Our Little Secret escrita por Gabi Sampaio


Capítulo 21
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Heey guys! Venho pedir singelas desculpas pela minha demora para atualizar mas bem aqui vão minhas explicações:
1 - As aulas começaram e segundo grau exige muito tempo.
2 - Recentemente sofri uma perda. Uma dos meus gatos morreu de leucemia e eu fiquei muito deprimida, chegando a ficar sem comer.
3 - Há um motivo especial para eu estar postando hoje (ok, eu programei para estar atualizando nesse dia - 17 - mas postei mesmo antes.) *rufem os tambores* É O MEU ANIVERSÁRIO TCHAN TCHAN ( TELL'EM IT'S MY BIRTHDAY, TELL'EM IT'S MY BIRTHDAY, TELL'EM IT'S MY BIRTHDAY WHEN I PARTY LIKE THAT). É pessoal, sua autora está fazendo 15 aninhos ^-^ e bem, a única forma de comemorar com vocês que eu pude ver era deixando para atualizar hoje *-*.
Espero que tenham gostado dessa "surpresinha" .
Agora,sobre o capítulo, ele é mais uma introdução sobre o que vai acontecer , se prestarem atenção vão perceber que algumas coisas estão sendo clareados sobre o passado de Patch. É, eu não coloquei Stranger's P.O.V nesse capítulo porque se não ia contar o que acontece e quero deixar vocês curiosos porque sim u.u
Bom, quando OLS chegar aos 200 reviews teremos uma surpresa pra vocês, por isso comentem.
Hm e pra quem é fã de música , eu recomendaria ouvir esse capítulo ao som de dark horse, não combina com o capítulo, mas é uma música fodástica! E eu ouvi enquanto fazia o capítulo, então...
Espero que aproveitem e estejam preparados pro que vem por ai!
Boa leitura!



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Harry’s P.O.V

O dia seguinte foi exatamente como o anterior. Eu e Mason frequentávamos as aulas só pra fingir que estava tudo normal. Como planejado, nós havíamos recebido o bilhete do sequestrador e não tínhamos dúvidas de quem era. Um arcanjo.

Como Mason havia previsto – quem é a mãe Diná agora, hein, Mason? – Emily não havia aparecido no dia seguinte. Isso significava que também a haviam pego. Achei engraçado o jeito preocupado de Mason. Era hilário.

– Será que ela está bem, Harry? Será que a machucaram? Será que estão abusando dela? Será que... – Interrompi sua frase.

– Chega, Mason. Não tem como sabermos. Além do mais, ela é uma refém , não acho que está sendo tratada como se estivesse em um spa.

– Tem razão, só... – Ele deu um suspiro alto.

–Só está preocupado demais com ela. É , eu sei como é.

– Eu não entendo. Conheço ela faz pouco tempo. – Ele parecia confuso e estava.

– Você conhece a pessoa a pouca tempo mas sente como se a conhecesse a vida toda. – Ele assentiu. – Você está apai...

– Não termine essa frase! Mason Cipriano não se apaixona! – Ele falou um pouco alto demais, chamando a atenção de algumas pessoas que estavam em volta.

– Não precisa gritar. Eu já entendi. Só que você está muito enganado e , no fundo, você sabe disso, você só não quer aceitar. – Ele me olhou com um olhar fulminante e voltou a prestar atenção na aula. O que mostrava que realmente ele não queria conversar, já que ele nunca prestava atenção na aula.

Na hora do almoço, colocamos nosso plano em ação. Era a hora do show.

Mason me levava até a enfermaria, segurando-me pelos ombros. Era só seguirmos o planejado e caso não desse certo, seríamos obrigado a usar nossos poderes, mas só em último caso.

– Enfermeira! Enfermeira! – Mason chamava pela senhora – velha gorda, segundo Mason - de cabelos brancos tingidos – pessimamente oxigenados – de loiro limão. Uma maquiagem terrível de tão mal feita que estava, um jaleco branco que mais parecia um saco de batata e um sorriso diabólico. Com certeza se a pessoa não estivesse passando mal, começaria a estar assim que visse aquela velha.

– Você aqui? – Ela se dirigiu a Mason. Eles têm uma longa história de amor. Mason sempre fingia estar doente ou algo do tipo mas nunca enganava a velha enfermeira, não sei como.

– Sim, sou eu. – Ele deu um sorriso irônico para a velha. – Também não queria vê-la mas infelizmente meu irmão está passando mal.

– Por que será que não acredito em você? – Ela perguntou como as sobrancelhas arqueadas. Era minha vez. Comecei minha atuação.

– Senhora, por favor. – Tossi. – Estou passando muito mal. Por favor. – Olhei para ela com carinha de cachorrinho pidão que caiu da mudança. Ela não resistiu.

– Oh querido, você é o bonzinho. Acredito em você. Venha, venha até aqui. – Ela instruiu Mason a me levar até a maca que havia no pequeno local que chamavam de enfermaria. Hospitais nunca foram uma coisa que eu gostasse mas parecia que a escola queria mesmo que víssemos a enfermaria como um hospital. Tudo ali era branco. Branco demais. Chegava a doer os olhos.

A senhora me deu um pouco de água, sabia que assim que ela voltasse e me examinasse veria que eu estava perfeitamente bem, por isso, no minuto seguinte, fiz ela acreditar que eu realmente estava mal.

– Querido, você não pode ficar aqui, está muito mal. Deve ir para casa. – Ela deu um sorriso que pareceu mais medonho do que confortante pra mim. Forcei um sorriso de volta. Mason me encarava como se dissesse " Poderes só em último caso, né?"

– Senhora, se incomoda de liberar Mason também? Acredito que não vou ter forças para dirigir e preciso que alguém me leve em casa. – Ela olhou desconfiada. O sorriso havia sumido do rosto. Pareceu ponderar por alguns segundos, depois abriu um sorriso.

– Claro , sem problemas. – Ela foi atrás dos papéis de liberação. Olhei para Mason com uma sobrancelha arqueada, ele deu um sorriso safado e fingiu que não havia feito nada.

Depois de conseguir os papéis para sair da escola, o resto foi fácil. O bilhete dizia claramente onde deveríamos ir e o que deveríamos fazer.

“ Embaixo do grande carvalho duas garotas estão,

Esperando ansiosamente saber se os príncipes virão.

Uma delas não coopera e assim sofrerá,

No parque abandonado, o sequestrador a sorrir está.”

Reli mais uma vez o bilhete em voz alta, ainda estávamos confusos onde era o local e amedrontados com a terceira estrofe. Não sabíamos qual da duas não estava cooperando, não sabíamos que tipo de punições estava recebendo. Mas sabíamos que só uma delas sabia o que éramos verdadeiramente. Mason espumava raiva e por isso não conseguia raciocinar – já não conseguia normalmente, imagina furioso – direito.

– Eu quero matar esse cara. Eu vou matá-lo e arrancar seus membros, vou deixá-lo em picadinhos, eu vou...

– Dá pra parar? Precisamos primeiro saber onde eles estão, depois você pode fazer o que bem entender. – Ele me olhava incrédulo.

– Como consegue estar tão calmo sabendo que elas estão em perigo? Ele está machucando a Emily , Harry. Como quer que eu me acalme? – Ele não parava quieto dentro do carro. Isso me incomodava.

– Porque um de nós tem que ser o inteligente e ficar nervoso nunca ajuda. Além do mais, temos que lembrar que estamos indo para uma armadilha. – Ele assentiu mas continuava nervoso. – E depois vem dizer que não está apaixonado. – Sussurrei.

– O que? – Ele estava tão nervoso que não conseguia se concentrar.

– Nada, Mason. Nada.

Fechei os olhos e tentei me concentrar. Eu conhecia toda a área de ColdWater, eu tinha que saber onde eles estavam.

“ – Harry! Harry! – Um garotinho gritava ao longe. Olhei para uma figura idêntica a mim. Ele estava sorrindo.

– O que foi Mason? - Respondi irritado, gostava de olhar a natureza e ele estava atrapalhando. Meu mau humor pareceu não irritar ele que ainda carregava aquele sorriso irritante.

– Vem ver o que eu achei. – Ele me puxou pelo braço com uma força absurda para uma criança de 6 anos, mas eu já estava acostumado.

– Mais devagar, Mason! – Gritei enquanto corria, embrenhando-me pela mata . As folhas batendo furiosamente em meu rosto.

– Deixa de ser molenga, Harry! Vem logo. – Disse rindo . Ele sabia quais eram meus pontos fracos. Ser desafiado era um deles.

Esforcei minhas pequenas pernas a correrem mais rápido, ultrapassando Mason que ria descontroladamente. Envolvido pela graça da brincadeira, comecei a rir também. Logo Mason me ultrapassou e devido a rapidez que corríamos não demoramos a chegar ao local.

A casa parecia abandonada e era muito estranha. Não parecia que alguém vivia ali e um frio na minha espinha subiu ao olhar pela janela.

– Mason... – Olhei para meu irmão aterrorizado. Ele também sentiu um pouco de medo mas não perdeu tempo para me irritar.

– O que? Não vai me dizer que está com medo?

– Nem vem! Eu sei que você também está.

– Não estou não. O covarde aqui é você.

– Eu não sou covarde!

– Então prove! Abra a porta e entre lá dentro.

Ele havia me pego e mostrava um sorriso triunfante no rosto. Suspirei derrotado.

– Tudo bem.

Coloquei a mão na maçaneta enferrujada, olhei para Mason para ter certeza de que tinha que prosseguir. Ele me olhava com uma cara de “ o que está esperando?”. Girei a maçaneta e... senti uma mão tocar meu ombro.

– AAAAAAAH. – Mason e eu gritamos juntos. A mão era de Patch e ele segurava nós dois pelo ombro , rindo da situação. – Isso não tem graça. – Repetimos eu e Mason ao mesmo tempo.

– Ah, tem sim. Isso vai ser uma boa lição para os dois não saírem mais de perto de nós, entendido? – Ele não havia dito aquilo para nos assustar, mas seu tom de voz era sombrio , mostrando que conhecia aquela casa de algum lugar. Não perguntei nada. Estava com medo demais para qualquer reação a não ser ir embora.

Assentimos e Patch nos guiou para longe daquele lugar assustador.”

– Eu já sei! – Gritei para Mason, o assustando.

– O que?!

– Já sei onde estão. – Contei para ele onde achava que poderiam estar e mais uma vez, só de lembrar, um calafrio percorreu minha espinha. Aquele lugar ainda me assustava. E a Mason também.

– Não... Você deve estar brincando. – Mason riu nervoso – Uma brincadeira de muito mau gosto, devo dizer.

– Não estou brincando, Mason. Agora sobre o parque abandonado...

– Delphic. Ele está no Delphic.

– Uma armadilha. Ele quer nos dividir.

– E está conseguindo. Além do mais, não me importo. Quero vingança. Harry, eu vou pro Delphic atrás do sequestrador, você vai para o local abandonado atrás das garotas.

Eu não protestei mas sabia que devia ter algo de muito errado naquilo. A ideia de voltar até aquele lugar era aterrorizante e por algum motivo, eu tinha certeza que o sequestrador sabia que estava nos causando isso.

Depois de ver Mason ir em direção ao Delphic, me voltei a parte desabitada de ColdWater. O local era rodeado de árvores, obviamente uma floresta.

Por mais que quisesse ir rápido para salvar as garotas, não tinha pressa de voltar aquele lugar. Era aterrorizante demais e eu nem sabia porquê.

Caminhei em um ritmo constante, havia alguns animais, bem pequenos como esquilos , por perto mas nada de assustador. Se fosse realmente parar para pensar, eu era o único perigo ali.

Depois de finalmente tomar vergonha na cara, decidi correr. Corri o mais rápido que pude, do mesmo jeito que havia feito quando criança. Naquela época, o desafio era vencer Mason, hoje era salvar duas vidas.

Eu havia colocado a vida de várias pessoas em risco pelo simples fato de existir . Sabia que não havia escolhido nascer mas tinha escolhido me relacionar com aquelas pessoas e agora elas estavam correndo sérios riscos.

Depois de correr mais uns quilômetros, cheguei a casa. Ela estava igual eu me lembrava, só um pouco mais acabada e suja. A sensação ruim era a mesma que eu havia sentido quando criança. Isso não me encorajava e o medo era algo inevitável de se sentir.

Coloquei uma das mãos sobre a maçaneta cheia de ferrugem, olhei para trás mas não tinha Mason ali comigo. Outro calafrio subiu pela minha espinha.

Dessa vez, não havia ninguém para me impedir de abrir a porta.

Mason’s P.O.V

O caminho até o Delphic não era longe, mas eu estava sendo cauteloso pois aquela área, apesar de pouco movimentada, ainda tinha alguma circulação - a maioria de drogados - e alguém da escola poderia me ver.

Não demorou muito e consegui chegar ao local sem que ninguém me visse. Eu sabia que muitas coisas envolvendo meus pais haviam acontecido naquele parque. Isso me dava uma sensação estranha porque sentia que estava invadindo um local privado.

Eu não tinha escolha, de qualquer forma.

Caminhei lentamente pelo local. Mesmo durante o dia, causava certos arrepios, principalmente se você fizesse parte do meu mundo.

Vi o que deveria ser os restos de uma montanha russa que, de algum modo, parecia-me familiar. E vi uma entrada por uma boca de palhaço. Como não havia ninguém do lado de fora, suspeitei que o cara estivesse por debaixo do local.

Entrei pela boca do palhaço e me vi dentro de alguns túneis, escolhi um deles e me dirigi a uma saleta vazia. Por ela, haviam vários outros buracos, que eu suspeitei ser de onde vinham os outros túneis.

Estranhei o fato de não haver ninguém ali. Onde estaria o sequestrador? Onde estaria o maldito arcanjo que havia começado tudo isso? Onde estaria ele para eu poder quebrá-lo?

"Uma armadilha." ouvi a voz de Harry. Ele estava certo.

Antes de sair do local, reparei em um papel colado na parede com alguns dizeres.

" Os irmãozinhos foram enganados.

Um deles está no Delphic, encabulado.

Sozinho, o outro,

vai ser espancado. :)"

– Oh não. - Larguei o papel que voou antes de atingir o chão. Fomos pegos em uma armadilha. Harry estava em apuros. Emily e Marie também. O sequestrador era um gênio, psicopata, desgraçado e, a essa hora, devia estar rindo do meu desespero.

E eu? Corria que nem um desgraçado, com esperança de chegar a tempo, em direção a casa abandonada.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso . Espero que tenham gostado, que não deixem de comentar (óbvio), quem sabe recomendar *hehe* e...
FELIZ ANIVERSÁRIO PRA MIM!



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