Nocturna - Fic Interativa - escrita por Elora


Capítulo 7
Desconfiança


Notas iniciais do capítulo

Salve,leitores!
Está semana eu tive uma ideia,criar um blog para está história.Então o fiz,lá eu postarei novidades,pensamentos, trechos de versões dos capítulos no ponto de vista de outros personagens,pensamentos dos personagens,criei um espaço para os leitores onde vocês podem deixar suas perguntas,sugestões e etc.Quem se interessar acesse o link:http://diariodanoturna.blogspot.com.br/
Espero que vocês sigam o blog,afinal ele foi feito para vocês para suprir as suas curiosidades ;)
Agradeço desde já!
P.S:Amanhã ou mais tarde irei postar uma pequena versão do Jeremy sobre este capitulo.
Bjs!



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O mundo voltara a sua velocidade constante,pelo menos o meu.Jeremy já tirara as suas mãos do seu suposto amigo e agora estavam sentados na parede oposta entretido na conversa,uma expressão severa circulava em seu semblante;enquanto a Rebecca ficava embriagada pelo charme do Viktor, decidi dá uma volta sozinha pela boate.O que não foi uma boa ideia.

Garotos metidos a sedutores com seus flertes de vulgares e, seguravam o  meu braço para termos uma “conversa casual”,porém os ignorei friamente.Desci pelas escadas de ferro acinzentado e encontrei uma sala vazia;sentei-me atenta à espera dos ocupantes do lugar,todavia ninguém aparecera.

– Eu estava te procurando – falou Jeremy,entrando na sala.Seus olhos tinham vestígios de raiva e,eu já estava me acostumando de vê-la sempre neles como uma marca de nascença.

Eu sabia que mais cedo ou mais tarde, um iria tocar no assunto do beijo. Só não que eu sou covarde demais para perguntá-lo.Afinal, eu não era a Nathasa e Siena.Elas eram muito melhores do que eu neste aspecto;elas poderiam conversar com qualquer pessoa sobre variados assuntos sem uma gota de pudor.Já a minha personalidade muita das vezes puritana impedia-me de fazer e falar certas coisas.

– Eu só queria andar por ai – comecei,contendo a voz que encontrava-se prisioneira dentro da minha garganta – Conhecer melhor a boate,enfim eu nunca vi num lugar assim – com um sorriso deslumbrado,fitando a decoração sofisticada,as paredes  tingidas de cor de areia,as cortinas douradas os puffs brancos próximos de mesas de vidros e um sofá estofado grande.

– Temos que ir – prosseguiu – Rebecca já está babando pelo canto da boca pelo Viktor  e está formando uma poça de baba enorme na outra sala– acrescentou ele,um canto da sua boca cedera espaço para um breve sorriso;e parou na minha frente.

Então a memória vivida do nosso beijo sucumbiu a minha sanidade,encarei o piso porcenalato bege que refletia a imagem de uma garota com um vestido vermelho justo com uma fenda  trançada com fios transparentes com pequenos cristais na parte detrás que descia até o final da minha espinha.Rebecca dissera que foi ela que escolheu este vestido,mas eu sabia quem havia escolhido especialmente no closet comunitário da Noturna.Jeremy.

Talvez seja errado ter pensamentos assim com uma pessoa que a menos de vinte quatro horas tinha me dado uma surra e me matado da mesma maneira que a mulher que amou por mais de quinhentos anos. Por que ele fez isso?Por que me beijou se tem uma penca de louras clonadas a sua disposição? Eu precisava das respostas destas perguntas que rodopiavam a minha cabeça só queria ser sutil na minha abordagem sobre o assunto.

Mordi o lábio.

– Por que está nervosa? – perguntou ele,sua voz era irônica.

– Eu não estou nervosa – retruquei,piscando incrédula excessivamente.Um dos sinais que eu não queria estar ali e sim com o Alex ou com os meus amigos.Menos com ele. – Por quê acha que eu estou nervosa? – perguntei,levantando do sofá estofado vermelho sangue que parecia fazer parte no meu vestido.Comecei a andar em direção a saída,contudo ele agarrou a minha cintura e me levou até uma cabine contraída.

As paredes brancas refletiam turvamente o meu vestido,uma cortina preta nos impedia que o mundo percebesse a nossa presença ,os nossos corpos separados por uma fresta de ar,senti um nó se formar em meu estômago com a tamanha proximidade entre nós.Tentei sair,mas ele interferiu-me impedindo a passagem do caminho.

Meneei a cabeça relutante.

– O que você quer dessa vez? – gaguejei,forçando os meus brônquios pulmonares fornecerem a maior quantidade possível de oxigênio a meus pulmões;ele descansou a mão no meu pescoço seus olhos negros imploravam por algo que não poderia lhe dá e isto fez o meu coração despedaçar em cinzas.

– Você – ele sussurrou,com a voz rouca impregnada de desejo oprimido.Ele estava louco e se eu continuasse ali,ele estava com alguma doença que o levava a uma insanidade mental e isto afetaria o meu sistema nervoso. – Eu preciso de você.

– Há menos de uma hora você estava com um bando de vadias e,agora você me arrasta até uma cabine dizendo que está   precisando de mim como um estepe de pneu – satirizei,com a voz arrastada. – Por favor ,entenda que eu estou com o Alex e mesmo que eu não tivesse com ele,você me matou hoje lembra? – desconversei,esquivando-me o melhor possível desta situação.

Jeremy fitava-me perdido nos seus devaneios obscuros,mas não abandonara a mão do meu corpo,ele queria que eu estivesse um colapso nervoso com o seu toque abrasador só que não me renderia aos seus encantos desgastados.Passei por ele,chocando-me na lateral do seu corpo musculoso,puxei a cortina fina e encontrei três pares de olhos encarando-me com olhares desconfiados.Rebecca.Viktor.Alex

...

– Não aconteceu nada – falei pela milésima vez para o Alex que fitava a estrada com uma expressão enfurecida.

– Vocês estavam fazendo o quê naquela cabine,tricô? – ironizou ele,seus olhos encontraram os meus por um segundo  analisando a minha face em seguida  voltou a olhar para a estrada.

– Nós estávamos conversando sobre o treinamento – menti,debruçando na janela;o vento gélido chicoteava o meu rosto,porém eram mais leves do que os olhares raivosos do Alex lançados sob mim a cada minuto.

– E você quer que eu acredite nisso? – disse ele.

– Se não quer acreditar,eu só posso sentir muito por tudo isso? – desabafei,uma lagrima deslizou pelo canto do meu olho,desconhecia o motivo da mesma.Se era por Alex ou pelo vento.

Ele ficou em silêncio em seguida propagou um suspiro exaurido.

– Eu acredito em você – ele deixou escapar entre os dentes – Só que as circunstâncias no momento indicavam que vocês estavam fazendo algo... – suas palavras dissolveram-se entre nós.

 – Não pense mais nisso – confortei-o,estendi o braço e agarrei a sua mão. – Amanhã vai ser um novo dia – acrescentei.Jeremy queria destruir a minha vida ou queria fazer intriga no meu relacionamento com o Alex.

Eu tenho que fazê-lo para com estes atos imprudentes.

Agora.


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Notas finais do capítulo

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