique aqui comigo, não quero que vá embora por causa de uma coisa tão idiota como o dinheiro.

- Mas é ele que nos sustenta.

- Não me importa. Eu quero você aqui comigo. Isso é o mais importante.

Dei um beijo e apoiei de novo o me rosto em seu ombro. Fiquei ali por um tempo e depois fui para o meu quarto dormir. Senti durante a noite um leve beijo, mas não me importei muito.

Senti uma claridade imensa me acordar. Levantei e fui logo para o banheiro. O mais legal foi que peguei o meu pai cozinhando na cozinha do meu apartamento, coisa que não via a um bom tempo. Depois disto minha mãe falou para chamar o Souma para comer, então fui toda animada. Bati na porta várias vezes e ele não respondia, então abri a porta e vi o quarto do jeito que estava ontem à noite antes de nós dormimos. Entrei em pânico e sai correndo pegando as chaves do carro e saindo sem ter direção, só querendo encontra-lo em qualquer esquina, mas não tive sorte. Voltei para casa logo em seguida, chorando muito. Meus pais ficaram loucos de raiva e eu mais pirada ainda querendo saber noticias dele.  Assim se passou uma semana, e sim, sem noticias do Souma. Confesso que nem me concentrei direito nas aulas, ainda para piorar mais, as provas estavam chegando.

Sinto que não irei bem nelas de jeito nenhum enquanto estiver preocupada com o Souma. - Pensei.

Eu tinha acabado de sair da faculdade quando senti meu celular vibrar e quando atendi senti uma sensação de medo horrível. A minha mãe me ligou falando que o meu pai estava passando mal, então fui correndo para casa e quando cheguei lá ele só estava com a pressão alta. Eu e minha mãe o levamos para o quarto e ela acabou ficando lá com ele.

Se passou mais dois dias e os meus pais já tinham ido embora. O meu pai prometeu que vai moderar no sal e isso me fez sentir bem. A noite já chegava e eu fiquei igual boba olhando para a lua que me trouxe muitas lembranças, e em todas elas o Souma estava. Der repente ouvi alguém bater na porta, e fui abri-la.

O mais louco é você esta pensando numa pessoa e ela bater na sua porta. Foi isso o que aconteceu, o Souma estava na minha frente me olhando. Eu fiquei em choque eu não sabia seu batia nele ou o abraçava e o enchia de beijos, mas não fiz nada, fiquei ali parada, igual uma estatua sem fazer nada até que ele se pronunciou.

- Não vai me convidar para entrar? –Continuei parada e calada – Claro você não deve nem ta querendo me ver. Eu sumi sem dar noticias por duas semanas e chego assim falando e agindo como se nada tivesse acontecido e pedindo para entrar – Concordei com a cabeça.

Tentei pensar um pouco no que estava acontecendo, mas tava difícil. E aquele silêncio mortal estava nos matando. Eu queria dizer algo, mas a minha voz não saía. Ele estava me fritando com o olhar e isso me dei nos nervos até que finalmente ele se pronunciou.

- Tudo bem eu vou embora. – Disse dando um impulso para trás e indo embora.

Quando ele já estava indo em direção ao elevador eu segurei em seu braço o impedindo de entrar no elevador.

- Ei, desculpa. Acho que fui fria demais.

- Você tem toda razão para ser fria comigo. Você fez coisas pra mim que ninguém no mundo faria. Você me acolheu, me sustentou, você esteve comigo o tempo todo e mais, você me deu o seu amor que eu infelizmente não soube aproveitar.  

- Não fale assim. Eu te amo. Eu te amo muito. 

Falei chorando e botando minhas mãos em seu rosto, fazendo ele se aproximar e encostando nossas testas. Ele me envolveu em seus braços e em um impulso eu o beijei com toda paixão. Ele me correspondeu me abraçando cada vez mais forte e me envolvendo cada vez mais e acabou ele me pressionando conta à parede. Chegamos a um ponto que tivemos que nos separar para respirar, mas não demorou muito para nos entregar a paixão novamente. O negócio estava esquentando mais e mais até que eu tive que para-lo antes que nós chegássemos a algo mais.

- Ei, acho que é melhor a gente dar um tempo – Disse dando um leve sorriso pegando um pouco de ar e o afastando um pouco de mim.

-Sim. – Ele se afastou, enquanto eu tentava me recompor.

Eu acho que demorei um pouco para entender melhor a situação então e o convidei para entrar e depois nos sentamos no sofá e ficamos abraçados por um tempo. Ele ficou fazendo carinho na minha cabeça, até que eu  comecei a falar:

- Souma, por que você voltou? Alias, por que você foi embora? – Me virei olhando nos olhos dele esperando uma resposta digna.

- Eu fui embora porque eu já não podia ficar mais tempo aqui. Eu estava botando você e seus pais em perigo e confesso que fiquei chateado pelo fato de não ter ajudado você em nada. Você sempre me ajudou tanto e eu não estava fazendo nada por você, só te dando trabalho.

- Não acredito que você realmente ficou chateado com o negócio do dinheiro. Vocês homens e o orgulho masculino. – Revirei os olhos.

- Nem tanto – Ele tentou se defender.

- Nem vem você. Mas porque você voltou? – Voltei a olha-lo procurando por respostas.

Ele demorou um tempo para me responder, mas quando ele abriu a boca para falar, parecia um testamento só que um pouquinho encurtado. 

- Logo que eu sai daqui, eu fui para uma cidade próxima, mas logo lembrei que você me disse a onde me encontrou e então fui até lá para procurar por pistas, mas eu quase não encontrei nada. Então depois voltei para a cidade e tentei encontrar o cara que eu tinha lutado naquele dia, mas também sem pistas. – Ele deu uma pausa - Ai um dia eu estava em um bar procurando pessoas e informações, ai por um acaso tinha um cara falando com o dono do bar sobre seu pai. Eu entrei meio que na conversa e fiquei sabendo que o seu pai não estava bem, então decidi vim ver como vocês estavam. E posso dizer que fiquei feliz em te ver. - Ele deu mais uma breve pausa - Mas, como ele está? Ele ainda está aqui? – Falou se levantando um pouco.

- Não, eles já foram. Mas sim ele está bem.

- Que ótimo.

Por mais um tempo ficamos quietos e por um instante senti o Souma tenso, e pelo que percebi, ele parecia bem sério. Então resolvi perguntar.

-Souma você tá bem? Você está preocupado com alguma coisa?

- Não é nada – Ele tentou disfarçar.

- Souma não minta para mim, o que está acontecendo? Me fala! – Ordenei.

Ele deu um suspiro e começou a falar:

- Quando eu cheguei aqui na cidade fiquei sabendo por outro cavaleiro que esse cara que eu lutei estava aqui. Eu estou preocupado, porque ele pode descobri sobre você e tentar fazer alguma coisa. Eu vim para cá tomando o maior cuidado para não dar pistas. - Disse, enquanto eu o olhava bem nos olhos. 

Por um momento senti um pequeno medo me invadir e em um impulso eu o abracei e fiquei assim por um bom tempo. Depois eu o convenci de dormir por aqui mesmo, e acabamos dormindo juntos. Acordei em seus braços e despertada pela luz do sol que entrava pela janela que fica em cima da cabeceira da cama. Eu acordei antes dele então resolvi arrumar a mesa colocando as coisas para nós comermos. Quando ele chegou a minha primeira ação foi andar em direção dele e beija-lo. Nós ficamos nos beijando por um tempo até que eu lembrei que eu estava com fome, então dei um leve empurrão nele e me sentei para comer. O dia passou calmamente e a semana também passou assim.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram??? Deixem seus comentários sobre o capítulo!!!
Quando todo mundo tava achando que eles estavam indo bem,no climinha romântico...depois do primeiro beijo deles..., sendo que o Souma já tava até virando amiguinho do pai da Alice, vem essa "Bomba" sobre eles. Mas como toda boa história, o capítulo teve seu final feliz.
Ah! eu já posso adiantar que logo logo o clima vai esquentar pra esses dois e que a Alice vai ver o Souma em ação pela primeira vez como cavaleiro.
Gente eu quero dizer que eu to super feliz pq o número de leitores aumentou e duas pessoas add aos favoritos.
Então é isso ai. Bjus :)