Ah, com os Marotos escrita por Ciba


Capítulo 22
Grifinória x Corvinal


Notas iniciais do capítulo

Bloqueio criativo + semana de provas = vocês já sabem né, atrasos.

Eu não queria deixar vcs sem caps, mas eu não consegui terminar esse antes por causa dos estudos. Desculpe



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O sábado chegou junto com o jogo da Grifinória contra Corvinal. O Salão Comunal da Grifinória estava agitado, estudantes caracterizados de dourado/amarelo e vermelho e suas placas. Mas em um dos dormitórios femininos da Torre havia uma Lene estressada, uma Lílian resmungando, uma Dorcas impaciente e uma Alice tentando estabelecer a calma. Motivo? Lílian e James. Eles tiveram outra pequena discussão na noite passada e agora as meninas encaravam a consequência da Lílian zangada.

A ruiva soltou mais um choramingo e Lene se virou para ela, vermelha:

–LÍLIAN, PARE, POR FAVOR!

Lílian suspirou e fez uma careta antes de perguntar, olhando para o teto e jogando as mãos para o ar:

–O que você quer que eu faça?

–Ahn, sei lá, PARE DE CHORAR? –indagou a morena de forma sarcástica. Dorcas e Alice continuaram quietas presenciando apenas mais um dos ataques de Lílian por causa de James, já estava virando rotina a ruiva ficar “bipolar” por causa de moreno e acabar tendo discussões com Lene.

–Eu não estou chorando, só estou reclamando por causa do Potter, ai, eu od... –começou Lílian, mas não chegou a terminar, pois Lene foi até ela e, colocando a mão no ombro da ruiva, a fez levantar da cama.

–Lílian, se você odiasse o James, você não estaria chorando! –exclamou, mas o que foi surpreendente é que Lene não gritara, apenas falou calmamente.

Lílian revirou os olhos enquanto Dorcas e Alice franziam a testa. A ruiva voltou a olhar para Lene e disse:

–Eu sou uma idiota. Como pude acreditar no Potter?

A próxima reação de Lene não foi nem um pouco calma. A morena encarou Lílian e depois deu um tapa na ruiva.

–Lene! –gritou Dorcas chocada, assim como Alice. Lílian massageava a bochecha, mais surpresa do que as outras.

–Ah, cale a boca, Meadowes! –mandou Lene, indiferente.

–Desde quando ela me chama de Meadowes? –sussurrou Dorcas para Alice que estava ao seu lado, ainda com a testa franzida.

Lílian se recuperou e olhou para Lene que apenas fitava Lílian, normalmente.

–Você é uma idiota, Marlene! –berrou Lílian, não por brincadeira e sim porque estava realmente brava com Lene, esta por sua vez apenas fez uma careta de desaprovação e retrucou:

–O que foi, Lílian? Você pode dar tapas no James por achar que ele é um canalha e eu não posso te dar tapas porque você é uma idiota?

A ruiva ficou quase da cor de seus cabelos por causa da raiva e foi isso que a fez lançar um feitiço em Lene sem ao menos pensar que era errado, pois era uma monitora, tinha que ser exemplar. Logo, a roupa de Lene ficou desgastada e rasgada.

–Te aconselho a não fazer mais isso, Mckinnon! Ah, eu não vou naquela merda de jogo hoje.

–Está bem, Evans. –falou Lene olhando para roupa, estava chateada pelo o que Lílian fez, mas não deixou transparecer. Andou até o seu malão e de lá tirou uma nova troca de roupa. E quando foi entrar no banheiro, virou-se e disse para a ruiva do quarto: – Eu sei que depois você vai se arrepender e depois me dar a razão! É por isso que eu te dei o tapa, para parar de ser idiota e aceitar a verdade, Lílian. –e então bateu a porta do banheiro.

–Lene! –advertiu Dorcas novamente.

–Você está piorando as coisas! –gritou Alice para que Lene pudesse escutar.

Mas Lílian apenas ignorou e se sentou na sua cama. Pediu para as meninas que a deixassem sozinha, Alice e Dorcas, então, saíram do quarto. Um pouco depois, Lene saiu do banheiro, trocou olhares com Lílian, mas depois deu de ombros e desceu para a sala comunal.

A ruiva que ficara no quarto se deitou e colocou a mão embaixo do travesseiro. Sua mão se fechou sobre os colar que jogara ali. E novamente as lembranças invadiram seus pensamentos. Quando dançara com James na festa do Slug. As risadas verdadeiras que o maroto provocara nela. Cada beijo deles. Cada momento que Lílian ficara feliz por causa de Pontas. Então, se lembrou do dia em que parecia tudo estava errado. Relembrou do frasco de Feliz Felicis de Snape sendo jogado no chão, no mesmo dia em que terminara com James. E agora conseguia ver o pequeno lírio caindo no chão como se estivesse acontecido naquele momento.

Lílian deixou uma lágrima escorrer, suspirou e se levantando foi até a janela. Do seu dormitório era possível ver a pequena multidão que já caminhava até o campo de quadribol. A ruiva soltou mais um suspiro, olhou para a porta e resolveu que deveria ir ao jogo. Mas, ela resolveu tomar um banho, chegaria atrasada, mas pelo menos iria.

***

Os Marotos caminhavam em silêncio até o campo de quadribol, tão preocupados quanto os outros grifinórios amantes do jogo. O clima estava ótimo para a partida, mas esse não era o problema, o que os preocupava era que o jogo seria contra a Corvinal, time que estava em ótimas condições esse ano, novos jogadores. James era o mais nervoso, lógico. Ele era o capitão, ele era o culpado pelos resultados ruins e bons. A Grifinória vencera a Sonserina por 225x75, porém a Corvinal também ganhara o último jogo contra a Lufa-lufa por 295x100, sendo assim a casa líder do campeonato, seguida por Grifnória, depois Lufa-lufa e por último a Sonserina. Ou seja, Corvinal estava a 70 pontos à frente da vice. Teriam que ganhar, ou seria difícil alcançar a líder e mais complicado ainda ganhar a taça do campeonato. James e seu time não queriam decepcionar a casa vermelha e dourada. Eles queriam fazer os girfinórios felizes e garantir que o troféu fique na sala de Minerva por mais um ano.

Os meninos chegaram ao campo, Aluado e Rabicho foram para as arquibancadas e Pontas e Almofadinhas foram até os vestiários, ficaram conversando sobre o eficiente time da Corvinal. Mas a conversa foi interrompida pelos murmúrios animados dos estudantes que saiam do castelo em direção ao campo. Logo o resto do time já estava dentro do vestiário, se sentaram, encararam James e esperaram ele começar o discurso. Mas o moreno olhava para a parede, de costas para o time.

–E então, James? –indagou Emmeline Vance, a menina do 6º ano, para quebrar o silêncio.

James e o resto do time se viraram para a menina de cabelos pretos, que corou, mas Pontas sorriu para ela.

–Ahn, bem. –começou sem saber exatamente o que falar. O time agora fixava o olhar no capitão. –É um jogo complicado, devo admitir. E é por isso que devemos dar o nosso melhor para não ficarmos para trás na competição. –suspirou, alguma coisa dizia que não valeria nada aquele discurso. –É, é isso.

–VIVA GRIFINÓRIA! –gritaram antes de subirem na vassoura e partirem para o campo.

E, como foi previsto, o jogo estava acirrado. Grifinória estava jogando tão bem quanto Corvinal, mas a casa das águias estava na frente por uma diferença de vinte pontos. Porém, a casa dos leões estava dando os melhor que podia.

“Sirius Black manda para o longe o balaço que iria acertar Marcus Balgourd, logo o balaço vai em direção ao artilheiro da Corvinal, que perde a posse da goles.” anuncia o locutor do jogo, Logan, da Lufa-lufa.

James olhava de canto a canto do campo. Ora orientando, ora apenas observando. Nem sinal do pomo por enquanto. O capitão não estava tão concentrado, seus pensamentos ainda estavam na última briga com Lílian. Sim, ele prometera a Sirius que pararia com essa melação, mas não conseguia, era difícil parar de pensar na ruiva. James sorriu com seus pensamentos. Ele viu Emmeline atirar as goles mais duas vezes no aro enquanto procurava pelo pomo.

“E a Grifinória está quase alcançando a Corvinal, que ganha por apenas dez pontos à frente.” Disse Logan.

Pontas respirou e deu meia-volta com a vassoura, tentando encontrar a bolinha dourada. Passou pela arquibancada em que estava a torcida de Grifinória e viu Rabicho e Aluado o incentivando, depois viu Almofadinhas rebater um balaço e o artilheiro conseguir arrancar um empate para a casa vermelha e dourada, por enquanto. Comemorou junto com a torcida. Faltava pouco para alcançarem a Corvinal no placar do campeonato. Mas, como uma simples pessoa ciumenta, James viu uma coisa que o desanimou. Lílian conversava animadamente com um menino de sua casa. E James, com suas idiotices por amor, não percebeu o vulto azul que passou ao seu lado. E só se tocou do que estava acontecendo ao ver a expressão da torcida e a voz do locutor:

“E parece que Nataniel, da Corvinal, viu uma coisa que o Potter não viu. O pomo de ouro! Se o Potter continuar parado, irá ter sérias consequências para o time.”

Então, James virou para o lado que o apanhador da Corvinal fora e voou até lá com a rapidez que sua vassoura conseguia. Ele até conseguiu chegar perto do adversário, mas de nada adiantou. Logo o locutor anunciava:

“E a Corvinal vence por 270x120. Ou seja, a casa das águias está com 495 pontos neste campeonato, deixando para trás os leões, que estão com 345. Agora é esperar o próximo jogo da Corvinal contra a Sonserina daqui um mês.”

O time da Grifinória desceu rapidamente das vassouras e entraram no vestiário, deixando a comemoração dos corvinais. James se despiu da capa e começou a socar a parede, com raiva de si mesmo.

–Epa, epa! Calma ai, Pontas! –exclamou Sirius segurando a braço do amigo. –Agora não adianta nada. Nós perdemos. O que nos resta é esperar o próximo jogo deles com as cobras e conseguirmos ganhar dos lufanos depois.

Pontas se desvencilhou de Almofadinhas e se sentando no chão, com a cabeça entre as mãos.

–Pode parando, Potter! –gritou Emmeline, não parecendo nada com a menina que estava ansiosa antes do jogo. –Você mesmo nos disse para prestarmos atenção nesse jogo. Mas foi você que se distraiu com a Lílian. Nós demos o melhor que podíamos, enquanto você ficava com a aquela idiota crise em cima da Lílian. –ela jogou sua capa para o lado, com raiva. –Não adianta ficar assim agora. Pois, para quem queria tanto garantir nossa vitória nesse campeonato, você parece não estar querendo nada com essas distrações bobas!


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Notas finais do capítulo

Eae ..
Eu sou vou postar no outro final de semana (7/9), talvez.
Mas, o que vcs acharam desse capitulo?
Reviews? bjss *o*