POV Misto. (Kol e Gabi.)

– Não, você não quer. Sabia que devia ter falado agora, você quer fazer porque acha que deve, mas se tivesse ficado quieto nem pensaria nisso.- Disse.

Subi no colo dele.- Eu quero ficar com você. Para toda eternidade.

– Gabi, não brinca com isso.- Disse.

– Kol - Disse olhando séria nos olhos dele.- Me hipnotiza e me pergunte o que realmente quero então.

– Não.- Me encostei-me nela, memorizando tudo; seu cheiro, sua pele, seu toque e como ela reagia ao meu toque.

– O que eu posso fazer para te convencer então?- Questionei.

– Nem eu sei, mas vamos esquecer isso e aproveitar a nossa noite.- Beijei ela.- Eu te amo tanto que acho que vou ficar doido.

– Eu também te amo muito.- Disse beijando seu pescoço.

Deixei ela fazer o que queria, coisa que nunca teve oportunidade. O assunto ainda rondava a minha cabeça; aceitava ou não? Não queria perder o amor que finalmente encontrei.

Parei e fiquei deitada em cima dele.- Ok, chega. Vamos resolver isso de uma vez. Me dá seu sangue.

– O que?- Perguntei.

Me sentei na cama.- Me dá seu sangue de uma vez.

– O que você vai fazer?- Questionei.

– Eu vou me transformar.- Disse.

– Agora?! Nem pensar. Se você for fazer isso tem que se preparar e eu também.- Falei.

– Isso eu decido. Eu vou me transformar agora. Você vai me dar ser sangue ou eu vou ter pedir para outro?- Questionei.

– Gabi, para. Se você vai mesmo fazer isso vamos com calma.- Disse.

– Eu estou calma. Você que não quer me dar seu sangue.- Disse.

– Você sabe o quanto é difícil para mim aceitar que vai largar toda uma vida só por minha causa? E não só isso, vou ter que ver você morrer também.- Falei.

Toquei seu rosto.- Eu não estou fazendo isso só por você, é por mim, minha irmã e principalmente para nenhuma engraçadinha tipo a Sophie tente se engraçar para o seu lado.- Ri.– Sério, eu quero isso.

Senti meus olhos marearem. Só senti um amor assim dos meus irmãos, apesar da minha idade, não tinha vivido algo como o que tenho com ela. A beijei.– Tudo bem então.- Senti uma lágrima cair.

Sequei a lágrima dele.- Eu vou estar sempre com você.

Abracei ela forte.– Espero que não, se não vou voltar para o outro lado.

– Ok, vamos acabar logo com isso. Primeiro ingrediente; sangue de vampiro.

– Quer fazer agora mesmo?- Questionei.

– Sim. Você não?- Perguntei.

– Tudo bem, você venceu.- Mordi o meu pulso e dei a ela.

Peguei o pulso dele e comecei a beber.

Enquanto ela bebia, tomava coragem para continuar com aquilo. Senti que era o suficiente e puxei o braço.- Está bom.

– Ok.- Limpei a boca.- Como eu vou me matar?

– Quer ligar para alguém antes? Seria bom avisar a sua irmã pelo menos, para ela não morrer de susto.

– Tudo bem.- Liguei para Isa e contei tudo. Ela entendeu e me apoiou. Desliguei.- Pronto. Ela vai avisar o pessoal lá.

– Ok, vem cá.- Abracei.- Tem certeza que é o que quer, não é? Depois desse passo não dá mais para voltar atrás.

– Sim, eu tenho.- Olhei pra ele.- Eu quero que você se alimente de mim.

A olhei. Isso seria difícil, mas iria fazer.– Tudo bem. Eu te amo e me desculpa.

– Eu também te amo.- Beijei ele.- Vai em frente.

Mordi ela de leve no pescoço e fui bebendo do seu sangue até a sentir fraca. Quando a segurei mais forte, ela logo estava sem vida. Era estranho fazer isso. A deitei na cama e a vesti com uma lingerie, logo depois a cobrindo. Liguei para Klaus e ele trouxe umas bolsas de sangue. Pude conversar com ele sobre tudo isso. Pouco depois ele foi embora e me sentei numa cadeira em frente a cama. Restava esperar.

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Eu sentia que tinha dormido por anos, melhor, séculos. Eu sabia que estava voltando, pois já sentia meu corpo.

Ainda era madrugada quando ela começou a dar sinais de movimento, finalmente. Já estava ficando ansioso em vê-la naquele estado. Ela se mexeu mais e acordou.- Gabi, estou aqui.- Estava sentado na beira da cama.

Olhei para ele e sorri.- Ei, quanto tempo eu fiquei assim?

– Cinco horas e meia. São quase quatro da manhã.- Disse.

Me sentei.- Nossa, isso é demorado.

– Não imagina o quanto. Como se sente?- Perguntei.

– Minha gengiva está doendo e minha garganta ardendo.- Disse.

– É a sede e os seus dentes novos.- Fui até a cabeceira e peguei uma bolsa que tinha sangue, e um anel para ela.- Tome.

Peguei a bolsa de sangue, abri e tomei.

Ela tomou as três rapidamente.- Melhor?

As pressas ainda estavam à mostra, então me concentrei e retrai.- Sim.- Olhei para o anel e o coloquei.– Agora eu estou pronta.

– Você está incrível.- Disse.

– Obrigada.- Me olhei no espelho.- Mas eu não mudei nada.

– Mas eu sinto a diferença. Você esta, se é que é possível, mais perfeita.- Disse.

Sorri para ele.- Obrigada meu amor. Agora eu vou estar sempre com você e você comigo.

– Será que vai me aguentar?- Questionei.

– Ah, eu vou sim.- Beijei ele.- Eu te amo.

– Eu também. Não acredito ainda que fez isso.- Falei.

Usei minha nova velocidade, coloquei ele na cama, subi em cima dele e deixei as pressas saírem, e meus olhos mudaram.- Acredita agora?

– Muito mais.- Virei ela.– Agora as coisas podem ficar um pouquinho mais intensas, não acha?

– Eu acho sim.- Disse sorrindo.

– Voce é uma mulher incrível, sério.- Agora não trilhava beijinhos, mas sim verdadeiros beijos pelo pescoço dela.

– Agora eu posso ser mais ainda.- Disse.

– Será?- Perguntei.

Tirei a roupa que ele estava.- A gente pode testar.

Sorri. Agora aquela era a minha vida, com a mulher que amava para sempre. Não poderia pedir mais que isso.

POV Emma.

Eu e Klaus decidimos sair um pouco. Caminhávamos pela praça e ele comia uma maçã do amor. Nunca vi um vampiro tão viciado em maça do amor em minha vida, sério. Acho que ele poderia passar a eternidade dele comendo maçã do amor.- Você não enjoa disso não?

– Não. Na minha época não tinha essa maravilha. Você não quer?- Ele perguntou.

– Não, obrigada.- Ri.- Seu viciado.

– Não sou viciado. A única coisa que me viciou está ao meu lado controlando meus gostos.- Ele disse.

Sorri.- Isso foi tão fofo, mas você não gosta que te chame de fofo, então já parei.- Disse me fingindo de séria, quando olhei para frente e realmente fiquei séria. Não acreditava no que estava vendo. Um homem com um sorriso malicioso no rosto me olhava. Era ele. James.

– Emma, o que foi?- Klaus questionou.

Olhei para James.- O que você faz aqui?

– Olá querida.- James disse.

– Emma.- Klaus disse.

Olhei para Klaus.- Queria conhecer ele, ai está ele.- Apontei para James.

– Não é possível que seja o cara que te transformou, é?- Klaus questionou.

– O próprio. Vejo que se recuperou bem. Ficou alguma cicatriz?- James perguntou irônico.

Fui até ele e dei uma tapa em sua cara com toda a minha força. Ficou vermelho, mas como era vampiro, logo saiu.- Como eu esperei por isso.

– Humm... Continua esquentadinha, será que nas outras coisas também? Sabe, como humana até que era boazinha de cama, mas agora deve ser melhor.- James disse.

Klaus pegou James pelo braço.- Acho que não fomos apresentados. Klaus, o marido dela.

– James, o que você pensa que está fazendo aqui? Cansou de torturar e iludir pobres menininhas?- Perguntei.

– Essa é uma cidade legal e bem movimentada, comida a vontade.- James disse.

– James, está na hora de você aprender que nem tudo gira ao seu redor. Esses humanos não são brinquedinhos seus.- Disse.

– Exatamente. Acho que temos que acertar uma coisa.- Klaus carregou ele para um beco.

– Seu doido, me solta. Você não sabe com quem está se metendo.- James disse.

Parei os dois.- Klaus, você nem pense em fazer isso. Além de estarmos em público, ele não vale a pena.

– Querida, nada vai tirar isso de mim.- Klaus encostou James na parede, apertando seu pescoço.

– Quem é você?- James perguntou a Klaus.

– Klaus, por favor. Para que isso? Isso faz muito tempo... Ele não vale seu esforço.- Disse.

– Da onde eu conheço esse nome?

– Da família original, talvez?- Ele deixou as garras virem e arranhou o pescoço de James.- Quer dizer que você gosta de cortar garotas indefesas?

– Klaus, deixa isso para lá. Eu sabia que te contar aquilo não era uma boa coisa.- Falei.

– Original? Como se eu tivesse medo de vocês.- James disse.

– Deveria ter. Não sabe o que planejei para você por tanto tempo.- Klaus disse.

– Klaus... Por que raios eu fui te contar isso? Você está perdendo totalmente o controle.

– Continua querendo desfazer as coisas que faz? Não mudou tanto assim.- James disse.

– Querida, tudo bem. Não estou fora de controle, pelo contrário, estou ótimo.- Klaus disse.

– Não, não está tudo bem. Por que se alguém for matar ele, esse alguém vai ser eu.- Tirei Klaus de cima dele.- Com licença.- Disse para Klaus e olhei para James.- Sabe James, eu sou mais nova. Mas estou furiosa.- Peguei ele pelo pescoço.

James riu.- Criou garras também? Que medo.

– Essa é a minha garota. Fique á vontade.- Klaus sorriu.

O segurei mais forte ainda.- O que você queria comigo naquela época? Fale a verdade. Se não falar, você irá sofrer.

– Nada além de você na minha cama e lembro que foi bem legal, mas você estava meio receosa na sua primeira vez.- Ele olhou para Klaus.- Sabe como elas ficam cheia de chatice.

– Sei como você vai ficar.- Klaus disse.

– Resposta errada.- Enfiei a estaca na sua barriga e a torci no mesmo lugar.- Ops.- Apertei seu pescoço.- Fale a verdade.

– Por que você acha que tem mais alguma coisa?- Ele questionou com dor.

– Porque uma vez eu te peguei falando com o Lord Ricardo. Mas não consegui ouvir. Agora fale. O que você queria comigo?- Questionei.

– Sua desgraçada, você me espionava? Então como não descobriu?- Ele questionou.

Ri.- Eu não sou e nunca fui idiota James. Você acha que eu te amava? Eu só fui para cama com você por que você podia ser útil para mim.- Enfiei a estaca de novo e a raspei dentro dele.- Ah, eu não era virgem, só fingi ser, foi difícil ter que se aguentar, não é?

– Jura amor? Você se superou.- Klaus sorriu.

Sorri de volta.- Sim e ele é péssimo na cama.- O chutei no meio de suas pernas.- Isso não vai te fazer falta.

Klaus gargalhou.

– Sua infeliz- Ele ficou arriado por um minuto, mas logo começou a rir.

– Tá rindo de que?- Apertei mais seu pescoço.

– Cumpri minha missão.- Ele disse.

– Como assim "cumpriu sua missão"?- Klaus veio para meu lado.

– De distrair vocês.A essa hora meu mestre já deve ter pegado seu filhinho para acertar as contas com ele.- Ele disse.