Our Little Secret escrita por Gabi Sampaio


Capítulo 22
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal. Estou de volta com mais um capítulo. Bom, desculpas se demorei mas como sabem eu não sou muito rápida com esse negócio de postar capítulos mas o que importa é que está ai.
Sinto muito pela raiva que causei em vocês por causa do suspense anterior .(Não de verdade, ahahahaha).
Quero dedicar esse capítulo para não apenas uma leitora, como uma ótima amiga. Ana Cláudia Esteves, você não apenas me ajudou a construir a história , você também me apoiou e não se incomodou de fazer a capa da fanfic. E esse capítulo é em homenagem a você, minha irmã gêmea de um mês atrasada. Não vou poder estar contigo dia 17, mas te verei depois , mas por agora, espero que se contente com essa pequena homenagem a você , um pouquinho adiantada.
Agora sobre o capítulo: explorei um pouco sobre os pensamentos do Harry e finalmente vocês descobriram quem é esse misterioso cara. Bom , para ajudar vocês a imaginá-lo, aqui tem umas fotos do ator que eu o imaginei. ( Ta, vocês já sabem que eu amo o Tom Hiddleston, mas como a semelhança entre esse personagem e o Loki é grande, e os dois tem as expressões iguais, não deu outra. O Tom será nosso arcanjo psicopata) :
( http://4.bp.blogspot.com/-RTtUpksz1io/UlxJp8cwkLI/AAAAAAAACV4/Gx134gGookg/s1600/Tom+Hiddleston.jpg
http://userserve-ak.last.fm/serve/500/77904984/Tom+Hiddleston+tumblr_m2sitqkK0y1qdwrnqo1_128.jpg
http://25.media.tumblr.com/tumblr_lxqws1i83E1r6oei2o1_1280.jpg )
Para as Emason shippers, me desculpem por isso, mas bem SURPRISE BITCH hehehe. E para as que curtem Marry/Harrie , sorry pra vocês também e não sintam raiva de mim e nem da personagem.
É isso, espero que gostem e não se esqueçam de suas opiniões. Mesmo que isso inclua quererem minha cabeça *medo*
Boa leitura!



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Harry’s P.O.V

O ambiente era escuro e sombrio. Uma goteira pingava de fundo. Medo não era nada comparado ao terror que eu sentia. Algo naquela casa me assustava e tudo nela exalava maldade.

Tentei focar meus olhos pelo local. Não era muito grande , mas era consideravelmente razoável. A sala estava totalmente escura e em outro canto podia se ver uma entrada para outro cômodo.

Em contraste com a aparência escura, pude notar dois olhos verdes no canto mais afastado da sala. Não era Emily. Muito menos Marie. Era ele. E mesmo que eu não o enxergasse , eu sabia que havia em seu rosto um sorriso frio, medonho.

– Olá jovem híbrido. – Ele disse em uma voz fria e cortante. O arrepio na espinha voltou a subir. Sentia tanto medo que não conseguia responder. Ele esperou minha resposta, porém esta não veio. – Qual é o problema, meu caro? Não vai falar nada? – Mais uma vez permaneci quieto. Ele bufou para logo depois dar um longo suspiro, limpar a garganta e voltar a falar. – Bom, se é assim acho melhor acabarmos logo com isso.

Ele acendeu as luzes. Com toda certeza soaria gay se eu dissesse que ele era lindo, mas ele era lindo de uma forma angelical e ao mesmo tempo diabólica, soa estranho mas era exatamente assim que ele era. Angelical e diabólico. Os dois ao mesmo tempo. Eu não sabia de qual dos dois lados eu temia mais.

Ele me encarou por um longo momento, como se me estudasse. Porém, seu olhar, parecia que estava lendo minha alma. Bem, ele tentava. Não podia negar que o cara tinha uma força mental absurda e tentava a todo custo invadir minha mente. Estava difícil controlar e não permitir que ele invadisse. Apesar de todos os seus esforços , consegui manter minha barreira e impeli sua vontade de invasão contra ele . Isso o deixou meio tonto e confuso por um tempo para logo depois voltar a sua postura.

– Impressionante. – Ele disse com um sorriso no rosto, apesar de sua expressão ser fria e séria. Esse cara era o antônimo em pessoa.

Ele era um manipulador, mas, por ironia do destino, eu também era. Eu era filho de Patch Cipriano. Manipulação, mentira , força e determinação corriam no meu sangue. Eu tinha causado aquilo, agora eu precisava enfrentar.

– Vejo que não esperava por isso. – Ele ficou em choque com o fato de eu ter me pronunciado, mas como era um cara manipulador, sua postura se esvaiu apenas por um segundo.

– Fui advertido para esperar qualquer coisa de você, aberração. – Ele me insultou com nojo na voz. Éramos o errado e ele pretendia nos eliminar. Era o mesmo pensamento que Hitler tinha dos judeus, os arcanjos eram a raça pura. Mason e eu , os judeus indesejados.

– Só que você não esperava pelo fato de eu ser melhor que você. – A expressão dele mudou de fria para raivosa. – Em todos os sentidos. –Terminei com um sorriso irônico no rosto. Ele exalava tanta raiva que eu não duvidava que a qualquer momento fosse sair espuma de sua boca.

– Você está brincando com fogo , menino. – Ele disse as palavras pausadamente , tentando me assustar. Não funcionou. Não que eu não estivesse com medo, mas de algum lugar, uma coragem surgiu em mim e eu não pensei no medo naquele momento.

– Sou filho de Patch Cipriano. – Ele tremeu de raiva ao ouvir o nome. – Eu não tenho medo de você, muito menos da corja de arcanjos. – Ele sorriu como um psicopata.

– Mas devia ter.

Antes que eu pudesse me dar conta, dois anjos caíram do teto e agarraram meus braços. Eles usavam muita força e era difícil me soltar. Ainda tinha o tal arcanjo em cima de mim. Enquanto os outros dois me seguravam, ele saltou sobre meu corpo, me jogando no chão.

– Menino tolo.

– Quem é você? – Ele sorriu com a pergunta. Não sei se ele percebeu a minha tática mas prosseguiu de forma que eu queria.

–Você pode me chamar de Castiel.

– E o que exatamente você quer , Castiel?

– Matar você. E depois quando seu irmão estiver desesperado e sem ninguém, eu o matarei. – Aquilo me desesperava. Eu sabia que ele não iria deixar Mason impune porém...

– Se você matasse eu e Mason...

–Prossiga.

– Deixaria em paz elas duas? – Apontei para Emily e Marie que estavam escondidas no vão escuro do outro cômodo. Não podia vê-las mas ouvia sua respiração pesada e descompassada.

– Claro.

– E deixaria meus pais salvos? – Seu sorriso desmanchou.

– Sabe a pergunta dessa resposta mas é tolo suficiente para perguntar. Óbvio que não. Quem garantiria que eles não cometeriam o crime novamente? Eles poderiam gerar novos bebês. – Engoli em seco.

– O que... o que você faria com eles?

– Patch iria para o inferno e Nora, bem , poderíamos matá-la ou prendê-la nos céus.

– Não deixarei que faça isso!

– E como pensa que irá me impedir?

Nesse momento, Mason arrombou a porta e entrou contudo. Jogou os dois arcanjos que me seguravam para longe , joguei Castiel para o outro lado o tirando de cima de mim.

Mason começou a lutar contra os outros arcanjos, enquanto eu me virei para Castiel. Seus olhos emitiam fúria e ódio.

Joguei-me contra ele, o derrubando no chão. Ele tentou se livrar de mim, mas parecia que eu ainda era mais forte. Soquei-o no queixo, liberando uma fileira de sangue por sua boca. Ele conseguiu socar meu estômago, jogando-me de lado. Levantei-me e o segurei antes que pudesse me bater mais . Dei um chute em sua perna, fazendo-o arquear de dor . Ele conseguiu me machucar no rosto, provavelmente eu teria um olho roxo.

Em um momento de distração , olhei para o lado. Mason estava com problemas. Apesar de ser forte, ele não conseguia derrotar dois anjos ao mesmo tempo. E nesse momento de distração, Castiel me jogou contra a parede.

Senti uma dor alucinante invadir minhas costas, talvez eu tivesse quebrado alguma costela, não tinha muito tempo para pensar já que Castiel se jogou para cima de mim. Empurrei-o para longe, segurei-o pela gola da camisa e taquei-o pela janela que quebrou-se em milhares de pedaços pelo chão.

Corri para ajudar Mason. Peguei um dos anjos por trás e comecei a arrancar suas penas. Era um ato horrível, mas era questão de sobrevivência. Depois de estar completamente sem penas e , definitivamente, sentindo uma dor infernal, acendi um fósforo que havia por perto e taquei nas penas caídas. O anjo gritou. E quando a última pena foi queimada , o anjo desapareceu.

Senti-me mal pelo ato mas , de qualquer forma, eu já estava condenado mesmo.

Olhei para o lado e outro anjo também já havia sumido. Mason tinha vários machucados , mas ele ficaria bem.

– Desculpe pela demora. - Ele disse com uma expressão culpada.

"Não foi culpa sua." Respondi mentalmente. Ele deu de ombros.

Fomos atrás das garotas. Apenas uma delas estava ali.

Marie.

E ela chorava.

– Marie. - Mason a chamou, fazendo- a olhar para nós. - Cadê a Emily? - Ela respirou fundo e aos soluços nos contou.

– Ele...ele ia me levar. Ela...- algumas lágrimas a mais foram derramadas. - Ela se jogou na frente. E ele olhou para luta de vocês e viu que estavam ganhando. Ele sabia que não conseguiria fugir a tempo e levar nós duas. Então ele a levou.

Mason estava em choque. Ficou uns 2 minutos parado, olhando para o nada, tentando absorver a informação. Logo depois, ele socou a parede. Ele também gritou de frustração.

Eu apenas suspirei.

"Isso não vai ficar assim." Ele me disse por telepatia.
"Não mesmo." Respondi.

– Acho melhor irmos embora. - Disse para Marie. Seu olhar era um mistura de expressões. Medo, angústia, pavor, tristeza , e, o pior, nojo.

– O que você são? - Ela perguntou em um sussurro. Mason e eu nos entreolhamos. Não queríamos contar. Ela se irritou. - Me digam o que vocês são! - Ela gritou.

– Marie... - Tentei escolher as palavras e ser delicado.- Meu pai. Ele é um anjo caído. - Ela arregalou os olhos. - Minha mãe, uma nefilim, filha de humana com um anjo caído. - Ela colocou a mão na boca para abafar um grito.

– E o que vocês são? - Ela voltou a perguntar.

– Não sabemos exatamente. Somos chamados de híbridos. - Respondeu Mason.

– Quem era aquele cara? E o que ele queria com vocês? - Ela estava chegando em um ponto em que não queríamos responder, mas não teria como evitar.

– Ele era um arcanjo. Ele quer nos matar. Nossa existência, é errada. Somos uma aberração, uma ameaça para eles. - Mason explicou.

– E o que eu tenho a ver com isso? - Ela indagou.

– Ele tem nos espionado. Você é importante para nós. Você é uma isca. Não deixaríamos que nada acontecesse a você. Eu não deixaria que nada acontecesse a você. Nós cairíamos na armadilha e viríamos atrás de você. O mesmo serve para Emily. - Respondi . Ela me olhava com ironia.

– Acho que não percebeu mas algo já aconteceu comigo. - Ela se voltou para Mason. - Me leva pra casa.

XXXXX

O caminho até a casa de Marie foi de completo silêncio constrangedor. Eu dirigia , Mason estava no carona e Marie atrás.

– Então, o que você vai dizer? - Mason repetia a pergunta de novo.

– Fiquei doente e fui ao médico. Ele me recomendou que ficasse esses dias em casa. Como minha tia está viajando, não vai ter como desmentir minha história. Já sei o que vou ter que dizer. - Marie respondeu irritada.

– Ok , ok. Só pra confirmar.

Não demorou para que chegássemos na casa dela.

– Obrigado, Marie. - Eu disse. - Por estar nos encobrindo.

– Não estou fazendo isso por você. Mas ninguém acreditaria se eu contasse a verdade. - Ela respondeu com fúria nos olhos. Suspirei derrotado. Ela me odiava e era isso que eu mais temia.

– Marie, por favor... - Mason tentava contornar a situação.

– Não, Mason. Não tem "Por favor".

– Marie, eu acho melhor você não ficar em casa por um tempo. - Eu disse preocupado.

– Você não manda em mim. - É, ela não ia abaixar a guarda.

– Ele pode voltar atrás de você. Por favor, não é por mim, é pela segurança. Fique na casa de uma amiga. Ou melhor ainda , vá para onde sua tia está. Quanto mais longe daqui, mais segura você estará. - Eu olhei nos olhos dela. Eu me preocupava com ela, queria que ela visse isso. Por um momento, vi em seus olhos que iria entender mas depois voltou ao normal.

– Vou ver o que posso fazer.

Ela saiu do carro e começou a andar em direção a sua casa. Mas antes voltou até nós do carro, olhou para nós dois e disse numa voz que quebrou meu coração:

– Não quero ter nenhum tipo de relação com nenhum dos dois. Nunca mais. Não me procurem.

E voltou para casa.

XXXXX

Nem mesmo minha costela quebrada doía tanto. Nem mesmo o sermão que levamos de Nora e Patch após Mason ter me convencido de que devíamos contar a eles, me irritava.

Ela havia me destruído por dentro. A dor era horrível e o pior de tudo era que não havia um remédio para curá-la.

Patch e Nora começaram a falar coisas que não prestei atenção. Mason confirmava e dava ideias enquanto eu ficava perdido nos meus pensamentos. Nora compreendeu minha dor e não deixou Patch me repreender por aquilo.

Não demorou muito e eles deixaram Mason e eu sozinhos.

– Harry...- Mason se pronunciou. - Sei que está doendo. Sei que está doendo muito e não sei o que posso fazer para te ajudar. Também estou péssimo por isso e me sinto pior ainda pela Emily porque, se talvez eu tivesse ido com você, ela poderia estar aqui conosco. Mas você não pode se abater agora. Nossas vidas e de outras pessoas importantes estão em jogo. Sei que o que vou pedir é difícil, mas preciso que canalize sua dor e a transforme em raiva contra aquele cara e use isso para a batalha que virá agora. - Ele me olhava sério.

Ele tinha razão. Toda dor começou a se transformar em ódio e fúria.Eu não iria me abater.

– O que temos que fazer agora, Mason?

Stranger's P.O.V

Ele carregava a garota nos ombros e assim que chegou em seu destino a deitou no sofá. A garota estava desmaiada, devido a pancada que ele havia dado nela para a deixar quieta.

Diferente do outro local, esse era limpo e confortável. Seu primeiro plano havia falhado mas como o gênio que era , ele tinha um plano B nas mangas.

Aquilo fora apenas um teste para ver como os híbridos se sairiam. Claro, dois anjos foram sacrificados mas isso era o de menos. O que importava era eliminar aquela espécie imunda criada por Patch e por Nora.

Patch. Ah, como odiava aquele cara. Mas ele iria se vingar e teria o prazer de ele mesmo o mandar para o inferno.

Ele pagaria. Ele teria o que merecia. Ele pediu guerra. Então guerra, ele teria.

"E não faltava muito para essa guerra explodir." Riu consigo mesmo dos planos que tinha para a família Cipriano.

" Oh, como é boa a vingança."


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Notas finais do capítulo

Por favor não me matem!
E não esqueçam dos reviews!



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