New Life On The New Orleans escrita por Jéssica Lima, PriMSalvatore


Capítulo 30
Capitulo 30- You Always Have Me


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, mais um capitulo o/

Aqui é a Jéssica de novo, a Priscila ainda está sem note, mas no próximo já deve ser ela :)

Bem, espero que gostem do capitulo! :)

Vamos á ele.... nos vemos lá embaixo...



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POV Misto. ( Alex e Isa.)

Eu ouvia meu pai de longe, mesmo sabendo que não devia eu tentava controlar o lobo, ele queria ataca-los, não podia deixar. Mas cada vez que na minha mente eu via o que o nojento "pai" de Isa fez com ela a raiva aumentava e esse controle diminuía.

– Gente, eu vou lá. Pera ai.- Tinha que fazer alguma coisa.

– Você enlouqueceu? Não, ele não vai se perdoar se machucar você.- Emma tentou impedi-la.

– Isabela não, você não pode ir. Se alguém vai até ele, eu que vou.- Ele se soltou de Emma e foi em direção a Alex.

– Não, eu vou. - Tomei a frente dele e fiquei na frente de Alex.

Não, agora quem tinha tomado à frente era Isa, vê-la doeu em mim por que senti cada medo e cada aflição naquelas lembranças. Ele queria ir atrás dela, mas eu não permitia. Estava começando a ter raiva desse lobo, ele queria matar todos que eu amava.

Me agachei na frente dele e peguei o rosto do lobo/dele nas mãos, seu pelo era macio, ele em forma de lobo era lindo também. Acaricie seu focinho. Ele parecia gostar. Sorri pra ele.

Isa, minha querida, meu amor sofrido. Aquele toque me acalmava e para minha surpresa acalmava ele também.

Olhei pra Klaus e o chamei num aceno. Me voltei pra Alex.- Alex, me escute. Eu te amo. - Dei um beijo no seu focinho e sorri. Podia ser precipitado, mas era o que sentia.

Ele se abaixou também e olhava pra ele.- Nós estamos aqui com você, sua família.

Emma foi até ele e se agachou na frente de Alex.- Alex, eu te amo. Nós te amamos. - Ela sorri.

Mãe, pai. Isa, eu amo tanto eles, a minha família inteira. Mesmo tendo passado todos esses anos longe eles ainda me amavam como antes, e agora eu tinha mais, tinha Isabela. A queimação parava e senti o fluxo diminuir e parecia que estava voltando ao normal, ele estava indo embora e desejava que não voltasse mais.

Emma pegou um cobertor rapidamente e o cobriu.- Você está bem?

Coloquei a cabeça dele no meu colo. Acariciava seus cabelos suavemente.

– Filho, ele ainda esta ai?- Klaus perguntou preocupado.

– Não, mas parece que um caminhão me atropelou. Dói tudo.- Disse.

Eu te amo. - Sorri pra ele.

POV Alex.

Falar doía, mas não podia deixar de responder- Eu também amo você. A todos vocês.

– Vem, vou te levar para dentro.- Meu pai me pegou no colo e me levou para dentro.

Estava deitado na cama e minha mãe me cobriu.- Filho, qualquer coisa chama. Vamos deixar vocês sozinhos.- Ela acenou para meu pai ir com ela.

– Descansa, depois conversamos sobre tudo isso, ok?- Ele me deu um abraço de leve e saíram.

Ela se senta ao meu lado e pega na minha mão.- Você está bem?

– Fora parecer que todos os meus ossos foram quebrados, estou sim.- Sorri suavemente.

Ela sorri.- Eu vou cuidar de você.- Ela coloca a minha cabeça em seu peito.

– Não, você que precisa de cuidados. Eu estou aqui pra isso.- Disse.

– Eu estou intacta. Você que parece estar todo quebrado.- Ela ri.- Você precisa de cuidados.

– Que belo cara eu sou, me comprometo em manter você a salvo e eu mesmo te coloco em risco.- Falei.

– Ei, não se culpe. Eu que fiz errado em te contar essas coisas. Eu não te culpo.- Ela disse.

– Nunca se culpe por nada do seu passado. O que você nos relatou é que é revoltante demais, você não fez nada de errado.- Disse.

– Meu passado foi triste. Mas nem sempre foi assim até meus 13 anos meu pai era o melhor de todos. Brincava, ia aos bailes da escola. Dias dos pais. - Ela sorri se lembrando. - Mas depois tudo mudou... Minha mãe morreu e ele virou esse monstro.

– Isa, eu queria tanto poder tirar tudo isso da sua vida. Dói em mim saber e sentir tudo que você passou, mas do que tudo isso.- Disse.

Ela acariciava o meu rosto.- Tudo bem, sou humana e tive uma vida difícil. Mas com certeza outras pessoas tiveram vidas piores.

– Sua vida esta na lista das piores, a da sua irmã e a minha também.- Disse.

– Às vezes eu penso se a Gabi não me odeia. Por que meu pai pegava pesado com ela. Acho que no fundo ela me odeia por isso.- Ela suspirou.

– Não, ela sabe que você não teve nenhuma culpa. Se ela for que nem eu, por exemplo, irá culpar somente uma pessoa, ele. Veja o meu caso, se fosse outro teria raiva da minha família por não ter me salvado, raiva do meu pai por não ter me protegido. Mas nunca pensei assim porque eu sabia da verdade, sabia que o único culpado de tudo aquilo era Silas. Se sua irmã te ama como eu imagino que ama, o consolo dela era que você não passava por tudo do mesmo jeito que ela.- Disse.

– Você é uma ótima pessoa, vampiro, lobo.- Ela sorri.- Você é ótimo. Sabe, você merece coisa melhor do que eu.

– Não diga isso, por favor. Não dê esse gostinho á ele de você achar que não merece nada. Pelo contrário, você merece tudo bom que a vida tirou de você nesses anos.- Falei.

– Não faz um ano que sai de lá Alex, eu sinto ainda cada toque dele. Cada "minha Belinha". Eu sinto nojo de mim mesma.- Ela disse.

Toquei no rosto dela.- Se eu pudesse eu tomava tudo isso pra mim.

Ela segura a mão dele e sorri.- Parou de doer?

– Um pouco. Mas eu estou preocupado com você. Tudo isso ai dentro, como vamos fazer?- Questionei.

– Nós vamos superar. Eu vou superar. Eu vou ser forte com fui esses anos. Só que agora eu tenho você. Então vai ser mais fácil.- Ela sorri.

– Vem cá.- Pedi pra ela vir por que me mexer ainda doía.

Ela se aproximou e dei um beijo de leve nela.- Você sempre vai me ter. Não sei como, mas você roubou meu coração em menos de 24 h.

Ela sorri.- Eu vou cuidar bem dele, eu prometo. Você quer um pouco de sangue? Você parece fraco.

– Não já tomei do seu essa noite e agora tem que dar um tempo para o seu organismo recuperar. Mas agradeceria se você chamasse o meu pai e pedisse pra ele trazer, acompanhado de uns pedaços de pizza. Tudo isso me deixou com fome.- Disse.

– Você é guloso menino.- Ela ri.

– Eu sou um adolescente hibrido em pleno crescimento, preciso me alimentar bem.- Disse.

– Sei. Quero ver se eu que estou em fase de crescimento também comesse assim.- Ela disse.

– Então peça pra dois e vamos ver o que acontece.- Falei.

– Não! Faz dois dias que não vou à academia. Não posso comer assim.- Ela falou.

– Eu sei de umas coisas que podemos fazer para perder o que foi adquirido.- Disse.

Ela ri.- Homens são homens mesmo. Você está todo quebrado.

Eu tinha mesmo proposto isso depois de tudo o que eu vi? Essa transformação deve ter mexido com a minha cabeça também.

– Isa, me desculpa, eu não devia ter falado assim com você. Depois do que vi não vou sair propondo essas coisas assim pra você está bem? Me desculpa.- Falei.

– Ei, eu não disse nada. Eu amo você meu amor. Com você é diferente.- Ela acaricia o meu rosto.

– Eu nunca machucaria você. Prometo dar o meu sangue se preciso para não machucar você.- Disse.

Ela me deu um selinho de leve.- Você não vai se machucar por mim, ok? Ninguém vai se machucar.

– Se for preciso, eu faço qualquer coisa para deixar você a salvo.- Disse.

– Não vou discutir com você. Até por que você está lindo demais aqui deitado no meu colo, enrolado e nu ainda por cima. Então acho que eu terei que me controlar.- Ela disse sorrindo.

– Ok, só deixa eu me recuperar certo? Ai acertamos isso. Agora se não for pedir demais, pode pedir o meu lanchinho?- Perguntei.

– Ownn meu lanchinho... Que coisa mais fofa.- Ela pega nas minhas bochechas.- Eu peço.

– Eu não sou fofo, só um cara com fome.- Disse.

– Você é fofo sim. Muito fofo.- Ela falou.

– Ah, você está parecendo minha mãe e minhas tias falando assim.- Comentei.

– Por que você é a coisinha mais fofinha desse mundo.- Ela sorriu.

– Isa, para.- Pedi.

Ela ri.- O que?

– De ficar me chamando de fofinho. Estou me sentido um ursinho de pelúcia em uma loja.- Disse.

– Você quer que eu te chame como?- Ela perguntou.

– Hum...meu amor serve.- Falei.

– Ok então meu amor. Vou lá pegar o seu lanchinho.- Ela disse em um tom de diversão e foi pegar o lanche.

– Isa.- A chamei antes dela sair.

– Sim.- Ela se virou.

– Eu te amo.- Disse.

– Eu também te amo. Já volto.- Ela saiu.

POV Isabela.

Fui até a cozinha pegar a pizza pra Alex. Quando cheguei lá Emma estava sentada tomando vinho. Será? Não sei, mas não iria perguntar.

– Isabela, tudo bem?- Ela perguntou.

– Sim. Eu só vim pegar uns pedaços de pizza pro Alex.- Falei.

– Ele e seu apetite. Esta com sede também?- Ela questionou.

– Deve estar. Mas sede de que exatamente?- Ela pegou a pizza que tinha esquentado no micro-ondas, colocou no prato e começou a arrumar uma mesinha para levar para ele.

– Do "suquinho" dele como ele dizia quando era criança.- Emma disse pegando duas bolsas de sangue e colocando num copo.

Sorri. Alex tinha sorte em ter Emma como mãe. Ela era maravilhosa. Queria ter a minha aqui comigo. Mesmo que o caráter dela não fosse dos melhores, eu sempre a amei e sempre irei amar. Emma me olhou e eu apenas sorri.

– Vou pedir para Klaus levar isso, para gente ficar mais a vontade, pode ser?- Ela perguntou.

Ai meu Deus eu não sei se estou preparada pro que ela vai me perguntar. Respirei fundo e sorri.- Claro.


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? :3 O que será que Emma e Isa irão conversar? E tadinho do Alex não é? :3

Bem, espero que tenham gostado!

Até o próximo e nos vemos nos comentários! ;)



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