Ah, com os Marotos escrita por Ciba


Capítulo 19
Uma Felix Felicis incomoda muita gente


Notas iniciais do capítulo

GENTE, GENTE, me desculpem por demorar, mas eu tenho meus motivos:
1° minhas aulas começaram e agora eu tenho limites para ficar no pc (que é de 2 horas) e, bem, vocês sabem que eu sou lerda para escrever os capitulos
2° agora me digam: é sacanagem os professores passarem dever de casa na primeira semana da aula, não acham?
3° e terminei o cap. hoje de manhã, mas eu esqueci de salvar e minha fechou o baguio e ai lascou com meu cap;
4° FOI A COISA MAIS DIFICIL ESCREVER ESSE CAP. logo vocês entenderão porque.
E é por isso que eu demorei hehe
LEIAM A NOTAS FINAIS, MINHA AMORAS!



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Marlene abriu os olhos lentamente por causa dos fracos raios de Sol, ela se espreguiçou e olhou para o lado, estava deitada na barriga de Sirius. Sorriu abobada e se levantou soltando um bocejo. Olhou novamente para Sirius e o chamou, mas como ele não acordava, Lene pegou a varinha de suas vestes e mirou o jorro d’água na cara de Sirius. Almofadinhas olhou desnorteado para os lados e fitou Lene, boquiaberto:

–Mas por que você fez isso?

–Ah, estamos atrasados. –respondeu Lene jogando a camisa de Sirius para ele. –Rápido de preferência, por favor. –mandou uma piscadela para o menino e desceu as escadas da torre, rumo à aula de poções.

Ao meio do caminho, no segundo andar, encontrou Lílian e James conversando animadamente. James procurava alguma coisa do bolso. Lene ia dar meia-volta, não ia ser muito fácil explicar para Lílian onde ela estava, mas Lene fora lerda de mais pensando.

– Marlene Mckinnon! –gritou Lílian indo em direção à outra, deixando um James confuso para trás. A ruiva chegou apontando o indicador para a morena. –Ontem, depois do meu turno, eu voltei para o dormitório e a senhorita não estava lá! –cruzou os braços e fitou o rosto franzido de Lene. – Ah, sem falar que não estava hoje na cama de novo, nem sequer foi para o café da manhã. Marlene, você me disse que estava cansada! Ou será que era por preguiça? –Lílian disse as últimas palavras lentamente.

Lene suspirou, viu James arrastando os pés até elas. A morena voltou a olhar para Lílian e antes que pudesse responder, a ruiva a poupou:

–Não precisa responder. Eu sei que estava com Sirius. –Lílian sorriu marotamente.

Lene boquiabriu-se e, de novo, não deu tempo de retrucar. James as alcançou e passou o braço pelo ombro de Lílian.

–Hm. –disse James abrindo o mesmo sorriso que a namorada.

Lene gargalhou e rebateu a provocação:

–Calem a boca! Eu sei que não fui a única que aproveitou a noite.

Lene deu uma piscadela ao ver Lílian corar.

–Er, ahn, olha! –falou James coçando a nuca. – Almofadinhas está vindo ai.

Lene olhou para trás e franziu o nariz quando disse para James Lílian:

–Ok, nos encontramos na aula de Poções!

Sirius os alcançou em pouco tempo, no momento em que James dava para Lílian um presente que tirou do bolso.

–Cara..., que... coisa... mais brega! –arfou Sirius ao ver os colar de lírios que James dera.

Lílian revirou os olhos.

–Escute aqui, Almofadinhas, eu amo essa obsessão que Pontas tem com lírios, ok?

Sirius balançou a cabeça e endireitou a postura.

Remo apareceu no inicio do corredor, ele caminha tranquilamente, porém triste.

–Eae, Aluado. –cumprimentaram Lílian, James e Sirius quando ele se aproximou.

–Oi.

Os outros trocaram olhares enquanto Remo suspirava.

–Ahn, algum problema? –perguntou James.

–A lufana te deu um fora? –indagou Sirius

Aluado olhou para eles e começou a falar que ele era um monstro, ninguém gostaria de ficar ao lado dele, como lobisomem, só faz mau ás pessoas que estão em volta e mais uma pouco da conversa de sempre. Nesse tempo, eles alcançaram a sala de poções. Lílian se sentou com James e, na mesa atrás, Sirius e Remo se sentaram.

–Remo, você é um pessoa muito idiota! –exclamou Lílian perdendo a paciência.

Remo jogou a cabeça para trás e fitou o teto.

–Ah, Lílian, não enche.

Ignorando o “epa!” que James gritou, Lílian chegou mais perto da mesa de trás e sussurrou:

–Está bem, se você diz... Você é um monstro, mas tem o coração bom. Agora para de bancar o idiota!

Antes que Remo respondesse, a ruiva se virou para frente e começou a conversar com James enquanto o próprio colocava o colar de lírio nela.

O Professor Slughorn adentrou na sala pouco tempo depois. Enquanto passava pegando os pergaminhos que mandara como dever na última aula, ele anunciou:

–Hoje tenho uma surpresa, ou melhor, um presente a vocês! –a sala pareceu ficar mais atenta às palavras do professor. –Hoje, meus alunos, vocês iram preparar uma poção morto-vivo. E aquele que conseguir, ganhará um vidrinho com Felix Felicis, a sorte liquida.

Os alunos arregalaram os olhos. Quer dizer, não é todo dia que vocês tem a chance de ganhar uma chance de tudo o que fizer der certo.

Depois de parecerem acordarem do transe, os bruxos começaram a correr para abrirem seus livros e começar a preparar depressa a poção.

É óbvio que o professor não daria essa chance se não fosse pelo fato que o preparo da poção é complicado. Alguns alunos tinham os cabelos bagunçados, incluindo James, contando que os cabelos do moreno já são bagunçados por natureza. Outros transformavam a poção em algo asqueroso e grudento. Ou então nem sequer conseguiam cortar a vagem sudorífera sem que ela pulasse. Depois de um tempo, alguns desistiram ao ver que sua poção ganhara uma cor verde ou amarela, mas não importava a cor, a poção ganhava vida própria.

Ao faltar uns quinze minutos para acabar a aula, o professor começou a passar entre as messas para ver os resultantes que obtiveram. Lílian chegou perto, mas a poção ficara clara de mais, quase transparente. Ela se deixou largar na cadeira, fez um aceno com a varinha e seu caldeirão estava limpo. James e Sirius foram uns dos quais a poção ganhara vida e saíra rastejando. Remo conseguira o contrário de Lílian, deixou sua poção escura demais.

–Oh, oh! –exclamou Slughorn ao chegar à frente da sala. –Olhem só para isto! – ele estava parado à frente do caldeirão do Ranho, ops, do Snape. –Severo conseguiu fazer, com sucesso, a poção!

O professor agitou as mãos e correu para sua própria mesa, de lá tirou um fraco pequeno e entregou a Severo, que estava, ou pelo menos tentava estar, com uma expressão de felicidade, não, na verdade uma expressão de triunfo, orgulho.

–Nada mais justo de conceder a Severo uma Felix Felicis.

A turma aplaudiu sem ânimo e começou a guardar seus pertences. Aos poucos, a sala estava quase vazia, com exceção de Lílian, Dorcas, Lene, Os Marotos e Snape.

–De todos da sala, por que justo o Ranhoso? –indignou-se Sirius enfiando um livro na mochila. O tom que usara não foi baixo o bastante para que Severo escutasse.

–Isso é inveja, Black? –perguntou o de cabelos oleosos segurando o frasco da sorte liquida em uma mão e a mochila pendurada no ombro direito.

Não só Sirius como os outros presentes na sala, fuzilaram Severo com o olhar. Sirius podia ser chamado de qualquer coisa, mas odiava quando o chamavam de Black com o tom que se usa para dizer “morte”, o que para ele era a mesma coisa.

–Se poupe, Snape. –intrometeu-se Remo com desprazer na voz.

Severo voltou sua atenção para Aluado e disse:

–Não se intrometa, lobinho. –todos na sala pareceram prender a respiração. Aluado olhava para Snape incrédulo. É lógico que ele sabe que Snape já o vira na Casa dos Gritos no quarto ano, mas pensou que ele nunca abriria o bico para tocar nesse assunto já que Dumbledore pedira. Só que Ranhoso já havia feito o estrago.

Dorcas e Lene trocaram olhares nervosos antes da loira sair da sala, confusa. Remo ainda fitava Snape, mas acabou com o olhar no chão antes de sair se arrastando até porta.

Depois de Aluado sair, James, Sirius e até Peter ofegavam rapidamente. Então, os três gritarem, zangados:

–RANHOSO! –e partiram para cima dele, distribuindo socos e chutes até serem separados pelas meninas.

–Apesar de ser um idiota, não vale a pena. –disse Lílian segurando o braço de James.

–IDIOTA! –gritaram mais uma vez e saíram da sala pisando duro, deixando Snape com um sorriso maléfico.

O oleoso pegou o frasco que acabara de ganhar e soltou uma gargalhada fria olhando para sua sorte liquida. Depois pegou sua mochila e saiu, ainda sorrindo, da sala.


A indignação ainda estava estampada no rosto dos meninos enquanto iam para a próxima aula.

–Vocês deviam ter me deixado arrebentar a cara do infeliz! – exclamou James.

–Ah, não valeria a pena! –falou Lílian, entediada e triste. –Vocês sabem que ele queria isso.

–Mas ele falou aquela coisa do Remo! –disse Sirius entredentes.

Lílian e Lene reviraram os olhos quando chegaram à sala de Transfiguração. Remo já estava sentado em uma das mesas da frente, massageando as têmporas. Os outros se sentaram a volta dele e começaram a tagarelar para Remo, coisas do tipo: o quanto Snape é idiota, ele vai pagar, “não preocupe, não vale a pena” e blá blá blá.

–Fiquem quietos! –pediu Remo depois de Minerva entrar na sala. –Eu estou bem, idiotas!

James e Sirius começaram a rir, Peter franziu o cenho e Lene e Lílian deram de ombros, indignadas.



Sirius andava tranquilamente pelos corredores naquela tarde, depois das aulas. Até virar um corredor e franzir a testa.

Ele viu Ranhoso tomando a poção que ganhara.

Almofadinhas ficou um tempo parado e resolveu ir atrás de Severo, mas, talvez pelo efeito da Felix Felicis, ao dar um passo em direção à Snape, alguma mão agarrou o ombro de Sirius, ele olhou para trás e soltou um muxoxo.

–Sr. Black, me acompanhe. –pediu Filch, arrogante.

–Eu não fiz nada, Sr. Filch. –retrucou Sirius no mesmo tom de voz.

–Ah, calado! Sei que foi vocês que jogou bombas de bosta no 4º andar.

Sirius suspirou, olhou para trás e viu que Ranhoso não estava mais lá.

–Olha, Sr. Filch, por incrível que pareça, não fui eu!

Mas mesmo assim, Filch obrigou Sirius a ir até sua sala para pegar uma detenção.


Em outros corredores do castelo, Lílian e James andavam lado a lado.

Eles não trocavam muitas palavras e de alguma forma isso estava incomodando Lílian, alguma coisa estava lhe deixando inquieta. Ora mexia nos cabelos, ora ficava brincando com sua varinha entre os dedos. A ruiva suspirou e pegando um pergaminho qualquer na bolsa, disse para James:

–Ah, o Prof. Slughorn me convidou para mais uma festa. Se não me engano, é aniversário dele.

–Hm. –murmurou James sem ânimo.

–O que foi? –questionou fitando Pontas.

–Nada. Quer dizer, você é talentosa, mas pra quê ir nessa festa? –respondeu James passando o braço pela cintura de Lílian e puxando-a para mais perto, depositando um beijo em sua face.

Lílian franziu a testa, mas continuou a andar. O silêncio voltou a ficar sobre eles e isso era estranho, era anormal para eles, incômodo demais. Ao virarem outro corredor, Lílian suspirou novamente e indagou:

–Então você acha que só porque eu não sou uma sangue-puro, não mereço ir às festas do Slughorn?

James parou de andar e olhou para Lílian, confuso.

–Lílian, você sabe que eu não quis dizer isso! Eu estava querendo dizer que...

Lílian se desvencilhou de James e disse, olhando para o chão:

–Esquece James. A gente se vê depois.

E a ruiva saiu andando, grudada aos livros. James ficou observando ela se afastar, incrédulo demais para ir atrás.

Essa cena foi observada de longe por um garoto de cabelos oleosos. Snape não tinha duvidas que o efeito da Felix Felicis estava dando certo.


Estava quase na hora do jantar, Lílian andava com Lene em direção ao Salão Principal. A ruiva tinha acabado de contar para a morena sobre sua conversa com James.

–Tá, mas por que você está assim? –perguntou Lene sem entender o motivo pelo qual Lílian estava preocupada.

–Ah. –suspirou a ruiva. –Ele acha que eu não competência para participar do clube do Slug.

Lene revirou os olhos.

–Lílian, você é idiota!

A outra abriu a boca, mas não saiu nada.

Elas andaram mais um pouco até serem paradas com a chegada de Sirius. Ele passou o braço pelo ombro de Lene, mas essa se afastou, mandando uma piscadela para o outro. Lene e Sirius começaram a conversar sobre coisas banais que pouco importava para Lílian. Ela só prestou atenção quando Sirius disse:

–...Ai eu vi o Ranhoso bebendo a Felix Felicis...

A ruiva parou de supetão, girou sobre os calcanhares e saiu na direção oposta pela qual estava. Sirius e Lene mal pareceram perceber a saída de Lílian, mas se percebessem, ela não se importaria. Uma ideia passou pela cabeça de Lílian. Uma pessoa que não gostava do relacionamento dela com James. E essa pessoa era o rumo de Lílian.

Ela andava apressadamente, esbarrou em algumas pessoas, mas não parou. Até que, finalmente, chegar ao seu destino. Caminhou um pouco mais devagar até o alvo e esperou Snape notar sua presença ali. Quando o menino se virou, não pôde evitar sorrir de canta.

–Olá, Lílian. –cumprimentou um pouco surpreso.

–Severo. –respondeu Lílian com rispidez.

–O que te traz aqui? Andou brigando com o Potter?

–Ah, Sev. –falou Lílian, lentamente se aproximando do seboso. –Eu só queria ver o prêmio que você ganhou na aula de poções.

Severo franziu a testa e depois sorriu. E com sua inocência, pegou o frasco com a poção da sorte. Lílian sorriu ao constatar que ainda tinha metade de Felix Felicis ali.

O sorriso da ruiva aumentou enquanto levantava a mão, aquilo deixou Snape um tanto assustado, mas não recuou. Quando a mão de Lílian estava perto do vidrinho, ela aumentou a velocidade e derrubou a poção no chão.

Severo olhou para ela boquiaberto para Lílian, mas depois soltou um pequeno sorriso. Viu uma cena, ou melhor, uma oportunidade. Uma menina estava dando em cima de James.

Snape segurou os ombros de Lílian e a virou.

A expressão de Lílian murchou. Ah, como o amor é cego. Nem para a ruiva perceber que a menina que estava dando em cima de James, e não o contrário. Lílian estava cega de raiva, de ódio. Ela fuzilou James com o olhar até lágrimas darem indicio de cair. Mas a ruiva não deixou, ela piscou fortemente e foi pisando duro até Pontas.

Ao chegar perto dos dois, Lílian pigarreou e James se virou rapidamente, enquanto a garota que estava com James olhava para Lílian com raiva.

–Lílian! Eu estava te procurando.

–Não fale nada, Potter! Eu te odeio! –gritou Lílian, com a face vermelha tamanha sua raiva. James olhou confuso para ela até entender o porquê de Lílian estar assim, mas a ruiva não dera tempo dele falar alguma coisa. Lílian pegou o anel que James lhe dera de compromisso e jogou no chão. –E para você, Potter, é Evans!


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Notas finais do capítulo

bem, como eu disse lá em cima, minhas aulas começaram. Então novos horários para postar. Agora eu irei postar os caps. nos finais de semanas, ok?

E eu queria falar uma coisa: assim, eu não gosto tanto do Snape, apesar de achar linda a história dele, eu acho que ele é culpado (também) pela morte de Lílian e James, por isso que eu não gosto tantoo dele, além dele depositar seu ódio em pessoas nada a ver... Espero que me entendam, porque a minha relação com Snape é quase igual à do Peter (só que não chega a ser tanto nojo e ódio)

Enfim, briga de Lílian e James é tão 3
Reviews? bjss procês