Ah, com os Marotos escrita por Ciba


Capítulo 14
Plano (misterioso) do Lorde


Notas iniciais do capítulo

E mais uma vez: desculpem pela demora
Espero que gostem desse capitulo c:
Leiam as notas lá embaixo?



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Lílian ficou a resposta que demorou a chegar. Finalmente, Remo disse:

–Você é uma bruxa muito esperta, não acha?

A ruiva não conseguiu segurar um sorriso.

–E muito intrometida também! –falou Sirius colocando sua caixa em cima da mesa.

–Almofadinhas! –advertiu James olhando bravo para o amigo que deu de ombros.

–Eu vou levar isso como um elogio, Sirius! –retrucou Lílian. –Mas, Remo, por que você não contou?

Aluado engoliu em seco e encarou Lílian, que não desviou o olhar.

–É complicado.

–Não, não é! –exclamou James apoiando as mãos no joelho. –Você pode achar, mas a gente não vai fugir de você!

–Fugir?! –indagou Lílian olhando indignada para os Marotos. –Remo, eu sou sua amiga. Eu nunca faria isso. Você não é um monstro para mim.

Essas palavras sensibilizaram Remo, que deu um pequeno sorriso.

***

–Pelas barbas de Merlin! Isso é impossível! –reclamaram James e Sirius durante a aula de Poções do dia seguinte. A classe tinha que preparar uma poção morto-vivo. A única vantagem daquela aula era que logo depois vinha o almoço

–Como assim eu não consigo? –resmungou Aluado se largando na cadeira.

–Ai, dessa vez eu tenho que concordar com vocês. –disse Lílian enquanto via sua poção ficar com cor de vômito. Até que...

BUM!

Todos olharam para procurar o dono do baralho. Lílian virou a cabeça rapidamente e ficou dividida entre a preocupação e o riso:

–James! Você tá bem?

Sirius ria escandalosamente ao ver o amigo com os cabelos arrepiados (mais do que o normal) e as marcas feitas no rosto devido à explosão.

–Sr. Potter, acho melhor você ir dar uma visita à Madame Pomfrey –falou o Prof. Slughorn. E James se retirou da sala em meio de risadas. O Prof. se virou e soltou uma exclamação de admiração: -Oh, vejam só! O Sr. Snape conseguiu preparar a poção! Mais dez pontos para a Sonserina. Agora podem se retirar.

E a sala foi dispensada.

Lílian, Sirius e Remo encontraram James a meio caminho do Salão Principal.

–Eae, Pontas! –debochou Sirius rindo. Pelo canto do olho, James viu que Remo também não havia conseguido conter o riso. Pontas deu de ombros. Deu um beijo em Lílian e os chamou para irem comer.

O almoço foi particularmente normal, a única interrupção foi Lene que vinha correndo:

–Lílian, Lílian, minha querida amiga!

–O que você quer? –cortou logo Lílian.

–Se você me ama me empresta o relatório de Runas Antigas.

Lílian suspirou abrindo a mochila e dando um pergaminho para a amiga.

–Muito obrigada, minha ruiva! –agradeceu Lene fazendo menção de ir embora.

–Ei, espere! Cadê a Dorcas? –perguntou Remo preocupado.

–Eu não sei! –gritou Lene no meio do Salão Principal indo rumo, possivelmente, a biblioteca.

E ele soltou um breve suspiro.

–Agora a gente tem tempo livre. –falou James tentando quebrar o silêncio.

–Ah, eu também! –concordou Lílian.

–Ok, vamos fazer o nosso passatempo preferido. –animou-se Sirius.

–Eu não vou azarar ninguém! –exclamou Lílian arrumando suas coisas.

–Hmm, vamos fazer nosso outro passatempo preferido. –corrigiu-se Sirius.

–Ah, e qual é? –perguntou Lílian se levantando, para acompanhar os meninos, uma mão ocupada segurando um livro e a outra entrelaçada com a de James.

–Ficar sentados embaixo da nossa faia. –explicou Aluado apertando o passo para alcançar os amigos.

Então, eles caminharam até a árvore. O dia estava lindo, o Sol não estava tão forte, não havia muitas nuvens, além de uma brisa fresca que fazia os cabelos balançar suavemente.

Remo pegou um livro de romance bruxo para ler (obvio), Sirius se deitou na grama e ficou observando as folhas caindo, Peter fazia os exercícios de Poções (ou seja, Remo não teria uma leitura tranquila;), enquanto James brincava com seu pomo de ouro que nem uma criança de cinco anos, mesmo assim Lílian entrou na brincadeira, era um pouco difícil já que estava deitada no colo do garoto. Então, a ruiva se lembrou de uma coisa quando, finalmente, conseguiu pegar a bolinha dourada:

–Ei, você não responderam a minha pergunta ontem. –e com um pulo, Lílian se sentou para encarar os Marotos, isso os deixaram meio constrangidos.

–Ahn, oi? –disse Sirius fingindo estar confuso para ganhar algum tempo.

–Não me enrolem! –falou Lílian com as mãos na cintura, começando a ficar brava. Quando ela se recuperou, perguntou: - Por que esses apelidos? Eu sou apenas uma ruiva curiosa. –e terminou a frase piscando os olhos com meiguice. Sirius, Remo e Peter abafaram uma risada e James mordeu o lábio inferior para prender o riso. Lílian percebeu e fez uma careta, depois a balançou a cabeça negativamente, seguida por sons: “Tsc tsc”.

“Então, desembuchem!” ordenou a ruiva.

–Ahn, bem, Aluado é por causa... –começou James e Sirius continuou a frase:

–Lua. Problemas peludos. Auuu –fazendo uma imitação barata de um uivo.

Os amigos riram e Lílian olhou-o séria, agora um pouco irritada:

–Acho que eu poderia descobrir isso sozinha, Black. –deu uma ênfase no Black, pois sabia que Sirius não gostava muito disso. –Eu quero saber o porquê dos outros apelidos.

–Ahn, é... –tentou James e logo Lílian fechou a cara e cruzou os braços.

–JAMES POTTER! –gritou ela, terminando ameaçadora. –Fale a verdade.

Ele olhou para os amigos que assentiram. Então, ele inspirou profundamente e antes que Lílian começasse a gritar de novo, Pontas disse, um pouco mais rápido do que pretendia:

Nóssomosanimagos!

–O que? –indagou Lílian, totalmente confusa.

–Nós somos animagos –falaram Almofadinhas, Pontas e Rabicho em um perfeito coro.

Lílian olhou incrédula para eles, ficou sem reação. Começou a ficar ofegante e finalmente liberou o que os meninos estavam esperando:

–VOCÊS, POR ALGUM ACASO, SÃO MALUCOS? –berrou, mas só ela e os meninos puderam ouvir, ela fazia gestos com as mãos para demonstrar a perplexidade com a loucura dos Marotos. Lílian ficou ofegante por mais alguns segundos.

–Calma, Lily a gente fez isso para ajudar Aluado com seus problemas lupinos.

A ruiva suspirou mais uma vez tentando ficar calma e por fim, disse:

–Isso é um grande gesto de amizade. Agora, e os apelidos?

–Pelas barbas de Merlin, que menina insistente! –murmurou Sirius para Peter, fazendo com esse desse uma gargalhada um tanto escandalosa. Todos franziram a testa para ele, o que fez o parar.

–Pontas –falou James ignorando Peter e apontando para si mesmo. –é por que eu me transformo em um...

–Veado. –completaram Remo e Sirius ao mesmo tempo.

James trincou os dentes e disse:

–É cervo, caramba! –voltando sua atenção para a conversa, ele continuou. - Ou seja, por causa dos chifres surgiu Pontas -agora ele apontou para Sirius: -Almofadinhas porque Sirius se transforma em um cachorrão e sua patas são iguais a almofadas. Por fim, -ele indicava Peter agora: -Rabicho porque ele vira um rato, acho que dá pra deduzir isso.

–Certo. Tem mais alguma coisa para me contarem? –questionou Lílian com os olhos brilhando de ansiedade e preocupação.

–Não, nada! –responderam James, Sirius e Remo juntos e rápidos. Lílian olhou para eles desconfiada. Antes que pudesse dizer alguma coisa, Peter falou distraidamente:

–Tem o mapa do maroto.

–RABICHO! –advertiram os outros marotos.

–Obrigada, Peter! Agora que mapa é esse? –isso fez com que Sirius afundasse seu rosto entre suas mãos.

–Bem... ahn... é um mapa que mostra qualquer pessoa que esteja em Hogwarts ou em seus terrenos. –explicou Remo, nervoso.

Lílian deu um suspiro vencido, se lembrando de quantas vezes se perguntava porque James sempre a achava em lugares em que uma pessoa poderia se esconder. Logo se rendeu e olhou para Pontas, divertida:

–Oh meu Deus! –exclamou Lílian pulando em cima de James e apertando sua bochecha. –Você deve ser um cervo muito fofo. –agora ela tocara no ponto fraco do garoto: o cabelo.

–Oh Lílian, o que você está fazendo? –perguntou James tentando fazer a ruiva parar.

–Quieto! Eu tive vontade de fazer isso durante anos! –exclamou Lílian em resposta.

–Ok, agora parem com essa melação, por que agora temos que ir para a aula. –falou Remo se levantando e espreguiçando.

–Está bem, Aluado. Vamos, Almofadinhas e Rabicho! –disse Lílian se divertindo ao falar os apelidos dos meninos. E com a ajuda de James, ela se levantou e não deixou de dizer: -Obrigada, Pontas.

–Ah, qual é? –indagou um Sirius perplexo enquanto caminhavam de volta ao castelo. –Vai ficar chamando a gente assim agora?

–Deixa a minha ruiva ser feliz, Almofadinhas. –brincou Pontas depois de pegar a bolsa de Lílian para carregar.

–Bem, meninos. Agora eu tenho que ir, tenho Runas Antigas, o que significa que eu vou ter que aturar um tempo a Sonserina. –anunciou Lílian dando um selinho em James. –Sorte que eu tenho a Lene para ficar comigo, já que a Dorcas resolveu fazer Adivinhação e abandonar eu e Lene.

–Eu não diria que isso é sorte. Ficar com a tagarela da Marlene. –ironizou Peter, que recuou ao ver o olhar que Sirius lhe lançou.

–Eu ouvi isso, Peter! –gritou Lene aparecendo como uma gata atrás de Rabicho, fazendo-o sobressaltar. Ela riu e pegou um pergaminho dentro da bolsa. –Toma Lílian. Você salvou a minha vida.

***

Semanas se passaram, estavam nos últimos dias de novembro. O clima se tornara um pouco frio, por causa do inverno. O bom disso era que podiam se divertir na neve.

Lílian, Lene e os Marotos se sentaram-se à mesa da Grifinória para tomarem seu café da manhã. A ruiva ria descontroladamente de uma piada que Sirius havia contado, o que era estranho pois se Almofadinhas tivesse contado a mesma piada há uns dois anos atrás, teria levado um belo tapa na cara. O café foi servido bem na hora em que o correio-coruja chegava.

Uma coruja grande e preta pousou ao ombro de James, que a olhou surpreso. Desenrolou a carta do bico da coruja e a abriu. Leu rapidamente e deixou-a de lado.

–Bem, vou passar o Natal em Hogwarts esse ano. –disse o moreno se servindo de suco de abóbora. Lílian o olhou preocupada e depois leu a manchete do dia no Profeta Diário. Ela suspirou levemente dobrando o jornal.

–Um bairro trouxa foi atacado por comensais. –ela comeu uma torta e depois deu um galeão para a coruja que logo saiu voando.

***

O silêncio era incômodo dentro de uma sala muito mal iluminada. Só era possível ver três pequenas sombras no chão. Dois dos presentes se entreolhavam nervosos, o silêncio do local era temido pelo o que poderia vir a seguir. Então, uma voz fria finalmente disse:

–Bellatrix, preciso que guarde uma coisa em seu cofre em Gringots.

–S-sim, Milorde. –respondeu a voz rouca de uma mulher.

Lord Voldemort pegou um pequeno embrulho em cima da mesa e entregou-o para a mulher. Bellatrix olhou admirada para o pacote. Era apenas pelo fato de ter recebido a confiança de seu milorde.

–Está esperando o que? –perguntou a voz ríspida de Voldemort.

A mulher assentiu e saiu o mais rápido que pode da sala. O Lorde se virou para o pequeno menino sentado a uma cadeira, o menino tremia e tinha os olhos arregalados.

–Peter, você sabe porque eu o chamei. Sabe que temos que ser rápidos. Não temos que desperdiçar nosso tempo. Temos que agir logo com o nosso plano!


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Notas finais do capítulo

Gente, primeiro: assim, agora eu vou fazer a fanfic como se eles já estivessem no 7° ano de Hogwarts (e não no 6° como estava acontecendo, ok?). Porque se não irá atrapalhar meus planos para essa fic u.u
E segundo, o próximo capitulo vai ser de natal e eu preciso da opinião de vocês, pode ser um pouco bobo eu fazer isso mas, ok. Então, eu posto apenas UM cap de natal ou eu faço em duas partes (ex.: Natal -parte 1 e Natal -parte 2)
Mas, enfim, mandem reviews?
bjss e obrigada ♥



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