Ele É Apenas O Meu... (MODIFICADO 2020) escrita por lubizinha
Oi pessoal! Eu queria primeiro agradecer as pessoas que estão favoritando a história e deixando comentário. Isso é muito importante para mim! Quando eu fico sem inspiração vocês me dão forças para continuar a história. Obrigada. Vamos combinar uma coisa? Se eu receber mais de três comentários nesse capítulo, no próximo eu vou tentar colocar algumas fotos de personagens pra vocês ok? Boa leitura.
—
Aposto que o Nathan fez alguma coisa errada. Por que razão minha mãe e o Sr. Mcdeall nós chamaram aqui? Nesse exato momento eu estou sentada na mesa do jantar ao lado de Nathan. Eles nos disseram que precisavam falar com nós dois e nos pediram para esperarmos aqui.
— O que você fez? – perguntei para Nathan.
— O que eu fiz? O que VOCÊ fez? – perguntou ele levantando uma das sobrancelhas.
Minha mãe e o Sr. Mcdeall entraram na sala e ficaram de pé a nossa frente. Olhei para a minha mãe para ver se o seu rosto denunciava o porquê de estarmos ali, como ela não parecia com raiva ou chateada, fiquei mais calma... Mas não totalmente.
— Pedimos para que vocês viessem aqui porque temos algo a comunicar. – disse o Sr. Mcdeall.
"Ferrou! Eles vão se casar agora? Já marcaram o casamento? Ou o jantar de noivado?". Pensei preocupada e nervosa. Cruzei meus dedos debaixo da mesa para que não fosse aquela bomba.
— Nós decidimos que vocês tem que começar a se dar bem um com o outro porque vocês vão viver juntos por muito tempo e com brigas, discussões, não está sendo bom para ninguém. Vocês precisam de um tempo para se conhecerem melhor. – disse minha mãe. – Por isso...
— Por isso iremos passar o final de semana fora. O que será ótimo também para iniciarmos alguns preparativos para o casamento. – continuo o Sr. Mcdeall. – Vamos sexta-feira à tarde e voltamos domingo às quatro horas.
— Espera. – pediu Nathan tentando entender. – Vocês vão deixar a gente só aqui?
— Claro que não! Não queremos que a casa pegue fogo. – falou minha mãe rindo. - A Beth ficará e tomara conta de vocês então saberemos de tudo o que fizerem. E, claro, o Eddie também vai ficar. – Nathan pareceu triste, não quero nem saber o que ele faria sem nenhum adulto por perto, provavelmente destruiria a casa acidentalmente... Ou de propósito.
— Aproveitem para passar esse tempo juntos se conhecendo, caso vocês nem se quer tentem, iremos saber e tomaremos providências sérias. – disse o Sr. Mcdeall recebendo logo a aprovação da minha mãe para enfatizar o que havia dito.
— Posso ir agora? – perguntei.
— Sim, querida, mas o jantar será servido em breve. – avisou mamãe.
— Não estou com fome. – disse me levantando e indo para o meu quarto.
Hoje é quinta-feira, de forma que eles nós comunicaram em cima da hora, não que eu tivesse planos para esse final de semana, mas se eu soubesse que ficaria com o Nathan com certeza eu teria inventado alguma coisa.
Minha outra vida não era exatamente normal e boa, mas na minha antiga casa, pelo menos, eu me sentia segura de todas as pessoas da escola e com o Nathan aqui é como se o inimigo estive tão perto que eu não posso nem fechar os olhos por um instante, se não ele me massacra com palavras grosseiras. Já era tarde, botei o pijama e cai na cama tentando esquecer que amanhã minha mãe ia me abandonar e me deixar sozinha com o Nathan. Quem me salvaria se eu precisasse de ajuda?
Parecia que havia acabado de dormir e apenas um minuto depois acordado quando o despertador soou perto de mim. Levantei-me com preguiça e fui procurar alguma coisa para vestir. Peguei um short jeans azul claro, uma camiseta preta com um cardigã branco e botei o meu all star preto nos pés. Fui para a sala de jantar onde a comida já estava servida, lá se encontravam Eddie e Nathan. Sentei ao lado de Eddie a mesa.
— Bom dia, Lena. – disse Eddie sorrindo.
— Bom dia, Eddie. – falei retribuindo o sorriso.
Fui à última a comer e sai correndo até o barco junto com Eddie, que decidiu me esperar. O Eddie é muito fofo, eu não me importaria que ele fosse o meu irmão.
Quando cheguei à escola, fiz o caminho já conhecido até a sala de aula e sentei na mesma cadeira de sempre, no canto perto da janela.
— Diga o nome de três animais que vierem primeiro na sua mente. – disse Justin surgindo por trás de mim e me dando um susto.
— Gato, cachorro e panda. – falei o mais rápido que pude. Ele riu e eu respirei aliviada.
— Panda? – perguntou ele rindo.
— Eu amo pandas. – disse simplesmente. - Você já viu um bebê panda? É a coisa mais fofa que você verá na sua vida. - ele riu.
Essa brincadeira começou quando estávamos estudando na sala do jornal da escola enquanto matávamos aula ontem. Ele me fazia perguntas e eu tinha que responder o mais rápido o possível, fazíamos isso mais com a matéria de História.
— O que vai fazer no final de semana? – perguntou Justin.
— Ficar em casa. – respondi. – E você?
— O mesmo. – respondeu Justin. – A não ser que você queira ir ao cinema comigo... – ele me olhou de lado esperando a minha resposta.
— Eu adoraria, mas vou ter que ficar em casa por obrigação da minha mãe. – falei, ele fez expressão de desapontado. – Quem sabe o próximo final de semana? – Justin sorriu.
— Vai matar aula hoje? – perguntou baixo.
— Acho que não. – respondi, depois abaixando o meu tom de voz: – Somos doidos de matar aula e ficar estudando.
— Mas às vezes a gente só fica se divertindo e esquece de estudar. – murmurou Justin. – Quer saber? Se você não vai matar aula hoje, eu também não vou.
Ele foi até a banca do garoto que sentava ao meu lado, um garoto de cabelos ruivos e olhos escuros.
— Oi cara. – falou Justin e o garoto olhou para ele confuso. – Por que a gente não troca de lugar? Eu quero sentar perto da minha amiga e eu notei que um dos seus amigos está do outro lado.
— Tudo bem. – falou o garoto se levantando. Justin pegou a sua mochila e se sentou ao meu lado. Ele notou que eu olhava o que ele estava fazendo e deu um sorriso para mim.
Uma garota loira de cabelo curto e liso e olhos cor de mel, que eu me lembrava bem dos seus comentários no primeiro dia de aula sobre mim, veio até a mesa de Justin.
— O que pensa que está fazendo? – perguntou ela.
— Conversando com uma amiga, por quê? – perguntou ele inocente.
— Não se faça de bobo, você sabe muito bem que não pode trocar de cadeira depois que escolhe uma. – disse ela irritada.
— Britney, eu sei muito bem as regras e nenhuma delas me proibi de trocar de lugar. – falou Justin calmo, o que irritava ainda mais a garota.
— Algum problema aqui? – perguntou uma voz grossa. Olhei para frente da sala e lá estava um homem alto, cabelos castanhos escuros, olhos azuis claros e com uma barba bem feita, aparentava ter vinte e poucos anos. Eu não me lembrava dele como professor, será que eu perdi as aulas dele enquanto matava aula?
— Sim, esse garoto acaba de mudar de lugar. – disse Britney como se isso fosse uma coisa inaceitável. – Isso é contra as regras.
— Sra...
— Britney.
— Sra. Britney, eu li duas vezes o livro de regras da escola e não havia nenhuma regra que impedia que um aluno não pudesse trocar de cadeira quando quisesse. – disse o professor.
— Mas...
— Peço que sente em sua cadeira porque já vamos começar a aula. – Britney lançou um olhar de raiva para Justin, bufou e bateu o pé no chão, como uma criança mimada faria, e foi para o final da sala se sentar no seu lugar, que era do lado de Nathan. – Eu sou o professor substituto do Sr. Jepken. Ele está doente e incapacitado de dar aulas então eu ensinarei História para vocês. – ele varreu os olhos pela classe esperando uma reação de animação e percebeu os rostos desanimados. – O meu nome é William Vogt. Mas podem me chamar de professor Will. Vamos começar? – o professor se virou para o quadro e começou a anotar.
Quando o sinal tocou para o intervalo fui com Justin para a quadra de basquete, havia uns garotos lá jogando, mas nós não nos importamos e eles também não ligaram para a gente.
— O que achou do professor substituto? - perguntou Justin.
— Ele ensina bem. Sem falar que é bonito. - respondi.
— Sério, Lena? Eu esperava mais de você. – disse Justin parecendo chateado.
— O que? – perguntei confusa.
— É óbvio que todas as garotas ficaram babando por ele durante a aula, menos a Britney que estava zangada com ele. Eu só achava que você não fosse agir como elas. – falou Justin triste... Triste? Por que ele está triste?
Eu estava tão pensativa na sala de aula que não notei que todas as garotas não estavam prestando atenção na matéria e sim no professor.
— Ele é bonitinho para a idade dele, foi o que eu quis dizer. – disse desconcertada. Ele assentiu, mas eu sabia que ele não acreditou nisso.
Quando as aulas acabaram eu deveria me sentir aliviada. Mas me lembrei que minha mãe ia viajar e me deixar com o Nathan para eu tentar “conhecer” ele. Eu não preciso conhecê-lo! Eu sei exatamente o que ele é: um garoto popular, metido, que não tem nenhuma responsabilidade além da própria reputação e aparência.
Eu mal sabia que quando o final de semana acabasse eu estaria mais próxima de Nathan do que eu gostaria.
COMENTEM PARA EU SABER SE VALE A PENA CONTINUAR.
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Deixem comentários, não importa o tamanho deles, o que importa é saber o que vocês estão achando. Até o próximo capítulo!