Nisi Amare escrita por LA_Black


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Notas/LA_Black: Capítulo novo! E para variar... Atrasado :DEspero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/363405/chapter/9

— Então, o que fizeram enquanto estive fora?

Após algumas horas de aprendizado obrigatório, Kahli havia tirado todas as crianças das mesas e as colocado sentadas no chão, em círculo. Os rostinhos, felizes por tê-la de volta, mostravam toda a euforia em sorrisos enormes e sinceros. Ela não poderia estar mais contente.

— Eu aprendi a conversar com o Magnus! — Brian, o mais tímido, se pronunciou levantando a mão e mostrando a boca sem o canino direito no sorriso.

— Verdade? — A empolgação da orientadora era maior que de seus pequenos.

Estava ali, a razão por ter estudado tanto a história de seu povo. A razão dos quatro anos aprendendo a lecionar.

— Posso ver?

O garoto balançou a cabeça, afirmando, e andou até a enorme janela da sala. Com um modesto assovio, ele ergueu o braço e, colocando-o para fora, esperou. As pernas curtas balançavam de um lado a outro, mas Brian mantinha o membro esticado, lembrando-se do dia em que Kahli ensinou-os a chamar uma ave. Ele começava a se envergonhar, quando uma pequena bola azul empoleirou-se em seu pulso.

Magnus o olhou com olhos tão brilhantes quanto suas penas e arrastou o bico por sua pele. Brian soltou uma risada, sacudindo levemente o braço que amparava o pássaro e este sacudiu as asas, abrindo-as, mostrando os inúmeros tons da cor do céu. A conexão começava a se formar ali, no simples contato entre ambos.

Calmamente, Brian voltou para seu lugar, mas agora tinha uma companhia.

As outras crianças trocaram olhares admirados e tentaram aproximar-se do colega, mas Kahli, sabendo que ele ainda possuía pouco controle, acalmou-as.

De alguma forma naquele instante, a criança mais tímida e quieta da sala tornou-se brilhante, resplandecente. Ele continuava a ser a mesma pessoa, porém melhorada. A timidez estava ali, mas era sobreposta por uma sabedoria que tornou-se visível no momento em que uma das alunas sentiu-se intimidada por um colega conseguir fazer algo que ela tanto almejava. Brian aproximou-se da loirinha de olhos verdes e tocou-a em um carinho único. Selena limpou as lágrimas que teimavam em querer cair e olhou para o garoto sem realmente esperar nada, mas ele, subitamente, acenou para o pássaro azul e a ave, sabendo exatamente o que deveria fazer, saiu do braço dele, para alçar um curto voo e parar no ombro dela.

A sonora gargalhada de Selena preencheu a sala e fez Kahli perceber que não trocaria seu trabalho por nada. Era incrível perceber como o dom transformava pequenos minutos em momentos maravilhosos. Uma criança conseguia carregar toda a sabedoria do mundo apenas naquele contato com a natureza. Era a criança que melhor demonstrava o cerne dos animalium. E era a criança que a fazia entender dia a dia que os seres estavam ali para se ajudarem, andarem lado a lado. Não para serem submetidos uns aos outros.

Um pensamento inesperado passou por sua cabeça e, contrariando o que havia feito nas vezes anteriores, ela o deixou entrar. Kahli queria mostrar isso para Jacob. Ela desejava ter a chance de mostrar o seu mundo para ele. Revelar os segredos de seus antepassados. Revelar seus próprios segredos. Derrubar os muros que ele mesmo havia construído sobre si e encontrar o homem por trás dos olhos castanhos e tristes.

Porém, também havia horas que ela desejava estar perto de Jacob e não conseguia pensar em algo que promovesse uma desculpa para isso acontecer. Com certeza esse encontro não aconteceria por livre e espontânea vontade dele, nem por desejo da mãe, que cultivava um ódio crescente por tudo que tivesse o nome Black envolvido.

Kahli suspirou e voltou o olhar para as crianças. Elas não se preocupavam com o futuro, apenas deixavam acontecer. Quem sabe isso era o que ela deveria fazer? Deixar seu futuro nas mãos do destino não parecia tão ruim quando esse futuro poderia trazer consigo Jacob Black.

...

Ser liberado da ronda porque prometera ajudar o “chefe” havia sido um bom negócio. Seth acabara por passar em uma loja de quitandas regionais e provara quase todos os doces ofertados. E o melhor?! Tudo havia saído de graça. A mulher, que ele se esquecera de perguntar o nome, tinha feito questão de que fosse bem servido para depois, palavras da vendedora, ela não fosse chamada de muquirana.

Ele não achou nem um pouco ruim perder alguns minutos saboreando as delícias de Lorem, sua mãe que não soubesse, mas aqueles foram os melhores doces que já provara na vida. Além disso, o tempo livre fora dedicado a planos infalíveis para juntar Jacob à Kahli. Não que fossem, de fato, infalíveis, porém, era mais divertido chamá-los assim.

O problema dos tais planos infalíveis era conseguir com que Jake se aproximasse de Kahli. Isso sim seria difícil. Seth podia imaginar a carranca do amigo quando este ficasse frente a frente com sua imprinting. O que era estranho. Não havia registros nos Diários Quileutes que comprovassem a existência de um lobo que resistiu ao imprinting. Nem mesmo Sam, que namorava Leah na época em que a magia manifestou-se, pode ficar longe de sua escolhida por muito tempo.

Seth ainda buscava soluções para seus dilemas quando parou em frente aos portões da Escola Primária São Bernardo. Tudo parecia silencioso demais lá dentro e ele estava começando a duvidar da palavra da vendedora de doces. Kahli provavelmente tinha saído mais cedo, ou, quem sabe, ela nem fora dar aulas naquele dia.

Passou a mão nos cabelos grandes demais enquanto olhava para o céu claro. Três horas. Poucos minutos depois de ser designado para o cargo de protetor da imprinting do alpha, e já conseguira perdê-la, sem ao menos encontrá-la. Excelente.

— Por que eu não posso falar com o passarinho, tia Kahli? — Uma voz doce, que só poderia pertencer a uma criança, devolveu a Seth a esperança de não ser morto por Jacob. De dentro da escola, aparentemente fechada, uma menina loira saía carregando uma mochila nas costas e observando atentamente a “tia” trancar as portas.

— Porque você não é igual às outras crianças, Sel. — Kahli destrancou o portão principal, aguardou a menina sair para fazer o mesmo e, depois, passar o cadeado pelas grades meio enferrujadas.

— Mas...

— Sem “mas”, Selena! Já te expliquei — agachou-se para ficar da mesma altura que a menina. — No tempo certo seu dom vai aparecer.

— Tempo? — Selena fechou os olhos em fendas, como se tentasse calcular a medida exata desse tempo. Porém, assim que viu o homem atrás de Kahli, arregalou as esferas verdes na direção dele, fazendo a mulher olhar.

— Olá — com um aceno animado ele aproximou-se das duas.

Kahli franziu a testa e tentou se lembrar de onde conhecia aquele rosto. Assim que uma luz pareceu acender-se em sua memória, ela abriu um sorriso.

— Oi — cumprimentou-o enquanto erguia o corpo e estendia a mão direita para ele. — Seth, não?

— É — confirmou animado. Aquele era um ótimo começo. — Kahli, certo?

— Certo — Kahli sentiu a barra da blusa ser puxada pela baixinha ao lado. — Ah! E essa é Selena.

Seth abaixou-se e, num gesto puramente cavalheiro, deu um beijo nas costas da mão de Selena. A menina sentiu as bochechas esquentarem e escondeu o rosto na perna de Kahli, fazendo os mais velhos sorrirem.

— Acho que você acabou de ganhar o coração dela.

— Admito. Eu tenho um charme especial. — Seth piscou para Kahli, fazendo-a sorrir abertamente.

— Okay, Senhor Charme, o que o traz aqui? — Abriu os braços, como se “aqui” fosse a escola.

— Nada — deu de ombros. — Só estava passando.

— Conhecendo a vizinhança?

— Pode-se dizer que sim. E aquela senhora da loja de quitandas é meio...

— Excêntrica? — Gargalhou. — Amanda é uma ótima pessoa, mas se a loja dependesse só dela, toda a família estaria falida.

—Notei isso — enfiou as mãos nos bolsos e pensou que aquela seria uma ótima oportunidade para “vigiá-la”. — E você? Vai para onde?

— Deixar Selena em casa.

— Posso te acompanhar?

Kahli pensou em declinar o convite. Mas por que não?!

— Claro.

— Então, — Seth começou enquanto caminhavam em frente — como é a rotina daqui?

— Rotina?

— É, precisamos saber o que a maioria das pessoas fazem. Os locais com mais movimento, os propensos a maiores ataques. Essas coisas...

— Oh certo. — A compreensão bateu em Kahli e ela olhou para a menina que andava ao seu lado, prestando bastante atenção à conversa alheia. — Selena, por que não vai à nossa frente? Você sempre gostou de correr na minha frente só para passar na loja da Amanda e pedir doces.

Selena a olhou com a desconfiança que competia a uma criança.

— É sério! Prometo não contar para sua mãe. — A menina sorriu e tirou a mochila entregando-a para Kahli e em segundos corria pela rua relativamente vazia. — Agora podemos conversar — sorriu.

— Você leva jeito com as crianças.

— Eu amo. Trabalho com elas, além disso, Selena é minha afilhada, tenho um cuidado a mais com ela e esse não é um assunto que ela deve ouvir. — Seth assentiu para retomar o assunto.

— Sabe me dizer quando os ataques começaram? — Ele viu os olhos escuros tornarem-se tristes.

— Há cerca de cinco meses. Primeiro um adolescente desapareceu. Ele era meio rebelde, acharam que havia fugido para Bay City, só que uma semana depois encontraram o corpo dele. Após essa morte, os desaparecimentos aumentaram. Não há nenhum padrão. Adultos, crianças, jovens, idosos. Alguns aparecem mortos, outros nunca voltam. Com animais a mesma coisa, embora, a maioria atacada seja de pássaros.

— Como tentaram resolver?

— Criaram um toque de recolher. Fizeram expedições pela reserva. Diminuíram a tolerância a turistas. Nenhum dos dois últimos deu muito certo. A reserva está igual a sempre foi. E os turistas... A cidade vive desse turismo por conta do San Bernard, precisamos dele para a economia de Lorem. O toque de recolher não funciona muito bem, mas deixa a maioria das pessoas mais tranquila.

— Não dá certo? — Seth sacode a cabeça acreditando que a situação pode ser pior do que imaginavam. — Toque de recolher geralmente funciona.

— Não aqui. As pessoas desaparecem dentro de suas próprias casas.

Kahli olha para frente, observando os passos apressados de Selena. Ela parece feliz, alheia a todos os problemas da cidade, enquanto come os inúmeros doces que Amanda deu.

— Portas trancadas. Sempre temos de arrombar e quando entramos... A casa está revirada e a pessoa, desaparecida. Eles procuram algo, não sabemos o que.

— Então não adianta percorrermos a floresta?

Kahli dá um sorriso triste, antes de olhar para Seth.

— Não. Vocês têm que ficar aqui.

— Falarei com Jacob.

A pronúncia do nome dele mudou completamente a sensação de perda que presidia em Kahli. De uma forma estranha, somente a lembrança era suficiente para ela notar que sua vida não era só mortes e perdas.

— Está hospedado ali, não é? — Apontou para a casa de madeira bastante parecida com as casas de Lorem, com exceção da localidade, estavam a caminho da saída da cidade.

— Sim. — Seth afirmou, passando a mão no cabelo. Isso estava começando a parecer uma mania. — Achei que todos os moradores ficavam dentro da cidade. – Comentou, se perguntando o porquê de estarem saindo ao invés de entrando em Lorem.

— Não. Nem todos. — Pigarreou, tentando focar-se apenas no assunto e não dar bandeira da queda que parecia ter pelo amigo de Seth. — Apesar de sermos bastante... tolerantes, a maioria mais velha não é assim. Temos uma política sobre homens corretos para as solteiras. A mãe de Selena não acatou isso muito bem. Ela ficou com um turista, um loiro de olhos verdes, como pode ver — ergueu a cabeça na direção da menina loirinha. — Ninguém aceitou muito bem a gravidez. Nem o cara, nem a família. Samantha ficou sozinha. Ela é minha melhor amiga, não podia abandoná-la também.

— Por isso você é madrinha da Selena? — A menina pareceu ouvir seu nome e apressou-se para voltar para perto dos adultos.

— É. Ela é meu maior orgulho. — Passou a mão pelos fios enrolados da criança. — Eu que a ensinei a escrever, não foi Sel?

Esquecendo a timidez que sentiu diante do cumprimento de Seth ao se conhecerem, Selena abriu um sorriso maior que o de Kahli e desatou a falar.

— Foi sim. Tia Kahli me ensinou a escrever meu nome. E o nome da mamãe. Mas não sei escrever o nome do meu pai. — Fez a mesma expressão contrariada de quando Kahli falou que cada um tinha um tempo. — Ninguém nunca me fala o nome do meu pai.

— Sua mãe já explicou Sel...

— Mas...

Quando começava a argumentar, Seth, vendo a cara aborrecida de Kahli, arrumou uma solução rápida.

— Selena... — fez uma cara séria. — A senhorita por acaso sabe fazer uma peteca de papel?

— Peteca? — Perguntou curiosa, esquecendo completamente o assunto anterior.

— Uma peteca! — Ergueu os braços para o céu exageradamente. Pela visão periférica, viu Kahli agradecer silenciosamente. — Me dê esses papéis.

Seth sentou-se na calçada e puxou Selena para junto dele. As dezenas de embalagens de doces que a menina carregava, logo deram forma a uma bola do tamanho do seu punho que, em seguida, foi envolta pelo plástico maior. Ela pegou a borrachinha de cabelo e prendeu o plástico de fora, com as extremidades para cima. Se não soubessem o que aquilo era, poderiam muito bem enganar alguém dizendo que era um presente.

— Isso — Seth levantou o objeto — é uma peteca de papel.

— E o que fazemos com isso? — Selena enrugou o nariz olhando da peteca para Seth.

Num pulo, ele levantou-se, aprumou o corpo musculoso e, controlando a força, atirou a peteca para Selena. O brinquedo fez uma parábola e caiu ao lado dela.

— Ah não, Selena! Tem que pegar a peteca e jogá-la para mim! — Explicou divertido.

Depois de muitas tentativas frustradas, os dois finalmente entraram em sintonia e, literalmente não deixaram a peteca cair.

— Certo. Quem deixar cair mais vezes, até chegarmos a sua casa, vai ter que pagar uma forma de bolo de chocolate da dona Amanda, que tal.

— É! — Selena gritou animada. Nada a deixava mais animada que uma forma de bolo.

Os dois esqueceram-se da companhia de Kahli e ela agradeceu por fazerem isso. Ser espectadora da cena parecia a coisa certa a fazer.

Seth era a primeira figura masculina que Selena conhecera e que não a tratara com indiferença. Afinal, era assim que as crianças “ilegítimas” eram tratadas pela comunidade. Uma atitude infeliz, mas bastante comum naquela realidade.

Estava feliz por ela ter essa experiência. Tinha algo nos dois que os deixava parecidos. Não era a aparência. Era uma coisa interna. Talvez ambos fossem verdadeiras crianças.

Kahli gargalhou quando Seth caiu de propósito na porta da casa de Selena e fingiu estar cansado. Como se percorrer o caminho pulando e fazendo palhaçadas fosse um grande esforço para um homem daquele tamanho.

— Eu me rendo — a mão no coração proporcionou mais drama à cena. — Você ganhou Selena.

— Eu disse que ia ganhar! — Falou animada para, depois, pular em cima da barriga de Seth. — E eu quero meu bolo!

— Claro que eu vou te dar seu bolo. Você ganhou!

— Isso! — Parecendo lembrar-se da madrinha, ela virou-se para incluí-la. — Eu ganhei tia Kahli!

— Eu vi! — Buscou as chaves da casa dentro da bolsa. — Agora saia de cima do Seth antes que o machuque.

— Não está me machucando. — Sentou-se no chão, deixando Selena em seu colo e olhando para Kahli com olhos pidões.

— É, não tá machucando! — A mesma expressão de Seth aparecia no rosto de Selena. Aí estava outra semelhança entre os dois.

— Claro. Não está machucando. Despeça-se de Seth, Selena. Tem que tomar banho antes da sua mãe chegar. Ela vai ficar uma fera se te vir assim. Toda grudenta.

— Não posso ficar nem um pouquinho? — Mostrou com os dedos o tamanho do “pouquinho”.

— Nem um pouquinho — Kahli sorriu a imitando. — Outro dia você brinca mais, certo?

— Tá bom — ficou de pé. — Tchau, Seth.

— E o meu beijo?

Selena sorriu antes de apertar o rapaz em um abraço de urso. O beijo foi estalado e tão grudento quanto estava o resto do corpo. A marca da boca ficou na bochecha de Seth, formada pelos doces que ela havia comido. Contrariando todas as regras, ele sorriu e devolveu o beijo.

— Tchau. Depois trago o seu bolo.

— É! — Subiu a pequena escadinha que dava para a porta da casa. — Eu vou ganhar bolo... — Cantarolou enquanto entrava.

— Obrigada por isso. Acho que nem sempre eu consigo acompanhá-la.

— Sem problemas — disse depois de levantar-se e bater nas calças, tirando o pó. — Gostei da Selena.

— É. Ela é incrível. Fico imaginando se meus filhos serão como ela.

— Filhos? — Seth alarmou-se. Não era possível que ela tinha namorado. — Já tem um pai? — Perguntou, a diversão escondendo o susto.

— Quem me dera. Não tenho ninguém.

— Que bom.

— O quê?

— É uma pena. — Ignorou a pergunta. — Mas tenho a impressão de que seu verdadeiro amor está mais próximo do que você imagina.

A sensação de felicidade voltou. Jacob. Jacob era o significado de verdadeiro amor.

Mais que droga! Por que estou pensando nisso? Por que estou pensando nele?

— Kahli?

— Oi?!

— Estou te chamando há um bom tempo. — Falou divertido.

— Desculpe. Acho que estou meio cansada.

— Certo. Vou te deixar em paz.

— Não! Não estou te expulsando! — Sacudiu as mãos, pensando na falta de educação presente em sua fala.

— Eu sei. — Soltou uma risada. — Você vai ficar aqui ou vai para casa?

— Daqui a pouco a Samantha chega. Ela trabalha em Bay City por motivos que você já sabe. Eu cuido da Selena enquanto isso.

— Entendi. Bom, vou deixar você com a Sel, então. Até mais.

— Até mais.

— Ah, qualquer coisa, pode bater na minha porta, okay? Você sabe onde eu e os caras moramos.

— Sei sim. Obrigada Seth.

Enquanto Kahli via o rapaz distanciar-se, pensou no quanto a última frase dita por ele havia pesado em sua mente.

É. Agora ela sabia, com certeza, onde Jacob morava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Notas/LA_Black: Gostaram? Odiaram? Me digam o que acharam da relação Seth/Kahli e Seth/Selena.Fala sério, mais alguém aqui acha o Seth perfeito? E os sentimentos da Kahli em relação ao Jake? Quero "ouvir" vocês! ;)Beijos